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Textoproduzido em
Elena Gutiérrez
espiritualidade
Uma Leitura de NIETZSCHE e JUNG
INTRODUÇÃO
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Embora seja possível afirmar que, de algum modo, tal “Deus” já vinha
morrendo ao longo do tempo, coube a Nietzsche publicar a sua morte.
Mas não seria esse “assassinato” de Deus provocado pela imagem
negativa que se construiu ao longo dos séculos e que, por
conseguinte, gerou seres humanos desumanos, já que como afirma o
monge Grun: quando a imagem de Deus está doente, também o ser
humano fica doente e da imagem que fazemos de Deus depende a
Imagem que fazemos de nós?
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Está claro que o que Jung pretende atingir não é Deus, mas a imagem
que cada pessoa constrói a respeito Dele, imagem esta que é diferente
em cada cultura, em cada civilização e em cada tempo, mostrando
assim que se trata na verdade da projeção de uma imago individual e
não da realidade de Deus.
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existência humana.
Morre também o Deus moral, pondo fim aos dualismos (que supõem a
valoração de um dos extremos às expensas do rechaço e condenação
do outro) e constatando o “pluralismo inocente”, pois a vida escapa a
toda qualificação moral. Como foi dito anteriormente, Nietzsche
coloca ao homem como o único criador, e conseqüentemente, como a
fonte de toda moral, pelo qual todo principio moral perde seu valor
absoluto, pois já não são atribuídos a nenhuma entidade superior e
absoluta, como ele afirma (1998:86):
Porém, para Jung, não se trata apenas da “morte do Deus cristão”, tal
decreto nietzscheano envolve outros aspectos, que ele assim analisa
(O.C. V. XI/I p.149):
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uma experiência típica muitas vezes repetida; por isso, ela se acha
expressa também num ponto central do mistério cristão. Esta
morte ou perda deve repetir-se: Cristo sempre morre e sempre
torna a nascer. (...) Sei unicamente - e o que sabe um grande
número de outras pessoas que estamos numa época ou de morte
ou de desaparecimento de Deus.
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Entre estes perigos, Nietzsche põe especial atenção aos perigos dos
instintos e das tentativas de dominação destes, (1998:69) Queres
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olhasse apenas para um novo céu e uma nova terra, mas fosse,
ele mesmo, quem os criasse.
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Tal questão abordada por Jung assim se apresenta (O.C. V. XI/I p. 167):
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BIBLIOGRAFIA
NIETZSCHE, F. Más Allá Del Bien y del Mal. Madrid: Edimat, 1998b.
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