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São Paulo
Platos Soluções Educacionais S.A
2021
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Conselho Acadêmico
Carlos Roberto Pagani Junior
Camila Braga de Oliveira Higa
Camila Turchetti Bacan Gabiatti
Giani Vendramel de Oliveira
Gislaine Denisale Ferreira
Henrique Salustiano Silva
Mariana Gerardi Mello
Nirse Ruscheinsky Breternitz
Priscila Pereira Silva
Tayra Carolina Nascimento Aleixo
Coordenador
Giani Vendramel de Oliveira
Revisor
Juliana Zantut Nutti
Editorial
Alessandra Cristina Fahl
Beatriz Meloni Montefusco
Carolina Yaly
Mariana de Campos Barroso
Paola Andressa Machado Leal
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
_________________________________________________________________________________________
Silveira, Edmara Monteiro da
S587t TGD, altas habilidades, superdotação e AEE / Edmara
Monteiro da Silveira, – São Paulo: Platos Soluções
Educacionais S.A., 2021.
43 p.
ISBN 978-65-89881-63-6
CDD 371
____________________________________________________________________________________________
Evelyn Moraes – CRB: 010289/O
2021
Platos Soluções Educacionais S.A
Alameda Santos, n° 960 – Cerqueira César
CEP: 01418-002— São Paulo — SP
Homepage: https://www.platosedu.com.br/
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SUMÁRIO
Objetivos
• Compreender a categoria dos Transtornos Globais
do Desenvolvimento.
[...] os transtornos são doenças nas quais podemos identificar com clareza
as características, o desenvolvimento, os aspectos psicológicos e físicos, as
antecedências, os comportamentos e as respostas aos tratamentos com
certa previsão. Os transtornos mentais são diferentes das síndromes. A
síndrome é um conjunto de sinais (alterações físicas no corpo) e sintomas
(alterações comportamentais, emocionais, psicológicas) de um tipo de
doença mental, mas ainda não se tem total clareza de como se inicia e
como ocorre todo o seu desenvolvimento. (DALGALARRONDO, 2008, p. 70)
Quadro 1 – CIDs
CID 10 Transtorno
F 84.0 Transtorno Autista.
F 84.2 Transtorno de Rett.
F 84.3 Transtorno Desintegrativo da Infância.
F 84.5 Transtorno de Aspeger.
F 84.9 Transtorno Global do Desenvolvimento SOE.
É importante destacar que esse quadro está pautado no DSM IV, onde
utiliza-se o CID 10. Com o DSM V, é utilizado o CID 11, que, por sua vez,
ainda não está disponível. Por isso, ainda nos reportamos ao CID 10.
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Por volta dos seis aos dezoito meses de idade, os primeiros sinais clínicos
aparecem, estando associados à perda de aquisições motoras e aquisições
cognitivas, ou seja, perda das capacidades anteriormente adquiridas,
iniciando-se, portanto, o curso da doença (SAWICKI et al., 1994).
No TDI, após os primeiros dois ou três anos de vida (mas antes dos
dez anos), a criança começa a sofrer perdas rápidas e progressivas
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Nas crianças muito jovens, com até três anos, em geral, não é possível
estabelecer o diagnóstico de TEA, entretanto, em boa parte dos casos,
poderão ser identificados sinais que indicam a presença de fatores de
risco para essas condições que, quando identificados, justificam o início
do atendimento que deverá ser mantido até que os sinais e sintomas
suspeitos desapareçam ou, então, prossegui-lo, caso fique evidente que
um TEA está realmente presente.
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Cabe destacar que nem todas as crianças diagnosticadas com autismo apresentam psicose.
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Referências
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais. 5. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2014.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Projeto Escola Viva–Garantindo
o acesso e permanência de todos os alunos na escola–Necessidades
educacionais especiais dos alunos. Brasília: MEC, 2002. Disponível em: http://
portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/construindo.pdf. Acesso em: 7 jun. 2021.
CAMARGO, S. P. H.; BOSA, C. A. Competência social, inclusão escolar e autismo:
revisão crítica da literatura. Psicol. Soc., n.1, v. 21, p. 65-74, 2009. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/psoc/v21n1/08.pdf. Acesso em: 7 jun. 2021.
D`ANTINO, M. E. F. Interdisciplinaridade e transtornos globais do desenvolvimento:
uma perspectiva de análise. Caderno de Pós-Graduação de Distúrbios do
Desenvolvimento, v. 8. São Paulo: USP, 2008.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3ed.
Porto Alegre: Artmed, 2008.
SALVADOR, N. Autistas: os pequenos nadas. Paraná: Wak, 2019.
SANDBERG, E. H. Breve guia para tratamento do autismo. São Paulo: M.Books,
2017.
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Características Comportamentais
do Superdotado e suas
Implicações no Contexto
Pedagógico
Autoria: Edmara Monteiro da Silveira
Leitura crítica: Juliana Zantut Nutti
Objetivos
• Discutir sobre os diferentes conceitos acerca da
superdotação.
B – Técnica de autoidentificação:
• Ao melhor aluno.
• Àquele com vocabulário maior.
• Ao aluno mais criativo e original.
• Ao aluno com maior capacidade de liderança.
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O aluno com altas habilidades não exige que o professor seja como ele.
Esse, aliás, é um preconceito que vem impedindo, em grande medida,
a identificação e o encaminhamento dessa população: a confusão
que se faz entre autoridade e conhecimento. Muitos professores
pensam que, se não souberem tudo o que seus alunos perguntam,
perdem sua autoridade diante da sala. Isso não é verdade. Faz parte
da conduta adequada, para com o aluno habilidoso, envolvê-lo na
busca de respostas e soluções, quando não na própria identificação
de problemas. Esse aluno pode ser um parceiro, se o professor não se
sentir ameaçado por ele.
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Referências
ALI, A. S. Issues involved in the evaluation of gifted programmes. Gisted
education internatinal, 2001.
AVELAR, Mônica Corrêa. Interesses e necessidade de crianças superdotadas.
Mimeo. 2009.
BERSCH, R.; SCHIRMER, C. Tecnologia Assistiva no Processo Educacional. In: Ensaios
Pedagógicos: Construindo Escolas Inclusivas. Brasília: MEC/SEESP, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial.
Brasília: SNEE, 1994. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/
politicaeducespecial.pdf. Acesso em: 10 jun. 2021,
BRASIL. MEC. Saberes e práticas da inclusão: desenvolvendo competências para
o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com altas
habilidades/superdotação. SNEE, Brasília, 2006.
FREITAS, Soraia Napoleão. NEGRINI, Tatiane. Identificação e a inclusão de
alunos com características de altas habilidades/superdotação: discussões
pertinentes. Revista Educação Especial, v. 21, n. 32, 2008.
GUENTHER, Z. C. Desenvolver capacidades e talentos: um conceito de inclusão.
Petrópolis: Vozes, 2000.
GUIMARÃES, Imene. A Escola de Aperfeiçoamento de Professores com D. Helena
Antipoff. Anais do I Congresso Brasileiro sobre a Experiência Antipoffiana em
Educação Belo Horizonte, Centro de Documentação e Pesquisa Helena Antipoff
(CDPHA), 1992.
MANJ”N, D.G.; GIL, J.R. & GARRIDO, A.A. Adaptaciones curriculares ñ
guÌa para su elaboraciÛn.. Granada-Espanha: Aljibe, 1995.
SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro:
WVA, 1997.
UNESCO/ MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA DA ESPANHA/ CORDE: Declaração
de Salamanca e Linha de Ação sobre Necessidades Educativas Especiais.
Brasília: 1994.
RENZULLI, Joseph S. Building a Bridge Between Gifted Education and Total
School Improvement. Diane Pub Co, 1995.
WINNER, Ellen. Crianças superdotadas, mitos e realidades. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1998.
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A Educação Especial e o
Atendimento Educacional
Especializado–AEE
Autoria: Edmara Monteiro da Silveira
Leitura crítica: Juliana Zantut Nutti
Objetivos
• Discutir sobre os aspectos legais e pedagógicos ao
Atendimento Educacional Especializado (AEE).
recursos nas salas de recursos e, quando for o caso, nas salas de aula
regulares. Devem ser solicitados à Secretaria de Educação, conforme
especificações de especialistas da área.
Referências
BAPTISTA, C. R. Ação pedagógica e educação especial: a sala de recursos como
prioridade na oferta de serviços especializados. Rev. Bras. Ed. Esp., Marília, v.17,
p.59-76, 2011.
BERSCH, R.; SCHIRMER, C. Tecnologia Assistiva no processo educacional. In: Ensaios
pedagógicos: construindo escolas inclusivas. Brasília: MEC/SEESP, 2005.
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Objetivos
• Discutir sobre os aspectos legais e pedagógicos ao
Atendimento Educacional Especializado (AEE).
1. Origem e conceito
São coisas que carregam consigo o motivo pelo qual foram gerados, ou
seja, a sua finalidade social. Representam de imediato o que pretendem
mediar na relação entre o ser humano e o mundo. No caso de uma
ferramenta de trabalho, a partir do momento em que a pessoa descobre a
sua finalidade social, ela irá carregá-la consigo, identificando, assim, para
que serve a sua existência. Por exemplo, ‘uma tesoura serve para cortar’
(GALVÃO, 2004, p. 87).
Portanto, para que o aluno com deficiência seja esse sujeito ativo na
construção do próprio conhecimento, é vital que vivencie condições
e situações nas quais possa, a partir de seus próprios interesses
e conhecimentos específicos que já traga consigo, exercitar sua
capacidade de pensar, comparar, formular e testar ele mesmo suas
hipóteses, relacionando conteúdos e conceitos. Além disso, possa
também errar, para que reformule e reconstrua suas hipóteses,
depurando-as.
1.4 Audiodescrição
Referências
AMIRALIAN, M. L. T. et al. Conceituando deficiência. Revista Saúde Pública, São
Paulo, v. 34, n. 1, p. 97-103, 2000. Disponível em: http://www.scielosp.org/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102000000100017. Acesso em: 8 jun. 2021.
BERSCH, R. et al. Fatores humanos em TA: uma análise de fatores críticos nos
sistemas de prestação de serviços. Revista Plurais, Salvador, v. 1, n. 1, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Decreto n. 5.296 de 2 de dezembro de 2004.
Brasília: MEC, 2004. Disponível em: http://www.progep.ufu.br/legislacao/decreto-no-
5296-de-2-de-dezembro-de-2004-deficiencia-fisica. Acesso em: 14 jun. 2021.
BRASIL. Presidência da República. Secretaria Especial dos Direitos Humanos.
Coordenadoria Nacional Para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Ata
da VII Reunião do Comitê de Ajudas Técnicas, CAT CORDE/ SEDH / PR realizada
nos dias 13 e 14 de dezembro de 2007.
BRASIL. Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com
Deficiência. Comitê de Ajudas Técnicas. Tecnologia Assistiva. Brasília: CORDE,
2009. Disponível em: http://www.galvaofilho.net/livro-tecnologia-assistiva_CAT.pdf.
Acesso em: 14 jun. 2021.
COMISSÃO EUROPEIA (DGXIII). Programa de Aplicações Telemáticas Sector
Deficientes e Idosos. Empowering users through assistive technology, 1999a.
Disponível em: http://www.siva.it/research/eustat/portugue.html. Acesso em: 8 jun.
2021.
COSTA, A. C. Psicopedagogia e psicomotricidade: pontos de intersecção nas
dificuldades de aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2001.
CORTELAZZO, I. B. C. Formação de professores para a inclusão de alunos com
necessidades especiais: colaboração apoiada pelas tecnologias assistivas. In:
Fórum de Tecnologia Assistiva e Inclusão Social da Pessoa Deficiente, 1. Anais…
Belém: Universidade do Estado do Pará (UEPA), 2006.
GALVÃO FILHO, T. A. A tecnologia assistiva: de que se trata? 1. ed. Porto Alegre:
Redes, 2009.
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BONS ESTUDOS!