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idealização estética do
corpo.
Nas pólis gregas, o corpo era
reverenciado como um elemento
estético de glorificação e de
graciosidade. O corpo nu trazia
consigo um sentido de saúde, sendo
valorizado pelos gregos e pelo Estado que junto a isso,
também valorizavam o condicionamento físico e a
fertilidade.
Cristianismo: O pecado
e a privação do desejo.
Com o estabelecimento da Igreja Católica, o
corpo passa a ter um novo sentido, tornando-
se apenas carne, material e, principalmente, a
prisão da alma. O corpo se tornou a fonte do
pecado e o cristianismo passa constantemente
a reprimi-lo. O Papa Gregório I qualificou o corpo de
‘’abominável vestimenta da alma’’.
A partir disso, ocorre a separação do corpo e da alma, onde
o homem precisaria priorizar a alma e fortalece-la, lutando
contra os desejos da carne para que pudesse escapar das
punições do inferno e alcançar a salvação no paraíso. O
homem e a mulher, casados ou não, passaram a ocultar
seus corpos e limitar suas intimidades. Porém, o corpo de
Cristo passa a ter um grande valor espiritual e a dor,
representada pelo sofrimento do filho de Deus, surge
como um novo conceito para reprimir os desejos e os
prazeres.
Idade Moderna: Um
corpo mais racional e
crítico.
No Renascimento, as concepções do
corpo sofreram grandes mudanças, o
que fez com que a sociedade
começasse a ter uma maior
preocupação com a liberdade humana
e as ações da humanidade passassem a ser pautadas pelo
método científico. Esse apreço pela razão científica
ocorreu devido aos grandes avanços tecnológicos e
científicos na idade moderna
O corpo passou a ser investigado e analisado como um
corpo anatômico e biomecânico, aparecendo em grandes
obras artísticas de pintores como Leonardo Da Vinci e
Michelangelo, que traziam em suas obras o estudo do
corpo rico em detalhes fisionômicos e anatômicos.