O documento discute a obrigatoriedade do seguro habitacional para financiamentos imobiliários concedidos pela Caixa Econômica Federal. A lei determina que o seguro é obrigatório e a Caixa apenas atua como intermediária na contratação, não tendo responsabilidade sobre o contrato em si. A definição dos valores do seguro cabe à SUSEP.
O documento discute a obrigatoriedade do seguro habitacional para financiamentos imobiliários concedidos pela Caixa Econômica Federal. A lei determina que o seguro é obrigatório e a Caixa apenas atua como intermediária na contratação, não tendo responsabilidade sobre o contrato em si. A definição dos valores do seguro cabe à SUSEP.
O documento discute a obrigatoriedade do seguro habitacional para financiamentos imobiliários concedidos pela Caixa Econômica Federal. A lei determina que o seguro é obrigatório e a Caixa apenas atua como intermediária na contratação, não tendo responsabilidade sobre o contrato em si. A definição dos valores do seguro cabe à SUSEP.
também os índices que estariam sendo aplicados na correção da parcela do seguro, paga juntamente com a prestação devida, alegando que o seguro seria facultativo.
No entanto, tal postulação é feita contra literal
dispositivo de lei, na medida que o seguro habitacional é obrigatório. Assim diz o art. 14 da Lei 4.380/64:
“Art.14. Os adquirentes de habitações
financiadas pelo Sistema Financeiro da Habitação contratarão seguro de vida de renda temporária, que integrará, obrigatoriamente, o contrato de financiamento, nas condições fixadas pelo Banco Nacional da Habitação.”
Seja como for, cabe remarcar que a CAIXA não
tem legitimidade passiva “ad causam” para responder pelo contrato de seguro e somente pelo princípio da eventualidade é que enfrente, no mérito, tal matéria.
Esclarece, ainda, que a CAIXA, por disposição
contratual, é mera intermediária e mandatária dos mutuários, vez que contrata a seguradora, cobra os prêmios e repassa os valores.
A competência para fixar o percentual das taxas de
seguros no SFH, baixar instruções e expedir circulares relativas às operações de seguro, bem como fixar condições de apólices, planos de operações e tarifas a serem utilizadas obrigatoriamente pelo mercado segurador é, “ex vi” do decreto-lei n.º 73, de 21.11.66, artigos 35,36 e 37, da SUSEP - Superintendência de Seguros Privados, órgão autárquico de Direito Público Interno, com personalidade jurídica e administrativa vinculada ao Ministério da Fazenda.