Com base no relato da educadora Deborah e a atividade proposta, é possível se utilizar

do conceito de Santos e Reis (2015, p. 2): “as TIC assumem papel relevante e
promovem um novo sentido à inclusão no espaço da escola. Com o planejamento de
ações que envolvam o uso pedagógico das TIC, as limitações dos alunos com NEE
podem ser reduzidas e/ou superadas”, nossa estratégia será utilizar da socialização
inclusiva e de ferramentas de tecnologia para que o aluno Bruno vivencie a mesma
experiencia de uma forma diferente junto a seus colegas de turma.
O primeiro passo é torna a atividade em dupla, visto que seu colega Alexandre foi
quem levantou a objeção demonstrando grande empatia pelo colega e concretizando
que segregar nunca foi uma boa estratégia de ensino,

A Escola Inclusiva está afinada com os direitos humanos, porque respeita e

valoriza todos(as) os(as) alunos(as), cada um(a) com as suas características
individuais. Além disso, é a base da sociedade para todos, que acolhe os
sujeitos e se modifica para garantir que os direitos de todos(as) sejam
respeitados (DINIZ, 2012, p. 9).

Em segundo plano com o auxílio da tutora Ana, vamos introduzir as seguintes

tecnologias a todos os alunos da turma:
Be my Eyes, aplicativo responsável por descrever qualquer imagem, seja escrita ou
paisagem, disponível para download em iOS e Android e See Color permite que
pessoas com deficiência visual façam a leitura e “entendam” as cores via aplicativo.
Dessa forma a estruturação da atividade será, um dos alunos irá escolher uma
paisagem e descrever através da fala para o colega, e através desse relato o outro
aluno irá criar a paisagem, no caso do aluno Bruno ele será o responsável através das
ferramentas por descrever a paisagem no primeiro momento, no entanto, em segundo
plano que exigirá mais aulas o conceito de desenho e espaço para cegos será
introduzido na educação de artes do Bruno, dessa forma ele também terá a habilidade
de gerar seus próprios desenhos, ou seja, poderá interpretar o mundo através do seu
ponto de vista.