COLÉGIO ESTADUAL DE SÃO MIGUEL DO

ARAGUAIA
Aluno (a): Série: 2º SEMESTRE Valor: 10,0
Professor (a): Ivone Gomes Coelho Data: ____/____/2023 Nota:
VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM DE HISTÓRIA Visto CP:

AS FONTES HISTÓRICAS E O TRABALHO DO HISTORIADOR

A origem do ser humano sempre foi uma grande dúvida para historiadores e cientistas e os
seres humanos sempre buscaram formas de descobrir informações para tentar criar teorias sobre
as suas origens. Essas informações puderam e ainda podem ser conseguidas através das
chamadas fontes históricas, divididas em fontes materiais e fontes imateriais.
- Fontes Materiais: são aquelas que podem ser tocadas, como livros, fotos, jornais, obras de arte,
desenhos, objetos etc.
- Fontes Imateriais: são aquelas que não podem ser tocadas, como relatos orais, cantigas, danças
e saberes transmitidos por gerações.
O trabalho dos historiadores é como o trabalho de um detetive, sempre procurando pistas,
juntando peças, para contar de uma maneira mais simples a história confusa do ser humano.
Através das fontes históricas, os seres humanos conseguiram reunir, como em um quebra-
cabeça, condições que pudessem ajudá-los a entender e traçar teorias sobre a origem e o
desenvolvimento do homem. Para essa ação, foram necessários vários estudos de profissionais,
como arqueólogos que, através de escavações, encontraram fósseis que mostraram
características físicas das primeiras espécies de homens. Foi no continente africano que foram
descobertos os fósseis mais antigos do gênero homo, reforçando a teoria que o homem teria
surgido na África. Assim, o continente africano ficou conhecido como “o Berço da Humanidade”.
QUESTÃO 01. (2,5) Defina fontes materiais.
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QUESTÃO 02. (2,5) Defina fontes imateriais.
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LEIA ATENTAMENTE O TEXTO ABAIXO PARA RESPONDER AS QUESTÕES 03 ao 07:
Escravização africana
A substituição da mão de obra dos indígenas pela dos africanos foi uma tendência que aconteceu
em toda a América. No caso da América Portuguesa, essa migração não foi uniforme e cada local
teve fatores específicos que contribuíram para uma migração mais rápida ou mais lenta. A
migração para a mão de obra escrava de africanos deu-se com o crescimento de um comércio
que atravessou séculos: o tráfico negreiro.
O tráfico negreiro era a atividade que obtinha africanos escravizados em regiões litorâneas da
África e transportava-os para a América, a fim revendê-los. A substituição do indígena pelo
africano está diretamente relacionada com a necessidade contínua por trabalhadores
escravizados e com a diminuição da disponibilidade dos indígenas.
Além dessa necessidade, a alta lucratividade desse comércio fez com que o tráfico negreiro
tomasse proporções gigantescas na América Portuguesa e fosse responsável pelo desembarque
de quase 5 milhões de africanos aqui. O preço de um escravo africano, por sua vez, era um
impeditivo, pois era cerca de duas ou três vezes mais caro que um indígena.
Durante todo o século XVI, os africanos eram escravizados em menor número que os indígenas
na América Portuguesa e somente se tornaram a maioria nas primeiras décadas do século XVII.
Em alguns locais, isso só aconteceu no século XVIII. Lugares como a Bahia, devido a sua
prosperidade, conseguiram fazer essa transição já na passagem do século XVI para o XVII.
A alimentação dos escravos era muito ruim, e por isso esses faziam o complemento dela com
base em uma plantação de subsistência, embora nem todos os escravos tivessem esse direito. O
trabalho era exaustivo, podendo chegar a 20 horas por dia, e as violências eram rotineiras. Esses
escravos eram transportados para a América em condições degradantes e, no dia a dia, eram
violentados de todas as formas. Essa rotina desumana fazia com que alguns deles optassem por
cometer o suicídio.
Entre as formas de punição, os escravos poderiam ser açoitados até a morte, enforcados,
queimados vivos, marcados com ferro etc. Os horrores da escravidão motivavam a resistência
dos escravos, que se revoltavam contra seus senhores e feitores, fugiam, formavam quilombos,
continuavam praticando sua religião e cultura às escondidas etc.
Fim da escravidão
A escravidão de indígenas foi totalmente substituída pela de africanos no século
XVIII. Essa instituição seguiu em nosso país, mesmo depois de conquistada a Independência, e
só teve fim em 1888, quando foi aprovada a Lei Áurea. A abolição da escravidão foi resultado do
engajamento popular, que pressionou e forçou o império a extinguir a atividade.

QUESTÃO 3 (1,0) - Quantos africanos foram desembarcados na América Portuguesa?

a) 5 milhões de africanos; b) 3 milhões de africanos;
c) 7 milhões de africanos; d) 4 milhões de africanos.

QUESTÃO 04 (1,0) Quem era mais caro: o índio ou o negro?

a) índio; b) negro; c) amarelo; d) mestiço.

QUESTÃO 05 (1,0) A alimentação dos escravos era?

a) ótima, comiam muitas frutas; b) péssima e ruim;
c) cheios de regalias; d) comiam do bom e do melhor.

QUESTÃO 06 (1,0) O trabalho era exaustivo podendo chegar a quantas horas?

a) 20 horas por dia; b) 18 horas por dia c) 12 horas por dia; d) 8 horas por dia.

QUESTÃO 07 (1,0) Quais eram as formas de punição dos escravos?

a) açoitados até a morte b) açoitados até serem vendidos
c) açoitados até a morte, enforcados, queimados vivos, marcados com ferro
d) açoitados até o casamento