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Deontologia e Mandato Forense

Aula dia 21/02

Deontologia - seria o estudo do dever Deontologia profissional - estudo do dever, mas no âmbito de
uma profissão

Definição: Conjunto de regras ético-jurídicas pelas quais o solicitador deve pautar a sua conduta
profissional e cívica.

Em que é que consiste a Ética? - terá, ao contrário da moral, um impacto principal no individuo.
A moral terá na sua vez, uma importância maior no coletivo.

Se estamos a falar da vida individual de cada um, nem a ética nem a moral terão qql importância porque
estas só se manifestam muito importantes na vida em sociedade/na relação com outros.

Ética - conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. Tem como
objetivo promover o equilíbrio e o bom funcionamento social estando diretamente relacionada com o
sentimento de justiça social.

Temos a parte da vontade humana e a parte da conduta humana:


- Nós temos a vontade como um estímulo mental - algo que se materializa depois na conduta.

A conduta é a resposta a esse estímulo mental. Quando eu não cumpro uma regra - qual é a face visível
deste binómio/estimulo mental/conduta? Qual deles é que é observável?
I
I
A Conduta - que é ordenada pelo tal estímulo do cérebro.

Quando eu levo a cabo uma ação e esta ação vai afetar-me não só a mim, mas toda a classe que eu faço
parte - eu terei de ter cuidado com aquilo que vou fazer - mas tbm todos os outros que vão ser afetados por
essa minha conduta tem que ter cuidado.

As respostas aos estímulos do cérebro não são sempre as mesmas! - ou seja a conduta é alternável e pode
se manifestar variada ao longo do tempo.

Conduta - é variável - resposta a um estímulo/vontade.


Comportamento - é estável - não é variável - porque afere-se ao longo de um período de tempo largo.

A ética estuda aquilo que levou à conduta, mas, no entanto, é a conduta que é observável e nos permite
saber quando a ética foi violada.

Se eu tenho uma conduta desviante das regras éticas que existem - então esta minha conduta poderá levar
que haja uma reação sobre essa mesma conduta.

Imaginemos...
Eu vivia sozinho numa cidade, não houvesse mais ninguém nessa cidade, só eu, para que é que eu
precisava da ÉTICA?
I
I
Não precisava da ética, da moral nem da deontologia.

A minha conduta, se eu vivesse sozinho, se não houvesse mesmo nng à minha volta - só me afetava a mim.
Tudo o que iria provocar no fundo a minha conduta seria sempre algo meu, nada imposto por outras
pessoas porque não havia outras pessoas.

Estas regras deontológicas são importantes de seguir.


Temos de nos proteger daqueles que fogem às regras - criando uma base de deveres que no fundo
respeitem a moral e a ética do grupo (aqueles valores mais importantes que existem) para que o grupo
possa ser coeso, não saia prejudicado pelo comportamento de cada um.

Como é que se pode fazer isso? - criando uma base de deveres éticos, positivados, escritos para que perante
uma violação de algum destes deveres - a classe considerou como um todo - que são essenciais para a
sobrevivência (em termos de respeito) da classe.

Estatuto dos Solicitadores e Agentes de Execução:

 Artigo 124º - Deveres para com a comunidade


- Regras que no fundo refletem os valores da ordem dos solicitadores e que devem ser seguidos...

 Artigo 125º - Deveres para com a Ordem

 Artigo 130º - Deveres recíprocos dos associados


Alínea f) nº2 - IMPORTANTE
- Se no dia anterior me surge algo que me impede que comparecer - eu vou ter que ter
a preocupação de me justificar ao tribunal para não vir a ser multado nem perder a audiência.

A violação destes deveres deve ser sempre evitada pela ordem e que seja demonstrada á pessoa que não
cumpriu certo dever que não o deve fazer outra vez - como é que se faz isto? - Através da responsabilidade
disciplinar.

Há uma opinião muito generalizada das coisas - se um solicitador errou a comunidade tem por norma
apontar o dedo e dizer que os solicitadores fazem sempre tudo errado, mesmo que o erro tenha sido apenas
de um.

Uma opção de forma que a sociedade veja que existem regras e que quem nas a cumpre tem consequências -
é demonstrando (a associação) que são eficazes na sua atuação - através da punição de quem violou um
desses deveres.

Com a punição de alguém que não cumpre o dever - está-se no fundo a reprimir a atuação do solicitador
ou agente de execução, mas ao mesmo tempo está-se a lançar um aviso aos outros solicitadores de que se
não cumprem os deveres - acontece “isto”.

Outra solução é mostrar para fora como são tratadas as pessoas, de dentro, que não cumprem as
regras - com isto dá-se valor à associação, aos olhos da sociedade.

Não existe apenas a responsabilidade disciplinar - existem ainda muitas outras (responsabilidades) que se
podem vir a juntar a esta...
- Quando um cliente faz queixa de um solicitador pq o solicitador não o contactou ou deixou de o
contactar, sendo muitas das vezes possível afirmar logo que o cliente não tem razão nenhuma - mas faz-se
na mesma a abertura do processo para que depois essa pessoa, não venha eventualmente, a dizer que “os
solicitadores fazem o mal e nunca chegam a ser castigados, pq se protegem sempre uns aos outros”.

Esta responsabilidade disciplinar é muito importante:


- Tanto para nos proteger a nós dos nossos colegas
- Para proteger os nossos colegas de nós
- Para proteger a comunidade a quem nós dirigimos os nossos serviços.
Imaginemos que... pela violação de um dever estatutário é aberto ou é instaurado um processo
disciplinar a um solicitador, só que esta responsabilidade disciplinar visa proteger ou reagir contra
violações ou ameaças à vida interna da ordem dos solicitadores.

No caso da violação do sigilo profissional - esta violação é um ilícito disciplinar


 Artigo 141º - Violação do segredo profissional

A violação deste artigo 141º e outros - gera responsabilidade disciplinar, MAS não só...

Gera tbm responsabilidade criminal; responsabilidade civil por factos ilícitos;

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Associações Públicas Profissionais:

 Artigo 2º - Associações Públicas Profissionais


Artigo 2.º
Associações públicas profissionais
“Para efeitos da presente lei, consideram-se associações públicas profissionais as entidades públicas de estrutura associativa
representativas de profissões que devam ser sujeitas, cumulativamente, ao controlo do respetivo acesso e exercício, à
elaboração de normas técnicas e de princípios e regras deontológicos específicos e a um regime disciplinar autónomo, por
imperativo de tutela do interesse público prosseguido.”

Ou seja, estas entidades vão ter a vantagem de puderem ser associações publicas profissionais, mas tem de
cumprir bastantes requisitos: seja da forma como controlam o acesso dos seus membros e como
controlam o exercício desses mesmos membros. - Regras deontológicas

Para se ser uma associação publica profissional é necessário que haja regulamentação num estatuto
sendo que este deve conter: as “normas técnicas” relativas à forma de levar a cabo a profissão, “princípios
e regras deontológicos” defendidos pela associação e ainda o “regime disciplinar autónomo” para punir
as condutas desviantes das regras estabelecidas.

São associações que tem de estar sujeitas a certo controlo do estado - porque no fundo estas associações
não são constituídas quando apetece, mas sim mediante certas regras apertadas, desde logo uma vez
constituídas existe um controle bastante grande feito pelo Estado - ou seja é controlado o acesso e exercício
dessa atividade.

Não esquecer que os interesses proferidos por estas associações são interesses públicos - por isso são
muito relevantes.

 Artigo 3º - Constituição - 3 requisitos (cumulativos) para a constituição destas associações

Para que possa ser criada uma associação publica profissional existem 3 requisitos - Artigo 3º nº1 alínea
a) b) e c).

A) - Ou seja, o objetivo daquela associação de profissionais será colmatar o interesse publico, uma
necessidade publica de especial relevo - é ainda necessário que o estado sozinho não consiga
colmatar essa necessidade e por isso necessita da ajuda desses profissionais.
Logo é obrigatório que estas associações tenham com o objetivo auxiliar o estado na prossecução do
interesse publico.

“Qual é o interesse público que a Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução visa tutelar? “
Justiça / Direito

B)
C) Tem de ser uma profissão que já controle o acesso, controle o exercício, elabore e tenha em vigor
normas técnicas, princípios e regras deontológicos e que tenham um regime disciplinar autónomo.

Aula dia 25 de Fevereiro

LEI DAS ASSOCIAÇÕES PÚBLICAS PROFISSIONAIS:

Artigo 3º Nº3 - “A cada profissão regulada corresponde apenas uma única associação pública
profissional” - Regra geral

- A cada profissão corresponde uma ordem.

Mas existe uma exceção a esta regra - diz-nos que pode ser representada mais que uma profissão desde
que tenha uma base comum de natureza técnica ou científica

Artigo 4º - Natureza e regime jurídico

São pessoas coletivas de direito publico e estão sujeitas a um regime de direito público. (Nº1)
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ESTATUTO DA ORDEM DOS SOLICTADORES E AGENTES DE EXECUÇÃO:

Artigo 1º - Denominação, natureza, sede

Nº1 - representa solicitadores e agentes de execução

Nº2 - ordem é uma pessoa coletiva de direito publico - mas não está sujeita ao controle do Estado - ou
seja a esmagadora maioria dos atos praticados pela ordem (...)
I
I
Nº3 - (...) não estão sujeitos a homologação - o que é homologar? - Confirmar

Sentença homologatória - é uma sentença que confirma um acordo/transação - é título executivo

O que é uma transação? - acordo feito num processo judicial.

A sentença homologatória pode ainda ser uma sentença:

- De confissão - confessar o pedido

- De desistência - desistir da ação

“Os atos e os regulamentos da Ordem não estão sujeitos a homologação governamental” - o que é que
isto significa?

Não é necessária a confirmação do governo para que os atos e os regulamentos da ordem tenham
validade.
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LEI DAS ASSOCIAÇÕES PUBLICAS PROFISSIONAIS:


Artigo 9º - Autonomia administrativa

Nº2 - “não estão sujeitos a aprovação governamental” - o mesmo que dizer que não estão sujeitos a
homologação.

As ordens profissionais estão sujeitas ao poder da tutela do governo - não estão sujeitos é ao poder de
superintendência ou orientação - ou seja para que o regulamento, estatuto ou qualquer ato na ordem seja
válido não é necessário que ele seja confirmado ou aprovado pelo governo.

A única influência governativa que existe é um poder de fiscalização, sendo certo que esta fiscalização é
sucessiva.

O que é a fiscalização sucessiva de um ato? - só depois do ato ou regulamento estar publicado.


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Artigo 20 CRP - Acesso ao Direito e Tutela Jurisdicional Efetiva

- A todos é assegurado o acesso ao direito, não podendo vir a ser negado a ninguém.

Artigo 208 º CRP - Patrocínio Forense


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Código Civil:

Artigo 1157º - Mandato - Contrato pela qual uma das partes se obriga a prestar um ou mais atos
jurídicos por conta de outra.

Artigo 405º - Liberdade Contratual - Princípio mais importante das obrigações

Porque é que o legislador decidiu regular alguns contratos? - porque são os contratos base/ +
importantes

- Contrato de compra e venda


- Contrato de mútuo
- Contrato de locação - é quando alguém assegura a outra pessoa o gozo de uma coisa temporariamente
mediante uma retribuição.

- Subdivide-se em 2 contratos distintos:

Aluguer - Locação de bens móveis

Arrendamento - Locação de bens imoveis


´
Mandato Forense - é um mandato/contrato para ser exercido em juízo.

Quando alguém põe uma ação em tribunal representando um cliente tem que emitir uma procuração
forense a favor do solicitador ou do advogado.
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ESTATUTO DOS SOLICITADORES E DOS AGENTES DE EXECUÇÃO

Artigo 3º - Fins e atribuições


- Este artigo vem diretamente da lei das associações publicas profissionais como consta do seu artigo 5º
Nº1 LAP (Lei das Associações Públicas Profissionais).

Nº1 - FINS

A ordem tem como fins o controlo do acesso e exercício da atividade profissional dos solicitadores e
dos agentes de execução.

“Exercer o poder disciplinar sobre quem exerça essas atividades profissionais”

Exceção - CAAJ - Comissão para Acompanhamento dos Auxiliares de Justiça

Porque é que existe esta exceção? - porque o poder disciplinar sobre os membros da ordem dos
solicitadores e agentes de execução não é somente exercido pela ordem - porque há 2 atividades que
compõem a OSAE:

- Solicitador

- Agente de execução

A CAAJ - é a comissão que controla os oficiais de justiça e tem competências disciplinares sobre eles
por isso os agentes de execução estão sujeitos não só em termos do regulamento disciplina, não só à ordem
dos solicitadores porque tem características de solicitadores, mas também estão sujeitos ao poder disciplina
da CAAJ.

Nº2 - Atribuições da Ordem


(ele leu as alíneas) - Estas atribuições vão ser depois distribuídas por todos os órgãos eu fazem parte desta
mesma ordem.

a) - No fundo participar na vida judicial.

b) (“)

c) (“)

d) É no fundo uma lista que contém todos os profissionais

e) (“)

f) (“)

g) Quem são os destinatários dos serviços prestados? - os Clientes

h) Encontramos aqui a função de vigilância pelo cumprimento dos deveres profissionais e dos deveres
deontológicos

i) (“)

28 de fevereiro de 2022

ART.3.º - Fins e atribuições


(Vem dizer, no fundo, q a OSAE cumpre os requisitos exigidos pela lei das associações publicas
profissionais, pq criou regras pr controlar o acesso e a manutenção desse acesso, ou seja, a manutenção
da categoria de associado
E regulou (no estatuto) as vicissitudes que podem ocorrer com o exercício da profissão (requisitos
necessários pr q se possam inscrever na ordem e dps requisitos necessários pr q se possam manter na
ordem).)

o N.º1

o N.º2

j) (“)

k) (“)

l) X
m) X

n) X

o) Ou seja, defender o título de solicitador e de agente de execução contra aqueles que os usam sem
o poder fazer (procuradoria ilícita)

p) (“)

q) X

r) X

s) (“)

t) (“)

Temos então aqui os fins e as atribuições da ordem, ou seja, estas são as funções/atribuições q a ordem
terá q cumprir!

Mas a ordem, em si msm, n consegue cumprir, terão que ser os seus órgãos a cumpri-las.

Ptt, o q é q se torna necessário? Que todas estas competências sejam divididas pelos diversos órgãos da
ordem até q todas elas estejam cumpridas.

ART.4.º - Tutela de legalidade

O governo tem uma capacidade de fiscalização relativamente à ordem

Isto significa que poderá fiscalizar, no sentido de verificar se a ordem cumpre ou não cumpre os
requisitos a que está sujeita, mas é apenas aqui que se esgota o poder do governo em relação à ordem.

Em relação a tudo o resto a ordem é INDEPENDENTE

Ou seja, não esta sujeito ao chamado poder de orientação ou superintendência do governo

O governo n vai indicar à ordem o caminho a seguir ou a forma como seguir o seu caminho
No fim, vai apenas verificar e fiscalizar se o caminho e a forma como o seguiu foi aquela que era
prevista e à qual estava vinculada.

ART.8.º - Território

ART.9.º - Organização

o N. º1 –> a ordem está organizada em função do território, por um lado, e, por outro lado, em
função da atividade profissional praticada

o N. º2 –> organização em função do território

o N. º3 –> organização em função da atividade praticada

o N.º4 –> ver ART.3.º, n.º3 da Lei n.º2/2013


EXEMPLO (de incompatibilidade): o agente de execução pode ser solicitador, mas como solicitador, uma
das incompatibilidades n poder patrocinar ações executivas.

Mas, regra geral, é possível um sujeito ser ao mesmo tempo solicitador e agente de execução,
pertencendo, assim, aos dois colégios profissionais (colégio profissional dos solicitadores e colégio
profissional de agentes de execução).

ART.10.º - Divisão em regiões


o N.º1 –> quais são os tribunais da relação que existem?
 Porto
 Guimarães
 Lisboa
 Évora
 Coimbra

No entanto, as regiões correspondentes a Évora e Guimarães estão agregadas, respetivamente, à região de


Lisboa e à região do Porto.

Ou seja, as 5 regiões que iriamos ter, passam a ser apenas 3 regiões

- Região que tem como sede o Porto (Região Norte)

- Região que tem como sede Coimbra (Região Centro)

- Região que tem como sede Lisboa (Região Sul)


o N.º 2

o N. º3 –> se, no futuro, alguma das relações que estão agregadas atingir um valor superior a 10%
do total dos associados da ordem, ela será desagregada da região a q está agregada e passará a ser
uma região ela própria

o N. º4 –> depois de ocorrer uma desagregação é possível inverter o processo


EXEMPLO: É possível que uma região se desagregue daquela onde está agregada agora e q,
posteriormente, seja agregada a uma outra.

Se, aquando da agregação a outra for limítrofe também e tiver um menor número de associados

ART.11.º - Divisão em delegações distritais

o N. º1 ->Tem q ver com o número e território dos distritos administrativos

o N. º2 -> vamos imaginar que o distrito de Vila Real só tem 10 associados....

Uma vez que só tem 10 associados, n vai corresponder a uma delegação distrital, vai pertencer/ vai ser
agregada àquela delegação distrital confinante que tenha menor número de associados.

Ptt, neste caso, seria talvez Bragança ou Viseu...

o N.º3

o N.º4

ART.13.º - Órgãos da ordem


o N.º1
b) a Assembleia da República é comparada à Assembleia geral, tem funções eminentemente
legislativas

d) equivalente ao Presidente da República

e) podemos comparar aos tribunais

f) a função do conselho geral, no fundo, é a função do governo

g) equivale ao Tribunal de contas

o N.º2 – são órgãos mt semelhantes à assembleia geral nacional e ao conselho geral a nível nacional,
no fundo, tem as msm funções q a assembleia geral tem a nível nacional e as mesmas funções q o
conselho geral tem a nível nacional.

o N.º3
a) Farão o msm papel da assembleia geral a nível local

b) Farão o msm papel q um conselho geral faz a nível nacional

c) São, no fundo, os representantes do distrito em cada conselho

o N. º4 -> site OSAE

Bastonário da OSAE -> Paulo Teixeira


4 de março de 2021

ART.13.º - Órgãos da Ordem


o N.º1
h) (“)

i) É uma espécie de Conselho geral

o N. º2 (remete para o ART.10.º - Divisão em regiões)

o N. º3 (remete para o ART.11.º - Divisão em delegações distritais)

o N.º4

–> significa apenas quem é q representa a ordem perante entidades externas

-> se não estiver o bastonário quem o representa é o presidente do conselho superior, e assim
sucessivamente...

-> Imaginemos que há uma sessão qualquer e que estão 3 pessoas pr falar (bastonário, o provedor e o
delegado concelhio) fala, em primeiro lugar, o delegado concelhio (a ordem é falarem de baixo
para cima)

o N.º5
–> o q é q são órgãos colegiais? São órgãos q têm mais do que um membro!

-> o voto de qualidade é especialmente importante pr os órgãos que tenham um número de


membros par

-> o voto de qualidade é o voto de desempate, o seu voto vale por 2

-> esta regra aplica-se a todos os órgãos colegiais! E quais são os órgãos colegiais da ordem?

 ÓRGÃOS NACIONAIS (N.º1): são todos, exceto o bastonário


 ÓRGÃOS REGIONAIS E LOCAIS (N.º2 e 3): são todos, exceto os delegados concelhios

o N.º6
–> qnd uma lista é candidata a um órgão colegial, essa lista terá q ter os membros efetivos e terá q
ter também suplentes

 Já sabemos quais são os órgãos e precisamos agora de saber quem é q pode ser eleito para estes órgãos,
quem é q poderá constituir estes órgãos e, por outro lado, quem é q poderá votar/escolher estes órgãos.

 Temos então aqui 2 tipos de elegibilidade, podemos lhe chamar:

 Elegibilidade ativa: ou seja, a capacidade para votar

 Elegibilidade passiva: ou seja, capacidade para ser eleito

ART.58.º - Direito de voto


Capacidade Eleitoral Ativa

o N.º1
–> “associados efetivos”: vai, naturalmente, excluir os estagiários

-> “inscrição em vigor na ordem”: significa q têm q estar inscritos efetivamente na OSAE (não
pode estar suspensa)

o N.º2
–> ptt, há certas questões, há certas votações q são atinentes apenas aos colégios profissionais

-> se a questão é apenas atinente ao colégio profissional dos solicitadores, só votam os solicitadores
e vice-versa, mas se eu estiver nos dois posso votar nas matérias referentes aos dois colégios.

o Nº3
–> “sociedades profissionais”: sociedades de solicitadores e/ou de agentes de execução
-> essas sociedades não podem votar, quem tem direito de voto nessas sociedades são os membros
individuais

ART.59.º - Requisitos de elegibilidade

Capacidade eleitoral passiva

o N.º1
–> “associados q estejam no pleno exercício dos seus direitos”: isto significa q são associados
efetivos e que têm a inscrição em vigor!

-> o ÚNICO caso em que uma pessoa coletiva pode fazer parte de um órgão da ordem é o conselho
fiscal, em q 1 dos membros do conselho fiscal, nomeadamente, o revisor oficial de contas, pode ser
uma sociedade

-> de resto, as sociedades profissionais n têm capacidade eleitoral passiva, com n tinham
capacidade eleitoral ativa.

o N.º2 (remete pr o ART.32.º e ART.29.º)

-> “órgãos colegiais da ordem com competência executiva ou disciplinar”: quais são os órgãos da
ordem q são colegiais e q têm competências executivas ou disciplinares?

 COMPETÊNCIA EXECUTIVA: conselho geral


 COMPETÊNCIA DISCIPLINAR: conselho superior

-> “durante um período mínimo de 5 anos”: EXCEÇÃO!!

-> se 85% dos membros têm que ser associados efetivos com inscrição em vigor e no pleno
exercício dos seus direitos e têm q ter exercido, pelo menos, durante 5 anos a profissão, os outros
15% não têm!
O q significa q poderá haver membros destes órgãos q não tenham 5 anos de exercício da
profissão, depende do número de membros!

EXEMPLO: Imaginemos um órgão q tem 10 membros. Quantos deles têm q ter mais de 5 anos de
exercício da profissão?

Serão 8 (8,5)!

Neste caso daria um número não inteiro, por isso, teria q ser acima, ou seja, pelo menos 9! Ptt, só um deles
é q poderia não ter os cinco anos

o N.º3
-> isto no fundo diz-nos q se o número de membros do órgão colegial for inferior a 7, torna-se
muito difícil conseguir os 15% pr q possa haver um membro q não tenha os 5 anos de exercício

-> por isso, o q nos diz este artigo é q no caso de o órgão colegial ter um número de membros
inferior a 7, um deles pode ter sempre menos de 5 anos de exercício da atividade

EXEMPLO: Imaginemos agora q eram apenas 3 membros, se fosse um que não tivesse os 5 anos seria
sempre menos de 85% de membros q tinham os 5 anos cm é exigido pelo N. º2

-> quando aqueles 85%, para estarem respeitados, não permitem que nenhum membro tenha menos
de 5 anos de exercício um deles pode ter!

o N.º4
-> os 5 anos têm q estar completos no final do prazo pr a entrega de candidaturas

ART.15.º - Proporcionalidade nas listas de candidaturas


o N.º1
-> estamos a falar principalmente do Conselho geral

-> Quantas são as regiões? 3! (ver ART.10.º, n.º1 – Divisão em regiões)

o N.º2
-> “órgãos executivos regionais”: são os concelhos regionais e têm q ter membros oriundos de
mais de metade das delegações distritais q compõem essa região

o N.º3

o N.º4

ART.69.º - Regras comuns

o N. º1 (remete pr o ART.13.º, n. º6 – Órgãos da Ordem)

-> por exemplo, se um órgão é composto por 10 membros a lista candidata a esse órgão nas
eleições tem de ter 10 candidatos, acrescido de metade (desse número) de suplentes. Ptt, estamos a
falar de uma lista q terá de ter 15 candidatos!

o N.º2

o N.º3
-> o q significa q pode haver cumulação de funções da assembleia de representantes com outro
órgão

-> há certos órgãos em relação aos quais os associados pertencem, fazem parte, sem serem eleitos,
dsd logo as assembleias

-> a assembleia geral (é comparada à Assembleia da República) é composta por todos os


associados efetivos da ordem, ptt aqui n há eleições pq todos fazem parte!

o N. º4 (remete pr o ART.72.º - Eleições intercalares e antecipadas)

Aula 12 de Março

 O Bastonário preside ao Conselho Geral.

Artigo 11 º - Divisão em delegações distritais

Imaginemos que temos ali o distrito de Vila Real - corresponde a uma coligação distrital - Imaginemos que
tinha apenas 22 membros - ou seja 22 associados pertencentes aquele distrito.

Ali não haveria nenhuma coligação distrital da ordem - porque ela iria associar-se a uma das confinantes
- Braga, Porto, Viseu e Bragança

- Aquela que tinha menos representatividade, menos número de associados e esta de Vila real ia juntar-se
a essa.

Eram 2 mais fracas que juntas se tornavam numa coligação mais forte.

Funções importantes do Bastonário:

Artigo 20º Nº1 H) - para a competência do bastonário e para a competência do Conselho Superior - Artigo
141º - norma que contem o dever de guardar o sigilo profissional

Secretário-Geral - é nomeado - não é eleito - é o bastonário que o nomeia, sendo que as únicas funções
próprias que ele tem são:

- Emitir certidões acerca das deliberações dos órgãos da ordem.

Todas as outras competências que o secretário-geral tem são por delegação.

Que órgãos é que podem delegar no secretário-geral? - Bastonário e Conselho Geral (CG - 31º Nº3)

 Para além do secretário-geral, junto do Bastonário existe um outro órgão que são os vice-presidentes.
- Artigo 21º

Artigo 21º

a) e b)

- Se formos ao Conselho Geral vamos perceber, na alínea b) do Artigo 29º EOSAE - nos indica o
número de vice presidentes que dele fazem parte.

Artigo 29º alínea b) remete para o Artigo 21º


 As funções principais dos vice presidentes será assessorar o bastonário e substituí-lo em causa de
impedimento ou ausência.

Artigo 30º Nº1 - a primeira ideia que tiramos daqui é que os vice presidentes tem uma ordem - não são 3
vice- presidentes aleatoriamente, há um que é o primeiro, segundo e depois terceiro...
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Assembleia Geral - é um órgão máximo da ordem

Artigo 22º

 Nº1 - ou seja qql associado que tenha inscrição em vigor faz parte da assembleia geral, pode
representar esta assembleia, tem direito de voto.

Uma decisão tomada pela assembleia geral é tida como a decisão de todos.

 Nº2
- a)

- b)

- c)

- d)

- e)

- f) - temos aqui 3 situações que regem a vida da ordem:

 Plano de atividades (cada atividade que vai ser realizada pela OSAE no ano seguinte)

 Orçamento (serve para custear o plano de atividades - nós temos um plano de atividades, com todas as
atividades que se querem realizar, este vai ser um plano financeiro para fazer face a essas atividades)

 relatório e as contas - já tendo realizado o plano de atividades e aplicando-se o orçamento - só


depois é que eu vou puder verificar se o plano de atividades foi cumprido e se o orçamento foi bem
aplicado - na apresentação do relatório e das contas.

Artigo 22º Nº1 alínea f) remete para o Artigo 25º EOSAE

Artigo 25º alínea A) B) e C) - tem as Reuniões Ordinárias - aquelas que se realizam regularmente nas
datas em que são agendadas.

As extraordinárias - são aquelas que são agendadas sem que nada o faça prever.

É o Conselho Geral que vai enviar para a Assembleia geral o plano de atividades e o orçamento - A)

Vamos discutir se as contas estão bem e se o relatório se encontra correto - B)

Onde se realizam as atividades da ordem e Onde é que é gasto o dinheiro do orçamento?


- Nas delegações distritais e nos concelhos, ou seja, a nível local. É a nível local que se realizam as
atividades e que se gasta o dinheiro.

Ptt, o Conselho geral quando cria o plano de atividades para o ano seguinte e depois atribui um
orçamento a essas atividades - ele vai ter de consultar os outros órgãos locais.

Artigo 55º - Competências das delegações distritais

O que faz a delegação distrital? - Cada delegação distrital vai submeter uma proposta de plano de
atividades e de orçamento e integrar o orçamento da ordem para o ano seguinte (alínea F)

 Cada delegação distrital vai criar o seu plano de atividades para os conselhos e vai arranjar um
orçamento para fazer face a essas atividades. - Nível local

 Esta delegação distrital vai enviar o plano de atividades e o orçamento que acabou de fazer para o
conselho Regional - Nível regional

- Artigo 50º alínea f) - vai juntar todos os planos de atividades e todos os orçamentos para todas as
delegações distritais que fazem parte dessa região e vai enviar para serem aprovados pela Assembleia
regional

RESUMINDO:

As delegações distritais criam o plano de atividades , juntam-se todos os concelhos que fazem parte do
distrito e criam o orçamento necessário para fazer estas atividades e vão enviá-lo para o Conselho Regional.

O Conselho Regional vai juntar todos os planos de atividades e cada um dos distritos que compõem essa
região e vai nos termos da alínea f) do Artigo 50º criar um único e enviá-lo para ser aprovado pela
Assembleia Regional.

A assembleia regional tendo aprovado vai voltar para a Conselho Regional porquê ? - Artigo 50º alínea
g)

Porque o Conselho Regional vai apresentar ao Conselho Geral até ao dia 15 de outubro de cada ano a
proposta do plano de atividades e orçamento.

Ou seja, a Assembleia Regional aprova e volta para o Conselho Regional depois de já estar aprovado - e
este vai enviar para o Conselho Geral.
Artigo 55º alínea f) Remete para 50º f)

RESUMO PRÁTICO:
Delegações distritais - Conselho Regional -- vai para -- Assembleia Regional -- volta para o - Conselho
Regional -- vai enviar para o Conselho Geral - envia para -- a Assembleia Geral

EXEMPLO: A delegação distrital de Vila Real vai enviar para o Conselho Regional do Porto

Se for a delegação distrital de Coimbra vai enviar para o Conselho Regional de Coimbra

Se for a delegação dos Açores vai enviar para o Conselho Regional de Lisboa

Artigo 47º - Competência das Assembleias Regionais


Artigo 31º A) - Competências do Conselho Geral

Artigo 55º alínea G) - prazo que têm as delegações distritais para enviar para o Conselho Regional

--- ---

RELATÓRIO E CONTAS:

Para que a Assembleia Geral possa em março de cada ano discutir o relatório de contas do ano anterior
terá que ter os dados todos.

Quem é que sabe se se realizaram todas as atividades e que dinheiro foi gasto nessas atividades?
são normalmente quem as organiza - ou seja as delegações distritais

Ainda no âmbito local - alem das delegações distritais - as assembleias distritais

Dentro dos órgãos locais - as delegações distritais enviam para o conselho regional para aprovação dos
planos de atividades, mas antes eles têm de ser aprovados no âmbito local - Artigo 52º alínea B) -
Assembleias Distritais

As delegações distrais criam o relatório e contas- e as Assembleias distritais respondem a Assembleia


Regional e à Assembleia Geral a nível local - são elas que decidem se aprovam tudo ou não aprovam.

Criadas pelas delegações distritais - vai ser aprovado um parecer sobre o relatório de contas das
atividades do ano anterior pelas assembleias distritais e volta para as delegações distritais

O relatório vai ser discutido e aprovado na Assembleia Geral em Março - ele ocorre no final do
esquema acima -
Só em janeiro do ano seguinte é que este procedimento vai começar - JANEIRO

Ou seja - Cada Delegação Distrital vai emitir um parecer a dizer se foi ou não cumprido o plano de
atividades e o orçamento e envia para ser aprovado pela Assembleia Distrital.

Já no ano seguinte ....


As delegações distritais vão enviar para o Conselho Regional a proposta do relatório
de contas e o Conselho Regional vai emitir um parecer para a Assembleia Regional - Artigo 47º d)

 A 30 de setembro - data limite para cada uma das delegações - fazer o seu plano de atividades e
orçamentos e mandá-los ao Conselho Regional;

 De 30 a 15 de Outubro - Conselho Regional vai ter que juntar tudo e enviar para a Assembleia
Regional que aprova e VOLTA para o Conselho Regional - para até ao dia 15 de Outubro enviar
para o Conselho Geral.

 Até dezembro tem de estar na Assembleia Geral o plano de atividades e o orçamento do Conselho
Geral para o ano seguinte para que este possa ser discutido e votado.

14 de março de 2022
PLANO DE ATIVIDADES E DE ORÇAMENTO

Para que se consiga chegar a um ponto em que a ASSEMBLEIA GERAL vai aprovar o plano de
atividades e o orçamento da ordem a nível nacional, para chegarmos a esse ponto temos que começar de
baixo, das bases.

Começamos então a nível das DELEGAÇÕES DISTRITAIS em que estas delegações vão criar o plano
de atividades e o orçamento correspondente relativamente àquelas atividades que pretendem realizar
nos seus concelhos e, portanto, o orçamento respetivo pr saberem qual é o valor que vão precisar para
cada uma dessas atividades.

Uma vez estando criado este plano de atividades, vai à ASSEMBLEIA DISTRITAL para ser aprovado e
depois volta à DELEGAÇÃO DISTRITAL para ser enviado para o CONSELHO REGIONAL

O CONSELHO REGIONAL recebe então os planos de atividade e orçamento e depois compila-os


(agrupa os planos de atividades e orçamentos de cada um dos distritos que o compõe) e envia-os para a
ASSEMBLEIA REGIONAL para aprovar

Uma vez aprovado pela ASSEMBLEIA REGIONAL volta novamente ao CONSELHO REGIONAL
para este enviar para o CONSELHO GERAL que vai compilar os planos de atividades e orçamentos de
todas as regiões, fazendo/criando o plano de atividades e orçamento da ordem

 QUANTO AOS PRAZOS:

Para q a ASSEMBLEIA GERAL possa em dezembro, na reunião ordinária (reunião onde é aprovado o
orçamento e o plano de atividades para o ano seguinte), reunir-se para decidir é necessário que já esteja
pronto o plano de atividades e o orçamento do CONSELHO GERAL (ART.25.º, n.º1, alínea a)
EOSAE)

Por isso, até ao dia 15 DE OUTUBRO todos os planos de atividades e orçamentos regionais têm que
chegar ao CONSELHO GERAL, pr que este os junte todos e envie para a ASSEMBLEIA GERAL a
tempo de serem decididos (ART.50.º, alínea g) EOSAE)
Assim, pr que o CONSELHO REGIONAL esteja possibilitado no dia 15 de outubro de enviar para o
CONSELHO GERAL o plano de atividades e orçamentos, é necessário que os receba das
DELEGAÇÕES DISTRITAIS até 30 de setembro (ART.55.º, alínea g) EOSAE)

 Portanto, uma vez aprovado em dezembro pela ordem, passa a ser o plano de atividades e orçamento
para o ano seguinte e depois, naturalmente, passado esse ano, vai-se ver se realmente foi ou não foi
cumprido o plano de atividades e o orçamento.

 É apresentado o relatório de atividades e as contas e esse terá que ser, no fundo, discutido e
aprovado na assembleia geral que reúne ordinariamente em março!

 E este relatório terá que chegar ao CONSELHO GERAL da mesma forma que chega o plano de
atividades e o orçamento, ou seja, cada uma das delegações distritais vai ter que ver as atividades que
elaborou e o dinheiro que gastou e vai mandar pelo mesmo caminho

O RELATÓRIO DE ATIVIDADES E DAS CONTAS É IGUAL AO PLANO DE ATIVIDADES, MAS AS


DATAS NÃO SÃO IGUAIS (PQ A REUNIÃO DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA QUE
DISCUTE O RELATÓRIO E AS CONTAS É EM MARÇO)!

ART.25.º - Reuniões
o N.º1
-> alínea a)

-> alínea b)

-> alínea c) : temos as reuniões ordinárias para eleições que ocorre SEMPRE de quatro em quatro
anos e depois temos as assembleias gerais para a realização de referendos (conjunto de normas que
regem o funcionamento da assembleia geral)

E, neste caso (referendo), estamos perante uma reunião da assembleia geral extraordinária porque para
se realizar o referendo é necessário que haja necessidade para tal e vontade para tal, é necessário que
alguém requeira a realização desse referendo.
Será, então, ordinária se tivermos a falar da realização das eleições ordinárias (se houver, por exemplo,
reuniões intercalares já serão reuniões extraordinárias), em relação ao referendo é sempre extraordinária.

-> alínea d): também são reuniões extraordinárias da assembleia geral

-> alínea e)

o N.º2 – no fundo para justificar a necessidade da reunião, a ordem de trabalhos vai especificar quais
são os temas que vão ser tratados na reunião da assembleia geral.

o N.º3 – remete para o ART.1.º, n.º4

o N.º4

--- ---
(COMPETÊNCIAS DA ASSEMBLEIA GERAL)

ART.22.º - Composição e competência


o N.º2
-> alínea e): o referendo é, no fundo, quando é necessária a votação, a decisão, dos associados
para se resolver uma questão pertinente (serve para os associados da ordem expressarem a sua
opinião, o seu ponto de vista, através do direito ao voto no referendo)
Depois de ir ao CONSELHO SUPERIOR vai à ASSEMBLEIA GERAL para que seja aprovada
a convocação desse referendo ou não.

-> alínea g)

-> alínea h)

-> alínea i)

-> alínea j)

-> alínea k)

o N.º3:
-> ou seja, isto é a regra geral, quem propõe os regulamentos à Assembleia é o CONSELHO
GERAL e a ASSEMBLEIA GERAL é que os aprova

-> alínea a) : reparem que antes de serem aprovados, que são propostos pelo conselho superior, é
necessário proceder à audição do conselho geral, de cada um dos presidentes de cada um dos
conselhos profissionais e da CAAJ.

INTERPRETAÇÃO NECESSÁRIA: o CONSELHO SUPERIOR é que vai criar estes regulamentos e


apresenta-los à ASSEMBLEIA GERAL para serem aprovados, mas tem que ouvir estes 3 órgãos (o
Conselho geral, os presidentes de cada um dos conselhos profissionais e o CAAJ), mas no fim diz assim
“cujo parecer é vinculativo quanto às normas que respeitam a agentes de execução”.

Que parecer é que é vinculativo?? O do CAAJ porque na parte final diz-nos que é apenas nos casos que se
relacionam com os agentes de execução!!

-> alínea c)

-> alínea d): atenção que aqui não é a criação, aqui não se esta a dizer que é ou que são as
assembleias dos colégios profissionais que propõem o regulamento à Assembleia geral!!

A ASSEMBLEIA GERAL delega o seu poder de informar o regulamento, quem aprova são as
ASSEMBLEIAS DE REPRESENTANTES DOS COLÉGIOS PROFISSIONAIS competentes de cada
um dos colégios.

Normalmente, o que acontece é que seja o conselho geral, seja o conselho superior (ART.22.º, n.º3, alínea
a) EOSAE) apresentam as propostas de regulamento, sob proposta do conselho geral, regra geral,
quando é matéria disciplinar são propostas pelo conselho superior.

Portanto, QUEM PROPÕE OS REGULAMENTOS SÃO ESTES ÓRGÃOS, QUEM OS APROVA É A


ASSEMBLEIA GERAL.

O que acontece na alínea d) é que não é a assembleia geral que vai aprovar, a assembleia geral vai delegar
nas assembleias de representantes dos colégios profissionais o poder de aprovar.

Eles aprovam, em última instância, esses regulamentos que lhes dizem exclusivamente respeito.
o N.º4

ART.23.º - Mesa

-> no fundo, dirige os trabalhos da assembleia geral!!

o N.º1

-> na assembleia geral não há eleições porque são todos os associados que a compõe!

-> a mesa da assembleia geral é que é eleita

-> ART.69.º, n.º7 EOSAE

o N.º2

o N.º3

o N.º4
-> alínea a)

-> alínea b): quem convoca as assembleias gerais é o presidente da mesa, mesmo aquelas que são
convocadas a requerimento de outras partes

-> alínea c): é IMPORTANTE o número de presenças por causa da votação e da formação de
maiorias

-> alínea d)

-> alínea f)

o N.º5

o N.º6 – remete para o ART.25.º, n.º1, alínea c)

ART.24.º - Convocatórias, documentos, representação e quórum


o N.º1

o N.º2
-> EXEMPLO: plano de atividades e orçamento
o N.º3

o N.º4
-> “aprovação de propostas de alteração do presente Estatuto” – ART.22.º, n.º2, alínea d)

-> “convocação de referendo” – ART.22.º, n.º2, alínea e)

-> temos aqui um quórum constitutivo porque para que possa ser aprovado qualquer uma
destas propostas, que são competências da assembleia geral, é necessário que estejam presentes
ou representados pelo menos 10% dos associados
-> e, para além disto, temos um quórum deliberativo especial que é destes 10% que estejam
presentes ou mais, 2/3 têm que votar favoravelmente para q possa ser aprovada a proposta

o N.º5
-> significa isto que no início, a hora que foi designada para a Assembleia geral se reunir, se não
estiverem pelo menos 50% dos membros dos associados da ordem, ela reúne 15 minutos depois com
qualquer número de membros e podem ser tomadas as deliberações com qualquer número de
membros

-> isto em relação a qualquer assembleia geral, a qualquer proposta necessária, no N.º4 é
relativamente àqueles 3 tipos de propostas (aprovação de propostas de alteração do Estatuto;
convocação de referendo; destituição de órgãos nacionais)

ART.25.º - Reuniões

o N.º5
-> estamos a falar aqui de assembleias gerais extraordinárias

-> esse requerimento é composto pelo quê? N.º2 – ordem de trabalhos

-> a convocatória deve ser feita no prazo de 10 DIAS a contar da receção do requerimento, para que
possa reunir-se nos 20 DIAS seguintes a essa receção do requerimento.

o N.º7

o N.º8
-> se outras formalidades, que não esta (ART.24.º, n.º1), forem violadas no decurso de uma
assembleia geral, não são causa de invalidade das deliberações tomadas nesta assembleia

-> a única formalidade considerada essencial é a convocatória ser enviada, no prazo de 10 dias,
para o email dos associados

--- ---

(CONSELHO GERAL)

ART.29.º - Composição
o N.º1
-> alínea a) – remete para ART.19.º e 20.º

-> alínea b)

-> alínea c)

-> alínea d)

-> alínea e)

No fundo, o conselho geral é o motor da ordem, é o órgão executivo (impulsiona a ordem para a frente,
sendo controlado, no fundo, pelos outros órgãos).
o N.º2 (remete para o ART.16.º, n.º1 EOSAE)
-> só fazem parte do conselho geral porque são presidentes dos conselhos profissionais e
regionais

ART.30.º - Reuniões
o N.º1

o N.º2

o N.º3
-> “os membros agem a título individual e não como representantes dos restantes órgãos que
possam integrar”- refere-se, por exemplo, ao presidente, aos órgãos por inerência, ...

--- ---

É possível algum individuo ser membro de dois órgãos? ART.69.º, n.º3

--- ---
o N.º4

o N.º5

o N.º6

18 de março de 2022

 O CONSELHO GERAL é o órgão mais multifacetado de todos os órgãos da ordem trata assuntos
eminentemente executivos de administração da ordem, mas as suas funções não ficam por aí...

 O Conselho geral terá então várias funções:

ART.31.º - Competência
o N.º1

FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

– Alínea b): estas linhas gerais dos programas de ação, quer dos colégios profissionais, quer dos
conselhos regionais, servem, no fundo, para guiar as delegações todas de cada um dos conselhos
regionais, pr q as atividades que se propõem e planeiam e depois executam, sejam destas linhas
gerais nacionais (da ação da ordem??)

– Alínea t)

– Alínea u)

FUNÇÕES ECONÓMICO-FINANCEIRAS
– Alínea a)

FUNÇÕES CONSULTIVAS
– Alínea p)
FUNÇÕES LEGISLATIVAS (Competências legislativas)
– Alínea c)

– Alínea e)

FUNÇÕES RESIDUAL
– Alínea y)

A COMPETÊNCIA RESIDUAL significa que qualquer competência que


não seja exclusiva de qualquer outro órgão, pertence ao conselho geral!

Assim, qualquer competência que exista e que seja competência da ordem, que não especialmente
atribuída a nenhum órgão, será da COMPETÊNCIA DO CONSELHO GERAL.

o N.º2 (remete para o ART.29.º)

QUESTÃO: é possível ao CONSELHO GERAL delegar alguma das suas competências num membro
desse mesmo conselho geral que não seja o bastonário?

O prof entende que não pode... (se reparamos o N.º2 fala em plural –“em quaisquer outros dos seus
membros” – ora, se algum dos membros pudesse realizar por delegação sozinho dizia ‘em qualquer outro
dos seus membros’ e não ‘quaisquer’)
Portanto, a verdade será que se o conselho geral delegar num só membro ninguém se vai queixar, mas
em termos legais, talvez não sei se estará correto...

o N.º3

 Quem é o SECRETÁRIO-GERAL? Que figura é esta? De onde é que apareceu? -> o secretário-geral
surge porque é nomeado pelo Bastonário (ART.20.º, n.º1, alínea n))

 Estes secretário-geral tem também funções por delegação do bastonário e tem também funções
próprias que estão na referida alínea n) do ART.20.º.

 Para além disto, tem algumas funções que são, ou poderão ser, delegadas pelo conselho geral, que são
funções meramente administrativas reparam no ART.31.º, n.º1, alíneas h); j); k); l); s), ou seja, nada que
exija grandes conhecimentos de direito.

 Como é que se chama a capacidade eleitoral para se poder ser membro de um órgão da ordem?
CAPACIDADE PASSIVA

 Como é que os membros dos órgãos tomam posse? É necessário que alguém lhes dê posse!

Quem?
PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL (ART.23.º, N.º4, ALÍNEA F))

 Uma vez eleito um membro para um órgão, ele cumprirá o seu mandato!

ART.71.º - Duração do mandato


o N.º1
 REGRA GERAL: “o mandato dos titulares dos órgãos da Ordem tem a duração de quatro
anos”

 EXCEÇÕES:
1- “atraso na realização do ato eleitoral”

Se houver atraso na realização do ato eleitoral posterior, isto significa que o mandato do titular do órgão que
está em vigor, vai-se prolongar um pouco mais!

EXEMPLO: imaginemos que o ato eleitoral onde se vão eleger os novos titulares dos órgãos se atrasam
por alguma razão, por exemplo, por causa de uma pandemia, naturalmente que aqui, o mandato do atual
titular vai-se prolongar um pouco no tempo e vai ser mais do que 4 anos.

2- “ocorrência de eleições intercalares” (remete para o ART.72.º)

 “cessa com a posse dos novos membros eleitos” (remete para o ART.23.º, n.º4, alínea f))

o N.º2
-> o que aqui nos diz é que um titular de um órgão poderá ser reeleito para um segundo
mandato, com a duração de 4 anos, mas já NÃO PODE SER REELEITO PARA UM
TERCEIRO MANDATO COM AS MESMAS FUNÇÕES.

-> vamos imaginar que o Joaquim foi eleito bastonário da ordem em 2020, o seu mandato
terminará 4 anos depois, em 2024. Ele poderá ser reeleito nas eleições de 2024? SIM!!
E em 2028, poderá ser eleito outra vez? NÃO!!
E em 2032 pode ser eleito bastonário outra vez? SIM, porque já não seria um terceiro mandato
consecutivo (ele não foi em 2028).

-> só se pode ser reeleito uma vez para a mesma função, logo se for para outra função pode, após
os dois mandatos consecutivos, iniciar um novo mandato de 4 anos consecutivamente noutras
funções, por exemplo, era bastonário e depois foi eleito para o conselho superior.

o N.º3
-> imaginemos que o bastonário teve um mandato inferior a um ano, ou seja, se um dos mandatos
teve uma duração inferior a um ano, aquele impedimento de segunda reeleição deixa de existir!

QUESTÃO: qual é o tempo máximo que poderá o bastonário estar em funções? Menos de 9 anos, um
dos mandatos não pode ter durado 1 ano.
Portanto será 8 anos, 11 meses e 30/29 dias.
o N.º4

o N.º5
-> são eleições que ocorrem entre os períodos eleitorais (4 em 4 anos)
-> se houver necessidade de fazer eleições intercalares, ou seja, eleições antes que a sua data tenha
chegado, quem for eleito nesse ato, só assegura o mandato até às novas eleições, por isso,
imaginemos que as eleições intercalares são depois do 4 ano do mandato, aqueles titulares dos órgãos
só vão assegurar a posição até às eleições desse ano

PORTANTO –> vão ter um MANDATO QUE É INFERIOR A UM ANO!

-> vem clarificar uma situação que, nas eleições intercalares, os órgãos só asseguram o mandato até
às próximas eleições ordinárias, porque as reuniões intercalares são extraordinárias.

 ELEIÇÕES ORDINÁRIAS: ocorrem de 4 em 4 anos

 Onde é que elas estão previstas?? ART.25.º, n.º1, alínea c) (remissão!!)

 As assembleias gerais eleitorais ocorrem, então, de 4 em 4 anos

ART.22.º N.º2, ALÍNEA A)

Temos também outra regra no ART.23.º, n.º6

 Então temos ELEIÇÕES ORDINÁRIAS que são as que estão no ART.25.º, n.º1, alínea c), que ocorrem
de 4 em 4 anos

 E depois temos as ELEIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS e essas eleições extraordinárias estão previstas


no ART.72.º (reuniões intercalares)

QUESTÃO: quando é que a duração do mandato pode ser INFERIOR A 4 ANOS?

Quando haja eleições intercalares!

(ART.71.º, n.º5)

o N.º6
-> alínea a):
 imaginemos que o bastonário teve 4 anos + 4 anos (dois mandatos) no conselho
geral, se ele se candidatar a bastonário vai pertencer ao conselho geral na
mesma... Portanto, seria um impedimento nos termos do N.º2 porque eu estaria a
fazer parte do mesmo órgão..

 Por exemplo, se teve dois mandatos como vice presidente, por exemplo, ou dois
mandatos como vogal do conselho geral, esse facto não é impedimento para que ele
se possa candidatar a bastonário e, como tal, ter um terceiro mandato consecutivo no
conselho geral, mas aqui como bastonário e não como vogal, ou vice presidente ou
qualquer outro cargo do conselho geral.
 ELE NÃO SE PODERÁ CANDIDATAR A UM MEMBRO DO CONSELHO
GERAL, A NÃO SER QUE SEJA PARA BASTONÁRIO!

 ART.61.º, n.º1 – é o primeiro candidato da lista

-> alínea b):


 por exemplo, eu posso candidatar-me ao conselho geral, apesar de eu ter
pertencido ao conselho geral nos últimos dois mandatos.
Em que caso? Se eu pertenci ao conselho geral por inerência de funções!! (ART.29.º
n.º2)

 Ou seja, eu fui presidente do conselho regional do porto e, por isso, nesses dois
mandatos eu fui membro do conselho geral por inerência, eu posso, neste
terceiro mandato, candidatar-me ao conselho geral, como membro do conselho
geral, porque o facto de eu ter pertencido ao conselho geral por inerência, não
impede que eu me candidate ao conselho geral neste terceiro mandato

QUESTÃO: quantos nomes aparecem na lista candidata ao conselho geral num determinado ato
eleitoral?

12 + 6 (suplentes – ART.69.º, n.º1) = 18


(ART.29.º, N.º1)

Os do N.º2 não contam para esse número, porque eles não são eleitos para o conselho geral, estes
membros são eleitos para os respetivos órgãos (o presidente do conselho regional é eleito para o conselho
regional, não é eleito para o conselho geral, ele apenas tem lugar no conselho geral, por ser presidente do
conselho regional)

ART.72.º - Eleições intercalares e antecipadas


 As eleições intercalares não substituem as eleições ordinárias

 As eleições antecipadas substituem as eleições ordinárias

o N.º1
-> alínea a)
 Diferença entre as ELEIÇÕES INTERCALARES e as ELEIÇÕES
ANTECIPADAS: as eleições intercalares são apenas para determinados órgãos,
enquanto que as eleições antecipadas, como substituem as ordinárias, são para
todos os órgãos

- Quando é que há lugar a eleições intercalares? Existe a renuncia ou impedimento definitivo de mais de
metade dos membros após a chamada dos suplentes

- Portanto, se nós temos um órgão com 12 membros, é necessário, no fundo, que todos eles saiam, que
todos eles renunciem ou fiquem impedidos

- e porquê? Quantos suplentes é que existem num órgão que tem 12 membros? 6 suplentes!
Portanto, se saíssem só 6 titulares, entravam 6 suplentes que compunham o órgão outra vez, que eram
os suplentes que existiam
Agora, se saírem os 12 membros, entram os 6 suplentes e ficamos com 6 titulares, mas não chega na
mesma porque é preciso mais de metade dos membros renunciarem ou ficarem impedidos após a
chamada dos suplentes

Vamos supor que são chamados 6 suplentes e 2 desses suplentes ou renunciam ou estão impedidos de
exercer o cargo, aí sim, temos razão para haver reuniões intercalares para o órgão

Há reuniões intercalares para um órgão, quando este órgão tenha menos de metade dos membros que
devia ter, já depois de terem sido chamados os suplentes

 Um órgão que tenha 12 membros, saem, por exemplo 10, quantos suplentes
entram? 6!

Com quantos membros fica o órgão? Com 8, são mais de metade

Este órgão é composto por 8 MEMBROS e 4 SUPLENTES !

2º: entra este (o órgão está


composto na mesma)
1º: sai este membro 7º: sai este membro
renunciou/ ficou impedido renunciou/ ficou impedido

4º: entram estes 2 (o órgão 3º: saem estes 2 membros


está composto na mesma) renunciaram/ ficaram
impedidos

5º: sai este membro


6º: entra este (o órgão está renunciou/ ficou impedido
composto na mesma)

 O órgão já só tem 7 membros, mas com 7 membros o órgão pode continuar até às eleições ordinárias,
com 6 também e com 5 também e com 4 também!

2º: entra este (o órgão está


composto na mesma)
1º: sai este membro 7º: sai este membro
renunciou/ ficou impedido renunciou/ ficou impedido

4º: entram estes 2 (o órgão 3º: saem estes 2 membros


está composto na mesma) renunciaram/ ficaram
impedidos
8º: sai este membro
renunciou/ ficou impedido

5º: sai este membro


6º: entra este (o órgão está renunciou/ ficou impedido
composto na mesma)

 Agora sim, teriam que ser convocadas reuniões intercalares para este órgão e só para este órgão!

-> alínea b)
 no fundo, o que temos aqui é a dissolução de um órgão, foi eleito e agora é dissolvido

 destes órgãos que estão aqui, a assembleia geral só pode dissolver 3 (ART.22.º, n.º2,
alínea b)), por isso, que órgãos é que pode destituir a assembleia geral? O
BASTONÁRIO, o CONSELHO SUPERIOR, o CONSELHO GERAL e a
ASSEMBLEIA DE REPRESENTANTES.

 A assembleia geral pode deliberar a dissolução destes 3 órgãos (conselho geral;


conselho superior e conselho fiscal)

 A assembleia geral são estes 3 primeiro órgãos, depois temos a assembleia de


representantes dos colégios profissionais para dissolução dos conselhos profissionais!

 As assembleias de representantes dos colégios profissionais podem dissolver os


conselhos profissionais e as assembleias regionais podem dissolver os concelhos
regionais.

 Portanto, a assembleia geral pode dissolver os 3 primeiros órgãos (conselho geral;


conselho superior; conselho fiscal); a assembleia de representantes dos colégios
profissionais pode dissolver o conselho profissional e as assembleias regionais podem
dissolver os conselhos regionais

-> alínea c)

 O que interessa, no fundo, aqui é que se algum destes órgãos aprovar a dissolução de outro órgão, esse
órgão fica sem membros, o órgão é, no fundo, desfeito

Por isso, vai ser necessário haver ELEIÇÕES INTERCALARES para esse mesmo órgão.

Aula 21 de março

 Lei 26/2019 - Regime da representação equilibrada entre homens e mulheres no pessoal dirigente e
nos órgãos da Administração Pública
Artigo 4º

o Nº1

o Nº2
o Nº3
- A)
- B)

Estatuto da Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução:

 Artigo 72º - Eleições Intercalares e Antecipadas

As eleições intercalares - são eleições extraordinárias da Assembleia Geral - são realizadas


extraordinariamente de 4 em 4 anos.

Portanto, nós já tínhamos visto quais são os fundamentos das eleições intercalares, ou seja, o que é que
dá origem às eleições intercalares.

Tem a ver com o facto de um órgão vier a ser dissolvido ou então deixar de ter um número suficiente de
membros para proceder à prossecução das suas competências.

A) Refere-se a qualquer órgão colegial - ou seja se houver renúncia ou impedimento de + de


metade dos membros eleitos do órgão - vamos chamar os SUPLENTES

Se depois da chamada dos suplentes continuar a existir renúncia de + de metade dos membros desse
órgão - vai haver lugar a eleições intercalares.

B) - Como a Assembleia Geral tem competências para eleger determinados órgãos tem também
competência para os destituir...

 Ptt, a Assembleia Geral pode deliberar a dissolução do

- Conselho Geral

- Conselho Superior

- Conselho Fiscal

E se o fizer isto vai originar eleições intercalares apenas para o órgão dissolvido... - isto significa que as
eleições ordinárias vão se realizar na mesma.

 A Assembleia de Representantes dos colégios profissionais pode vir a dissolver - Conselhos


Profissionais

 As Assembleias Regionais podem vir a dissolver - Conselhos Regionais

C) A Assembleia Distrital dissolver - Delegações

As eleições intercalares tem estas características:

- Eleições extraordinárias (não ordinárias)

- são apenas para um órgão - não afetam as eleições ordinárias

Artigo 72º Nº2 - Eleições Antecipadas


 Antecipação de eleições - ou seja, ao contrário das intercalares estas afetam as eleições ordinárias
porque antecipam-nas, fazendo com que estas eleições se realizem mais cedo.

Ao contrário tbm das eleições intercalares - as eleições antecipadas são para todos os órgãos e não apenas
para um só.

Quando é que acontecem estas eleições antecipadas?

- Quando a deliberação ou a verificação dos pressupostos de realização de eleições intercalares ocorra


no último ano de mandato do Conselho Geral.

 Nós temos os pressupostos das eleições intercalares presentes no Artigo 72º Nº1- que é a Renuncia ou
Impedimento de mais de metade dos membros ou por deliberação da Assembleia geral ou de qql um
daqueles órgãos a dissolução de um órgão aqui elencados.

 Quando os pressupostos da alínea a) ou da alínea b) ocorrem em relação ao Conselho Geral, só no


caso de órgão que está previsto na alínea a) do Nº1 ser o Conselho Geral e só no caso do órgão dissolvido
nos termos da alínea B) ser o Conselho Geral é que vamos aplicar o Nº2.

 O conselho geral está no último ano de mandato - O que é que ocorre ?

- ou ficou reduzido a + de metade dos seus membros - e por isso havia razão para haver eleições
intercalares

- ou foi dissolvido pela assembleia geral - e havia razão para haver eleições intercalares

 E como estas eleições intercalares se realizam em relação ao Conselho Geral, se este estiver no último
ano de mandato, vai haver eleições antecipadas para todos os órgãos.

EXEMPLO:

Imaginemos que o Conselho Geral foi dissolvido nos termos do Artigo 72º Nº1 alínea B) - em março -
encontrava-se no último ano de mandato.

Quando é que pode haver eleições antecipadas?

 necessário que estejam cumpridos os pressupostos para as eleições articulares e que esses
pressupostos sejam relativos ao Conselho Geral e ainda que o Conselho Geral esteja no seu último
ano de mandato.

Se estes 3 requisitos ocorrerem, em vez de haver lugar a eleições intercalares para o Conselho Geral vai
haver eleições antecipadas para todos os órgãos.

Exemplo de caso prático:

 O bastonário foi eleito em 2017 e, em fevereiro de 2021, a Assembleia Geral decide dissolver o
Conselho Geral.

O que é que vai acontecer? Que eleições é que se vão realizar?


 Eleições Antecipadas - já está no último ano de mandato

O bastonário foi eleito em 2017 - não esquecendo que o bastonário é eleito pelo Conselho Geral, portanto
é como se fosse o Conselho Geral.

- Foi dissolvido o Conselho Geral em março de 2021 - estava no último ano de mandato - por isso vai
haver eleições antecipadas.

Se não fosse o último ano do Conselho Geral - não ia haver eleições antecipadas - haveria apenas eleições
intercalares para o Conselho Geral

 Há eleições antecipadas quando os requisitos da alínea A) ou da alínea B) ocorrem em relação ao


Conselho Geral.

o Nº2 - “Há lugar a eleições antecipadas (...), a deliberação (alínea b) ou a verificação dos
pressupostos de realização de eleições ( alínea a).

Se o titular de um órgão tiver apenas um mandato de 9 meses, o que é que influencia?

 Este mandato não conta como um dos 2 mandatos ao qual se pode candidatar seguidos - o que
significa que alguém que teve um mandato inferior a 1 ano pode candidatar-se a mais 2 seguidos
- porque não conta para o impedimento previsto no Artigo 71º Nº2

o Nº3

 Se houver eleições intercalares vai haver eleições ordinárias na mesma.

 Só se houver eleições antecipadas é que as eleições extraordinárias são antecipadas para aquela data e
já não se vão realizar.

Artigo 73º - Exercício do Cargo

o Nº1 - na opinião do professor deve haver remuneração do exercício dos cargos apenas quando o
exercício desses cargos nos impeça de levar a cabo a nossa profissão.

Por exemplo: O Bastonário deve ser remunerado porque ao exercer essa profissão - não pode continuar
a ser solicitador ou agente de execução...

Mas por exemplo: Um membro de conselho fiscal não necessita de ser remunerado, podendo continuar a
exercer a sua profissão

o Nº2

o Nº3

Artigo 74º - Escusa e renúncia do exercício do mandato

 Nº 1 - Escusa
 A escusa ao cargo para que for eleito - para que possa ser aceite é necessária que seja requerida ao
Conselho Superior e só pode ser pedida quando o titular do cargo ficar impossibilitado de exercer o seu
cargo normalmente.

Este impedimento que tem de ser requerido ao Conselho Superior - terá de ser justificado:

seja por motivo de doença ou em virtude de mudança de domicílio profissional mais distante

Exemplo: Um vogal do conselho geral que, entretanto, contrai uma doença e deixa de puder exercer o
cargo para que foi eleito.

Terá que fazer o pedido dessa recusa ao Conselho Superior - e fundamentar essa escusa com essa
doença prolongada.

A escusa terá de ser fundamentada através da comunicação ao Conselho Superior - o que significa que se
estamos a falar de um pedido - estamos a falar de uma situação em que o Conselho Superior irá conceder
ou não esse pedido.

O conselho superior pode recusar a escusa se considerar que o motivo não é justificativo.

 Nº 2 - Renúncia

Ou seja, os titulares podem renunciar ao cargo, mas tem de apresentar um requerimento junto do
Conselho Superior e comunicá-lo aos restantes órgãos nacionais.

Diferença entre a ESCUSA e a RENÚNCIA?

 Para que se possa proceder à escusa é necessário que se apresente fundamentação dessa escusa - o
motivo dessa escusa - esse motivo deverá ser um impedimento definitivo - que impede o titular do órgão
de continuar a exercer.

 Na renúncia não existe nenhuma fundamentação - eu não tenho que justificar à ordem porque é que
estou a renunciar, tenho é que fazer um requerimento ao Conselho Superior e comunicar aos restantes
órgãos nacionais.

 Nº 3

Artigo 75º - Substituição por impedimento ou renúncia do bastonário

 O Artigo 74º aplica-se tbm ao bastonário

 Quando a renúncia ou a escusa é do bastonário a situação é diferente - porque tem de ser substituído
com mais cuidado.

o Nº1 - Ou seja - temos 3 vice presidentes, nesses 3 vice presidentes vai haver 1 que vai ser escolhido
pelo conselho geral com a maioria de 2/3 - que vai ser escolhido para bastonário.

o Nº2 - Se não conseguirem decidir com a maioria de 2/3 - então no prazo de 30 dias, o primeiro
vice-presidente assume as funções de bastonário.

Artigo 75º Nº2 - Onde é que se verificam pressupostos para as eleições para o Conselho Geral?
 Verificam-se quando o Bastonário renuncia ou pede escusa e o Conselho Geral não consegue
uma maioria de 2/3 para eleger um dos 3 vice presidentes como bastonário, neste último caso vai
ser o primeiro vice presidente que vai assumir a figura de bastonário...

MAS... Estão reunidos os pressupostos para organizar eleições para o Conselho Geral

Se o bastonário renunciar no último ano do mandato, o que é que pode acontecer?

- ou o Conselho Geral consegue eleger um dos 3 vice-presidentes como bastonário - através da maioria

- Caso não haja essa maioria - 75º nº2 - que o primeiro vice presidente vai ser o bastonário - vai assumir a
funções de bastonário e vão ser convocadas eleições - porque estão reunidos os pressupostos para as
eleições do Conselho Geral.

Artigo 76º - Substituição por impedimento ou renúncia dos restantes órgãos

Aula 25 de março

Se houver renuncia de mais de metade dos membros depois de chamados os suplentes, se haverá lugar a
eleições intercalares para o Conselho Geral sempre?

o Só haverá lugar a eleições intercalares para o Conselho Geral se não estiver no último ano do
mandato - caso esteja haverá eleições antecipadas para todos os órgãos.

 Só haverá eleições intercalares para o Conselho Geral se estiverem previstos os requisitos do artigo
72º Nº1 e não estiver no último ano do mandato.

Se for no último ano vão se antecipar as eleições - para todos os órgãos.

Artigo 75º - Substituição por impedimento ou renúncia do bastonário

o Nº1

o Nº2 - vai determinar se as eleições são antecipadas ou intercalares para o Conselho Geral

 O que distingue a renuncia da recusa?

 A escusa - é fundamentada e é requerida ao Conselho Superior

 A renuncia - não tem de ser justificada e é comunicada ao Conselho e aos outros órgãos
nacionais

 A escusa ao exercício do cargo - o impedimento que normalmente dá lugar a esta escusa é um


impedimento definitivo.

Estamos a falar por exemplo de uma doença ou então a mudança de residência - ou seja impedimentos
definitivos.
 Se o impedimento for temporário significa que é o Artigo 77º

Artigo 76º - Substituição por impedimento ou renuncia dos restantes órgãos

o Nº1 - “membros dos outros órgãos” - exceciona-se o bastonário porque tem um artigo próprio que é
o artigo 74º

Artigo 77º - Substituição por impedimento temporário

o Poderá corresponder a 2 situações distintas:

- Podemos estar perante um espaço de tempo mais ou menos lato

- Podemos estar a falar também de um ato instantâneo e que termine imediatamente

- Se eu tiver com uma doença que me vá afastar durante algumas semanas/meses, mas que é
temporária e não definitiva - então vamos aplicar esta regra, e não a escusa.

Podemos dizer que:

 Quando o impedimento é definitivo, nos casos do artigo 74º - então o resultado deverá ser a escusa

 Quando o impedimento é temporário, não vamos ter escusa - vamos ter o Artigo 77º - ou seja o órgão a
que pertence o impedido vai deliberar sobre a disposição de impedimento e a necessidade da
disposição temporária - é o órgão que o vá decidir.

Este impedimento temporário pode resultar por exemplo de eu estar impedido de praticar um ato ou de
participar num procedimento de um órgão a que pertenço porque estou impedido - e os impedimentos
que se aplicam aos membros dos órgãos da ordem são os impedimentos que se aplicam à administração
pública, portanto esses impedimentos estarão no CPA (Código de procedimento administrativo) --- Artigo
69º CPA

 Os impedimentos deste artigo vêm impedir a pessoa de participar seja num ato seja num
procedimento, fica impedida temporariamente de puder exercer o seu cargo porque há uma situação de
conflito de interesses.

IMPRIMIR ARTIGO 69º DL 4/2015 DE 7 DE JANEIRO - e REMETER para o Artigo 77º

o Nº2

Artigo 78º - Perda de mandato

Em que situações é que os membros dos órgãos da ordem perdem o seu mandato?

 Estamos a falar da perda do mandato antes de este terminar automaticamente com o decorrer dos 4 anos

o Nº1
- A) - a suspensão e o cancelamento da inscrição são 2 vicissitudes que podem ocorrer na
inscrição de um associado na ordem

Tanto uma como a outra podem ser voluntárias ou então aplicáveis como sanção

A suspensão poderá ser aplicada como sanção - nos termos do Artigo 190º - enquanto SANÇÃO
As mais graves serão as alíneas d) e e)

- Elas podem ser voluntárias: eu posso cancelar ou suspender voluntariamente a minha inscrição

O cancelamento como sanção é definitivo - nunca mais o solicitador pode vir a inscrever-se na ordem

 Enquanto estas 2 vicissitudes podem ser tbm Voluntárias como se encontra previsto no Artigo 112º e
114º

- B) quando o membro do órgão faltar injustificadamente a mais de 3 reuniões seguidas ou a 5


reuniões interpoladas durante o mandato (4 anos)

Reuniões interpoladas - Reuniões seguidas

- C) pela decisão de convocação de eleições antecipadas

Quando as eleições antecipadas forem convocadas ou decididas isso vá fazer com que haja eleições para
todos os órgãos, portanto, os mandatos dos membros desses órgãos terminam também aí - remeter para
o Artigo 72º Nº2

o Nº2

o Nº3

o Nº4

------- --------

Assembleia de representantes

Artigo 26º - Composição da Assembleia

 51 associados eleitos por sufrágio universal

REMETE para o ARTIGO 60º

Artigo 60º - Membros da Assembleia de Representantes

o Nº1 - essa eleição é levada a cabo ao nível das delegações distritais.

Cada uma das delegações distritais vai eleger um certo número de membros da assembleia de
representantes que tem a ver com a sua representatividade.

Artigo 60 Nº1 REMETE para o Artigo 11º e para o Artigo 69º Nº6

Artigo 69º Nº7 remete tbm Artigo 23º

o Nº2 - Método de HONDT

Como é que as eleições são feitas?? - através do método eleitoral que se utiliza também para as eleições
da Assembleia da República - chamado: METÓDO DE HONDT - 60 Nº5
Como é que este método funciona na prática?

1 - Divide-se o nº de votos de cada uma listas ou partidos conseguiram no total - e vão se dividindo pelos
números inteiros sucessivamente

2 - Depois de estarem divididos pelos números inteiros sucessivamente - os números mais altos que
obtivermos são aqueles que vão entrando sucessivamente na ordem.

ESQUEMA: METODO DE HONDT

Temos 4 listas:

LISTA A  30.000 votos

LISTA B  10.000 votos

LISTA C  6.000 votos

LISTA D  2.000 votos

Pegamos nos votos totais de cada uma das listas e vamos dividi-los sucessivamente pelos números
inteiros.

Qual é o primeiro número inteiro que existe? - 1

o Dividir por 1:

LISTA A  30.000 votos

LISTA B  10.000 votos

LISTA C  6.000 votos

LISTA D  2.000 votos

o Vamos agora Dividir por 2:

LISTA A  15.000 votos (30.000 : 2)

LISTA B  5.000 votos (10.000 : 2)

LISTA C  3.000 votos (6.000 : 2)

LISTA D  1.000 votos (2.000 : 2)

o Dividir por 3:

LISTA A  10.000 votos (30.000 : 3)

LISTA B  3333 votos (10.000 : 3)

LISTA C  2.000 votos (6.000 : 3)


LISTA D  733 votos (2.000 : 3)

o Dividir por 4:

LISTA A  7.500 votos (30.000 :4)

LISTA B  2.500 votos (10.000 :4)

LISTA C  1.500 votos (6.000 :4)

LISTA D  500 votos (2.000 :4)

Imaginemos que nós tínhamos 11 mandatos atribuídos:- entre estes 4 partidos

Os números mais altos recebem sucessivamente mais mandatos

1º mandato - seria para a LISTA A

2º mandato - seria para a LISTA A

3º mandato - seria para a LISTA D

4º mandato - seria para LISTA A

5º mandato - seria para a LISTA A

6º mandato - seria para a LISTA C

(...)

CONCLUSÃO: Estes seriam os membros da delegação distrital que iriam para a assembleia de
representantes

LISTA A - 4 eleitos

LISTA B - 4 eleitos

LISTA C - 2 eleitos

LISTA D - 1 eleitos

Importante: Cada lista tem de ter pelo menos um mandato - Do maior para o menor a contagem

No último mandato a distribuir tens 2 listas com votos empatados - como a lista C já tinha 2 mandatos e
só restava 1 para distribuir - atribuímos à lista D para ela ter no mínimo.

------- ------

Artigo 60º

o Nº4
o Nº5 - Método de Hondt

o Nº6

Artigo 26º - Competências da Assembleia de representantes

 Desde logo, esta Assembleia tem 2 competências internas:

Estas competências internas são aquelas que estão na alínea a) e b)

A) Eleger e destituir a respetiva mesa - Competência Interna

 A mesa da assembleia de representantes não é um órgão independente como a mesa da


Assembleia Geral - mas sim um órgão interno que é nomeado dentro da assembleia de
representantes.

B) Eleger comissões para tratar de assuntos específicos - Competência Interna

C) Competência externa

28 de março de 2022

ART.28.º - Competência
 Alínea a): a mesa da assembleia de representantes é eleita, não por sufrágio universal, mas pelos
seus membros, nos termos do N.º7 do ART.27.º

 Alínea b)

ART.27.º - Reunião
o N.º8

o N.º9

o N.º2

o N.º3

Mesmo que nem todos os pontos da ordem de trabalhos tenham sido indicados, o N.º4 vem permitir que se
incluam na convocatória outros pontos de trabalhos por deliberação da mesa ou a requerimento do
bastonário ou do conselho geral!

o N.º4
 Princípio da economia

 Se não se permitisse que estes novos pontos fossem incluídos na ordem de trabalhos, ter-se-ia que
convocar uma nova assembleia de representantes para discutir estes novos pontos que se
pretendia introduzir na ordem de trabalhos
o N.º5 (QUÓRUM CONSTITUTIVO)
 Alínea a)

 Alínea b)

o N.º6 (QUÓRUM DELIBERATIVO)


o N.º10
 Aqui há uma alteração à regra geral o bastonário é que designa o seu substituto e não o
estatuto

 Ou seja, o bastonário ou o seu representante têm que estar presentes obrigatoriamente nas
assembleias de representantes

o N.º11
 A presença destes não é obrigatória

 Aliás, eles só poderão em dois casos:


1- Se for solicitada a sua presença pela assembleia de representantes

2- Se os pp membros requererem a sua participação e tiverem a anuência do


bastonário

o N.º12

o N.º13

ART.28.º - Competência
 Alínea c)

CONSELHO SUPERIOR
 É aquele órgão independente e assume uma posição semelhante à posição dos tribunais

 É um órgão por excelência de supervisão, no fundo, supervisiona todos os outros órgãos e é também
um órgão disciplinar.

ART.32.º - Composição
o N.º1
 “voto de qualidade”: é aquele voto que vale por dois em caso de empate

o N.º2

Temos então 11 membros: um será o presidente, outro será vice-presidente e o secretário, os restantes
serão vogais!

Quanto às COMPETÊNCIAS DO CONSELHO SUPERIOR:

ART.33.º - Competência
o N.º1 (competências do conselho superior no âmbito da supervisão)
 Alínea a): ou seja, quem vai zelar pelo cumprimento, por parte dos outros órgãos todos,
do estatuto, das disposições legais e dos regulamentos é o conselho superior
“sem prejuízo das competências específicas do conselho fiscal”: remeter para
ART.36.º

 Alínea b)

 Alínea c): ou seja, quando 2 ou + órgãos se arrogam competentes para determinado


atribuição será o conselho superior a decidir a quem pertence essa competência,
naturalmente recorrendo ao estatuto

 Alínea e)

 Alínea g)

o N.º2 (competências do conselho superior no âmbito disciplinar)


 Alínea a)

 Alínea b): em colaboração com a CAAJ

 Alínea c): remete para ART.22.º, N.º3, alínea a)

 Alínea d): tem que ver com aqueles regulamentos que são da competência do conselho geral
ou dos órgãos, mas que versem sobre ética, deontologia, fiscalização e aplicação de sanções,
nesses casos o conselho superior tem direito a pronunciar-se

 Alínea i)

o N.º3

o N.º4
 “incompatibilidades”: remeter para ART.102.º

 “escusas”: remeter para ART.74.º

 “impedimentos”: remeter para ART.103.º

ART.34.º - Funcionamento
o N.º1
 Portanto, o órgão tem 11 membros: um presidente, um vice-presidente e um secretário,
sobram quantos? 8

 Assim, desses 8 fazemos 2 secções: uma secção para os solicitadores e outra para os
agentes de execução

 Essas 2 secções que são criadas dentro do conselho superior, vão constituir a primeira
instância em termos de procedimento disciplinar

o N.º3
 Ou seja, cada uma das secções é responsável em primeira instância por decidir processos
disciplinares e apreciar incompatibilidades, impedimentos, escusas e suspeições

 No entanto, em relação aos processos disciplinares, esta comissão é apenas responsável pela
decisão
 O que significa que todos os outros atos processuais podem ser delegados em terceiros
habilitados para o efeito ou então numa das comissões

o N.º2

EXEMPLO: imaginemos um solicitador que viola um dever estatutário ou deontológico.


Vai-se iniciar o procedimento disciplinar contra ele. As notificações etc podem ser realizadas por
um terceiro ou por uma comissão destas feitas nos termos deste N.º2 que levarão a cabo o processo todo,
mas a decisão tem de ser tomada pela secção competente, nos termos do N.º1 e do N.º3.

o N.º4
 O plenário do conselho superior é o órgão de recurso, é o órgão que decide em segunda
instância

 É formado por todos os membros do conselho superior

RESUMINDO....

Temos então as decisões tomadas em primeira instância pelas secções compostas por três membros no
mínimo, cada uma delas.

Da decisão da secção cabe recurso para o plenário do conselho superior.

Esse plenário é composto por todos os membros do conselho superior.

o N.º5
 Alínea a)

 Alínea b)

EXEMPLO: julgamento em processos disciplinares dos membros do conselho superior, eles terão que ser
julgados em primeira instância por todos os membros em pleno, não contando com eles próprios,
naturalmente, porque nessa decisão eles teriam um impedimento.

 Alínea c)

 Alínea d): neste caso é quando alguém é inidóneo para a prática da profissão

 Alínea e): é quando alguém se torna inidóneo para a prática da profissão

o N.º6
 “sanções acessórias”: remeter para ART.192.º

o N.º7
 São todas as decisões!!

CONSELHO FISCAL
 É outro dos órgãos que pode ter membros não associados da ordem.

ART.35.º - Composição
o N.º2

o N.º1
1 de abril de 2022

Que tipo de funções tem o Conselho Superior?

Temos dois tipos de funções/competências:

– Competências/funções de SUPERVISÃO

EXEMPLO: ART.33.º, N.º1, alínea a)

– Competências/funções DISCIPLINARES

EXEMPLO: ART.33.º, N.º2, alínea i)

EXEMPLO: imaginemos que é instaurado um processo disciplinar contra um solicitador porque violou
um dever do estatuto e esse solicitador é membro do conselho geral.
Quem é que terá poder disciplinar sobre este individuo?

PLENÁRIO DO CONSELHO SUPERIOR – ART.34.º, N.º5, alínea b)

E se for um agente de execução?

SECÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR DOS AGENTES DE EXECUÇÃO

Mas teremos que ver que tipo de dever foi aqui violado, se foi algum dever cuja violação origina um poder
disciplinar exclusivo do conselho superior ou se é uma violação de dever de agente de execução que está
também sobre a alçada da CAAJ

O plenário age, normalmente, em instância de recurso das secções disciplinares.

E para onde se pode recorrer das decisões do plenário do conselho superior? ART.34.º, N.º7
CONSELHO FISCAL
ART.35.º - Composição
o N.º1

o N.º2

ART.36.º - Competências
o N.º1
 Alínea a)

 Alínea b)

 Alínea c): o conselho geral como órgão executivo terá que ter aconselhamento fiscal

 Alínea d): remeter para ART.25.º, N.º1, alínea d) e N.º2

o N.º2

o N.º3

o N.º4

CONGRESSO

ART.39.º - Competências
 No fundo, o congresso é um órgão para debater questões jurídicas

ART.38.º - Realização
o N.º1

o N.º3
 Alínea a)

 Alínea b)

ART.37.º - Composição
o N.º1

ASSEMBLEIA DE REPRESENTANTES DOS COLÉGIOS PROFISSIONAIS


ART.40.º - Composição

ASSEMBLEIAS REGIONAIS
ART.46.º - Composição

CONSELHOS REGIONAIS
ART.49.º - Composição

ART.50.º - Competências

PROVEDOR

 A função do provedor é, no fundo, mediar conflitos entre os clientes e os solicitadores/agentes de


execução

ART.57.º - Designação, exercício do cargo e competência


o N.º4
 Alínea b)

A resolução de conflitos do conselho superior é diferente da que o provedor faz! – ART.33.º, N.º1,
alínea c)

o N.º1

o N.º2

o N.º3
 Se houver falta grave no exercício das suas funções é necessário que o conselho geral
delibere no sentido de o destituir, não é automático, terá de haver uma deliberação nesse
sentido

o N.º4
 Alínea a)

 Alínea c)

 Alínea d)

REFERENDOS

ART.80.º - Referendos
 Alínea a)

 Alínea b)

 Alínea c): se esta proposta surgir ela tem que ser levada OBRIGATORIAMENTE a referendo!

 Alínea d)

Isto são questões que podem ser colocadas a referendo!


O referendo normalmente é colocado sobre forma de questão.

o N.º3

o N.º4

o N.º2
 ou seja, é a assembleia geral que aprova a realização de referendo

 antes da deliberação da assembleia geral é necessário haver um parecer do conselho


superior

 o conselho superior vai ser consultado para emitir parecer à cerca da conformidade
com a lei do referendo

 remeter para ART.22.º, Nº2, alínea e) e ART.33.º, N.º1, alínea e)

 há uma diferença deste artigo 22.º para os outros dois (80.º e 33.º), em relação ao objeto
do parecer, que é o texto do referendo

 o parecer do conselho superior que deve ser emitido antes da votação da assembleia
geral, deve ser em 1º lugar favorável e deve versar sobre 2 questões: o texto do próprio
referendo (qual é a pergunta que vai ser colocada) e a conformidade do referendo com
a lei e com o estatuto

 se quisermos, podemos retirar do ART.22.º, N.º2, alínea e) que se o parecer for


negativo não há referendo, mas o parecer negativo ou favorável não vai ser emitido
pelo conselho superior relativamente às duas situações que vão ser analisadas pelo
conselho superior ( o texto do referendo e a conformidade com a lei), o parecer favorável
tem apenas que ser relativamente à legalidade do mesmo, à conformidade com a lei.

RESUMINDO....
O referendo será uma questão colocada, é aprovado pela assembleia geral com parecer obrigatório do
conselho superior acerca do texto do referendo e da legalidade do mesmo.

Aula 6 de abril

Regime Financeiro - Artigo 82º e ss

 Artigo 82º - Receitas da Ordem

São estas receitas da ordem que nos vão permitir fazer face ao orçamento e ao plano de atividades.

 Nós podemos dividir estas receitas em 2 tipos:

 Receitas internas ou próprias - são aquelas que advém do funcionamento interno da ordem

 Receitas externas / impróprias - são aquelas que advém de 3º - sejam estes 3º organismos oficiais
ou particulares

Artigo 82º:
Nº1 :

A) Receitas Externas (subsídios e dotações - são quantias que advém de 3º, mas que vem da esfera
publica)

B) Receitas Próprias

C) Receitas Próprias

D) Receitas Próprias

E) Aqui podem ser receitas internas ou externas - as taxas de justiça servem como moeda de
pagamento do serviço de justiça de forma a auxiliar o estado na prossecução do bem - justiça -
na verdade é que não servem apenas para isto - servem tbm para auxiliar a ordem dos
solicitadores e dos agentes e de execução e na Ordem dos advogados
 Esta atribuição das importâncias relativas à taxa de justiça não é bem uma receita externa porque ela
não é atribuída por nenhuma entidade, senão pelo legislador, mas tbm não será própria porque não
decorre da atividade interna da ordem. (o professor acredita que se situa na parte da receita própria)

Nº2 - Fala-nos do Princípio da Especialidade do Fim

Artigo 160º do CC - Capacidade

- estamos sempre com os fins em vista, portanto a ordem não pode realizar nenhuma despesa, nem aplicar
nenhuma receita que não tenha a ver com os seus fins.

Artigo 6º da Lei das Associações Publicas Profissionais - IMPORTANTE

 Nº1

 Nº2

Portanto, as receitas que nós vimos, nos termos do Artigo 82º só podem vir a ser utilizadas em despesas
que tenham diretamente a ver com as atribuições e fins a que a ordem se deva dedicar - chamado
Princípio da Especialidade do fim

Quem não cumprir estas regras, seja por algum membro do órgão da ordem ou pela própria ordem
representada pelo bastonário poderá fazer incorrer o incumpridor deste princípio da especialidade em
responsabilidade não só disciplinar mas tbm criminal.

 Artigo 83º - Quotas

É uma obrigação dos associados

 Nº1
A)
B)

Significa que

- Se eu quiser estar inscrito como solicitador não pago só 5% - são 6%


- Se eu quiser estar inscrito como solicitador e agente de execução - são 7%

 Nº2
 Nº3 - cobrança feita mensalmente

 Nº4 - Contém a isenção e redução do valor das quotas

A) - aqueles que se inscrevem pela primeira vez

B) - Associados reformados

C) Estaremos sempre num caso de redução

D) Caso de redução

Esta norma está mal redigida ... vamos recorrer ao DL 341/2017 - Artigo 8º (tem a ver com a redução)

REMISSÃO - ARTIGO 8º DL 341/2017 para o ARTIGO 83º Nº4 EOSAE

Artigo 9º DL 341/2017

Artigo 10º DL 341/2017 REMETE PARA Artigo 83º Nº5 EOSAE

 Nº5 - “Cuja inscrição seja cancelada” - ou seja ele não a cancelou por vontade própria - significa
que foi cancelada por uma outra razão que não a vontade própria, mas sim como sanção.

No Artigo 10º - dá-se um cancelamento voluntário da inscrição

(Compensação - Artigo 847º CC)


- Na compensação legal não é necessário acordo - 841º CC

Porque razão fazem o direito de retenção nas quotas pagas antecipadamente - quando existem dividas
? - Artigo 10º Nº1 DL 341/2017

As quotas pagas antecipadamente é uma quantia em dinheiro

A outra quantia será as dividas existentes para com a ordem

 Nº8 -

Aula 8 de Abril

 Artigo 83º - Quotas

 Nº5 - ver com o regulamento das taxas - 341/2017

Qual é a diferença entre o artigo 10º Nº1 e o Artigo 83º Nº5 ?

 Artigo 83º Nº5 - aqui estamos a falar da inscrição ser cancelada por alguém que não o próprio
solicitador ou agente de execução, portanto, se a inscrição é cancelada nós estamos aqui a falar de
uma sanção - e a sanção do cancelamento da inscrição é a sanção de expulsão da ordem (artigo
190º)

Já no que diz respeito ao regulamento - Artigo 10º Nº1 - fala-se do associado que suspende ou cancela a
sua inscrição - aqui estamos a falar de vontade própria em ambas as situações.
Nº5 - se a inscrição for cancelada o associado não tem direito à restituição das quotas liquidadas até à
data em que é notificado o cancelamento.

Ou seja, para que haja um cancelamento que não seja voluntário - é necessário haver um processo
disciplinar.

 No Artigo 10º Nº1 - vem nos dizer que o associado que suspenda ou cancele a inscrição tem
direito à devolução das quotas pagas antecipadamente até à data de produção de efeitos ou
suspensão, caso pague todas as dividas que tenha para com a ordem.

Isto significa que: se eu tiver quotas haver em virtude de ter pago antecipadamente mas também ter
dividas à ordem - eu naturalmente que vou perder o direito a receber o crédito que tenho sobre a Ordem
- já que a Ordem tem um outro crédito sobre mim.

Compensação de créditos

Existe a Compensação Legal e a Compensação Voluntária

A compensação voluntária - é aquela que é feita por acordo - ambas as partes querem compensar as
obrigações e fazem-no.

A compensação legal existe quando os requisitos do Artigo 848º estão cumpridos: ou seja, que as duas
obrigações estejam vencidas , que sejam da mesma natureza

Neste caso o que pode fazer um dos compensantes? É necessário acordo para que haja compensação
legal? - NÃO

 Nº8 - ou seja não pagar as quotas por um período superior a 1 ano é uma infração disciplinar -
significa que quem não pagar as quotas por um período inferior a 1 ano não é infração disciplinar.

 Artigo 84º - Cobrança de taxas e outras quantias

COIMA vs MULTA = Ambas sanções

A coima é em processo de contraordenação a multa é em processo-crime

 Nº1 - cobradas pela Ordem

Regulamento 341/2017 - parte final - Tabela dos serviços prestados pela OSAE e as respetivas taxas

Há aqui multas tbm (Nº1 artigo 84º) ? - Então as multas não é só no processo-crime? - é verdade, mas
tbm é verdade que o processo disciplinar segue os termos do processo-crime.

 Nº2

 Nº3 - para cobrar taxas que não foram pagas depois daquele aviso de pagamento no prazo de 15
dias - Como é que a ordem irá coercivamente cobrar essas taxas? Da mesma forma que qql um de
nos poderá fazê-lo - recorrendo às normas do CPC. - Ver Artigo 1º CPC

 Nº4 - certidão de divida - Artigo 703º Nº1 Alínea D) CPC


 Nº5

 Artigo 85º - Taxa pelos serviços de reforço de segurança documental (ele disse que ia passar a frente)

 Artigo 86º - Finalidades das Receitas

Princípio da Especialidade do Fim - as receitas da ordem servem para que a esta possa seguir os seus fins
estatutários - mas para o puder fazer terá que distribuir essas receitas pelos variados órgãos regionais,
locais, nacionais para que possam levar a cabo os fins da ordem e as suas atribuições.

VER - Artigo 6º - Lei das associações públicas profissionais

 Artigo 87º - Orçamento e Tesouraria

É aquele orçamento que vem junto com o plano de atividades - para ser aprovado pela Assembleia
Geral

 Nº1

 Nº2 - além de cada um dos conselhos regionais enviar o seu orçamento que representa os
orçamentos das regiões e das delegações distritais aqui tbm cada uma das profissões remete tbm
o seu orçamento.

 Nº3 - Quem é que supervisiona a gestão financeira da ordem? - Conselho Fiscal - Remeter para
o 36º EOSAE

 Artigo 89º - Títulos profissionais de solicitador e de agente de execução

 Artigo 90º - Associado Efetivo

 Nº1:
A) Efetivo - aqueles que já terminaram o estágio com sucesso e estão inscritos na ordem
(Artigo 91º)

B) Estagiários - são aqueles que já foram aceites pela Ordem para fazer o estágio, mas ainda
não o terminaram com sucesso (Artigo 92º)

C) Honorários

D) Correspondente

 Nº2 - só os associados efetivos é que podem votar e ser eleitos. Ptt, aquela questão que tínhamos
colocado dos estagiários, se eles poderiam ou não, eleger ou ser eleitos - em princípio não poderão.

 Nº3 - “Titulo de Especialista” - é uma especialização dentro da própria Ordem, dentro de cada um
dos colégios profissionais.

Cada colégio profissional pode atribuir aos seus associados o título de especialista - este tem a ver com a
área especifica da prática profissional.
 Nº4 - eu não preciso do título de especialista para nada - só vem cavar alguma diferença na minha
especialização em comparação com os outros.

 Artigo 91º - Associado Efetivo

 Nº1

 Nº2 - permite existir 2 profissões na mesma ordem ou então permite me que eu posso ser solicitador
e agente de execução ao mesmo tempo.

 Artigo 92º - Associado Estagiário

 Nº1 - não tem a inscrição definitiva ainda mas foi admitido a realizar o estágio noutros colégios
profissionais

 Nº2

 Artigo 102º - Incompatibilidades genéricas

 Nº1 - aplicam-se tanto a solicitadores como a agentes de execução

A grande diferença entre uma incompatibilidade e um impedimento é que - as incompatibilidades são


abstratas e os impedimentos concretos

 Se eu pratico uma das atividades do estatuto, seja solicitador ou agente de execução eu não posso de
qql maneira praticar as atividades que estão aqui nestas alíneas.

 Artigo 103º - Impedimentos

 são aplicáveis no caso em concreto

 Nº1

 Nº2

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