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ATENÇÃO, MEMÓRIA E
APRENDIZAGEM: ASPECTOS
TEÓRICOS E INSTRUMENTOS DE
AVALIAÇÃO
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São Paulo
Platos Soluções Educacionais S.A
2021
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Conselho Acadêmico
Carlos Roberto Pagani Junior
Camila Braga de Oliveira Higa
Camila Turchetti Bacan Gabiatti
Giani Vendramel de Oliveira
Gislaine Denisale Ferreira
Henrique Salustiano Silva
Mariana Gerardi Mello
Nirse Ruscheinsky Breternitz
Priscila Pereira Silva
Tayra Carolina Nascimento Aleixo
Coordenador
Camila Turchetti Bacan Gabiatti
Revisor
Adriana Turchetti Pinto de Moura
Editorial
Alessandra Cristina Fahl
Beatriz Meloni Montefusco
Carolina Yaly
Mariana de Campos Barroso
Paola Andressa Machado Leal
ISBN 978-65-5356-015-4
CDD 371
____________________________________________________________________________________________
Evelyn Moraes – CRB: 8 010289
2021
Platos Soluções Educacionais S.A
Alameda Santos, n° 960 – Cerqueira César
CEP: 01418-002— São Paulo — SP
Homepage: https://www.platosedu.com.br/
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SUMÁRIO
Objetivos
• Apresentar os principais conceitos de atenção.
1. Conceitos
Palfrey (1985) observam que, aos 4 anos, 40% das crianças têm
problemas atencionais suficientemente sérios para chamar a atenção de
pais e professores.
• Teste de cancelamento
• Teste de STROOP
Referências
COUTINHO, G.; MATTOS, P.; ABREU, N. Atenção. In: MALLOY-DINIZ, L. F. et al.
Avaliação Neuropsicológica. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 86-93.
GIL, R. Neuropsicologia: Lobo pré-frontal e atenção. São Paulo: Livraria Santos,
2002.
LURIA, A. R. Fundamentos de Neuropsicologia. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1981.
MALLOY-DINIZ, L. F.; FUENTE D. MATTOS, P.; ABREU, N. Avaliação
Neuropsicológica: atenção. Porto Alegre: Artmed, 2010.
MALLOY-DINIZ, L. F.; CAMARGO, C. H. P.; CONSENZA, R. M. Neuropsicologia. Porto
Alegre: Artmed, 2013.
PALFREY, T. R. Uncertainty Resolution, Private Information Aggregation and the
Cournot Competitive Limit. Review of Economic Studies, Oxford University Press,
v. 52, n. 1, p. 69-83, 1985.
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Objetivos
• Conhecer os principais conceitos sobre memória.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/62/Ebbinghaus.jpg.
Acesso em: 22 set. 2021.
A ciência tem cada vez mais dado lugar para a chamada memória
emocional. Os acontecimentos que envolvem componentes afetivos
costumam ter um peso maior sobre nossas memórias. A amigdala, uma
estrutura do lobo temporal medial está associada à memória emocional.
Alguns estudos com neuroimagem confirmam o envolvimento da
amigdala na modulação da memória emocional, principalmente na fase
de codificação (BUENO, 2015).
• Hipocampo.
• Amigdala.
• Córtex frontal.
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Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:202102_Frontal_plane_of_the_brain_
hippocampus.svg. Acesso em: 22 set. 2021.
Wilson (2011) discorre sobre o teste RBMTF original o qual foi publicado
em 1985. Esse teste tem a proposta de prever problemas do cotidiano
em pessoas que sofreram lesão cerebral adquirida, não progressiva.
O teste propõe tarefas compatíveis da vida real, simulando situações
do cotidiano que podem ser difíceis para pessoas com prejuízo de
memória.
• Testes Psicométricos:
1.4 Reabilitação
Nos dias de hoje o uso do celular tem sido um excelente recurso para
auxiliar nas tarefas de memória, como gerenciar medicamentos e dar
conta de cumprir outras tarefas e compromissos.
Fonte: Tatomm/iStock.com.
Referências
ABREU, N.; MATTOS, P. Memória. In: MALLOY-DINIZ, L. F. et al. Avaliação
Neuropsicológica: Porto Alegre: Editora Artmed 2010, p. 76-85.
BARBIERI, N. A.; BAPTISTA, C. G. (org.). Travessias do tempo. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2013.
CHERIX, K. Viver com demência: relato de um acompanhamento terapêutico em
instituição. In: BARBIERI, N. A.; BAPTISTA, C. G. (org.). Travessias do tempo. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2013. p. 29-39.
BUENO, O. F. A. Memória e Amnésia. In: BUENO, O. F. A. et al. Neuropsicologia
Hoje. Porto Alegre: Artmed, 2015. p. 135-364.
MALLOY-DINIZ, L. F. et al. Avaliação Neuropsicológica: atenção. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
SILVA, S. G. Oliver Sacks e a “neurofenomenologia do self”. Rev. Latinoam.
Psicopat. Fund., São Paulo, v. 14, n. 3, 2011, p. 452-471.
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Objetivos
• Trazer os conceitos de aprendizagem de acordo com
a neurociência e as teorias que vêm se destacando
ao longo dos anos.
1.1 Teorias
Outra teoria que ainda não está muito consolidada, mais que vem
atuando no processo de aprendizagem é a teoria do conectivismo, a
qual acredita que a aprendizagem ocorre em redes.
Figura 1 – Piaget
Fonte: https://psicopedagogiainfantilsp.files.wordpress.com/2017/08/jean-
piaget-9439915-1-402.jpg. Acesso em: 20 nov. 2021.
Figura 2 – Vygotsky
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8f/Lev_Vygotsky_1896-1934.jpg.
Acesso em: 20 nov. 2021.
Figura 3 – Dislexia
Fonte. Carlacastagno/IStock.com.
Figura 4 – Discalculia
Figura 5 – Manual
1.6 Diagnóstico
• Psicopedagogia.
• Psicologia.
• Fonoaudiologia.
• Terapeuta ocupacional.
Referências
APA. American Psychiatric Association. DSM- 5–Manual diagnóstico e estatístico
de transtornos mentais. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
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Objetivos
• Conhecer a inter-relação entre as funções cognitivas.
1. Funções cognitivas
Figura 1 – O cérebro
Fonte: Jolygon/iStock.com.
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2. Avaliação e testes
• QI total.
• Reconhecimento de letras.
• Processos léxicos.
• Processos sintáticos.
• Processos semânticos.
Fonte: Syuzann/iStock.com.
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Essa memória é voltada para ação, ela é ágil, não precisa pensar, ou seja,
ela acontece de forma inconsciente. Bergson (1999) afirma “a lição uma
vez aprendida” não será esquecida e esse pensamento nos proporciona
refletir acerca da importância da memória para consolidar o processo
de aprendizagem. Geralmente, após um dano cerebral, a memória não
declarativa fica preservada, sendo comum ocorrer comprometimento da
memória clarativa, pois a memória não é um sitema único.
[...] Logo, ela não mais me reconhecerá, sua própria filha, e se sua doença
progredir como no alzheimer, seus músculos em algum momento
esquecerão de permanecer contraídos, impedindo a liberação involuntária
de produtos de eliminação. Ela esquecerá de falar e, um dia até mesmo
seu coração perderá sua memória e esquecerá de bater, e ela morrerá.
Memória, eu vim a entender, é tudo, é a própria vida. (SQUIRE; KANDEL,
2003, p. 217)
3. Reabilitação
Conforme citado nos estudos de Wilson (2011) o qual cita Bjork com
seu estudo no periodo 1988 o qual o pesquisador associa a evocação
espaçada ao shaping (técnica da psicologia comportamental). Nessa
técnica existe uma aproximação gradual para chegar no objetivo final.
4. Inter-relação
Referências
BERGSON, H. Matéria e memória. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
GOMES, A. J. Reabilitação neuropsicológica da atenção e de seus aspectos–
Reabilitação Neuropsicológica: abordagem interdisciplinar e modelos conceituais
na prática clínica. Porto Alegre: Artmed, 2012.
LURIA, A. R. Fundamentos de neuropsicologia. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos, 1981.
PIRES, U. E. Ontogênese das funções cognitivas: uma abordagem
neuropsicológica. 2011. 225f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Pontificada
Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011.
SQUIRE, L. R.; KANDEL, E. Da Mente às moléculas. In: SQUIRE, L. R.; KANDEL, E. Da
mente às moléculas: memória. Porto Alegre: Artmed, 2003. p. 13-33.
WECHSLER, D. Escala de Inteligência para adultos (WAIS-III): manual para
administração e avaliação. São Paulo: Pearson/Casa do Psicólogo, 2004.
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BONS ESTUDOS!