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LEITURAS
RECOMENDADAS
O Direito ambiental traz diversos princípios que demonstram a importância desse instituto,
sendo eles, o desenvolvimento sustentável, precaução, prevenção, poluidor pagador,
integração e diversos outros.
2 – Princípio da prevenção
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O princípio faz-se presente a partir de uma brilhante percepção de que os danos geralmente oab)
quando atingem o meio ambiente, são irreversíveis, irreparáveis e, quando são reversíveis
denotam alto custo e/ou muito tempo para o re-equilíbrio da saúde do meio ambiente. Doutor Multas
Tendo presente esse fundamento é realmente necessário, frente a idéia do risco, prevenir,
visto que, é melhor prevenir do que futuramente tentar reverter um quadro duvidoso, de risco.
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3 – Princípio da precaução gratis/?utm_content=banner-lateral-
ambito)
Objetiva esse princípio de que quando for impossível prevenir, dever-se-á utilizar a análise do
que será implantado, valorando o meio ambiente, seguindo sempre a partir da lógica, in dubio
pro meio ambiente.
Este princípio é a tradução da busca da proteção da existência humana, seja pela proteção de
seu ambiente como pelo asseguramento da integridade da vida humana. A partir desta
premissa, deve-se também considerar não só o risco eminente de uma determinada atividade,
premissa, deve-se também considerar não só o risco eminente de uma determinada atividade,
como também os riscos futuros decorrentes de empreendimentos humanos, os quais nossa
compreensão e o atual estágio de desenvolvimento da ciência jamais conseguem captar em
toda densidade¹.
Esse princípio está diretamente ligado à atuação preventiva. Ambos objetivam proporcionar
meios para impedir que ocorra a degradação do meio ambiente, ou seja, são medidas que,
essencialmente, buscam evitar a existência do risco1.
Percebe-se com isso, que ele é prioritariamente utilizado quando o risco de degradação do
meio ambiente é considerado irreparável, ou o impacto negativo ao meio ambiente é tamanho,
que exige a aplicação imediata das medidas necessárias à preservação¹.
4 – Posição jurisprudencial
A jurisprudência primeiramente por ser uma das fontes do direito, apresenta-se como muito
importante para acompanhar o posicionamento dos Tribunais, frente as decisões. Serão
analisados os julgados do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal do Estado do Rio Grande
do Sul.
Posiciona-se o STJ em julgado relevando que a proteção do meio ambiente, dá-se com base
nos princípios dentre os quais, está o princípio da prevenção.
“PROCESSO CIVIL. DIREITO AMBIENTAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA PARA TUTELA DO MEIO
AMBIENTE. OBRIGAÇÕES DE FAZER, DE NÃO FAZER E DE PAGAR QUANTIA.
POSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO DE PEDIDOS ART. 3º DA LEI 7.347/85.
INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA. ART. 225, § 3º, DA CF/88, ARTS. 2º E 4º DA LEI 6.938/81,
ART. 25, IV, DA LEI 8.625/93 E ART. 83 DO CDC. PRINCÍPIOS DA PREVENÇÃO, DO
POLUIDOR-PAGADOR E DA REPARAÇÃO INTEGRAL.
recomposição in natura), prestações essas que não se excluem, mas, pelo contrário, se
cumulam, se for o caso.
3. É por isso que, na interpretação do art. 3º da Lei 7.347/85 (“A ação civil poderá ter por
objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer”), a
conjunção “ou” deve ser considerada com o sentido de adição (permitindo, com a cumulação
dos pedidos, a tutela integral do meio ambiente) e não o de alternativa excludente (o que
tornaria a ação civil pública instrumento inadequado a seus fins). É conclusão imposta,
outrossim, por interpretação sistemática do art. 21 da mesma lei, combinado com o art. 83 do
Código de Defesa do Consumidor (“Art. 83. Para a defesa dos direitos e interesses protegidos
por este código são admissíveis todas as espécies de ações capazes de propiciar sua
adequada e efetiva tutela.”) e, ainda, pelo art. 25 da Lei 8.625/1993, segundo o qual incumbe
ao Ministério Público “IV – promover o inquérito civil e a ação civil pública, na forma da lei: a)
para a proteção, prevenção e reparação dos danos causados ao meio ambiente (…)”.
4. Exigir, para cada espécie de prestação, uma ação civil pública autônoma, além de atentar
contra os princípios da instrumentalidade e da economia processual, ensejaria a possibilidade
de sentenças contraditórias para demandas semelhantes, entre as mesmas partes, com a
mesma causa de pedir e com finalidade comum (medidas de tutela ambiental), cuja única
variante seriam os pedidos mediatos, consistentes em prestações de natureza diversa. A
proibição de cumular pedidos dessa natureza não existe no procedimento comum, e não teria
sentido negar à ação civil pública, criada especialmente como alternativa para melhor viabilizar
a tutela dos direitos difusos, o que se permite, pela via ordinária, para a tutela de todo e
qualquer outro direito.
2. O ônus probatório não se confunde com o dever de o Ministério Público arcar com os
honorários periciais nas provas por ele requeridas, em ação civil pública. São questões
distintas e juridicamente independentes.
O Tribunal do Rio Grande do Sul, sempre pioneiro em seus julgados, tem inúmeros casos em
que trata dos princípios supra descritos, demonstrar-se-á a seguir, relevando o princípio da
prevenção e o princípio da precaução:
Conclusão
Percebeu-se que, como afirmado outrora, os Tribunais tem demonstrado que realmente há
que se relevar a necessidade de cuidar do meio ambiente e portanto protegê-lo.
Confirma-se a idéia de que é sempre melhor prevenir do que remediar, é melhor evitar do que
posteriormente tentar buscar a correção de dano causado por falta de medidas protetivas, ou
pior, quando não é possível reparar o dano causado.
pior, quando não é possível reparar o dano causado.
Portanto, essas são as razões à aplicação dos princípios da precaução e da prevenção entre
os mais diversos existentes, sempre buscando cumprir o disposto na Lei Magna, ou seja, um
meio ambiente ecologicamente equilibrado.
Notas:
Pós graduando em Direito Civil e Direito Processual Civil pela Verbo Jurídico. Juiz Arbitral da
8ª Camara de Mediação, Conciliação e Arbitragem do Tribunal de Arbitragem do Rio de
Janeiro.
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