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Como Esquecer: amor ao próprio reflexo

Naiade Bianchi

Este ensaio procura fazer uma análise sobre relações afetivo-sexuais entre
mulheres, tendo como ponto de partida o filme Como Esquecer. Para
fundamentar a discussão, utilizarei, sobretudo, as reflexões de Pisano, mas
também autoras como Lorde e Rich. A ideia é fazer uma auto-crítica, sendo eu
uma mulher lésbica, ancorada nas premissas levantadas no filme, bem como
pelas autoras propostas.

Referências
CLARKE, Cheryl. O lesbianismo: um ato de resistência. Disponível em:
<http://politica-sexual.blogspot.com.br/2010/02/o-lesbianismo-um-ato-de-
resistencia.html>. Acessado em 26/03/2018.
Como Esquecer. Direção: Malu de Martino. Roteiro: Sabina Anzuategui e José
Carvalho. E. H. Filmes, 2010. (100 min.), color.
FERRAZ, Vera Helena. Sexualidade, gênero e educação: a subjetivação de
mulheres pelo cinema. Educação e Realidade, p. 127 - 143, jan/ jun 2006.
LORDE, Audre. A Transformação do Silêncio em Linguagem e Ação.
SinisterWisdom, vol. 6. Berkeley, 1978. Apud: Textos escolhidos de Audre
Lorde. Editorial Difusão Herética, s/n.
__________. Os Usos do Erótico: O Erótico como Poder. Traduzido por
Tatiana Nascimento dos Santos – dezembro de 2009. Sister Outsider, 1984.
LOURO, Guacira Lopes. Cinema e sexualidade, Educação e Realidade, n. 33,
vol 1, p. 81-98, 2008.
PISANO, Margarita. Incidências Lésbicas ou o Amor ao próprio reflexo. O
triunfo da Masculinidade, 1997.
PORTINARI, Denise B. O discurso da homossexualidade feminina. São Paulo:
Brasiliense, 1989.
RICH, Adrienne. Heterossexualidade compulsória e existência lésbica. Bagoas,
n. 5, p. 17-44, 2010.

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