HISTÓRIA

WILSON N. RIBEIRO

PRODUÇÃO INTELECTUAL DO PROFESSOR WILSON NASCIMENTO RIBEIRO

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 O Primeiro Reinado foi um período de
transição, tendo os portugueses se
apoiando no absolutismo do imperador e
mantido o seu controle sobre as decisões
políticas brasileiras. Tal situação era
insustentável, tendendo a se resolver, ou
pela volta do colonialismo, ou pela
consolidação definitiva da independência
política nacional. A revolta de 7 de abril de
1831 consolidou a segunda alternativa. A
saída de D. Pedro I do poder, definiu a
vitória do Partido Brasileiro sobre o Partido
Português.
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 Finalmente, o Brasil viveria um
momento de tranquilidade?

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 O período regencial foi conturbado,
caracterizado pelas lutas entre
, e
, assim como pelas
rebeliões provinciais que colocaram
em risco a integridade territorial e
política do país.
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 Após a abdicação de D.
Pedro I, a aristocracia
precisou frear o ímpeto
revolucionário dos povos,
que ela mesma instigou. A
falta de habilidade das
elites dificultou o
sufocamento da onda
revolucionária.

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 Os , liderados
pelos irmãos Andrada defendiam
a volta de D. Pedro I, mas com
sua morte em 1834 houve a
dissolução dessa corrente.

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 Os ,
reivindicavam maior
autonomia das
províncias e
expressavam os
interesses urbanos.
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 Os ,
representados por Evaristo da
Veiga e padre Antônio Feijó,
defendiam uma monarquia
moderada e centralização
administrativa.
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 A constituição de
1824 previa que uma
regência trina
governaria caso o
imperador estivesse
impossibilitado.
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FRANCISCO DE LIMA E SILVA NICOLAU DE CAMPOS VERGUEIRO JOSÉ JOAQUIM DE CAMPOS

Montada as pressas depois da abdicação de D. Pedro I (Abril a Junho de 1831).

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JOSÉ DA COSTA CARVALHO FRANCISCO DE LIMA E SILVA BRÁULIO MUNIZ

Teria que lidar com as agitações dos primeiros anos da regência.

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PRODUÇÃO DO
INTELECTUAL DOPROFESSOR WILSON
PROFESSOR WILSON NASCIMENTO
NASCIMENTO RIBEIRO
RIBEIRO
 A lei regencial suprimia
possibilidades de
intervenção do Poder
Executivo no Poder
Legislativo, dadas ao
poder Moderador. A
Regência não podia
dissolver a Câmara e
suspender direitos
constitucionais.
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 Com a Regência
formada por
representantes dos
, revoltas
lideradas por
e

tornaram-se
frequentes.
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 Criaram a GUARDA
NACIONAL. Formada por
pessoas de posses,
transformou-se na principal
força representativa da
aristocracia rural. O
objetivo da Guarda era
reprimir as constantes
manifestações promovidas
por EXALTADOS e
.
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 O Código de Processo Penal,
promulgado em 1832 e que
deu autonomia judiciária aos
municípios, intensificou as
disputas locais pelo controle
político. Os conflitos entre
e
contribuíram para o
fortalecimento dos
.

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 Com a morte de
D. Pedro I, em
1834, os

se desarticulam
politicamente.

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 Alterava a
Constituição 1824.
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 Enquanto as disputas
entre centralizadores e
descentralizadores
ocupavam a política no
Rio de Janeiro, Feijó
tentava assumir uma
postura de negociação
nos diversos conflitos
provinciais.
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 O parlamento eleito em 1836
tinha maioria contrária a Feijó.
Responsabilizado pelo grande
número de rebeliões que
eclodiam pelo país, Feijó
renunciou em 1837.

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 Araújo Lima era um político
ultraconservador, que
organizou um movimento
para a anulação das medidas
descentralizadoras. O lema
era o “regresso a ordem”,
pregando a pleno
restabelecimento da
Constituição de 1824.
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Originaram-se nessa
época dois partidos
que marcariam o
Segundo Reinado:
eo

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 Em maio de 1840
promulgou-se a Lei
Interpretativa do Ato
Adicional de 1834, que
suprimia autonomia das
províncias, centralizando o
poder e ainda submetia a
Guarda Nacional a
delegados de nomeação
central.
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 Enquanto os
Conservadores
esforçavam-se para
adotar medidas
centralizadoras, desde
1837, os Liberais
formulavam projetos
para a antecipação da
maioridade de D. Pedro
II.
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 Enquanto tudo isso acontecia nas esferas
políticas ligadas ao poder central, o que
estava acontecendo nas províncias?

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No Pará, o descontentamento
com a falta de melhorias
sociais após a independência
levou a população a
manifestar-se. As pressões
populares culminaram com o
pedido de demissão dos
governantes impostos pela
regência. A repressão, ao
contrário de conter as
manifestações, deu mais
estímulo ao movimento.
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 No auge da luta, foi
proclamada uma
República Popular. As
constantes traições
enfraqueceram o
movimento, que foi
esmagado com o apoio
de uma poderosa
esquadra enviada a
Belém.
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 Movimento liderado
por negros
islamizados, tinha
como objetivo
proclamar uma
República Negra na
Bahia, com a morte
de brancos e
mestiços.
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 A luta foi deflagrada
prematuramente, por causa
de traições. Foi duramente
reprimido, mas o movimento
revelou a capacidade de
articulação e de superação
das diferenças, entre as
populações africanas da
Bahia, para alcançar um
objetivo comum, contra um
inimigo comum.

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 Liderada pela aristocracia
produtora de carne de
charque do Rio Grande do
Sul. O movimento,
iniciado por questões
econômicas ligadas a
política imperial de
importação de charque,
tornou-se a maior guerra
civil da história do Brasil.

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 O revolta contou com a
participação das classes
média e setores populares
e proclamou uma República
no Rio Grande do Sul e uma
em Santa Catarina. Seu
principal líder foi Bento
Gonçalves. O fim do
conflito, foi negociado
entre Davi Canabarro e o
Duque de Caxias
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 Liderado pelo médico
Francisco Sabino, foi um
movimento ligado às
classes médias de Salvador.
A insatisfação com o poder
central, levou o movimento
a proclamar uma república
em 1837. A repressão do
governo imperial foi
violenta.

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 Movimento liderado por
camadas populares e com
grande envolvimento de
setores das classes médias.
O movimento chegou a
tomar a cidade de Caxias,
mas a falta de unidade,
facilitou a repressão
comandada pelo Duque de
Caxias.
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E como o Período Regencial
foi finalmente superado?

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 VIII. O GOLPE DA
MAIORIDADE

As regências eletivas
ativavam as ambições
partidárias. Era
necessário acabar com
as regências para
vencer a instabilidade,
mas a pouca idade de
D. Pedro II dificultavam
as coisas.
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 VIII. O GOLPE DA
MAIORIDADE
Ainda em 1840, D. Pedro II
é coroado, aos 15 anos,
prestando o juramento e
assumindo a coroa. O
cenário político para o
Segundo Reinado já estava
bem definido: Liberais de
um lado, Conservadores de
outro, os dois partidos sem
base ideológica distinta.
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Como D. Pedro II
vai se sair na
condução do
Brasil?

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