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Taxa Social Única: Como ter isenção da TSU

Taxa Social Única:


Como ter isenção da
TSU
31/01/2024

A Taxa Social Única é a


contribuição dos trabalhadores e
das empresas para a Segurança
Social que tem como objetivo
financiar o pagamento das
reformas e a proteção do
trabalhador se este ficar doente ou
desempregado.

Os apoios que o Estado tem vindo a


oferecer às empresas para facilitar e
motivar ao aumento de contratações a
longo prazo têm agregado à TSU um
conjunto de exceções e isenções que por
vezes podem tornar-se difíceis de
entender.

Neste artigo vamos tentar descomplicar


este imposto obrigatório:

O que é a taxa social única?

Como calcular a TSU?

Prazos para pagar a taxa social


única

Isenções da TSU Empresas

Condições exigidas às empresas

Como pedir a isenção de TSU?

Trabalhadores independentes

Outros rendimentos isentos do


pagamento de TSU

Isenção fiscal aplicada ao


subsídio de alimentação

O que é a taxa social única?

A Taxa Social Única é um imposto


obrigatório que incide sobre o salário
bruto dos colaboradores e é pago pelas
empresas. Retirando as exceções, que
iremos ver mais adiante, todos os
colaboradores são abrangidos, até
mesmo o trabalho independente (a
recibos verdes) ou empresários em nome
individual.

Como calcular a tsu?

Em termos genéricos, sobre o seu salário


bruto, o colaborador desconta 11% e a
empresa 23,75% ou 22,3% se for uma
entidade sem fins lucrativos

Prazos para pagar a taxa


social única

É a empresa que entrega à Segurança


Social a totalidade do imposto, a do
colaborador e a sua, como entidade
empregadora, no mês seguinte ao da
incidência das remunerações, entre o dia
10 e o dia 20.

Os pagamentos fora de prazo implicam


sempre o pagamento com juros de mora.

Isenções da TSU para as


empresas

Isenção do pagamento da
totalidade da TSU

Quando são celebrados contratos de


trabalho sem termo nos seguintes casos:

Contratação de desempregados
de longa duração (inscritos no
IEFP há mais de 25 meses e
com idade igual ou superior a 45
anos)

Colaboradores da empresa com


contratos a termo e com idade
igual ou superior a 45 anos

Reclusos em regime aberto

As empresas podem beneficiar desta


isenção num período até 36 meses.

Isenção do pagamento de 50%


da TSU durante 5 anos

Para contratação com contrato sem


termo quando forem:

Jovens à procura do primeiro


emprego, com idade até 30anos
inclusive

Estagiários

Conversão de trabalhadores
independentes

Reclusos em regime aberto


(vigora durante a duração do
contrato)

Isenção do pagamento de 50%


da TSU durante 3 anos

Para contratação com contrato sem


termo de:

desempregados de longa
duração (inscritos no IEFP há 12
meses ou mais)

pessoas inscritas no IEFP há


mais de 12 meses

Poderá ainda existir uma


redução da taxa contributiva
para:

trabalhadores, com pelo menos


65 anos de idade que
permaneçam no mercado de
trabalho

colaboradores com acordos de


pré-reforma

pensionistas por invalidez ou


velhice que acumulem atividade
profissional

trabalhadores com deficiência

Condições exigidas às
empresas

As condições exigidas às entidades


empregadoras para beneficiarem de
isenção de pagamento de TSU são:

Estar regularmente constituídas


e devidamente registadas

Ter a situação contributiva e


tributária regularizada perante a
Segurança Social e a Autoridade
Tributária e Aduaneira

Não ter atraso no pagamento


das retribuições

Celebrar com o trabalhador


contrato de trabalho sem termo,
a tempo inteiro ou parcial

Tenham ao seu serviço, no mês


do requerimento, um número
total de trabalhadores superior à
média dos trabalhadores
registados nos 12 meses
imediatamente anteriores.

Como pedir a isenção de


TSU?

As empresas têm 10 dias, a contar da


data de início da celebração dos
contratos, para requerer a isenção junto
da Segurança Social Direta.

No caso dos trabalhadores deficientes o


requerimento e a entrega do Mod. GTE
85-DGSS deve ser feito junto dos
Serviços de Atendimento da Segurança
Social, igualmente no prazo de 10 dias,

Se estiver em condições de requerer a


isenção total de pagamento da TSU,
basta-lhe aceder à Segurança Social
Direta, fazer o pedido de isenção e anexar
cópia do contrato de trabalho.

Se for requerer a redução da Taxa Social


Única, aceda à Segurança Social Direta,
faça o pedido, anexe a cópia do contrato
de trabalho e o Mod.GTE 84-DGSS para o
caso de jovens à procura do primeiro
emprego.

Trabalhadores
independentes

Os trabalhadores independentes
contribuem na generalidade com uma
percentagem no valor de 21,4% do seu
rendimento para a Segurança Social, no
caso de não terem contabilidade
organizada.

No entanto também podem não pagar


essa contribuição nos seguintes casos:

Quando acumulem com outra


atividade profissional, desde
que, como independentes
trabalhem para entidades
distintas da entidade
empregadora e desde que o
rendimento mensal médio não
exceda 4 vezes o valor do IAS
(1.92,72€).

Quando, no seu trabalho por


conta de outrem, o regime de
proteção social lhe dê as
mesmas proteções que o
Regime dos Trabalhadores
Independentes.

Quando já recebe uma pensão


por invalidez ou velhice ou sejam
titulares de uma pensão por
risco profissional e sofram de
uma incapacidade para o
trabalho igual ou superior a 70%.

O cônjuge ou a pessoa que viva


em união de facto com um
trabalhador independente
também pode pedir a sua
inscrição no regime dos
Trabalhadores Independentes,
desde que dê início de atividade.

Outros rendimentos isentos


do pagamento de TSU

Para além do salário, o colaborador pode


receber outros rendimentos que estão
isentos, ele próprios, de pagamento da
TSU:

Subsídios de férias, de Natal ou


outros análogos, relativos a base
de incidências convencionais;

Compensação de dias de férias


ou de folgas;

Subsídios de compensação para


encargos com lares de idosos ou
outros serviços de apoio social;

Subsídios de assistência médica


e encargos familiares;

Descontos na compra de ações


da própria empresa;

Vales de apoio à infância e vale


educação;

Compensação por
despedimento considerado não
legal;

Subsídio de refeição até 6€/dia,


pago em dinheiro ou 9,60€/dia
se for pago em vale ou cartão de
refeição;

Valores das refeições realizadas


no refeitório da entidade
empregadora

Isenção fiscal aplicada ao


subsídio de alimentação

As empresas e outras entidades


empregadoras podem poupar se pagarem
o subsídio de refeição através do Cartão
Pluxee Refeição. Beneficiando a empresa
de isenção total da TSU e o colaborador
de isenção da TSU e do IRS sobre o
subsídio de refeição, até ao limite de
9,60€/dia.

Lembramos que o pagamento do subsídio


de refeição é uma forma de as empresas
contribuírem para uma refeição digna do
colaborador, mas é também uma preciosa
ajuda para a gestão familiar, uma vez que
o Cartão Pluxee Refeição pode ser
também usado para pagamento de bens
alimentares numa vasta rede de
estabelecimentos comerciais.

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