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Arthur Schopenhauer (1788-1860) foi um filósofo alemão do século XIX, fez parte de
um grupo de filósofos considerados pessimistas. De acordo com ele, a realidade é
guiada pela vontade, e não pela razão. Esse é um dos pontos que tornam
Schopenhauer um autor “pessimista”.
Ele é um filósofo da representação , o mundo é da forma como o sujeito enxerga os
objetos. Não somos seres extremamente racionais , pois estamos apenas
representando o mundo , e pode variar de indivíduo para indivíduo.
Ele possuía uma divergência contra o Hegel e o método dialético “as ideias
transformam o mundo”. De acordo com o Schopenhauer somos movidos pela nossa
vontade, os animais irracionais são movidos por instinto , nós somos movidos por
uma vontade mais passional , lutamos por algo não necessariamente usando a
razão mas a paixão e o sentimento de busca. Porém quando conseguimos algo e
saciamos a nossa vontade , o que nos resta é um vazio e tédio , que nos torna
infelizes. Uma representação desse cenário que o filósofo criou para explicar foi a
do cego robusto que carrega um aleijado que enxerga, sendo o cego a vontade , e o
aleijado nossa consciência.
A saída desse caminho e o controle de acordo com o Schopenhauer , é como
exemplo a música “ a música é a vitória do sentimento sobre o conhecimento”, ou
até mesmo religiões , Schopenhauer é influenciado por religiões orientais, milenares
indianas como o budismo (transcendentalidade, através de um processo de
autoconhecimento onde você pode chegar a um bem estar) e o hinduísmo ( não
existe um padrão de culto, você consegue atingir uma espiritualidade através de
meditações e através dos mantras , a busca de nirvana ou patamar espiritual)