Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
Criminologia nos países socialistas – busca o ponto fundamental nas ideias de Karl
Marx (ideias de que o crime e o criminoso vão existir enquanto houver a interação de
dois grupos antagônicos – pobre e rico. Está baseada na ideia da luta de classes)
Trabalham com a ideia de que existe um processo de estigmatização de uma parte da
população que é marginalizada, a classe operária/trabalhadora. Logo, o que eles
defendem é a revolução da classe operária e o fim do sistema de classes, onde todos
cheguem a um ponto em que possam ser considerados iguais, pelo menos do ponto
de vista econômico.
Acreditavam que perseguindo a classe trabalhadora no sistema punitivo, conseguiam
manter a estabilidade na produção e na ordem social, ou seja, subjugando uma
classe.
O direito penal é considerado o principal fomentador de desigualdade social. Para
eles, nenhum outro ramo tem desproporcionalidade tão grande como direito penal. De
certa forma, essa crítica da criminologia racial não deixa de ser verdade, visto que,
pode-se observar que a maioria dos réus que estão presos e estão sendo
processados, são pessoas de origem humilde.
Observações
-Quiseram criar mudanças no marco histórico, uma mudança de concepção, mudança
de conhecimento;
-Tudo que se fala em ciência, não há um conceito fechado, é inacabável. A
humanidade muda, a sociedade muda. O saber científico é sempre relativo.
Logo, a criminologia radical está fora de contexto, porque estava fortemente vinculada
ao marco histórico-social da época em que a URSS criou um bloco muito forte,
calcado no pensamento Marxista, identificando que, teria que eliminar a luta de
classes para uma sociedade mais justa;
-Ponto positivo: ressaltar a historicidade e contingência do saber científico, sempre
relativo, dinâmico e inacabado, aberto ao futuro e condicionado ao marco histórico-
social (o que é certo hoje, talvez não é o certo de amanhã);