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A visão Antropológica de Soren Kierkegaard e de Friedrich Nietzsch

Søren Aabye Kierkegaard (1813-1855), filósofo e teólogo dinamarquês, possuiu


marcada influência sobre a ética cristã.
A antropologia filosófica em Kierkegaard reflete sobre os três aspectos existenciais do
homem: o estético, o ético e o religioso. Portanto, o último aspecto nos faz chegar à
definição do Homem segundo Kierkegaard. Na obra La enfermedad mortal,
Kierkegaard (2008) elucida que “o homem é espírito”.
Ele concebe o espirito como o Eu. O que seria o Eu?
O Eu designa, na psicologia, a instância interna conhecedora ("eu" como "conhecedor"),
portadora de consciência, em oposição ao si mesmo, o conhecimento que o indivíduo
tem sobre si próprio ("si mesmo" como "conhecido"). Pode ser considerado
um sinônimo de personalidade.
O homem é a síntese entre infinitude e finitude, temporal e eterno, liberdade e
necessidade.
a síntese é uma composição ou reunião das diversas partes de um todo em uma unidade:
"unificação".
A visão Antropológica de Friedrich Nietzsch
Friedrich Nietzsche (15 de outubro de 1844 - 25 de agosto de 1900) foi um filólogo
(estudioso de línguas clássicas, como o latim e o grego antigo), poeta e filósofo alemão
contemporâneo, autor de uma vasta e polêmica obra
Para compreender o Homem, Nietzsch começa estabelecendo a diferença entre os
conceito bom e mau. Ele entende que o bom está ligado à classe dominante e mau à
classe plebeia. Por isso, ele propõe uma transvaloração desses valores, ou seja, não
refutá-los, mas reinterpretá-los, já que os valores são frutos de um processo histórico.
Isso acontece com o conceito de super-homem também. Não é a criação de uma nova
forma de homem, mas é deixar a atual forma para trás, dar uma nova concepção e um
novo conceito ao homem, isto é, um ser humano melhorado, evoluído.
O Super Homem de Nietzsche
Este novo homem na concepção de Nietzsche, é aquele que cria seus próprios valores
afirmativos de vida, que não é condicionado pelos valores sociais de uma época. Seria
um homem que teria a coragem de lidar a cada segundo da sua vida com o conflito de
sua escolha sem colocar a culpa em outra pessoa, ou no destino ou ainda, em Deus.
Para Nietzsche, o homem deve ser livre para criar suas próprias representações e não
mais adotar as representações limitantes impostas por esses esquemas.

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