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Processo de exploração de petróleo – Aula 8.

PROCESSO DE EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO

Olá! Aluno,

Nas próximas aulas, vamos estudar as situações especiais no mar e em rios. Após o estudo desta
unidade de ensino, você será capaz de refletir sobre o seu papel como vigia nas situações diversas
abordadas, como os meios de exploração de nossa riqueza no mar - o petróleo - entre outras. Para
tal, você está convidado a ler os textos propostos, refletir sobre as questões que serão
apresentadas e tirar suas dúvidas.

Objetivo da aprendizagem: Citar os processos de exploração de petróleo.

INTRODUÇÃO

Com a descoberta cada vez maior de novos poços de


petróleo em águas brasileiras, o nosso país precisa de
equipamentos que atuem na exploração e retirada
dessa riqueza. As plataformas são muito utilizadas
nesse processo e o vigia precisa conhecê-las, pois
quando avistadas no mar, auxiliará o nosso navio na
identificação deste objeto.
Continue estudando e veja quantas descobertas você
fará sobre o assunto!

A exploração de depósitos de petróleo depende


da existência de rochas sedimentares no subsolo
ou rochas impermeáveis com espaços vazios.
Essa exploração exige uma investigação de
regiões com tais características, o que é feito a
partir do estudo do relevo da região, de estudos
geológicos da superfície e de processos
geofísicos.

A perfuração, em função do tipo de solo, é


programada para profundidades que variam de
800 a 5.000m e é feita com o auxílio de brocas de
tungstênio ou diamante para rochas muito duras, ou brocas de dentes ou lâminas para rochas menos
resistentes.

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Quando a perfuração é feita no mar, na chamada
plataforma continental, utiliza-se plataformas de aço
ou navios-sonda. Essas plataformas atingem 150m
ou mais de comprimento e sua altura pode ser
regulada por complexos sistemas elétricos e
hidráulicos, podendo ser rebocadas e colocadas na
posição adequada.

Embora as perfurações no mar apresentem um


custo quatro vezes maior que as feitas em terra, no
Brasil, elas tornam-se interessantes
economicamente porque os poços marítimos
produzem muito mais que os terrestres.

Atualmente, está sendo explorada a camada pré-sal que é um gigantesco reservatório de petróleo
e gás natural, localizado nas bacias de Santos, Campos e Espírito Santo. Já os campos do pós-sal
são explorados, também, no litoral do Rio Grande do Norte, Bahia e Sergipe.

PLATAFORMA PETROLÍFERA

Com o avanço do Brasil no segmento de exploração do petróleo em águas profundas, abaixo da


camada de pré-sal, fez-se necessário a utilização de diversos tipos de plataformas e navios para
atender as necessidades logísticas, operativas e de pesquisa.
Você verá agora os principais tipos de plataforma que poderá encontrar na função de vigia,
quando o seu navio estiver transitando por essas áreas de exploração.

Elas são projetadas para


receber todos os
equipamentos de
perfuração, estocagem de
material, alojamento de
pessoal, bem como, todos
as instalações necessárias
para a produção dos poços.

Servem para a perfuração


de poços exploratórios na
plataforma continental,
em lâmina d’água que
variam de 5 a 130m.

É uma unidade flutuante sobre movimentações devido à


ação das ondas, correntes e ventos, com possibilidade de
danificar os equipamentos a serem descidos no poço. Elas
podem ou não ter propulsão própria. De todo modo
apresenta grande mobilidade, sendo as preferidas para a
perfuração de poços exploratórios.
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O sistema de posicionamento
do navio-sonda, composto por
sensores acústicos, propulsores
computadores, anula os efeitos
do vento, ondas e correntes que
tendem a deslocar o navio de
sua posição.

Os FPSOs (Floating, Production, Storage and Offloading) são navios


com capacidade para processar e armazenar o petróleo, e prover a
transferência do petróleo e/ou gás natural. No convés do navio, é
instalada uma planta de processo para tratar os fluidos produzidos
pelos poços. Depois, o petróleo é armazenado nos tanques do
próprio navio, sendo transferido para um navio aliviador de tempos
em tempos. O gás comprimido é enviado para terra através de
gasodutos e/ou re-injetado no reservatório. Os maiores EPSOs têm
sua capacidade de processo em torno de 200 mil barris de petróleo
por dia, com produção associada de gás de aproximadamente 2
milhões de metros cúbicos por dia.

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