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Colégio Tiradentes da Polícia Militar – CTPM I

Porto Velho

TRABALHO
HISTÓRIA DE
RONDÔNIA

Aluno (a): Lana Beatryssa Cunha Alves N°19


Turno: Vespertino Turma: 1° ano C
História de Rondônia - Professor: Francisco Filho
INTRODUÇÃO

O objetivo desse trabalho é fazer um resumo sobre o livro “Memórias de Rondônia” dos
autores Marcelo Moutinho e Erika M. Robrahn González da Arte Ensaio Editora, publicado
em 2010 com 136 páginas.
Este livro oferece a oportunidade de revelar um vasto território de conhecimentos que,
ainda assim, é desconhecido e inacessível para muitos. O livro acompanha também o
desenvolvimento e a construção da Usina Hidrelétrica Jirau, localizada no vale do rio
Madeira, no estado de Rondônia.
Nesse processo, são utilizadas, sempre, medidas que valorizem os saberes locais,
buscando as vocações culturais, procurando garantir a participação da sociedade e dar maior
acessibilidade a informações.
No livro a ESBR (Energia Sustentável do Brasil S.A.) compartilha as diversas histórias
do passado e presente na região do rio Madeira, propondo contribuir para o enriquecimento da
herança cultural dos povos – e na preparação de um futuro.
O livro viaja entre o rio Madeira e seus afluentes, com imagens belíssimas e histórias do
povo local. A primeira parte do livro denominada “paisagens e tradição” contida da página 19
até a página 39, conta histórias, informações e aspectos físicos do rio Madeira como por
exemplo o primeiro parágrafo da página 19, Moutinho e González (2010, p. 19) relata que:

O rio Madeira nasce na Cordilheira dos Andes, entre os territórios


boliviano e peruano. É servido, em boa parte, por águas de seu
degelo. [...] Seu nome faz alusão à recorrente inundação das
margens nos períodos de chuva, quando as águas barrentas solapam
os barrancos arenosos e carregam troncos inteiros de suas árvores.

Na segunda parte, conhecemos um pouco do povo, a origem da ocupação na Amazônia, a


partir do capítulo “Modo de vida: O homem chega e se estabelece” é contada a história de
como o povo chegou e como se organizaram. E a narrativa vai avançando ao longo das
páginas 40 até a 74, contando a evolução dos povos e adaptação dos mesmos na região
amazônica, com bastante imagens e fontes históricas. Um exemplo do que se encontra na
segunda parte do livro, de acordo com Moutinho e González (2010, p. 43) é:

O início da ocupação humana na Amazônia se deu há pelo menos 14


mil anos, entre o final do Pleistoceno e o começo do Holoceno [...]
Neste período, as condições climáticas do planeta passaram por
grandes mudanças, alternando estações secas e estações úmidas. De
forma gradual, o clima e as formações vegetais, incluindo a floresta
amazônica, foram se estabilizando e adquirindo as feições atuais.
Com mais histórias, fatos, mitos e curiosidades o livro se desenrola ao longo das páginas
repletas de fotos de paisagens, objetivos antigos e até mesmo pessoas. O livro conta com
diversos relatos e um enredo cheio de novas descobertas.
DESENVOLVIMENTO

Na introdução vimos a “separação” do livro, já aqui veremos uma síntese, um pequeno


aprofundamento do conteúdo já apresentado.
As principais ideias dos autores são de passar conhecimento para o leitor com histórias e
acontecimentos juntamente com imagens e relatos em uma linguagem de fácil compreensão
ao leitor.
Os acontecimentos são divididos em quatro partes, explorando os mistérios e fatos da
Amazônia. Começando com a apresentação dos aspectos físicos do rio Madeira e sua região.
Como por exemplo: Moutinho e González (p. 19) escrevem “O rio Madeira nasce na
Cordilheira dos Andes, entre os territórios boliviano e peruano. É servido, em boa parte, por
águas de seu degelo”. E possui também algumas curiosidades sobre o assunto um exemplo é
como Moutinho e González (p. 23) relatam a origem do nome “rio Madeira”: “Seu nome faz
alusão à recorrente inundação das margens nos períodos de chuva, quando as águas barrentas
solapam os barrancos arenosos e carregam troncos inteiros de suas árvores.”.
Após essa apresentação ao Madeira, vem na segunda parte do livro em que entramos em
um assunto muito interessante que a evolução e adaptação da ocupação humana na região
amazônica, principalmente, próximo ao rio Madeira (que o foco principal da primeira parte).
Vemos que os primeiros ocupantes dessas terras foram grupos que viviam de pesca, caça e
coletas, eram nômades. Com poucos sítios arqueológicos os vestígios são cada vez mais
escassos, porém ainda assim existem amostras dos primeiros moradores dessas regiões, como
restos de lascamento da pedra, fogueiras esparsas e até alguns artefatos antigos.
Depois de conhecer melhor o rio Madeira e suas primeiras populações, vamos agora a
um ponto importante na história que a construção da Estrada de Ferro Madeira – Mamoré, que
é ainda lembrada aqui no estado de Rondônia. A história passada no livro é que a exploração
da borracha na Amazônia e o redesenho do mapa político ligam-se, diretamente, com a
criação da Estrada de Ferro Madeira – Mamoré. A construção da ferrovia fazia parte do
tratado de Petrópolis selado com a Bolívia (chamada de Revolução Acreana no livro), 1903,
após a compra de território boliviano pelo Brasil. O ‘combinado’ no tratado foi construir a
ferrovia Madeira Mamoré em um prazo de quatro anos (de forma bem resumido a que aparece
no livro). Com bastante história e imagens esse acontecimento é terminado.
Para a finalização do livro agora vemos um pouco sobre o folclore, saberes e
mitologias ligadas ao assunto, e agora com um olhar para a riqueza cultural e conhecimento
local. A partir do rio, navegantes, indígenas, portugueses e ribeirinhos estabeleceram uma
mitologia própria que envolve sereias, botos, peixes, cidades submersas e grandes animais
pré-históricos, para explicar desaparecimentos, naufrágios e novas descobertas. Um exemplo
dessas mitologias – que aparece no livro de acordo com Moutinho e González (p.109) “Reza a
lenda que, quando alguém se encontra com o Curupira, ele fica de pé e alcança dois metros de
altura. Capturado o intruso, o bicho come sua cabeça”.
CONCLUSÃO

Concluindo, é um ótimo livro com muitas imagens e informações relevantes que descobri
apenas com a leitura do mesmo. Possui uma linguagem de fácil entendimento e um tema
realmente importante.
Existe nesse livro, a disponibilização em três línguas (português, inglês e francês) no
mesmo livro o que um ponto bastante alto já que permite a maior acessibilidade do material e
do conhecimento, principalmente.
Além da linguagem fácil, há ainda certos pontos em que ela se perde e complica
levemente o entendimento, porém são raras as vezes.
O livro é realmente impactante e bem dividido contando as narrativas nos momentos
certos, Marcelo e Erika são ótimos autores conseguindo passar seu conhecimento a diante.
Confesso que esse assunto pouco me atraia, só que com o passar das páginas a história ficou
interessante e realmente me prendeu.
Os autores ainda terminaram o livro com um olhar mais cultural e mais voltado ao povo
amazônico e como me identifico assim me senti representada da maneira correta e lembrando
até mesmo de velhas história.
É um livro que realmente me prendeu e gostei da experiência e das novas (e relembradas)
histórias fascinantes. Deixo aqui uma última frase dos autores Moutinho e González (p.126)
para o povo amazônico: “A esses ritos, mitos e festas se juntam muitos outros, incluindo uma
farta culinária tradicional”
BIBLIOGRAFIA

MOUTINHO, Marcelo; GONZÁLEZ, Erika. Memórias de Rondônia: Rio Madeira,


Povos e Culturas. 1 ed. Rio de Janeiro: Arte e Ensino Editora, 2010.

https://blog.mettzer.com/resenha-critica/

https://g1.globo.com/google/amp/ro/rondonia/noticia/2022/08/01/estrada-de-ferro-
madeira-mamore-completa-110-anos-em-porto-velho.ghtml

https://rockcontent.com/br/talent-blog/referencia-bibliografica-abnt/#:~:text=Para
%20fazer%20a%20refer%C3%AAncia%20de,data%20de%20publica
%C3%A7%C3%A3o%20da%20obra.

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