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Inclui bibliografia.
ISBN 978-48685-01-1
1. Bíblia. N. T. Parábolas teológicas - Comentários. I. Título.
CDD-230.0415
JEAN CARLOS DA SILVA
Suzano / SP
Publicações Grammata
2018
Análise cultural, histórica e gramatical ¨ 5
Esta obra tem visão teológica pentecostal. Em pontos teológicos com duas ou mais
interpretações, adoto sempre a posição tomada por nossa igreja. Em pontos de teologia
sistemática, adoto nossa confissão de fé doutrinária. Porém, respeitarei as interpretações
divergentes à teologia pentecostal. Em pontos “mínimos”, em que nossos mestres não
foram e não são unânimes, adoto uma interpretação evidenciada pelas línguas bíblicas.
Enfim, em pontos obscuros, darei uma sugestão interpretativa, sem, contudo, os leitores
se sentirem obrigados a seguirem.
Análise cultural, histórica e gramatical ¨ 11
I – QUESTÕES INICIAIS
12 ¨ Exposição das Parábolas de Jesus
Análise cultural, histórica e gramatical ¨ 13
APRESENTAÇÃO
A
presento ao público e evangélico e estudantes
da Bíblia, meu novo ‘velho’ trabalho. Novo
‘velho’ trabalho? Sim, esta obra começamos
a escrever no ano de 2007, e depois de longos 11 anos
concluímos, claro, ainda existem muitas limitações.
Fonologia
Morfologia
Sintaxe
Análise sintática
Sintaxe de concordância
INTRODUÇÃO
Nem parece que já chegamos aqui, quem diria!
Desde o primeiro trabalho escrito, pequeno, com uma série
de deficiências (claro que este também não é perfeito),
foram apenas oito páginas, (e que longas oito páginas)
enfim, tudo contribuiu como experiência. Nesta área
acabei conseguindo muita estupefação, já fui considerado
antagônico ao ‘sucesso’, que não tinha talento, que meus
livros não venderiam, mas, louvado seja Deus, pois o
meu ministério hoje é estrepitoso. Ainda tenho um longo
caminho pela frente.
DEFINIÇÃO DO TERMO
Das figuras de retórica até aqui apresentadas acho a
parábola como uma das figuras mais citadas e além de tudo
uma espécie de alegoria apresentada sob forma de uma
narração, relatando fatos naturais ou acontecimentos
possíveis, sempre com o objetivo de ilustrar ou declarar
uma ou diversas verdades importantes.
1. Tradição retórica
No âmbito interpretativo, já vimos que a viabilização
de métodos alegóricos e correspondentes foi muito
difundida na escola de Alexandria. De acordo com o Dr.
Roberto Brandão, emérito professor da USP (Universidade
de São Paulo), as primeiras notações sobre assuntos do
gênero em tradição retórica se deram observando em
vários ângulos. Aristóteles, por exemplo, dizia que um
determinado termo próprio será aquele do qual nós nos
servimos.
Análise cultural, histórica e gramatical ¨ 29
Tropos
“Emprego de palavra ou expressão em sentido
figurado” (dic. Michaeles).
RELAÇÕES TROPOS
Semelhança metáfora
Correspondência metonímia
Conexão sinédoque
Contrariedade ironia
METÁFORA
Este substantivo feminino tem origem em dois
termos gregos “metaphorá”, é uma junção da preposição
“metá” mais o radical “pherô” (levar), sendo assim, este
termo “metaphorá”, tem os seguintes sentidos:
Análise cultural, histórica e gramatical ¨ 31
• TRANSLADAÇÃO;
• MUDANÇA;
METONÍMIA
Este substantivo feminino tem origem em dois
termos gregos “metônymía”, é uma junção da preposição
“metá” mais o substantivo “onoma” (nome), sendo assim,
este termo “metônymía”, tem os seguintes sentidos:
SINÉDOQUE
De acordo com o dicionário Aurélio, o termo pode
ser definido como:
IRONIA
De acordo com o dicionário Michaeles, o termo pode
ser definido como:
ALEGORIA
Este substantivo feminino tem origem no grego
“allêgoria”; no NT temos um associado “avllhgore,w,
allêgoréô ” em (Gl 4: 24; Hb 9: 9). De acordo com o dicionário
Michaeles, o termo pode ser definido como:
FÁBULA
a) Pequena narrativa alegórica que sugere
uma verdade ou reflexão de ordem moral, com
intervenção de pessoas, animais ou entidades
inanimadas;
c) Narrativa mitológica.
Análise cultural, histórica e gramatical ¨ 39
TIPO
Este substantivo masculino tem origem no grego
“tu,poj typos” com os seguintes sentidos, veja:
a) Golpe;
b) Marca;
d) Resumo e imagem.
TIPO ANTÍTIPO
SÍMBOLO
Este substantivo masculino tem origem no grego
“sumba,llw symbállô” com os seguintes sentidos, veja:
b) Congregar em massa;
c) Comparar.
m) Boi, submissão;
r) Calcedônia, pureza;
PROSOPOPEIA OU PERSONIFICAÇÃO
Este substantivo tem origem no grego e possui alguns
cognatos com os seguintes sentidos, veja:
PRINCIPAIS EXEMPLOS
SÍMILE
Este substantivo tem origem do latim, símile, como
os seguintes sentidos:
a) Semelhança;
b) Comparação e
c) Paralelo.
ANTROPOMORFISMO
Este termo tem origem em dois termos gregos
“anhtrôpos”, com o substantivo “morfh,, morphê” com os
seguintes sentidos, veja:
ANTROPOPATISMO
Este termo tem origem de dois termos gregos
“anthrôpos” com o substantivo “pathós” com os seguintes
sentidos, veja:
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II – CAPÍTULO 1 - PARÁBOLAS
QUE SOMENTE MATEUS ESCREVEU
54 ¨ Exposição das Parábolas de Jesus
Aos nossos leitores, esta obra não é um comentário de Mateus, por este motivo teremos
uma introdução bem resumida, nosso foco no evangelho será as parábolas.
Análise cultural, histórica e gramatical ¨ 55
P
or ser Mateus o primeiro Evangelho colocado
nossas Bíblias, estaremos começando o nosso
comentário por este. Depois teremos Parábolas
escritas somente em Marcos, Lucas e, assim por
diante.
INTRODUÇÃO AO EVANGELHO DE MATEUS
Veja o título do evangelho na Bíblia Grega ou nos manuscritos
antigos: KATA MAQQAION Kata Maththaion. Este termo é o que
aparece nas edições gregas do Novo Testamento. O Novo Testamento
em Hebraico utiliza MaTTay e o Dr. David H. Stern Mattityahu,
ambos, de forma básica se entende como dom de YHWH (Para o
ocidente Jeová).
Sobre a citação do seu nome no Novo Testamento,
encontramos apenas cinco vezes. Veja: (Mt 9. 9; 10.3; Mc 3. 18;
Lc 6. 15; At 1. 13;). Uma questão importante para ser abordada
é a seguinte: A citação sobre a vocação de Mateus não está apenas
em (Mt 9. 9), mas também em (Mc 2. 14; Lc 5. 27-29), os três
informes concordam literalmente.
A função de Mateus era de cobrar impostos a serviço do
governo romano ou do rei Herodes. Este estabelecimento era
localizado como base em Cafarnaum. Após a chamada meiga do
Mestre, Mateus não pensou duas vezes: ‘levantou-se e foi seguindo’
(Mt 9. 9; Lc 5. 27). Depois, as escrituras mostram que fora
convocado para ser apóstolo (Mt 10.3; Mc 3.18).
Os outros Evangelistas o chamam de Leví, filho de Alfeu.
De acordo com estudiosos, era comum entre os judeus usarem ‘dois
nomes’. Acredita-se que anteriormente fosse até chamado pelos dois
nomes, e também, que o nome Mateus fora dado por consequência
de sua chamada pelo Mestre.