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Tratamento Termico para Acos Ferramenta
Tratamento Termico para Acos Ferramenta
TRATAMENTOS
TÉRMICOS DE
AÇOS FERRAMENTA
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2. AÇOS FERRAMENTA
Uma outra diferença muito importante entre aços carbono e aços ferramenta é
a propriedade chamada de TEMPERABILIDADE.
Por definição, TEMPERABILIDADE é a capacidade de um aço adquirir dureza
por têmpera a uma determinada profundidade.
Exemplificando:
Os exemplos da ura 6 são representações esquemáticas de corte transversal
em corpos de prova temperados. É facilmente observável que o aço AISI H13,
apesar de ter praticamente o mesmo teor de carbono do SAE 1045, tem
TEMPERABILIDADE substancialmente maior. A dureza superficial é a mesma,
mas no núcleo (a 50 mm de distancia a superfície), o SAE 1045 apresenta
enorme queda na dureza, enquanto que o H13 mantém praticamente inalterada
a dureza superficial.
Nem todos os aços ferramenta apresentam esta característica. De fato, por
exemplo, o aço AISI O1 tem baixa temperabilidade, e comparado com outros
da mesma família (Trabalho a Frio).
Um outro ponto notável é a diferença entre os meios de resfriamento
empregados. Para obter a mesma dureza superficial, o SAE 1045 necessita ser
temperado em óleo, enquanto que o AISI H13 adquire mesma dureza
temperado ao ar. Esta é uma característica dos aços ferramenta de alta
TEMPERABILIDADE, representando grande vantagem nas muitas situações
em que o problema das DISTORÇÕES DIMENSIONAIS adquire importância.
5. OBJETIVO FUNDAMENTAL DO TRATAMENTO TÉRMICO
1. ALÍVIO DE TENSÕES;
2. TÊMPERA E REVENIDO;
3. RECOZIMENTO.
Como o próprio nome diz, serve para reduzir o nível de tensões introduzido por
deformação a frio, usinagem, eletro-erosão, soldagem ou retífica, e que podem
afetar fortemente os resultados da têmpera posterior, ou mesmo as
características da ferramenta em uso.
6.2.3. RESFRIAMENTO
Tab.2 – Comparativo entre meios de resfriamento para uma chapa de 100 x 100 x 25 mm em
aço inox 420 temperada a 1020ºC (UDDEHOLM)
7.1. NITRETAÇÃO
7.2. NITROCARBONETAÇÃO
8. ESTUDOS DE CASOS
OBSERVAÇÕES
Como pode ser observado na figura acima, a ZTA além de ser um defeito,
carrega consigo outros, como POROS e TRINCAS.
Fig. 20: Secção transversal de uma amostra eletro erodida. Ao lado, o perfil de durezas (HV)
Material: AISI A2
Temperado para 57 HRC – 200 x (UDDEHOLM)
Observe que a ZTA, na realidade é constituída de três camadas justapostas e
designadas como segue, da superfície para o núcleo:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS