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Tributação do Rendimento

das Sociedades
Executive Master em
Contabilidade e Fiscalidade

© Paulo Dias
Docente
• Paulo Dias
– PhD em Contabilidade
– Professor Auxiliar do ISCTE-IUL
– Coordenador das Unidades Curriculares:
• Fiscalidade, Fiscalidade Empresarial, Gestão Fiscal das
Empresas, Princípios e Procedimentos de Contencioso
Tributário, Tributação de não Residentes
– Diretor Executivo do Executive MBA e Diretor da
Pós-Graduação de Gestão Fiscal
paulo.dias@iscte.pt
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22/12/2017 2
prévio consentimento do INDEG-ISCTE.
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Objectivos
• Desenvolver as competências que permitam
compreender os conceitos relacionados com o
enquadramento legal vigente do Imposto sobre
o Rendimento de Pessoas Coletivas e proceder
ao apuramento do imposto de forma
adequada.

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Programa
• Introdução
• Conceito de Imposto
• Indicadores de Carga Fiscal
• Estrutura da Obrigação Tributária
• IRC
• Natureza e âmbito de aplicação do imposto
• Do resultado contabilístico ao imposto a pagar
• Taxas de imposto
• Deduções à coleta
• Obrigações acessórias

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Avaliação
• Assiduidade 60% das aulas
Nota Final

Um trabalho, que pode ser efectuado em grupo com a ponderação de


30% 30%. Este trabalho deve ser entregue até ao 1º dia de realização de
exames e terá discussão oral, caso o docente considere necessário

70% Prova Global Individual com nota mínima de 9,5 valores

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Finalidades dos Impostos
Fiscal ou Financeira
“satisfação das necessidades financeiras do Estado e outras entidades públicas”
(Art.º 103.º, n.º 1 CRP)

Extra-Fiscais
- Redistribuição da Riqueza
“uma repartição justa dos rendimentos e da riqueza” (Art.º 103.º, n.º 1 CRP)

- Estabilização Macroeconómica
Desemprego e Inflação

- Influência na Afectação de Recursos


Isenções, Deduções, Benefícios Fiscais

Proteção Alfandegária
- Medidas proteccionistas

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Conceito de Imposto
Definitiva
Patrimonial Unilateral

Estabelecida
IMPOSTO Prestação pela Lei

A favor de entidades que


Não constitui exercem funções públicas
sanção de acto ilícito
Para satisfação
de fins públicos

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Figuras Afins do Imposto
Empréstimo Público
Voluntário ou forçado, mas dá direito ao reembolso e a uma remuneração (juro)

Taxas, Preços e Licenças


Prestação de um Serviço Público
Utilização de Bens Públicos
Remoção de Obstáculos Legais
Atribuição de Autorizações Administrativas

Nacionalizações e Apropriações
Definitivas ou provisórias, mas exigem indemnização

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Figuras Afins do Imposto

Multas, Coimas, Juros, Indemnizações


Devidos pela prática de infracções

Contribuições para a Segurança Social


Suportadas pelo trabalhador
A cargo da entidade patronal

Contribuições Especiais (Art.º 4.º n.º 3 LGT)


Melhoria, uma vez que beneficiam o património
Desgaste, pela utilização de bens públicos

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Orçamento de Estado 2018

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Proveniência da Receita Fiscal
• Execução Orçamental

Fonte: DGO/MFAP - Relatório/publicação "Conta Geral do Estado"


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Proveniência da Receita Fiscal (milhões €)
Fonte: DGO/MFAP - Relatório/publicação "Conta Geral do Estado"

Execução Orçamental 2015 2016 Dif. Var.


Impostos Diretos 18 241,67 47% 17 747,68 44% -493,99 -3%
IRS 12 693,26 33% 12 215,22 30% -478,05 -4%
IRC 5 246,60 13% 5 229,57 13% -17,03 0%
Outros 301,81 1% 302,89 1% 1,08 0%
Impostos Indiretos 20 742,35 53% 22 495,50 56% 1 753,15 8%
ISP 2 237,62 6% 3 259,33 8% 1 021,71 46%
IVA 14 834,15 38% 15 082,49 37% 248,33 2%
ISV 573,41 1% 671,69 2% 98,28 17%
Tabaco 1 241,36 3% 1 515,13 4% 273,77 22%
IABA 182,22 0% 193,65 0% 11,43 6%
Selo 1 337,38 3% 1 394,44 3% 57,06 4%
IUC 286,29 1% 309,80 1% 23,51 8%
Outros 49,93 0% 68,98 0% 19,05 38%
Total 38 984,02 100% 40 243,18 100% 1 259,16 3%
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Indicadores da Carga Fiscal
• Nível de Fiscalidade
Impostos cobrados + Contribuições Seg. Social
PIB pm

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Indicadores da Carga Fiscal
• Nível de Fiscalidade

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Indicadores da Carga Fiscal
• Nível de Fiscalidade

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Indicadores do Esforço Fiscal

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Indicadores do Esforço Fiscal
• Índice de Frank

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Indicadores do Esforço Fiscal
• Índice de Frank

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Indicadores da Carga Fiscal
• Eficácia Fiscal
PIB e Receitas Fiscais em milhões de euros

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Indicadores da Carga Fiscal
• Eficácia Fiscal
Variação das Receitas Fiscais face a variação do PIB

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Variação das receitas fiscais (%) 5,3 6,4 -6,7 13,2 2,3 4,7 3,6

Variação do PIB (%) 2,6 -2,1 -4,4 1,1 1,7 3,9 3,0

Diferencial (%) 2,8 8,5 -2,3 12,1 0,7 0,8 0,6

Fonte: INE/BP/DGO/MF

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Estrutura da Obrigação Tributária
• Limites da Tributação
Normativos - Resultam da Constituição

- Formais – Reserva de Lei Parlamentar

- Materiais:
Limites da - Quantitativos – Proporcionalidade
Tributação - Não Quantitativos – Não retroatividade

Económicos - Reação dos Contribuintes

Curva de Laffer
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Limites de Tributação
• Curva de Laffer
Taxa

M Receita

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Efeitos Microeconómicos
• Repercussão
• Amortização
• Remoção
• Difusão
• Influência na Estrutura de Capital

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A Empresa e a Fiscalidade
• Como Sujeito Passivo
IRC IVA Segurança Social

IMT IMI Imposto do Selo


• Como Substituto
IRS Segurança Social

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Obrigações Fiscais
• Obrigação Principal
Pagamento do Imposto

• Obrigações Acessórias

Contabilística Outras Obrigações


e de
Declarativas Escrituração
Outros Deveres de
Cooperação

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Momentos da Obrigação de Imposto

Constituição Liquidação Extinção

Incidência Sentido Restrito Pagamento


- Real Sentido Lato Caducidade
- Pessoal
Prescrição
Compensação
Confusão
Dação
Sub-rogação

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Estrutura da Obrigação Tributária
• Interpretação da Lei Fiscal
Interpretação Declarativa
O sentido da Lei está restrito à sua letra

Interpretação Extensiva
O intérprete conclui que a letra da Lei ficou aquém do que o legislador pretendia,
pelo que lhe atribui um sentido que ultrapassa o que consta no diploma

Interpretação Restritiva
O intérprete conclui que a Lei contém uma forma mais ampla do que era pretendido
pelo legislador

Leis Interpretativas Fiscais


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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
“A tributação das empresas incide fundamentalmente sobre o seu
rendimento real ” (Art.º 104.º, n.º 2 CRP)

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

Rendimentos
Rendimentos Fiscais Contabilísticos

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

Gastos
Gastos Fiscais
Contabilísticos

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

Book-Tax
Differences

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
Tributação
Autónoma

Deduções à
Prejuízos Coleta
Fiscais
Rendimento
Real

Derrama

Pagamento
Adicional por
Conta

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

“O Rendimento é o produto imputável de modo regular,


duradouro e inesgotável durante um certo período de
tempo”

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

“O Rendimento é constituído pela diferença entre o património


inicial e o património final de determinado período de
tributação”

Inclui-se assim:
- Mais-valias
- Atos Isolados
- Indemnizações

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Com a implementação dos IFRS:

Contabilidade Contabilidade
Financeira Fiscal

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Declarações Consolidadas Individuais Fiscais


One-Book IFRS IFRS IFRS
Two-Book (a) IFRS IFRS Tax GAAP
Two-Book (b) IFRS Local GAAP Local GAAP
Three-Book IFRS Local GAAP Tax GAAP
GAAP – Generally accepted accounting principles
IFRS – International Financial Reporting Standards

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Apresentação

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Apresentação

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
• Apuramento do Lucro Tributável Art.º 17.º

– Tem por base o resultado líquido apurado na


contabilidade
– Obrigação de possuir contabilidade organizada que:
– Reflita todas as operações do sujeito passivo Art.º 123.º
– Permita o controlo do apuramento do lucro tributável
– Os lançamentos suportados em documentos justificativos, datados e
suscetíveis de serem apresentados
– As operações devem ser registadas cronologicamente
– Não são permitidos atrasos nos lançamentos superiores a 90 dias

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
Matéria Coletável X Taxa = Coleta

Coleta - Deduções à Coleta - Pagamentos Efectuados


Pagamentos Especiais por Conta Retenções na Fonte (por conta)
Dupla Tributação Internacional Pagamentos por Conta
Benefícios Fiscais

Imposto a Pagar/Recuperar
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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
• Objetivos dos ajustamentos
– A tributação real do rendimento das pessoas
coletivas
– A não tributação de réditos / gastos potenciais ou
latentes
– Corrigir opções meramente económico-financeiras
– Limitar a liberdade de gestão dos agentes
económicos – o benefícios de alguns não deve ser
suportado por todos

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

Estimativa de imposto ≈ IRC Liquidado

Prejuízo Contabilístico ≥ Prejuízo Fiscal

Lucro Contabilístico ≤ Lucro Tributável

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
• Estimativa de imposto ≈ IRC Liquidado

-30%

Fonte: DGCI/DGITA
31/03/2017
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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
• Prejuízo Contabilístico ≥ Prejuízo Fiscal

38%

Fonte: DGCI/DGITA
31/03/2017
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22/12/2017 53
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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
• Lucro Contabilístico ≤ Lucro Tributável

- 25%

Fonte: DGCI/DGITA
31/03/2017
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22/12/2017 54
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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
• Resultado Contabilístico ≤ Resultado Fiscal

Fonte: DGCI/DGITA
31/03/2017
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22/12/2017 55
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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

Estimativa de imposto ≈ IRC Liquidado

Prejuízo Contabilístico ≥ Prejuízo Fiscal

Lucro Contabilístico ≤ Lucro Tributável

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22/12/2017 56
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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

Estimativa IRC > Coleta > IRC Liquidado

Lucro Contabilístico > Lucro Tributável

Evasão Fiscal? Manipulação de Resultados?

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22/12/2017 57
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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
• Resultados sem Banca e Seguros

Fonte: DGCI/DGITA

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22/12/2017 58
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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
• Distribuição dos Resultados Líquidos

Fonte: Amadeus BVD 2006-2015


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22/12/2017 59
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22/12/2017 60
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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

In - Lietz, G. M. (2013). Tax Avoidance vs. Tax Aggressiveness: A Unifying Conceptual Framework. Tax Aggressiveness: A Unifying Conceptual Framework.
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22/12/2017 61
prévio consentimento do INDEG-ISCTE.
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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

Esta informação é restrita ou confidencial, não podendo ser duplicada, publicada ou fornecida total ou parcialmente a terceiros sem o
22/12/2017 62
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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

Satisfazer os utilizadores:
- investidores, colaboradores, instituições financeiras,
fornecedores, clientes, Estado e público em geral

Características qualitativas: Juízos


- compreensibilidade, relevância, fiabilidade e de
comparabilidade valor

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22/12/2017 63
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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

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22/12/2017 64
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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

Esta informação é restrita ou confidencial, não podendo ser duplicada, publicada ou fornecida total ou parcialmente a terceiros sem o
22/12/2017 66
prévio consentimento do INDEG-ISCTE.
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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

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22/12/2017 67
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IRC
1. Incidência pessoal, real, territorial e temporal
2. Formas de exercício da atividade
3. A tributação do lucro das empresas
4. Relações entre a Fiscalidade e a Contabilidade
5. Do resultado líquido do exercício ao imposto a pagar
Proveitos e custos fiscais
Variações patrimoniais
Correções fiscais

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
• Incidência do IRC
Quem?

• Os sujeitos passivos (incidência pessoal ou subjetiva)

O Quê?

• Os rendimentos obtidos (incidência real ou objetiva)

Onde?

• Obtidos dentro ou fora de território português (incidência territorial)

Quando?

• Durante o período de tributação (incidência temporal)

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• Incidência Pessoal ou Subjetiva Art.º 2.º

Com • Soc. Comerciais


• Soc. Civis sob forma comercial
personalidade • Cooperativas
jurídica • Empresas Públicas
N.º 1 a)
• Outras pessoas coletivas

Residentes
• Rend. não tribut. em IRS
Sem • Heranças Jacentes
Sujeitos personalidade • Sociedades Irregulares
Passivos jurídica
• Associações
• Sociedades Civis
N.º 1 b)

Com ou Sem Personalidade jurídica, desde


Não Residentes que obtenham em território português
N.º 1 c)
rendimentos não sujeitos a IRS
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• Incidência Real ou Objetiva Art.º 3.º

Exercem Lucro
Sim
a Título alínea a)
Sim

Principal

Não Rendimento
Global
Residentes
(n.º 1) alínea b)
Sim
Lucro Imputável a
Não

Estab. Estável
Com
Não alínea c)
Estabelecimento
Estável
Rendimento das
Diversas Cat. IRS
alínea d)
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• Incidência Territorial Art.º 4.º

Totalidade dos rendimentos incluindo os


n.º 1 obtidos no estrangeiro
Sim

Residentes
Não

n.º 2 Apenas os obtidos em Território Nacional

- Imputáveis a estabelecimento estável


- Rendimentos previstos no n.º 3 do artigo 4º do CIRC

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• Período de Tributação Art.º 8.º

Inferior a 1 ano
Ano Superior a 1 ano
económico
=
(n.º 8)
(n.º 4) Ano civil
(n.º 1)
• no ano do início da atividade; • Sociedades em liquidação em que a
• no ano da cessação da atividade; mesma tenha uma duração superior a
• desaparecimento das condições de sujeição; um ano.
• adoção de outro período de tributação. Facto gerador
no último dia
do período de
tributação
Excepções (n.º2) (n.º 9)
• Não residentes com estabelecimento estável
• Outras com interesse económico
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• Determinação do Lucro/Matéria Tributável
Exercem Artigos 15º a 52º
Sim
a Título
Sim

Principal

Não
Artigos 53º e 54º

Residentes
Sim
Artigo 55.º
Não

(com remissões)
Com
Não
Estabelecimento
Estável
Artigo 56.º

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• Isenções Art.ºs 9.º a 14.º

– O Estado, as Regiões Autónomas e as autarquias locais


– As instituições de segurança social
– Pessoas coletivas de utilidade pública
– Instituições particulares de solidariedade social
– Atividades culturais, recreativas e desportivas sem fins
lucrativos
– Sociedades abrangidas pela Transparência Fiscal
– Outras isenções

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• Formas de Exercício da Atividade
– Empresa em Nome Individual IRS

– Filiais, Sucursais, Consórcios

Transparência Fiscal

– Sociedades Regime Especial

Regime Geral

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• Formas de Exercício da Atividade
Sujeitos Passivos
- Filiais Autónomos
Sociedade
Filial
Mãe

Não tem
- Sucursais autonomia fiscal

Sucursal

Não é
- Consórcio Sujeito Passivo
Sociedade Sociedade
A B
© Brás Carlos
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• Transparência Fiscal Art.º 6.º

– Entidades Sujeitas:
• Sociedades Civis ñ constituídas sob forma comercial;
• Sociedades de Profissionais;
• Sociedades de Simples Administração de Bens;
• Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE);
• Agrupamentos Europeus de Interesse Económico (AEIE).

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• Transparência Fiscal Art.º 6.º

– O que acontece:

Matéria
Coletável Imputada
(ou lucro/prejuízo
nas ACE/AEIE) Sócios
(ou membros)

– Com que objetivos: Art.º 12.º

• Neutralidade Fiscal
• Eliminação da Dupla Tributação Económica
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• Regime Especial de Tributação
– Condições: Art.º 69.º

• A sociedade dominante tem de:


Grupos de Sociedades

– Deter pelo menos 75% do capital de outra


– Essa participação lhe confira +50% votos
– Estas condições existem há mais de um ano
– Não ser dominada de nenhuma outra sociedade
– Não ter renunciado ao regime especial

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• Regime Especial de Tributação
Art.º 69.º
– Condições:
Grupos de Sociedades

• A sociedade dominada não pode:


– Ser considerada Não Residente
– Estar sujeita a IRC a taxas inferior à normal
– Estar inativa ou ter sido dissolvida
– Estar em processo especial de recuperação ou falência
– Registar prejuízos fiscais nos 3 exercícios anteriores

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• Regime Especial de Tributação
Art.º 70.º
– Determinação do Lucro tributável:
Grupos de Sociedades

– Soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos


fiscais das sociedades dominante e dominadas,
apurados individualmente

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Art.º 17.º
• Resultado Líquido Contabilístico

Total de Rendimentos (Classe 7 do SNC)


-
(Classe 6 do SNC)
Total de Gastos
=
Resultado Antes de Impostos (Conta 812)
-
Estimativa IRC
=
Resultado Líquido Contabilístico (Conta 818)

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• Apuramento do Lucro Tributável Art.º 17.º

• Lucro = Património Final – Património Inicial

Resultado Líquido Contabilístico


+/-

Variações Patrimoniais
+/-

Correções Fiscais
=

Lucro Tributável

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• Método Directo ou Declarativo
– Apuramento com base na Contabilidade
– Princípio da veracidade declarativa

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Art.º 57.º
• Métodos Indirectos

– Alternativos
– Para corrigir a matéria colectável
– Normalmente aplicáveis
– Regime simplificado

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• Apenas nas situações previstas na LGT
– Regime Simplificado de Tributação
– Impossibilidade de apuramento do LT
– Inexistência de Contabilidade
– Recusa de exibição documental
– Existência de diversas contabilidades
– Prejuízos fiscais sucessivos
– Grandes variações da Matéria Colectável
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Art.º 86.º-A
• Regime Simplificado de Tributação
– Condições:
– Rendimentos ilíquidos até €200.000
– Balanço até €500.000
– Não estejam obrigados a revisão de contas
– Não seja detida em mais de 20% por outra
– Adotem a normalização contabilística
– Não tenham renunciado a este regime
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22/12/2017 88
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Art.º 86.º-B
• Regime Simplificado de Tributação
– Determinação da Matéria Coletável:
– 0,04 do VN - atividades hoteleiras e similares, restauração e
bebidas;
– 0,75 dos rendimentos das atividades profissionais;
– 0,10 dos restantes rendimentos de prestações de serviços e
subsídios destinados à exploração;
– 0,30 dos subsídios não destinados à exploração;
– 0,95 dos rendimentos de propriedade intelectual ou industrial;
– 1,00 do valor de aquisição dos incrementos patrimoniais obtidos
a título gratuito determinado nos termos do n.º 2 do artigo 21.º
.
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• Determinação do LT através de:
– Margens médias de lucro;
– Taxas médias de rendibilidade do capital
investido
– Coeficientes técnicos de consumo ou
utilização de matérias-primas
– Elementos e informações declarados

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22/12/2017 90
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• Pagamentos Antecipados
– Pagamento por Conta
– Pagamento Especial por Conta
– Retenções na Fonte

• Pagamento Final
– Direito a reembolso

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• Pagamento por Conta Art.º 105.º

PC = (Coleta(n-1) – Retenções na Fonte(n-1)) x (1)

(1)
- 80% - Volume de Negócios até €500.000
- 95% - Se o Volume de Negócios for superior

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• Pagamento adicional por Conta Art.º 105.º -A

Lucro Tributável (euros) Taxa


De mais de 1 500 000 até 7 500 000 .. . . . . . . . . . . . 2,5
De mais de 7 500 000 até 35 000 000 . . . . . . . . . . . 4,5
Superior a 35 000 000 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,5

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• Pagamento Especial por Conta Art.º 106.º

PEC = 1% do Volume de Negócios(n-1) – PC(n-1)

- Limites:
- Mínimo €850
- Máximo €70.000

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• Retenções na Fonte Art.º 94.º a 97.º

• Imposto por conta


• Carácter definitivo

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Matéria Coletável X Taxa = Coleta

Coleta - Deduções à Coleta - Pagamentos Efectuados


Pagamentos Especiais por Conta Retenções na Fonte (por conta)
Dupla Tributação Internacional Pagamentos por Conta
Benefícios Fiscais

Imposto a Pagar/Recuperar
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• Regime Geral Art.º 17.º

– Apuramento do Lucro Tributável


• Lucro = Património Final – Património Inicial

Resultado Líquido Contabilístico


+/-

Variações Patrimoniais
+/-

Correcções Fiscais
=

Lucro Tributável

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• Regime Geral
– Variações Patrimoniais Positivas/Negativas
Concorrem para a determinação do lucro tributável TODAS as variações
patrimoniais não refletidas no Resultado Líquido, EXCETO:

Positivas Negativas
Art.º 21.º Art.º 24.º

• As entradas de capital; • As liberalidades;


• As mais-valias potenciais; • As menos-valias potenciais;
• As relativas a impostos sobre o • As saídas de capital;
rendimento; •…
•…

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
• Regime Geral
– Principais Correções Fiscais
• A Acrescer ao Lucro Tributável
– Depreciações e Amortizações
– Provisões e Perdas por Imparidade não dedutíveis
– Multas e coimas
– Despesas não documentadas
– ...
• A Deduzir ao Lucro Tributável
– Realizações de Utilidade Social
– Donativos
– Eliminação da Dupla Tributação

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22/12/2017 99
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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
• Correções Fiscais a Deduzir
Descrição Valor N.º
Anulação do efeito do método de equivalência patrimonial 20,1% 4,6%
Eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos 19,1% 0,8%
Reversão de provisões tributadas 15,5% 1,8%
Mais-valias contabilísticas 10,0% 26,0%
Correções não previstas na declaração 9,7% 3,2%
Impostos diferidos 8,8% 6,5%
Reversões de ajustamentos de valores de ativos tributados 6,5% 2,4%
Diferença negativa entre as mais-valias e as menos-valias fiscais 2,1% 9,9%
Benefícios fiscais 1,4% 22,6%
Restituição de impostos não dedutíveis e excesso da estimativa
1,4% 10,6%
para impostos
Correções relativas a períodos de tributação anteriores 0,2% 8,9%
Outras correções 5,2% 2,7%
Fonte: AT - Autoridade Tributária e Aduaneira

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22/12/2017 100
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• Correções Fiscais a Acrescer
Descrição Valor N.º
Provisões e perdas por imparidade não dedutíveis 23,9% 0,5%
Anulação do efeito do método de equivalência patrimonial 14,0% 0,7%
IRC e outros impostos sobre lucros 14,0% 33,2%
Ajustamentos de valores de ativos não dedutíveis 13,5% 0,6%
Depreciações e amortizações, perdas por imparidade e
7,0% 4,0%
desvalorizações excecionais
Correções não previstas na declaração 5,8% 6,6%
Impostos diferidos 4,8% 0,7%
Menos-valias contabilísticas 4,2% 2,0%
Correções relativas a períodos de tributação anteriores 1,6% 14,7%
Mais-valias fiscais sem intenção de reinvestimento 1,3% 2,6%
Outras correções 10,0% 34,5%

Fonte: AT - Autoridade Tributária e Aduaneira

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22/12/2017 101
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• Depreciações e Amortizações
– Conceitos
Amortização Eliminação gradual e periódica do ativo de
uma empresa, como encargos do exercício,
das imobilizações financeiras ou imateriais.

Depreciação Fenómeno contabilístico que expressa a perda


de valor que os valores imobilizados de
utilização sofrem no tempo, por força de seu
emprego na gestão; perda de valor pelo uso.

Período durante o qual se espera que um


Vida Útil
ativo depreciável seja usada pela empresa.
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22/12/2017 102
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• Elementos Depreciáveis Art.º 29.º

Ativos Fixos Tangíveis


(Depreciações) Que sofram perdas, com
carácter sistemático, devido:
Ativos Intangíveis
(Amortizações) • À utilização
• Ao decurso do tempo
Ativos Biológicos
(Não consumíveis)

Propriedades Investimento
(se Contabilizados ao Custo de Aquisição)

Meras flutuações que afetem valores patrimoniais não são relevantes


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22/12/2017 103
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• Métodos de Cálculo Art.º 30.º

N.º 11
N.º Linha Reta Em regra

Valor Aquisição × Taxa

N.º 22
N.º Quotas Decrescentes Ativos Fixos Tangíveis que não sejam:
- Adquiridos em estado de uso;
Valor Líquido
- Edifícios;
×
Taxa - Viaturas ligeiras;
× - Mobiliário e Equipamentos Sociais.
Coeficiente

N.º 33
N.º Outros Métodos Após autorização prévia pela AT

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22/12/2017 104
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• Situações Especiais DR 25/09

Período de Utilidade Esperada Art.º 5.º

- Bens adquiridos em estado de uso


- Bens avaliados para efeito de abertura de escrita
- Grandes reparações e beneficiações
- Obras em edifícios alheios

Regime Intensivo de Utilização Art.º 9.º

- Majoração de 25% se a laboração for realizada em 2 turnos


- Majoração de 50% se a laboração for realizada em mais de 2 turnos

Ativos Intangíveis Art.º 16.º

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• Situações Especiais CIRC

Projetos de Desenvolvimento Art.º 32.º

As despesas podem ser consideradas como um gasto fiscal,


no período de tributação em que são suportadas.

Elementos de Reduzido Valor Art.º 33.º

É aceite a dedução dos elementos do ativo sujeitos a


deperecimento, cujos custos unitários não ultrapassem os
€1.000.

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• Gastos não Dedutíveis Art.º 34.º

a) Elementos não sujeitos a deperecimento


b) Imóveis na parte correspondente ao terreno
c) Que excedam os limites legais
d) Praticadas além da vida útil do bem
e) De viaturas ligeiras de passageiros ou mistas (*),
barcos de recreio e aviões de turismo não afetos
ao serviço público de transportes ou a ser
alugados no exercício da atividade normal

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• Gastos não Dedutíveis Art.º 34.º

(*) Portaria n.º 467/2010 2011 2012 2015


Veículos elétricos €45.000 €50.000 €62.500
Híbridos plug-in - - €50.000
GPL e gás natural - - €37.500
Restantes viaturas €30.000 €25.000 €25.000

(Aditado pela Lei n.º 82-D/2014 de 31/12)

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22/12/2017 108
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• Perdas por Imparidades Dedutíveis
N.º 1 a)
- Inventários
- Dívidas a receber
- Créditos cobrança duvidosa
N.º 1 b)
- Setor bancário
N.º 1 c)
- Ativos não correntes
N.º 2
- Reversão de Perdas – rendimento tributável
N.º 3

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• Perdas por Imparidades em Dívidas a Receber
Art.º 28.º-A
N.º 1 a)
- Créditos resultantes da atividade normal
evidenciados na contabilidade
- Recibos por cobrar e reconhecidas pelas seguradoras
N.º 1 b)
- Outras impostas pelo Banco de Portugal
N.º 1 c)
- Reversão de Perdas – rendimento tributável
N.º 2

N.º 3

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• Perdas por Imparidades em Créditos
Art.º 28.º-B
N.º 1 Aceites sem Limite

N.º 1
- O devedor com processo de insolvência, recuperação de empresas ou execução;
- Os créditos tenham sido reclamados judicialmente ou em tribunal arbitral;

N.º 2 Aceites com Limite


- 25% para créditos em mora há mais de 6 meses e até 12 meses;
N.º 2 - 50% para créditos em mora há mais de 12 meses e até 18 meses;
- 75% para créditos em mora há mais de 18 meses e até 24 meses;
- 100% para créditos em mora há mais de 24 meses
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• Perdas por Imparidades em Créditos
Art.º 28.º-B
N.º 3 Créditos não Aceites

N.º 3
- Sobre o Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais;

- Cobertos por seguro, ou por qualquer espécie de garantia real;

- Sobre pessoas singulares ou coletivas que detenham (ou sejam detidas) mais
de 10% do capital da empresa.

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• Perdas por Imparidade em ativos não correntes
Art.º 31.º-B
verificadas em ativos fixos tangíveis, ativos intangíveis,
ativos biológicos não consumíveis e propriedades de investimento

Perdas aceites sem abate físico

- provenientes de causas anormais devidamente comprovadas, designadamente,


desastres, fenómenos naturais, inovações técnicas excecionalmente rápidas ou
alterações significativas, com efeito adverso, no contexto legal

- Requerimento à DGCI até Janeiro n+1

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• Perdas por Imparidade em ativos não correntes
Art.º 31.º-B
verificadas em ativos fixos tangíveis, ativos intangíveis,
ativos biológicos não consumíveis e propriedades de investimento

Perdas aceites com abate físico


- Auto de abate e relação discriminativa dos elementos
- Comunicação prévia com 15 dias de antecedência
- Dossier Fiscal

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• Provisões Fiscalmente Dedutíveis
Art.º 39.º

a) Processos judiciais em curso


b) Encargos com garantias a clientes previstas no
contrato de venda e prestação de serviços (*)
c) Impostas pelos Instituto de Seguros de Portugal
d) Reparação de danos de carácter ambiental

Encargos com garantias a clientes nos últimos 3 anos


(*) Limite =
Volume de negócios dos últimos 3 anos

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• Créditos Incobráveis
Art.º 41.º

Podem ser diretamente considerados gastos ou


perdas do período de tributação desde que resulte de:

- Processo de execução;
- Processo de insolvência e de recuperação de empresas;
- Processo especial de revitalização;
- Procedimento extrajudicial para empresas em insolvência;
- Decisão de tribunal arbitral no âmbito de litígios emergentes.

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• Subsídios ou Subvenções
À exploração Rendimento Art.º 20.º n.º 1 j)

Extra-exploração Diferimento Art.º 22.º n.º 1 e 2

Referentes a Activos depreciáveis ou amortizáveis


- Incluídos no Lucro Tributável na proporção da depreciação ou
amortização com o limite do n.º 2
Referentes a Activos não depreciáveis nem amortizáveis
- Incluídos no Lucro Tributável em frações iguais durante:
- 20 anos – ativos intangíveis sem vida útil definida
- o período em que sejam inalienáveis; ou
- 10 anos.
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• Mais e Menos-Valias Art.º 46.º

Ganhos obtidos ou perdas sofridas mediante transmissão onerosa, qualquer que


seja o título por que se opere e, bem assim, os decorrentes de sinistros ou os
resultantes da afetação permanente a fins alheios à atividade exercida:

Mais e Menos-Valia Contabilística


Valor de Valor de Aquisição -
Realização - Depreciações Acumuladas

Mais e Menos-Valia Fiscal


Valor de Valor de Aquisição - Coef. Desv.
Realização - Depreciações Fiscais
X Monetária
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• Reinvestimento do Valor de Realização
Art.º 48.º

Tem dois anos para reinvestir Correcção Fiscal a Acrescer

Total 50% da mais-valia fiscal


Reinveste
(% + valia fiscal reinvestida
Valor de Parcial x 50%) + (% + valia não
Realização reinvestida)

Não
reinveste Total da mais-valia fiscal
Não sendo concretizada a intenção de reinvestir até final do 2º exercício,
aplica-se uma majoração de 15% ao valor não tributado.
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• Correções Fiscais

Contabilística Fiscal

Mais - Valia A deduzir A acrescer

Menos - Valia A acrescer A deduzir

Ver Modelo 22 de IRC – Quadro 07

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• Realizações de Utilidade Social
Art.º 43.º

São também dedutíveis os gastos com:


- Manutenção facultativa de:
- Creches
- Lactários Majoração 40% N.º 9

N.º 1
- Jardins de infância
- Cantinas
- Bibliotecas e
- Escolas.
Feitas em benefício do pessoal ou dos reformados da empresa
e respetivos familiares, com carácter geral e que não revistam
a natureza de rendimentos do trabalho dependente.
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• Realizações de Utilidade Social
Art.º 43.º

São também dedutíveis os gastos suportados com:


- Contratos de seguros de doença e de acidentes pessoais,
N.º 2
- Contratos de seguros de vida,
- Contribuições para fundos de pensões.

Até 15% das Aplicados à generalidade N.º 4

Remunerações dos trabalhadores

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• Donativos EBF

Entregas em dinheiro ou em espécie, concedidos, sem contrapartidas que


configurem obrigações de carácter pecuniário ou comercial, às entidades
públicas ou privadas, previstas nos Estatuto dos Benefícios Fiscais

Art.º 62 Tipo Limite Majoração


20% - cultural, recreativo,
N.ºs 1 e 2 Estado e afins Sem limite Desportivo e educacional
30% - contrato plurianual
Solidariedade Social 40% - social
N.ºs 3 e 4
e Utilidade Pública 8‰ do
30% ou 40% (social)
Volume de
N.º 5 Materno-Familiar Negócios 50% do valor

Cultural, recreativo, 20% - do valor


N.ºs 6 e 7 6‰ do Vol. 30% - contrato plurianual
Desportivo e
Negócios 40% - social
Educacional
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• Princípio Geral Art.º 23.º

Só são fiscalmente dedutível os São dedutíveis todos os gastos e


gastos e indispensáveis para perdas incorridos ou suportados
obter ou garantir rendimentos pelo sujeito passivo para obter
sujeitos a IRC, desde que ou garantir os rendimentos
documentalmente comprovados. sujeitos a IRC.

Ou seja

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Art.º 23.º-A

Não são Dedutíveis para Efeitos da determinação do Lucro


N.º 1

Tributável os seguintes encargos, mesmo quando contabilizados
como Gastos do Período de Tributação:

a) O IRC e quaisquer outros impostos que direta ou


indiretamente incidam sobre os lucros;
b) As despesas não documentadas;
c) Encargos não devidamente documentados ou emitidos por
sujeitos passivos com NIF inexistente, inválido ou cuja
cessação da atividade tenha sido declarada oficiosamente;

(*) A Direcção-Geral dos Impostos deve disponibilizar a informação relativa à situação


cadastral dos Sujeitos Passivos relevante para o efeito
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Art.º 23.º-A

d) As despesas ilícitas que violem a legislação;

e) Multas, coimas e demais encargos pela prática de


infrações, de qualquer natureza, que não tenham
origem contratual, incluindo os juros compensatórios;

f) Impostos, taxas e outros tributos que incidam sobre


terceiros que o sujeito passivo não esteja legalmente
autorizado a suportar;

g) Indemnizações pela verificação de eventos cujo risco


seja segurável;
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Art.º 23.º-A

h) As ajudas de custo e os encargos com


compensação pela deslocação em viatura própria
do trabalhador, ao serviço da entidade patronal
não faturados a clientes, escriturados a qualquer
título, sempre que a entidade patronal não possua
um mapa através do qual seja possível efetuar o
controlo das deslocações e exceto na parte em
que haja lugar a tributação em sede de IRS

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• Ajudas de Custo e Deslocações em Viatura Própria

Faturadas Não Mapa de Sim


Dedutíveis
a Clientes ? Controlo ?

Não
Sim

Dedutíveis Não Dedutíveis

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Art.º 23.º-A

i) Os encargos com o aluguer sem condutor de viaturas


ligeiras de passageiros ou mistas, na parte
correspondente ao valor das depreciações dessas
viaturas que, nos termos das alíneas c) e e) do n.º 1 do
artigo 34.º, não sejam aceites como gastos;

j) Os encargos com combustíveis na parte em que o


sujeito passivo não faça prova de que os mesmos
respeitam a bens pertencentes ao seu ativo ou por ele
utilizados em regime de locação e de que não são
ultrapassados os consumos normais;

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Art.º 23.º-A

k) Os encargos relativos a barcos de recreio e aeronaves de


passageiros que não estejam afetos à exploração do serviço
público de transportes nem se destinem a ser alugados no
exercício da atividade normal do sujeito passivo;

l) As menos-valias realizadas relativas a barcos de recreio, aviões


de turismo e viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, que não
estejam afetos à exploração de serviço público de transportes
nem se destinem a ser alugados no exercício da atividade
normal do sujeito passivo, exceto na parte em que
correspondam ao valor fiscalmente depreciável nos termos da
alínea e) do n.º 1 do artigo 34.º ainda não aceite como gasto;

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Art.º 23.º-A

m) Os juros e outras formas de remuneração de suprimentos e


empréstimos feitos pelos sócios à sociedade, na parte em que
excedam o valor correspondente à taxa de referência Euribor a
12 meses do dia da constituição da dívida ou outra taxa
definida por portaria do Ministro das Finanças que utilize
aquela taxa como indexante;

Portaria n.º 279/2014, de 30 de dezembro

PME Restantes Empresas


Euribor 12M + 6% Euribor 12M + 2%

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• Gastos de Financiamento Líquidos
Art.º 67.º

Dedutíveis até ao maior dos seguintes limites:

- €1.000.000

- 30% do EBITDA

Com possibilidade de reporte até cinco anos

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Art.º 23.º-A

n) Os gastos relativos à participação nos lucros por membros de


órgãos sociais e trabalhadores da empresa, quando as
respetivas importâncias não sejam pagas ou colocadas à
disposição dos beneficiários até ao fim do período de
tributação seguinte;

o) Sem prejuízo da alínea anterior, os gastos relativos à


participação nos lucros por membros de órgãos sociais,
quando os beneficiários sejam titulares, direta ou
indiretamente, de partes representativas de, pelo menos, 1%
do capital social, na parte em que exceda o dobro da
remuneração mensal auferida no período de tributação a que
respeita o resultado em que participam.
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• Determinação da Matéria Coletável
Art.º 52.º
Resultado Líquido Contabilístico
+/-
Variações Patrimoniais
+/-
Correcções Fiscais
Os prejuízos fiscais apurados em
=
determinado exercício, nos termos
Lucro Tributável das disposições anteriores, são
- deduzidos aos lucros tributáveis
Prejuízos Fiscais (até ao limite de 70%), havendo-
= os, de um ou mais dos cinco ou
Matéria Coletável doze exercícios posteriores.
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• Dedução de Prejuízos Fiscais
Período de N.º Anos de Período Limite Art.º 52.º
Apuramento Dedução para Dedução
2012 5 2017
2013 5 2018
2014 12 2026
2015 12 2027
2016 12 2028
2017 (1) 12 2029
2017 (2) 5 2022
(1) – micro, pequenas e médias empresas
(2) – nos restantes casos

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• Taxas Art.º 87.º

N.º 1
21% - Taxa Normal
N.º 2
17% - Aos primeiros €15.000 de PME
N.º 4
25% - Não Residentes sem Estabelecimento Estável

N.º 5
21% - Residentes que não exercem a título principal atividade
Comercial, Industrial ou Agrícola

• Açores
16,8% - Taxa Normal
13,6% - Aos primeiros €15.000 de PME
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• Derrama estadual / regional Art.º 87.º- A

N.º 1 Lucro Tributável Taxas


De €1.500.000 a €7.500.000 3%
De €7.500.000 a €35.000.000 5%
Superior a €35.000.000 7%

• Derrama municipal Lei das


Finanças Locais

De 0% a 1,5% do Lucro Tributável sujeito e não isento

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• Tributações Autónomas 2017 Art.º 88.º

N.º 1 50% As despesas não documentadas são tributadas autonomamente, à taxa


ou de 50%, sem prejuízo da sua não consideração como gastos nos termos
N.º 2 70% da alínea b do n.º 1 do artigo 23.º -A.

Os encargos relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, motos ou N.º 5


10%
N.º 3 27,5%
motociclos, excluindo os veículos movidos exclusivamente a energia
35% elétrica, consoante o seu valor de aquisição inferior a €25.000, entre
€25.000 e €35.000 ou superior a €35.000

N.º 17 Híbridos 5%, 10% e 17,5% respetivamente

N.º 18 GPL / GNV 7,5%, 15% e 27,5% respetivamente

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• Tributações Autónomas 2017 Art.º 88.º

Os encargos relativos a despesas de representação, nomeadamente


N.º 7 10%
receções, refeições, viagens, passeios e espetáculos oferecidos no país ou
no estrangeiro a clientes ou fornecedores ou ainda a quaisquer outras
pessoas ou entidades.

35% As despesas correspondentes a importâncias pagas ou devidas a pessoas


N.º 8 ou ou entidades residentes e submetidas a um regime fiscal claramente mais
55% favorável, salvo justificação.

Os encargos relativos a ajudas de custo e à compensação pela


N.º 9 5% deslocação em viatura própria do trabalhador, ao serviço da entidade
patronal, não faturados a clientes, desde que…

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Art.º 88.º

N.º 9 • Custo e Deslocações em Viatura Própria


Ajudas de

Mapa de
Facturadas a Não Sim
Dedutíveis
Tributado Sim
Clientes controlo
?
? em IRS?
Sim

Sem
Não

Dedutíveis
T.A.

Não
Não Dedutíveis

Sim Tributação
Autónoma

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22/12/2017 140
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• Tributações Autónomas 2017 Art.º 88.º

N.º 11 23%
Os lucros distribuídos a sujeitos passivos que beneficiam de isenção total
ou parcial

N.º 13
35%
Os gastos ou encargos relativos a indemnizações por cessação ou
a)
rescisão de contrato das funções de gestor. Administrador ou gerente.

os gastos ou encargos relativos a bónus e outras remunerações variáveis


N.º 13
b) 35% desde que superiores a 25% da remuneração anual e de valor superior a
€27.500.

Prejuízo Fiscal = + 10% em todas as taxas

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Art.º 51.º

Sociedade Sociedade
Participante Participada

Distribui Lucros

(Já tributados)

Demonstração dos Resultados

(…) Dupla
Rendimentos Financeiros Tributação
(…)
Resultados a tributar

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Art.º 51.º

Na determinação do lucro tributável das sociedades residentes


N.º 1 • deduzidos os rendimentos correspondentes a lucros
são
distribuídos, desde que:
a) Detenha uma participação não inferior a 10% do capital
social, de modo ininterrupto, durante os 12 meses anteriores;

b) Não seja abrangido pelo regime da transparência fiscal;

c) A entidade que distribui os lucros esteja sujeita e não isenta


de IRC;

d) A entidade que distribui os lucros não tenha residência num


regime fiscal claramente mais favorável .
Aplica-se o mesmo regime a Participadas Residentes na UE
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Exemplo DTE


Foram colocados à disposição da Sociedade AINOK, SA dividendos
no valor de €7.500 pela Sociedade FALAKI, Lda, com sede em
Torres Novas, e em cujo capital participa em 33% há 4 anos

No Modelo 22 da AINOK:

- Correção Fiscal a deduzir - €7.500

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Art.º 91.º

O IRC incide sobre a totalidade dos rendimentos, incluindo os obtidos


fora do• território português, os quais, caso tenham sido tributados no
país em que foram obtidos, geram Dupla Tributação.

Eliminação Bilateral Convenção Internacional

Eliminação Unilateral Dedução à coleta do menor valor

a) Imposto pago no Estrangeiro;


b) Fração de IRC correspondente a esses rendimentos.
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Exemplo DTI

Foram colocados à disposição da Sociedade AINOK, SA dividendos no


valor de•€4.250 pela PARLACUI, SA, com sede em Nápoles, onde participa
em 7% do seu capital, há mais de 5 anos. Sabe-se que o valor do imposto
retido na Itália ascendeu a 1.750€ e o Lucro Tributável da Sociedade é de
€10.000.

No Modelo 22 da AINOK:

Lucro Tributável
- Correção Fiscal a acrescer - €1.750 (art.º 68.º)
- Lucro Tributável Final = €11.750

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Exemplo DTI

Dedução à Colecta

a) Imposto pago no Estrangeiro; €1.750


b) Fração de IRC correspondente a esses
rendimentos. €1.260

No Modelo 22 da AINOK:
Dedução à Coleta
- €1.260

(4.250 + 1.750) x 21% = €1.260


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Art.º 63.º

Portaria 1446-C/2001

Princípio• da Plena Concorrência

Nas operações comerciais ou financeiras efetuadas


entre um sujeito passivo e qualquer outra entidade
com a qual esteja em situação de relações especiais,
devem ser utilizados termos ou condições
substancialmente idênticos aos que normalmente
seriam contratados, aceites e praticados entre
entidades independentes em operações comparáveis.

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Art.º 63.º

Portaria 1446-C/2001

Relações• Especiais
Considera-se que existem relações especiais entre duas
entidades nas situações em que uma tem o poder de
exercer, direta ou indiretamente, uma influência
significativa nas decisões de gestão da outra.

Operações Comparáveis
Comparação entre a transação praticada entre
entidades relacionadas (Operação Vinculada) e a
praticada entre entidades independentes (Operação
não Vinculada).
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Art.º 63.º

Portaria 1446-C/2001

Métodos• de Comparabilidade a utilizar

a) Preço comparável de mercado;


b) Preço de revenda minorado;
c) Custo majorado;
d) Fracionamento do lucro;
e) Margem líquida da operação.

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IRC - Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
Art.º 63.º

Portaria 1446-C/2001

• Fiscal a Acrescer
Correcção

Sempre que as regras enunciadas no n.º 1 não sejam


observadas deve o sujeito passivo efetuar as
correções positivas na determinação do lucro
tributável, pelo montante correspondente aos efeitos
fiscais imputáveis a essa inobservância.

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