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Indice
Introdução................................................................................................................................................3
Objectivos................................................................................................................................................4
Objectivos gerais.....................................................................................................................................4
Objectivos específicos.............................................................................................................................4
Jurisdição constitucional..........................................................................................................................5
Competências..........................................................................................................................................7
b) Efeitos da inconstitucionalidade.........................................................................................................9
Conclusão..........................................................................................................................................15
Referencias bibliográficas.....................................................................................................................16
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Introdução
A jurisdição constitucional é um instrumento, e dos mais eficazes, na defesa da correta aplicação
dos comandos constitucionais, além de estender sua proteção aos direitos fundamentais. Sua
importância para a reelaboração do direito contemporâneo se reveste de atributo especial, quando
se tem como certo que a história da constituição seria outra, sem a jurisdição constitucional.
A constituição como norma suprema do ordenamento jurídico não tem valor enquanto não
houver entidades com poderes para fazer valer essa qualidade de norma suprema do
ordenamento jurídico. É justamente por esse facto que a própria constituição estabelece várias
formas destinadas a garantir que seja salvaguardada a sua supremacia, fixando bases que
garantam o cumprimento das suas normas, incluindo no processo de feitura das normas
ordinárias que devem obediência à Constituição. Juntamente com essas bases, também foram
estabelecidas várias formas de fiscalização da constitucionalidade para garantir que normas já
aprovadas possam ser submetidas ao crivo da constituição.
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Objectivos
Objectivos gerais
Descrever as normas da jurisdição constitucional
Objectivos específicos
Identificar os Órgãos que controlam a constituição dos vários estados
Descrever como se materializam esses orgaos
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Jurisdição constitucional
A jurisdição constitucional objetiva efetivar a ordem jurídica e impor, através do Poder
Judiciário, o cumprimento das normas que, por exigência do direito vigente, devem regular as
mais diversas situações jurídicas. Na qualidade de expressão da soberania do Estado, a jurisdição
é a capacidade de decidir imperativamente e de impor decisões, sendo o canal que dá efetividade
ao Direito. Através da manifestação do seu caráter soberano, o Estado conhece os conflitos de
interesse, ou não, e declara em seu nome e não em nome das partes, o direito aplicável ao caso,
podendo executar o decisum, se provocado. A importância da jurisdição constitucional está no
fato de firmar o Poder Judiciário no cenário dos poderes de Estado, afastando a percepção vulgar
de ser este Poder um mero órgão de solução de conflitos de interesses. Ou seja, o Poder
Judiciário não se resume a um órgão de Estado, cuja função se esgote na prolação de sentenças.
Nessa perspectiva, é necessário reconhecer ao mesmo sua legítima participação no processo
político e institucional do País. No exercício da função jurisdicional, o Estado se materializa
juridicamente, sob os mesmos fundamentos que o legitima a exercer, no quadro de uma ordem
jurídica instituída, as funções legislativa e executiva. A jurisdição constitucional, portanto,
prende-se à “função de declarar o direito aplicável aos fatos, bem como é causa final e específica
da atividade do judiciário”. Nessa função, a jurisdição constitucional é a própria reinvenção da
Constituição, à medida que decifra e reprime os excessos do sistema político no código jurídico,
através de sanções.
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A jurisdição é uma manifestação típica da atividade judiciária, derivada do ato jurisdicional e
confirmadora da força do direito na solução de conflitos. Por seus órgãos, a função judiciária
constitui uma atividade criadora do direito. A decisão política convertida em lei é, na visão
interna do sistema jurídico, assimilada ou expelida pela decisão judicial, embora as motivações
da sentença estejam, explícitas ou não, sob a influência política que as engendrou.
A jurisdição é uma proteção substitutiva, já que o órgão jurisdicional atua substituindo as partes
envolvidas no processo. Ela serve à tutela de direitos e interesses contra lesões ou violações de
direito, tendo como ponto de partida para o exame da jurisdição o próprio Estado, cuja existência
explica sua origem. Essa vinculação com o Estado, em certa medida presente na doutrina
medieval e fortemente tributária dos ideais igualitários da Revolução francesa, decorre em
substituição das jurisdições senhoriais. Modernamente, porém, a jurisdição desenvolveu-se na
direção do controle de constitucionalidade dos atos normativos do Estado, diante da necessidade
de que as leis fossem fiscalizadas judicialmente.
Neste aspecto, o controle judicial da constitucionalidade das leis, por meio da legislatura, age sob
uma autoridade delegada, limitada pela própria Constituição, habilitando o Judiciário a declarar o
que uma lei significa, fazendo decair toda lei inconstitucional submetida à provação das cortes
(COOLEY, 1982, p. 23). A adoção do judicial control ou de processos equivalentes, nos Estados
democraticamente constituídos, é apenas o reconhecimento de que uma lei que reparte os
poderes dos órgãos estatais é logicamente superior às outras leis e, relativamente imutável.
A jurisdição em sua integridade conceitual abarca todas as questões, não havendo qualquer
demanda que escape ao seu poder de atuação, por isso um processo contínuo de expansão,
crescendo à medida que o Estado tutela novos direitos e permite a criação de instrumentos
processuais para torná-los possíveis e eficazes. Entretanto, o vocábulo jurisdição é um conceito
de direito público que não está preso, exclusivamente, ao direito judiciário. Assim, tomar a
jurisdição pelo órgão que a realiza é fixar-se ao critério formal, que é um dos elementos para a
sua noção, mas não o único. Ela envolve ato jurisdicional, que implica em pretensão, e se
apresenta como questão de direito, colocado em termos contraditórios, que posteriormente
assume a forma processual. O processo, por ser meio de realização da jurisdição, é concebido
como instrumento da paz social, onde se busca a eliminação do conflito, devolvendo à sociedade
a tranquilidade desejada. Por isso a dimensão instrumental do processo se desenvolve aliado aos
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escopos da jurisdição e da instrumentalidade, que revelam a função sócio-política da atividade
jurisdicional (DINAMARCO, 1994, p. 48).
Competências
A jurisdição constitucional é tomada, pois, no sentido de atividade jurisdicional que tem como
objetivo verificar a concordância das normas de hierarquia inferior, leis e atos normativos, com a
Constituição, desde que violem as formas impostas pelo texto constitucional ou estejam em
contradição com o preceito da Constituição, pelo que os órgãos competentes devem declarar sua
inconstitucionalidade e consequente inaplicabilidade.
a) Pela tutela dos direitos fundamentais frente a qualquer disposição dos poderes públicos;
b) pela resolução dos conflitos de atribuições entre os poderes de Estado;
c) pela fiscalização das atividades dos titulares de órgãos constitucionais;
d) pelo controle da legitimidade dos partidos políticos e pelas funções do contencioso
eleitoral;
e) pela manutenção e garantia da democracia e pelo sistema de checks and balances;
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f) pela passagem da soberania parlamentar, na maioria dos sistemas constitucionais
ocidentais, para a soberania da Constituição, reforço da legalidade no Estado democrático
de direito e legitimidade constitucional.
Para procurar uma boa abordagem do assunto, importa, em primeira linha, identificar os efeitos
da revogação, derrogação e alteração de uma norma, por um lado, e os efeitos da declaração de
inconstitucionalidade ou ilegalidade de uma norma, por outro. Igualmente, é importante definir
qual é o paradigma da teoria da inutilidade de uma decisão de mérito, nos termos da
jurisprudência constitucional moçambicana, como também se mostra relevante uma breve
análise comparativa entre o ordenamento jurídico português e o moçambicano quanto ao
tratamento do assunto. A identificação do efeito de cada forma de eliminação da norma no
ordenamento jurídico é determinante para aferir a lógica da necessidade ou não de apreciação de
uma norma já revogada, derrogada ou alterada.
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declaração da sua inconstitucionalidade. É imperioso frisar que há diferença entre o momento em
que é pedida a fiscalização da constitucionalidade da norma (apresentação do pedido) e o
momento a partir do qual podem-se produzir os efeitos da declaração de inconstitucionalidade
(início da verificação das consequências da eliminação da norma no ordenamento jurídico). Uma
norma em vacatio legis, apenas está sob termo – que é a subordinação da produção dos seus
efeitos a partir da data definida para a sua entrada em vigor.
A revogação de normas jurídicas verifica-se quando a autoridade legislativa – Assembleia da
República ou Conselho de Ministros, conforme a natureza da norma jurídica em causa, apresenta
nova manifestação legislativa em sentido diverso ao da norma anterior, podendo ser total ou
parcial (derrogação) ou ainda nos casos em que simplesmente é eliminada a norma anterior e não
é introduzida uma nova norma sobre a matéria, como ainda nos casos em que é introduzida uma
norma no ordenamento jurídico que é contrária às anteriores e, consequentemente, criar uma
situação de incompatibilidade entre as normas anteriores e as novas ou da circunstância de a
nova lei regular toda a matéria da lei anterior. Portanto, quando há revogação da lei, a lei
revogada, no que diz respeito à sua aplicação às situações que ela regulava, deixa de poder ser
aplicada, passando a aplicar-se a nova lei que regula a matéria ou passando a observar-se as
estipulações da lei nova. Nos casos em que a revogação implica a eliminação completa da norma
anterior sem a criação de outra que regule a matéria, ou quando se trate de normas temporárias
não substituídas por outras, as cominações da norma anterior deixam de existir e uma eventual
obrigação que era estabelecida em lei anterior deixa de ser exigida.
Nos casos em que a inconstitucionalidade ou ilegalidade é declarada por infracção a uma norma
constitucional ou legal posterior, a declaração de inconstitucionalidade só produz efeitos desde a
entrada em vigor da norma posterior que ditou a alteração que dá lugar à inconstitucionalidade
ou ilegalidade. É o que estabelece o n.º 2 do artigo 70º da Lei Orgânica do Conselho
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Constitucional. Nada mais cristalino e justo. É que se o que dá lugar à inconstitucionalidade ou
ilegalidade é uma norma que surgiu posteriormente àquela que é objecto de escrutínio, implica
que antes da entrada em vigor da norma que justifica a inconstitucionalidade ou ilegalidade, a
norma ilegal era incólume, por isso, não há espaço para que os efeitos da declaração de
inconstitucionalidade ou de ilegalidade da norma se retrotraiam a um período em que a norma
que justifica a inconstitucionalidade ou ilegalidade não existia. Neste caso, a nova norma é que
torna caduca a anterior por inconstitucionalidade ou ilegalidade com a entrada da nova, razão de
os efeitos da inconstitucionalidade ou ilegalidade apenas se retrotraírem até à entrada em vigor
dessa norma.
É claro que para as situações em que a nova norma torna caduca a anterior, sempre devem ser
ressalvadas situações de leis especiais e leis temporárias, em relação às quais, nos termos do
artigo 7º do Código Civil, não dão lugar à caducidade ou derrogação das leis anteriores sobre a
mesma matéria regulada. Mas nos casos de declaração de inconstitucionalidade ou ilegalidade de
leis especiais ou temporárias, os efeitos já serão fixados nos termos gerais do nº 1 do artigo 70º
da Lei Orgânica do Conselho Constitucional o que, no nosso entender, dá lugar à aplicação do
regime geral que era regulado pela norma especial.
Contudo, a grande ressalva que é feita é para os casos julgados, conforme resulta do nº 3 do
artigo 70º da Lei Orgânica do Conselho Constitucional. Portanto, todos os casos julgados ficam
ressalvados, o que implica que, nos casos de fiscalização sucessiva e abstracta da
inconstitucionalidade ou de ilegalidade, mesmo se sabendo que houve casos em que foram
aplicadas normas inconstitucionais ou ilegais, tais destinatários dessas decisões devem se
conformar com elas desde que tenham transitado em julgado.
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Isto é, ao abrigo do nº 1 do artigo 56º da Constituição da República de Moçambique, os direitos e
liberdades individuais são directamente aplicáveis, vinculam as entidades públicas e privadas,
são garantidos pelo Estado e devem ser exercidos no quadro da Constituição e das leis. O que se
extrai desta norma é que todas as normas inerentes aos direitos e liberdades fundamentais –
como é o caso da aplicação das normas penais –, no caso dessa norma penal for declarada
inconstitucional e esse efeito for favorável aos arguidos ou reclusos condenados em processos
com caso julgado já formado, a aplicação dessa norma em favor desses condenados, deve ser
directamente aplicável.
Por conseguinte, é nosso posicionamento que a Lei Orgânica do Conselho Constitucional não
deve fazer depender a aplicação desse facto em benefício dos arguidos à sua declaração pelo
Conselho Constitucional, porque isso já resulta directamente da Constituição.
O nº 4 do artigo 70º da Lei Orgânica do Conselho Constitucional traz situações dúbias que, no
nosso entender, também trazem problemas sobre os critérios de fixação dos efeitos de
inconstitucionalidade ou de ilegalidade de normas. A disposição legal em causa dispõe que
“quando a segurança jurídica, razões de equidade ou o interesse público de excepcional relevo,
que deve ser fundamentado, o exigirem, o Conselho Constitucional fixar efeitos da
inconstitucionalidade ou da ilegalidade com alcance mais restritivo do que o previsto…”
A segurança jurídica “é um princípio jurídico que estabelece que o direito deve oferecer, àqueles
a ele sujeitos, a capacidade de regular suas condutas de maneira razoavelmente previsível e
estável”. Portanto, na definição dos efeitos da inconstitucionalidade, se razões de segurança
jurídica o justificarem, fundamentando, o Conselho Constitucional pode fixar os efeitos de
inconstitucionalidade com efeito mais restritivo. Portanto, nesse caso, se o fundamento para a
fixação do efeito mais restritivo da inconstitucionalidade, o Conselho Constitucional deverá
sempre indicar a razão ou qual é a lógica ou em que termos se pretende garantir a segurança
jurídica nessa matéria específica. A fundamentação consiste na exposição clara e expressa das
razões de facto e de direito que justificam a decisão.
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fim de deixá-la mais justa”. À equidade estão adjacentes dois princípios essenciais do Direito: a
paridade e a equivalência. A paridade é um princípio que emerge da própria lógica da
necessidade de salvaguarda do direito à igualdade de tratamento entre as pessoas em várias
relações jurídicas, permitindo que para situações da mesma natureza sejam estabelecidas as
mesmas consequências ou benefícios. Por sua vez, o princípio da equivalência obriga que uma
determinada prestação ou consequência seja estabelecida na medida do prejuízo ou da
contraprestação que a justifica.
A inutilidade superveniente da lide dá-se quando o efeito jurídico pretendido através do processo
se tornou lógica, natural ou juridicamente irrealizável ou sem utilidade durante a instância. Nos
termos da alínea e) do artigo 287º do Código de Processo Civil, a inutilidade superveniente da
lide é causa de extinção da instância. Portanto, “a instância extingue-se ou finda de forma
anormal todas as vezes que, ou por motivo atinente ao sujeito, ou por motivo atinente ao objecto,
ou por motivo atinente à causa, a respectiva relação jurídica substancial se torne inútil, i.e., deixe
de interessar a sua apreciação”.
Por sua vez, o Conselho Constitucional refere-se, como é o caso do Acórdão 4/CC/2007, de 16
de Agosto, Acórdão nº 06/2007, de 30 de Novembro[14], Acórdão nº 2 /CC/2018, de 22 de
Março, Acórdão nº 04/CC/2010, de 7 de Maio, Acórdão 4/CC/2020, de 26 de Março,[17] a uma
inutilidade superveniente de mérito sempre para situações em que se pede a fiscalização
sucessiva, seja concreta ou abstracta, de inconstitucionalidade ou ilegalidade e se constate que as
normas são caducadas ou na pendência do recurso a norma em fiscalização seja revogada. Salvo
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melhor entendimento, esta interpretação é causada pela inconsistência da lógica da declaração do
efeito da inconstitucionalidade que dá espaço para que o efeito “ex nunc” seja suficiente na
resolução do assunto, o que no nosso entender não deveria ser bastante, pois deveria ser
privilegiado o efeito “ex tunc”, conforme resulta do nº 1 do artigo 70º da Lei Orgânica do
Conselho Constitucional.
Isto é, como “a revogação reveste, em princípio, eficácia prospectiva (ex nunc), enquanto, em
sede de fiscalização abstracta sucessiva, de acordo com o artigo 282.º, n.º 1, da CRP, a
declaração de inconstitucionalidade comporta, em regra, eficácia retroactiva (ex tunc), subsiste a
possibilidade de persistir interesse jurídico relevante na eliminação dos efeitos produzidos medio
tempore”.
Nessa senda, nos termos da jurisprudência do Tribunal Constitucional Português, o interesse
jurídico relevante na declaração de inconstitucionalidade de uma norma revogada, “não existirá
sempre que se verifique uma de três situações. Em primeiro lugar, quando seja previsível que a
declaração de inconstitucionalidade ou ilegalidade venha acompanhada de uma decisão de
fixação de efeitos, nos termos do n.º 4 do artigo 282.º da Constituição, que mitigue ou elimine a
sua repercussão no passado. Em segundo lugar, quando se demonstre que a declaração de
inconstitucionalidade de normas não alteraria a posição jurídica dos interessados,
designadamente porque as decisões que as aplicaram transitaram em julgado, as normas
eventualmente inconstitucionais seriam mais favoráveis aos arguidos ou os efeitos jurídicos
produzidos são, por natureza, irreversíveis. Em terceiro lugar, quando seja reduzido o número de
casos em que sejam aplicáveis as normas revogadas, casos esses em que permanece aberta a via
do recurso de constitucionalidade”.
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Conforme se constata, sob ponto de vista comparativo, quanto aos aspectos meramente formais,
tanto o ordenamento jurídico moçambicano, como o português possuem a mesma teoria ecléctica
quanto aos efeitos da declaração de inconstitucionalidade ou de ilegalidade. Na verdade, o
ordenamento jurídico moçambicano importou de forma taxativa o regime português.
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Conclusão
A primeira grande conclusão que se retira desta abordagem é a de que a teoria dos efeitos da
inconstitucionalidade, embora esteja, doutrinalmente, mais ou menos evoluída, na prática ainda
encontra muitas barreiras na sua fixação pelos Estados para a melhor eficácia da existência das
normas constitucionais.
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como já referido, a existência de um interesse relevante na eliminação dos efeitos da
inconstitucionalidade ou ilegalidade.
Referencias bibliográficas
http://www.ienomat.com.br/revistas/judicare_arquivos/journals/1/articles/100/public/100-502-1-
PB.pdf
https://www.asg.co.mz/a-fiscalizacao-da-constitucionalidade-e-da-legalidade-de-normas-
revogadas/
AMARAL, Diogo Freitas do. História das ideias políticas. Lisboa: Almedina, 2003;
ARISTÓTELES. Tratado da Política. Lisboa: Europa-América, 1977; AZEVEDO, Luiz H.
Cassilide. O controle legislativo de constitucionalidade. Porto Alegre: Sérgio Fabris, 2001;
Acórdão n.º 171/2021, Acórdãos n.ºs 17/1983, 238/1988, 135/1990, 308/1993, 397/1993,
804/1993, 806/1993, 186/1994, 57/1995, 580/1995, 117/1997, 673/1999, 45/2000, 32/2002,
140/2002, 187/2003, 76/2004, 19/2007, 31/2009 e 239/2012.
Cf. http://www.tribunalconstitucional.pt/tc/acordaos/20220127.html.
Vg. Acórdãos n.ºs 238/88, 186/94, 188/94, 57/95, 117/97, 497/97, 45/2000, 32/2002, 485/2003,
76/2004, 19/2007, 497/2007, 31/2009, 539/2012), devendo tal indispensabilidade ser evidente e
manifesta (v. os Acórdãos n.ºs, 238/88 e
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32/2002. http://www.tribunalconstitucional.pt/tc/acordaos/20220127.html.
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