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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .................................................................................................... 3
1.1 Preservação..................................................................................................... 4
1.2 Conservação e Conservação Preventiva ......................................................... 5
1.3 Restauração .................................................................................................... 6
2. ALGUNS TIPOS DE DETERIORAÇÃO ........................................................... 8
5. HIGIENIZAÇÃO ............................................................................................. 20
6.1-Diagnóstico .................................................................................................... 28
6.2-Condições ambientais ................................................................................... 28
6.3-Vistoria .......................................................................................................... 30
6.4-Acondicionamento ......................................................................................... 30
6.5- Reparos ........................................................................................................ 32
6.6-Encadernação e reencadernação .................................................................. 32
6.7-Plano de Emergência .................................................................................... 33
7. ARMAZENAMENTO ...................................................................................... 33
1
10.2-Quanto ao acondicionamento ...................................................................... 37
10.3-A escolha do veículo para o transporte ....................................................... 37
11. PERFIL DE ATUAÇÃO A SER OBSERVADO PARA OS PROFISSIONAIS DE
PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO ............................................................................... 39
11.1-Habilidade de comunicação......................................................................... 40
11.2-Habilidade de concentração ........................................................................ 40
11.3-Habilidade de trabalhar com organização e metodologia ............................ 40
11.4-Compreensão do valor cultural do acervo, das coleções e das obras. ........ 41
11.5-Postura ética................................................................................................ 41
11.6-Relação afetiva ............................................................................................ 41
12. REFERÊNCIAS:............................................................................................. 42
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NOSSA HISTÓRIA
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1. CONCEITOS INICIAIS
Figura: 1
1.1 Preservação
(...) uma palavra que envolve inúmeras políticas e opções de ação, incluindo
tratamentos de conservação. Preservação é a aquisição, organização e distribuição
de recursos afim de que venham a impedir posterior deterioração ou renovar a
possibilidade de utilização de um seleto grupo de materiais (CONWAY, 2001, p. 14).
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“permitir captar a intencionalidade e o simbolismo do corpo social ao registrar seu passado”
(VON SIMSON, 2000, p.4). As instituições de memória são as bibliotecas, os museus, os
arquivos e demais instituições que desenvolvem atividades baseadas nos registros do
passado, representados pelos acervos históricos.
Conservação e Conservação Preventiva são dois termos que andam juntos, mas não
é a mesma coisa. As ações de conservação se dirigem diretamente ao objeto, nele
interferindo, mas sem alterar o estado físico ou estético. Entende-se assim, que a
conservação é uma ação que visa interromper um processo de degradação, sendo dirigida
a cada unidade que compõe a coleção. Conservação reparadora, por exemplo, se imaginar
que os livros de uma biblioteca se encontram muito empoeirados e que a poeira, em razão
dos seus componentes físicos e químicos, irá acelerar o processo de degradação do papel,
torna-se necessário o planejamento e a execução de uma ação de conservação que
consistirá, basicamente, na higienização de cada livro da coleção.
Figura: 2
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materiais. A conservação preventiva procura também conhecer a coleção e nela atuar como
um todo, entendendo-a como um conjunto de elementos os objetos de um museu, os livros
de uma biblioteca – que recebem interferências de toda ordem, inclusive, entre si mesmos.
1.3 Restauração
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► que os processos de restauração fatalmente modificam o objeto tratado e, se não
forem adequadamente executados, podem provocar danos maiores do que o problema que
se quer combater;
► que uma ação de restauração sempre representa longos prazos e altos valores,
pois requer profissionais, equipamentos e materiais especializados; e
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um estágio no qual a integridade física do
objeto está em risco. O objetivo principal é
devolver a funcionalidade perdida ao
objeto. É uma atividade pontual.
Quadro: 1
Figura: 3
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Conhecendo-se a natureza dos materiais componentes dos acervos e seu
comportamento diante dos fatores aos quais estão expostos, torna-se bastante fácil
detectar elementos nocivos e traçar políticas de conservação para minimizá-los.
O papel, por mais variada que possa ser sua composição, é formado basicamente
por fibras de celulose provenientes de diferentes origens.
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Para facilitar a compreensão dos efeitos nocivos nos acervos podemos classificar os
agentes de deterioração em Fatores Ambientais, Fatores Biológicos, Intervenções
Impróprias, Agentes Biológicos, Furtos e Vandalismo.
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umidade muito facilmente e, portanto, se expandem e se contraem com as variações de
temperatura e umidade relativa do ar.
Radiação da luz
Toda fonte de luz, seja ela natural ou artificial, emite radiação nociva aos materiais
de acervos, provocando consideráveis danos através da oxidação.
Deve se evitar a luz natural e as lâmpadas fluorescentes, que são fontes geradoras
de UV. A intensidade da luz é medida através de um aparelho denominado luxímetro ou
fotômetro.
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Algumas medidas podem ser tomadas para proteção dos acervos:
► Filtros feitos de filmes especiais também ajudam no controle da radiação UV, tanto
nos vidros de janelas quanto em lâmpadas fluorescentes (esses filmes têm prazo de vida
limitado).
Qualidade do ar
Há dois tipos de poluentes os gases e as partículas sólidas que podem ter duas
origens: os que vêm do ambiente externo e os gerados no próprio ambiente.
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Os poluentes externos são principalmente o dióxido de enxofre (SO), óxidos de
nitrogênio (NO e NO2) e o Ozônio (O3). São gases que provocam reações químicas, com
formação de ácidos que causam danos sérios e irreversíveis aos materiais. O papel fica
quebradiço e descolorido; o couro perde a pele e deteriora.
Fungos
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umidade é fator indispensável para o metabolismo dos nutrientes e para sua proliferação.
Essa umidade é encontrada na atmosfera local, nos materiais atacados e na própria colônia
de fungos.
►temperatura elevada,
►falta de circulação de ar e
►falta de higiene.
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► instruir o usuário e os funcionários com relação ao manuseio dos documentos e
regras de higiene do local;
►manter vigilância constante dos documentos contra acidentes com água, secando-
os imediatamente caso ocorram.
Roedores
Ataques de insetos
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Brocas (Anobídios) – São insetos que causam danos imensos em acervos,
principalmente em livros. A sua presença se dá principalmente por falta de programa de
higienização das coleções e do ambiente e ocorre muitas vezes por contato com material
contaminado, cujo ingresso no acervo não foi objeto de controle. Exigem vigilância
constante, devido ao tipo de ataque que exercem. Os sintomas desse ataque são claros e
inconfundíveis. Para combatê-lo se torna necessário conhecer sua natureza e
comportamento.
As brocas têm um ciclo de vida em 4 fases: ovos – larva – pupa – adulta. A fase de
ataque ao acervo é a de larva. Esse inseto se reproduz por acasalamento, que ocorre no
próprio acervo. Uma vez instalado, ataca não só o papel e seus derivados, como também
a madeira do mobiliário, portas, pisos e todos os materiais à base de celulose.
O ataque causa perda de suporte. A larva digere os materiais para chegar à fase
adulta. Na fase adulta, aca sala e põe ovos. Os ovos eclodem e o ciclo se repete.
Uma medida que deve ser obedecida sempre é a higienização e separação de todo
exemplar que for incorporado ao acervo, seja ele originário de doação, aquisição ou
recolhimento.
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A providência a ser tomada é identificar o documento atacado e, se possível, isolá-
lo até tratamento. A higienização de documentos infestados por brocas deve ser feita em
lugar distante, devido ao risco de espalhar ovos ou muitas larvas pelo ambiente.
Estes insetos precisam ser muito bem controlados: por mais que se higienize o
ambiente e se removam as larvas e resíduos, corre-se o risco de não eliminar totalmente
os ovos. Portanto, após a higienização, os documentos devem ser revistos de tempos em
tempos.
Todo tratamento mais agressivo deve ser feito por profissionais especializados, pois
o uso de qualquer produto químico pode acarretar danos intensos aos documentos.
Cupins (Térmitas) – Os cupins representam risco não só para as coleções como para
o prédio em si. Vivem em sociedades muito bem organizadas, reproduzem-se em ninhos
e a ação é devastadora onde quer que ataquem. Na grande maioria das vezes, sua
presença só é detectada depois de terem causado grandes danos.
Os ninhos não precisam obrigatoriamente estar dentro dos edifícios das bibliotecas
e arquivos. Podem estar a muitos metros de distância, inclusive na base de árvores ou
outros prédios.
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3. INTERVENÇÕES INADEQUADAS NOS ACERVOS
Figura: 4
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noções básicas de conservação dos documentos com que lidam, seja para efetivamente
executá-la, seja para escolher os técnicos capazes de fazê-lo, controlando seu trabalho.
Furto e vandalismo
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Além do furto, o vandalismo é muito frequente. A quantidade de documentos
mutilados aumenta dia a dia. Esse é o tipo de dano que, muitas vezes, só se constata muito
tempo depois. É necessário implantar uma política de proteção, mesmo que seja através
de um sistema de segurança simples.
Na devolução dos documentos, é preciso que o funcionário faça uma vistoria geral
em cada um.
5. HIGIENIZAÇÃO
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ser um hábito de rotina na manutenção de bibliotecas ou arquivos, razão por que é
considerada a conservação preventiva por excelência.
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Cada objeto deve ser avaliado individualmente para determinar se a higienização é
necessária e se pode ser realizada com segurança. No caso de termos as condições
abaixo, provavelmente o tratamento não será possível:
►Fragilidade física do suporte – Objetos com áreas finas, perdas, rasgo s intensos
podem estar muito frágeis para limpeza. Áreas com manchas e áreas atacadas por fungos
podem não resistir à limpeza: o suporte torna-se escuro, quebradiço, manchado e, portanto,
muito facilmente danificado. Quando o papel se degrada, até mesmo um suave contato
com o pó de borracha pode provocar a fragmentação do documento.
►Papéis de textura muito porosa – Não se deve passar borracha nesses materiais,
pois a remoção das partículas residuais com pincel se torna difícil:
►papel japonês;
A remoção da sujidade superficial (que está solta sobre o documento) é feita através
de pincéis, flanela macia, aspirador e inúmeras outras ferramentas que se adaptam à
técnica.
►Outros materiais usados para a limpeza: bisturi pinça espátula, agulha, cotonete;
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♦ raladores de plástico ou aço inox;
♦ borrachas de vinil;
♦ fita-crepe;
♦ lápis de borracha;
♦ máscaras;
♦ papel mata-borrão;
♦ pesos;
♦ poliéster (mylar);
♦ microscópios;
♦ lápis HB etc.
Figura: 5
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Os livros, além do suporte-papel, exigem também tratamento de revestimento.
Assim, o couro (inclui-se aqui o pergaminho), tecidos e plastificados faz parte dos materiais
pertencentes aos livros.
E, nos revestimentos plastificados (percalux e outro s), deve-se usar apenas uma
flanela seca e bem macia.
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remoção. Os resíduos agem como abrasivos e permanecerão em contato com o suporte
para sempre.
●Miolo (livro em si) – segurar firmemente o livro pela lombada, apertando o miolo.
Com uma trincha ou pincel, limpar os cortes, começando pela cabeça do livro, que é a área
que está mais exposta à sujidade. Quando a sujeira está muito incrustada e intensa, utilizar,
primeiramente, aspirador de pó de baixa potência ou ainda um pedaço de carpete sem uso;
● O miolo deve ser limpo com pincel folha a folha, numa primeira higienização;
Todo o documento que contiver gravuras ou outra técnica de obra de arte no seu
interior necessita um cuidado redobrado. Antes de qualquer intervenção com pincéis,
trinchas, flanelas, é necessário examinar bem o documento, pois, nesse caso, só será
recomendada a limpeza de superfície se não houver nenhum risco de dano.
No caso dos documentos impressos como os livros, existe uma grande margem de
segurança na resistência das tintas em relação ao pincel. Mesmo assim, devem os escolher
o pincel de maciez adequada para cada situação.
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5.3-Higienização de documentos de arquivo
Os mesmos cuidados para com os livros devem ser tomados em relação aos
manuscritos. O exame dos documentos, testes de estabilidade de seus componentes para
o uso dos materiais de limpeza mecânica e critérios de intervenção devem ser
cuidadosamente realizados.
As tintas ferrogálicas, conforme o caso pode destruir um documento pelo seu alto
índice de acidez. Todo cuidado é pouco para manusear esses documentos. As espessas
tintas encontradas em partituras de música, por exemplo, podem estar soltas ou em estado
de pó.
Tintas, como de cópias de carbono, são fáceis de “borrar”, ao mesmo tempo em que
o tipo de papel utilizado para isso é fino e quebradiço, tornando o manuseio muito arriscado
e a limpeza de superfície desaconselhável. As áreas ilustradas e decorativas dos
manuscritos iluminados são desenhadas com tintas à base de água que podem estar secas
e pulverulentas. A limpeza mecânica, nesses casos, deve ser evitada.
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Mapas – Os mapas coloridos à mão merecem uma atenção especial na limpeza. Em
mapas impressos, desde que em boas condições, o pó de borracha pode ser aplicado para
tratar grandes áreas. Os grandes mapas impressos, muitas vezes, têm várias folhas de
papel coladas entre si nas margens, visando permitir uma impressão maior. Ao fazer a
limpeza de um documento desses, o cuidado com as emendas deve ser redobrado, pois
nessas, geralmente, o correm descolamentos que podem reter resíduos de borracha
da limpeza, gerando degradação. Outros mapas são montados em linho ou algodão
com cola de amido. O verso desses documentos retém muita sujidade. Recomenda se
remover o máximo com aspirador de pó (munido das devidas proteções em seu bocal e no
documento).
Piso – a forma mais eficiente e adequada de limpeza do piso é com aspirador de pó,
pois remove a sujidade sem transferir parte da mesma para outras áreas Qualquer tipo de
solvente ou cera não é recomendado. Deve-se evitar também a água, pois sua
interferência, por menor que seja, desequilibra a umidade relativa do ambiente.
Normalmente, as bibliotecas e arquivos funcionam em espaços não adequados, que
apresentam elevado índice de umidade relativa do ar e temperatura. Toda a um idade
residual que entrar no ambiente vai se transformar em vapor e, desta forma, fizer subir
ainda mais o índice de umidade nas salas de acervo.
Estantes – as estantes também podem ser limpas com aspirador de pó. Caso seja
necessário remover a sujidade muito intensa (incrustada) da sua superfície pode ser usada
uma solução de água + álcool a 50%, passada com pano muito bem torcido. Em seguida,
passar outro pano seco. É preciso estar atento à um idade relativa d o ar. Não devem ser
utilizados produtos químicos, porque estes exalam vapores que geralmente são
compostos de elementos de natureza ácida. As estantes mais adequadas são as d e
metal esmaltado. A madeira não revestida ou de fórmica não é recomendada, pois em
ambos os casos há emissão de produtos voláteis ácidos. O mesmo tratamento se aplica
aos móveis de madeira ou metal.
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6. TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO
6.1-Diagnóstico
6.2-Condições ambientais
A deterioração natural dos suportes dos documentos, ao longo do tempo, ocorre por
reações químicas, que são acelera das por flutuações e extremos de temperatura e
umidade relativa do ar e pela exposição aos poluentes atmosféricos e às radiações
luminosas, especialmente dos raios ultravioleta.
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Os índices muito elevados de temperatura e umidade relativa do ar, as variações
bruscas e a falta de ventilação promovem a ocorrência de infestações de insetos e
o desenvolvimento de microrganismos, que aumentam as proporções dos danos.
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de equipamento mecânicos bem dimensionados, sobretudo para a manutenção da
estabilidade dessas condições.
6.3-Vistoria
6.4-Acondicionamento
Figura: 6
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Os documentos devem ser guardados em arquivos, estantes, armários ou
prateleiras, apropriados a cada suporte e formato. Os documentos de valor permanente
que apresentam grandes formatos como mapas, plantas e cartazes, devem ser
armazenados horizontalmente, em mapotecas adequadas às suas medidas, ou enrolados
sobre tubos confeccionados em cartão alcalino e acondicionados em armários ou gavetas.
Nenhum documento deve ser armazenado diretamente sobre o chão.
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6.5- Reparos
6.6-Encadernação e reencadernação
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6.7-Plano de Emergência
7. ARMAZENAMENTO
Figura: 7
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deformação do suporte. O empilhamento deverá ser criterioso, baseado nas condições
físicas, do tamanho e peso de cada obra.
8. INVÓLUCROS DE PAPEL
Este tipo de caixa oferece proteção adequada para os livros de menos de 1,5 cm,
mas se desalinha facilmente quando utilizada para volumes mais grossos. Além disso, os
cantos se abrem, permitindo a entrada de luz e poeira.
Figura: 8
Já a caixa em uma só peça com abas nos cantos resolve esses problemas. As abas
laterais bloqueiam a entrada de luz e poeira, evitam a perda de fragmentos e dão mais
firmeza aos cantos, onde ocorre a maior parte dos choques. Ambas as caixas são de
fácil construção; é possível fazê-las sem dificuldade, no período de uns quinze minutos. A
caixa com abas laterais tem a vantagem de não requerer cadarço, e de sobrepor apenas
quatro camadas do cartão ao espaço lateral das prateleiras ocupado pelo livro, ao invés de
seis, como no caso da caixa de duas peças com abas.
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●Materiais e ferramentas necessários
●Papel alcalino 350 gramas/m2 sem lignina. Um panfleto pequeno requer o cartão
de gramatura menor, e os materiais maiores requerem gramaturas maiores.
●Tesoura
● Régua milimétrica
●Prancha de corte de linóleo ou similar, papelão ou vidro sobre o qual o papel possa
ser cortado e vincado.
9. JAQUETAS DE POLIÉSTER
● permitem que seja vista a capa do livro e que o título seja lido;
● evitam possíveis danos causados por adesivos, uma vez que as etiquetas podem
ser afixadas na jaqueta, e não diretamente na lombada do livro.
É importante observar que nem todos os poliésteres podem ser utilizados nesse
sentido. Devem ser usados apenas aqueles que tenham sido testados, e de comprovada
estabilidade química por longos períodos de tempo. Para que o poliéster não interaja com
o material que deve proteger, este deve ser livre de plastificantes, inibidores de raio
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ultravioleta, tinturas e revestimentos de superfície. O Mylar tipo D, fabricado pela Dupont,
e o Melinex 516, fabricado pela ICI, são dois tipos de película de poliéster adequados para
utilização nas jaquetas. O poliéster 0,1 mm2 é apropriado para a maioria dos livros.
A jaqueta descrita a seguir foi planejada para evitar essas desvantagens. Ela
incorpora abas que, além de cobrir e proteger as margens do livro ajudam a afixar o
poliéster.
10.1-Quanto ao manuseio
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10.2-Quanto ao acondicionamento
Figura: 9
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Outra ação importante é uma avaliação detalhada do interior do meio de veículo a
ser utilizado que permita constatar se há contaminação biológica ou não. Havendo, será
necessária a descontaminação. A organização das caixas dentro do veículo não deve
exceder três pilhas de altura e devem estar distribuídas em sentidos opostos conforme
desenho abaixo.
Figura: 10
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Figura: 11
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11.1-Habilidade de comunicação
Figura: 12
Tanto dentro da equipe como com outras pessoas da instituição e com outros
profissionais. A atividade de conservação nunca é individual e solitária e exige que os
componentes da equipe troquem continuamente informações.
11.2-Habilidade de concentração
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11.4-Compreensão do valor cultural do acervo, das coleções e das
obras.
11.5-Postura ética
Figura: 13
11.6-Relação afetiva
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12. REFERÊNCIAS:
OGDEN, Sherelyn (ed.) Caderno técnico: meio ambiente. Trad. Elizabeth Larkin
Nascimento, Francisco de Castro Azevedo. Rio de Janeiro: Projeto conservação preventiva
em bibliotecas e arquivos: Arquivo Nacional, 1999 (tradução de Preservation of library &
archival materials notebook).
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ROTH, Otávio et alii. Criando papéis: o processo artesanal como linguagem. São
Paulo: MASP, 1982.
VALENTE, José Abreu. O mundo do papel. Rio de Janeiro: Cia Ind. de Papel Pirahy,
1980. 271 p.
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