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TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL, DEMANDAS
E TENDÊNCIAS ATUAIS
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TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL,
DEMANDAS E TENDÊNCIAS ATUAIS
1ª edição
São Paulo
Platos Soluções Educacionais S.A
2022
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Conselho Acadêmico
Alessandra Cristina Fahl
Ana Carolina Gulelmo Staut
Camila Braga de Oliveira Higa
Camila Turchetti Bacan Gabiatti
Giani Vendramel de Oliveira
Gislaine Denisale Ferreira
Henrique Salustiano Silva
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Priscila Pereira Silva
Coordenador
Camila Turchetti Bacan Gabiatti
Revisor
Mariane Ricardo Acosta Lopez Molina
Editorial
Beatriz Meloni Montefusco
Carolina Yaly
Márcia Regina Silva
Paola Andressa Machado Leal
ISBN 978-65-5356-352-0
2022
Platos Soluções Educacionais S.A
Alameda Santos, n° 960 – Cerqueira César
CEP: 01418-002— São Paulo — SP
Homepage: https://www.platosedu.com.br/
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TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL,
DEMANDAS E TENDÊNCIAS ATUAIS
SUMÁRIO
Apresentação da disciplina
Terapia Cognitivo-
Comportamental para
casais e famílias
Autoria: Talita Fernanda da Silva
Leitura crítica: Mariane Lopez Molina
Objetivos
• Retomar os aspectos históricos relevantes da
trajetória da Teoria Cognitivo-Comportamental (TCC).
1. Terapia Cognitivo-Comportamental
formação era voltada para a área clínica, ou seja, constituída por meio de
disciplinas com conteúdos relacionados às abordagens psicoterápicas,
os psicodiagnósticos, a avaliação psicológica etc., e a prática profissional
também era voltada para a Psicologia Clínica (MELLO, 1978 apud SOUZA,
2009; OLIVEIRA; MARINHO-ARAUJO, 2009).
Fonte: https://citacoes.in/autores/aaron-temkin-beck/?o=popular.
Acesso em: 21 ago. 2022.
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Para que isto ocorra, a TCC com casais utiliza um conjunto de princípios
e técnicas para alterar e até mesmo aumentar as perspectivas dos
cônjuges na interpretação que fazem dos significados e causas dos seus
comportamentos, ou seja, será por meio destas técnicas que os casais
aprendem a corrigir as suas interações menos corretas e a melhorar o
seu relacionamento.
Referências
ANTUNES, Mitsuko A. M. Psicologia Escolar e Educacional: história, compromissos e
perspectivas. Psicologia Escolar e Educacional, v. 12, n. 2, p. 469-475, 2008.
BAHLS, Saint C.; NAVOLAR, Ariana B. B. Terapia cognitivo-comportamentais:
conceitos e pressupostos teóricos. Rev Eletrônica Psicol, v. 4, 2004.
BECK, Aaron. Thinking and depression. Arch. Gen. Psychiatry, v. 9, p. 324-333,
1963.
BECK, Judith S. Terapia cognitivo-comportamental. Artmed Editora, 2013.
BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 53.464, de 21 de janeiro de 1964.
Regulamenta a Lei nº 4.119, de 27 de agosto de 1962, que dispõe sôbre a profissão
de psicólogo. Brasília: D.O.U., 1964.
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Objetivos
• Apresentar os pilares da Teoria Cognitivo-
Comportamental.
que Aaron Beck, médico psiquiatra da Filadélfia (EUA) que, até então, era
adepto da Psicanálise, deu início ao desenvolvimento de sua teoria.
4. A abordagem cognitivo-comportamental
e a espiritualidade
ideação: The Beck Scale for Suicidal ideation (BSS); The Adult Suicidal
Ideation Questionnaire (ASIQ); The Suicide Probability Scale (SPS).
Referências
ASARNOW, J. R. H. J. L. et al. Tratamento Familiar Cognitivo-Comportamental para
Prevenção de Tentativas de Suicídio: Um Ensaio Controlado Randomizado. J Am
Acad Child Adolesc Psyc., 56(6), p. 506-514, 2017. Disponível em: https://pubmed.
ncbi.nlm.nih.gov/28545756/. Acesso em: 19 set. 2022.
ARAÚJO. A. D.; GOMES S. L. de. Cuidador de criança comenfrentamento. Rev Cuid
[online], Bucramanga, 7(2), p. 1318-24, jul./2016. Disponível em: https://revistas.
udes.edu.co/cuidarte. Acesso em: 19 set. 2022.
BECK, A. T.; RUSH, J. A.; SHAW, B. F. Terapia Cognitiva da Depressão. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1997.
CORDIOLI, A.V. Psicoterapias: abordagens atuais. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
KNAPP, P. Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2004
MARBACK, R. F.; PELISOLI, C. Terapia cognitivo-comportamental no manejo da
desesperança e pensamentos suicidas. Rev. bras.ter. cogn., Rio de Janeiro, v.
10, n. 2, p. 122-129, dez./2014. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872014000200008&lng=pt&nrm=iso. Acesso
em: 29 jul. 2022.
OLIVEIRA, L.; GONÇALVES, J. R. Depressão em idosos institucionalizados: uma
revisão de literatura. Revista JRG de Est. Acad., Águas Claras, v. 3, n. 6, p. 110–122,
2020. Disponível em: http://www.revistajrg.com/index.php/jrg/article/view/110.
Acesso em: 17 abr. 2022.]
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Objetivos
• Apresentar o movimento histórico da Teoria
Cognitivo-Comportamental.
1. Teoria Cognitivo-Comportamental e a
Terapia de Aceitação e Compromisso
Auxilia o paciente a desenvolver uma vida com sentido enquanto se aceita questões inevitá-
veis.
Direciona a atenção para definir e esclarecer os valores que norteiam o paciente no modo
atual de funcionamento no mundo (ainda o único modo que o paciente consegue viver).
O foco no contato total no momento presente produz diminuição de prejuízos advindos dos
pensamentos intrusivos e sentimentos aversivos do paciente.
Referências
BOAVISTA, R.R.C; Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT): Mais uma
possibilidade para a clínica comportamental. Santo André: Esetec Editores
Associados, 2012.
HAYES, S. C.; PISTORELLO, J.; BIGLAN, A. Terapia de Aceitação e Compromisso:
modelo, dados e extensão para a prevenção do suicídio. Rev. bras. ter. comport.
cogn., São Paulo, v. 10, n. 1, p. 81-104, jun./2008. Disponível em: http://pepsic.
bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-55452008000100008&lng=pt&
nrm=iso. Acesso em: 14 ago. 2022.
KABATZINNN, J. Um programa ambulatorial em medicina comportamental
para pacientes com dor crônica com base na prática de meditação mindfulness:
Considerações teóricas e resultados preliminares. Hospital Geral de Psiquiatria,
v.4, p. 33-47. São Paulo, 1982.
KNAPP, P. Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica. Porto
Alegre: Artes Médicas, 2004.
MEDEIROS, A. G. A. P.; HARTMANN J., SPENCER, J. A. Terapia de aceitação e
compromisso em idosos: revisão sistemática. Rev. bras.ter. cogn., Rio de Janeiro, v.
15, n. 2, p. 112-119, dez./2019. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.
php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872019000200005&lng=pt&nrm=iso. Acesso
em: 12 jul. 2022. Disponível em: http://www.rbtc.org.br/edicoes_anteriores.asp.
Acesso em: 19 set. 2022.
SABAN, M. T. Introdução à terapia de aceitação e compromisso. 2. ed. Belo
Horizonte: Artesã, 2015.
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Terapia Cognitivo-
Comportamental e a
Psicologia Positiva
Autoria: Talita Fernanda da Silva
Leitura crítica: Mariane Lopez Molina
Objetivos
• Apresentar os aspectos históricos relevantes da
trajetória da Psicologia Positiva.
1. Terapia Cognitivo-Comportamental e
Psicologia Positiva
A completar, segundo Paludo e Koller (2007, p. 10) “de acordo com essa
nova visão, o conhecimento das forças e virtudes poderia propiciar o
“florescimento” (flourishing) das pessoas, comunidades e instituições”.
Keyes e Haidt (2003) explicam que o “florescimento” seria como uma
condição para que o desenvolvimento ocorra de forma plena, saudável
e positivo em relação aos aspectos psicológicos, biológicos e sociais dos
seres humanos.
Referências
CALVETTI, Prisla Ü.; MULLER, Marisa C.; NUNES, Maria L. T. Psicologia da saúde e
psicologia positiva: perspectivas e desafios. Psicologia: ciência e profissão, v. 27, n.
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KEYES, C. L. M.; HAIDT, J. Flourishing: Positive psychology and the life well-lived.
Washington: APA. 2003.
NUNES, Patrícia. Psicologia positiva. Coimbra: Faculdade de Psicologia e Ciências
da Educação da Universidade de Coimbra, 2007.
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57
BONS ESTUDOS!