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Antiguidade: Concepção Mítica: Nas sociedades antigas, as pessoas com deficiência

eram frequentemente associadas a crenças míticas e sobrenaturais. Eram consideradas


amaldiçoadas, possuídas por espíritos ou castigadas pelos deuses.

Idade Média: Concepção Religiosa: Durante a Idade Média, a visão predominante era
de que as deficiências eram uma punição divina pelo pecado ou resultado da influência
maligna. As pessoas com deficiência eram frequentemente marginalizadas,
estigmatizadas e excluídas da sociedade.

Séculos XVII e XVIII: Concepção da Caridade: Nessa época, começaram a surgir


instituições de caridade e asilos para acolher e cuidar das pessoas com deficiência. A
abordagem era baseada na ideia de que essas pessoas eram incapazes de se
autossustentarem e precisavam da benevolência dos outros.

Século XIX: Concepção Médica: Com os avanços da medicina e da ciência, surgiram


teorias médicas para explicar as deficiências, enfatizando causas biológicas e
hereditárias. As pessoas com deficiência eram vistas como doentes que precisavam de
tratamento e reabilitação médica.

Século XX: Concepção da Normalização: A partir do século XX, houve uma mudança
de paradigma na compreensão da deficiência. Surgiram movimentos em defesa dos
direitos das pessoas com deficiência, buscando sua inclusão e participação na sociedade.
A ênfase passou a ser na igualdade de oportunidades, na acessibilidade e na eliminação
de barreiras.

Décadas de 1960 e 1970: Concepção do Modelo Social: Nesse período, ganhou força o
modelo social da deficiência, que enfatiza que as barreiras sociais, atitudinais e
ambientais são as principais responsáveis pela exclusão e desvantagens enfrentadas
pelas pessoas com deficiência. A deficiência é vista como uma construção social, e a
sociedade é chamada a promover a inclusão e a igualdade de direitos.

Século XXI: Concepção da Inclusão: Atualmente, a concepção predominante é a da


inclusão plena das pessoas com deficiência em todos os aspectos da vida social,
incluindo a educação, o trabalho, a cultura e o lazer. A abordagem inclusiva busca
garantir igualdade de oportunidades, acessibilidade e respeito à diversidade humana.

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