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A desigualdade social é um fenômeno de escala global e que ocorre praticamente em todos

os sociais possíveis, esse, é um dos problemas que mais assola o globo e nos últimos anos o
fenômeno apenas tem crescido mais e mais. A última pandemia proveniente do Covid-19
deixou mais claro a situação dessa mazela social, o Corona vírus escancarou a realidade social
ligada aos aspectos humanos e de má distribuição de renda e mantimentos no mundo. Com os
gráficos apontando a população negra e periférica como o maior percentual de mortes
durante a pandemia, fica claro e explícito o problema de desigualdade social e como ele age
em negativa aos valores humanos e sociais. De início , um dos aspectos de desigualdade que
mais afligem a população é a diferença de oportunidades, um jovem que teve sua vida
formada em cima de educação de qualidade, escolas de excelência, referências necessárias
que o estimulassem a chegar no mercado de trabalho preparado, uma segurança
minimamente eficaz, capital de investimento familiar, oportunidades mais próximas de onde
se mora, este jovem terá muito mais possibilidades de ter uma carreira e uma vida bem
sucedida, porém, essa , não é a realidade da maioria das pessoas. Ironicamente, os grupos
mais afetados pela pandemia, não foram os grupos com as oportunidades citadas acima. A
saúde é um dos maiores problemas em meio a desigualdade social, em cenário de pandemia, o
número de mortos em locais mais afastados do centro e mais periféricos só crescia, o acesso a
saúde não é realidade para essa triste população que se locomove a cidade inteira para
trabalhar e ainda não usufrui de nenhum direito.

O Brasil, figura entre os países com percentual de desigualdade, mais elevados. Um dos
pontos cruciais presentes na cultura brasileira, é a prática esportiva, com o futebol como
maioria dessa prática, porém, os dados da desigualdade no nosso país só crescem e devem ser,
de alguma forma, amenizados. Dessa forma, o esporte age com a inclusão, desde a escola, até
centros de treinamentos maiores. É fato, que alguns esportes, ainda não tem o mesmo
coeficiente de acesso, pois demandam materiais que são de alto custo, como o tênis por
exemplo. Nas ruas, as bolas e as traves, tomam conta do espaço, as crianças se motivam,
levam o esporte a diante, investem tempo na prática, substituem maus hábitos pelo futebol e
incentivam as pessoas ao seu redor dessa forma.

A secretaria de esportes do Estado de Rondônia deve investir em centros de treinamento em


locais mais periféricos e mais afastados do centro, afim de incluir as crianças e os cidadãos
dessa região, no processo de cidadania, promover excursões a outros centros de treinamento
mais próximos ao centro, encaminhar as crianças de maneira saudável para a comunidade
esportiva, incentivar o gosto pela prática do esporte e do trabalho. Unir pessoas com acesso
social mais garantido para demonstrar , já nas fases iniciais de vida , as diferenças sociais
presentes dentro da comunidade e fazer as crianças acreditarem e entenderem que são dignas
e tem o direito de ser ativo socialmente e gozar dos seus direitos por lei.

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