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Deontologia - seria o estudo do dever Deontologia profissional - estudo do dever, mas no âmbito de
uma profissão
Definição: Conjunto de regras ético-jurídicas pelas quais o solicitador deve pautar a sua conduta
profissional e cívica.
Em que é que consiste a Ética? - terá, ao contrário da moral, um impacto principal no individuo.
A moral terá na sua vez, uma importância maior no coletivo.
Se estamos a falar da vida individual de cada um, nem a ética nem a moral terão qql importância porque
estas só se manifestam muito importantes na vida em sociedade/na relação com outros.
Ética - conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. Tem como
objetivo promover o equilíbrio e o bom funcionamento social estando diretamente relacionada com o
sentimento de justiça social.
A conduta é a resposta a esse estímulo mental. Quando eu não cumpro uma regra - qual é a face visível
deste binómio/estimulo mental/conduta? Qual deles é que é observável?
I
I
A Conduta - que é ordenada pelo tal estímulo do cérebro.
Quando eu levo a cabo uma ação e esta ação vai afetar-me não só a mim, mas toda a classe que eu faço
parte - eu terei de ter cuidado com aquilo que vou fazer - mas tbm todos os outros que vão ser afetados por
essa minha conduta tem que ter cuidado.
As respostas aos estímulos do cérebro não são sempre as mesmas! - ou seja a conduta é alternável e pode
se manifestar variada ao longo do tempo.
A ética estuda aquilo que levou à conduta, mas, no entanto, é a conduta que é observável e nos permite
saber quando a ética foi violada.
Se eu tenho uma conduta desviante das regras éticas que existem - então esta minha conduta poderá levar
que haja uma reação sobre essa mesma conduta.
Imaginemos...
Eu vivia sozinho numa cidade, não houvesse mais ninguém nessa cidade, só eu, para que é que eu
precisava da ÉTICA?
I
I
Não precisava da ética, da moral nem da deontologia.
A minha conduta, se eu vivesse sozinho, se não houvesse mesmo nng à minha volta - só me afetava a mim.
Tudo o que iria provocar no fundo a minha conduta seria sempre algo meu, nada imposto por outras
pessoas porque não havia outras pessoas.
Como é que se pode fazer isso? - criando uma base de deveres éticos, positivados, escritos para que perante
uma violação de algum destes deveres - a classe considerou como um todo - que são essenciais para a
sobrevivência (em termos de respeito) da classe.
A violação destes deveres deve ser sempre evitada pela ordem e que seja demonstrada á pessoa que não
cumpriu certo dever que não o deve fazer outra vez - como é que se faz isto? - Através da responsabilidade
disciplinar.
Há uma opinião muito generalizada das coisas - se um solicitador errou a comunidade tem por norma
apontar o dedo e dizer que os solicitadores fazem sempre tudo errado, mesmo que o erro tenha sido apenas
de um.
Uma opção de forma que a sociedade veja que existem regras e que quem nas a cumpre tem consequências -
é demonstrando (a associação) que são eficazes na sua atuação - através da punição de quem violou um
desses deveres.
Com a punição de alguém que não cumpre o dever - está-se no fundo a reprimir a atuação do solicitador
ou agente de execução, mas ao mesmo tempo está-se a lançar um aviso aos outros solicitadores de que se
não cumprem os deveres - acontece “isto”.
Outra solução é mostrar para fora como são tratadas as pessoas, de dentro, que não cumprem as
regras - com isto dá-se valor à associação, aos olhos da sociedade.
Não existe apenas a responsabilidade disciplinar - existem ainda muitas outras (responsabilidades) que se
podem vir a juntar a esta...
- Quando um cliente faz queixa de um solicitador pq o solicitador não o contactou ou deixou de o
contactar, sendo muitas das vezes possível afirmar logo que o cliente não tem razão nenhuma - mas faz-se
na mesma a abertura do processo para que depois essa pessoa, não venha eventualmente, a dizer que “os
solicitadores fazem o mal e nunca chegam a ser castigados, pq se protegem sempre uns aos outros”.
A violação deste artigo 141º e outros - gera responsabilidade disciplinar, MAS não só...
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Associações Públicas Profissionais:
Ou seja, estas entidades vão ter a vantagem de puderem ser associações publicas profissionais, mas tem de
cumprir bastantes requisitos: seja da forma como controlam o acesso dos seus membros e como
controlam o exercício desses mesmos membros. - Regras deontológicas
Para se ser uma associação publica profissional é necessário que haja regulamentação num estatuto
sendo que este deve conter: as “normas técnicas” relativas à forma de levar a cabo a profissão, “princípios
e regras deontológicos” defendidos pela associação e ainda o “regime disciplinar autónomo” para punir
as condutas desviantes das regras estabelecidas.
São associações que tem de estar sujeitas a certo controlo do estado - porque no fundo estas associações
não são constituídas quando apetece, mas sim mediante certas regras apertadas, desde logo uma vez
constituídas existe um controle bastante grande feito pelo Estado - ou seja é controlado o acesso e exercício
dessa atividade.
Não esquecer que os interesses proferidos por estas associações são interesses públicos - por isso são
muito relevantes.
Para que possa ser criada uma associação publica profissional existem 3 requisitos - Artigo 3º nº1 alínea
a) b) e c).
A) - Ou seja, o objetivo daquela associação de profissionais será colmatar o interesse publico, uma
necessidade publica de especial relevo - é ainda necessário que o estado sozinho não consiga
colmatar essa necessidade e por isso necessita da ajuda desses profissionais.
Logo é obrigatório que estas associações tenham com o objetivo auxiliar o estado na prossecução do
interesse publico.
“Qual é o interesse público que a Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução visa tutelar? “
Justiça / Direito
B)
C) Tem de ser uma profissão que já controle o acesso, controle o exercício, elabore e tenha em vigor
normas técnicas, princípios e regras deontológicos e que tenham um regime disciplinar autónomo.
Artigo 3º Nº3 - “A cada profissão regulada corresponde apenas uma única associação pública
profissional” - Regra geral
Mas existe uma exceção a esta regra - diz-nos que pode ser representada mais que uma profissão desde
que tenha uma base comum de natureza técnica ou científica
São pessoas coletivas de direito publico e estão sujeitas a um regime de direito público. (Nº1)
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Nº2 - ordem é uma pessoa coletiva de direito publico - mas não está sujeita ao controle do Estado - ou
seja a esmagadora maioria dos atos praticados pela ordem (...)
I
I
Nº3 - (...) não estão sujeitos a homologação - o que é homologar? - Confirmar
“Os atos e os regulamentos da Ordem não estão sujeitos a homologação governamental” - o que é que
isto significa?
Não é necessária a confirmação do governo para que os atos e os regulamentos da ordem tenham
validade.
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Nº2 - “não estão sujeitos a aprovação governamental” - o mesmo que dizer que não estão sujeitos a
homologação.
As ordens profissionais estão sujeitas ao poder da tutela do governo - não estão sujeitos é ao poder de
superintendência ou orientação - ou seja para que o regulamento, estatuto ou qualquer ato na ordem seja
válido não é necessário que ele seja confirmado ou aprovado pelo governo.
A única influência governativa que existe é um poder de fiscalização, sendo certo que esta fiscalização é
sucessiva.
- A todos é assegurado o acesso ao direito, não podendo vir a ser negado a ninguém.
Código Civil:
Artigo 1157º - Mandato - Contrato pela qual uma das partes se obriga a prestar um ou mais atos
jurídicos por conta de outra.
Porque é que o legislador decidiu regular alguns contratos? - porque são os contratos base/ +
importantes
Quando alguém põe uma ação em tribunal representando um cliente tem que emitir uma procuração
forense a favor do solicitador ou do advogado.
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Nº1 - FINS
A ordem tem como fins o controlo do acesso e exercício da atividade profissional dos solicitadores e
dos agentes de execução.
Porque é que existe esta exceção? - porque o poder disciplinar sobre os membros da ordem dos
solicitadores e agentes de execução não é somente exercido pela ordem - porque há 2 atividades que
compõem a OSAE:
- Solicitador
- Agente de execução
A CAAJ - é a comissão que controla os oficiais de justiça e tem competências disciplinares sobre eles
por isso os agentes de execução estão sujeitos não só em termos do regulamento disciplina, não só à ordem
dos solicitadores porque tem características de solicitadores, mas também estão sujeitos ao poder disciplina
da CAAJ.
b) (“)
c) (“)
e) (“)
f) (“)
h) Encontramos aqui a função de vigilância pelo cumprimento dos deveres profissionais e dos deveres
deontológicos
i) (“)
28 de fevereiro de 2022
o N.º1
o N.º2
j) (“)
k) (“)
l) X
m) X
n) X
o) Ou seja, defender o título de solicitador e de agente de execução contra aqueles que os usam sem
o poder fazer (procuradoria ilícita)
p) (“)
q) X
r) X
s) (“)
t) (“)
Temos então aqui os fins e as atribuições da ordem, ou seja, estas são as funções/atribuições q a ordem
terá q cumprir!
Mas a ordem, em si msm, n consegue cumprir, terão que ser os seus órgãos a cumpri-las.
Ptt, o q é q se torna necessário? Que todas estas competências sejam divididas pelos diversos órgãos da
ordem até q todas elas estejam cumpridas.
Isto significa que poderá fiscalizar, no sentido de verificar se a ordem cumpre ou não cumpre os
requisitos a que está sujeita, mas é apenas aqui que se esgota o poder do governo em relação à ordem.
O governo n vai indicar à ordem o caminho a seguir ou a forma como seguir o seu caminho
No fim, vai apenas verificar e fiscalizar se o caminho e a forma como o seguiu foi aquela que era
prevista e à qual estava vinculada.
ART.8.º - Território
ART.9.º - Organização
o N. º1 –> a ordem está organizada em função do território, por um lado, e, por outro lado, em
função da atividade profissional praticada
Mas, regra geral, é possível um sujeito ser ao mesmo tempo solicitador e agente de execução,
pertencendo, assim, aos dois colégios profissionais (colégio profissional dos solicitadores e colégio
profissional de agentes de execução).
o N. º3 –> se, no futuro, alguma das relações que estão agregadas atingir um valor superior a 10%
do total dos associados da ordem, ela será desagregada da região a q está agregada e passará a ser
uma região ela própria
Se, aquando da agregação a outra for limítrofe também e tiver um menor número de associados
Uma vez que só tem 10 associados, n vai corresponder a uma delegação distrital, vai pertencer/ vai ser
agregada àquela delegação distrital confinante que tenha menor número de associados.
o N.º3
o N.º4
o N.º2 – são órgãos mt semelhantes à assembleia geral nacional e ao conselho geral a nível nacional,
no fundo, tem as msm funções q a assembleia geral tem a nível nacional e as mesmas funções q o
conselho geral tem a nível nacional.
o N.º3
a) Farão o msm papel da assembleia geral a nível local
o N.º4
-> se não estiver o bastonário quem o representa é o presidente do conselho superior, e assim
sucessivamente...
-> Imaginemos que há uma sessão qualquer e que estão 3 pessoas pr falar (bastonário, o provedor e o
delegado concelhio) fala, em primeiro lugar, o delegado concelhio (a ordem é falarem de baixo
para cima)
o N.º5
–> o q é q são órgãos colegiais? São órgãos q têm mais do que um membro!
-> esta regra aplica-se a todos os órgãos colegiais! E quais são os órgãos colegiais da ordem?
o N.º6
–> qnd uma lista é candidata a um órgão colegial, essa lista terá q ter os membros efetivos e terá q
ter também suplentes
Já sabemos quais são os órgãos e precisamos agora de saber quem é q pode ser eleito para estes órgãos,
quem é q poderá constituir estes órgãos e, por outro lado, quem é q poderá votar/escolher estes órgãos.
o N.º1
–> “associados efetivos”: vai, naturalmente, excluir os estagiários
-> “inscrição em vigor na ordem”: significa q têm q estar inscritos efetivamente na OSAE (não
pode estar suspensa)
o N.º2
–> ptt, há certas questões, há certas votações q são atinentes apenas aos colégios profissionais
-> se a questão é apenas atinente ao colégio profissional dos solicitadores, só votam os solicitadores
e vice-versa, mas se eu estiver nos dois posso votar nas matérias referentes aos dois colégios.
o Nº3
–> “sociedades profissionais”: sociedades de solicitadores e/ou de agentes de execução
-> essas sociedades não podem votar, quem tem direito de voto nessas sociedades são os membros
individuais
o N.º1
–> “associados q estejam no pleno exercício dos seus direitos”: isto significa q são associados
efetivos e que têm a inscrição em vigor!
-> o ÚNICO caso em que uma pessoa coletiva pode fazer parte de um órgão da ordem é o conselho
fiscal, em q 1 dos membros do conselho fiscal, nomeadamente, o revisor oficial de contas, pode ser
uma sociedade
-> de resto, as sociedades profissionais n têm capacidade eleitoral passiva, com n tinham
capacidade eleitoral ativa.
-> “órgãos colegiais da ordem com competência executiva ou disciplinar”: quais são os órgãos da
ordem q são colegiais e q têm competências executivas ou disciplinares?
-> se 85% dos membros têm que ser associados efetivos com inscrição em vigor e no pleno
exercício dos seus direitos e têm q ter exercido, pelo menos, durante 5 anos a profissão, os outros
15% não têm!
O q significa q poderá haver membros destes órgãos q não tenham 5 anos de exercício da
profissão, depende do número de membros!
EXEMPLO: Imaginemos um órgão q tem 10 membros. Quantos deles têm q ter mais de 5 anos de
exercício da profissão?
Serão 8 (8,5)!
Neste caso daria um número não inteiro, por isso, teria q ser acima, ou seja, pelo menos 9! Ptt, só um deles
é q poderia não ter os cinco anos
o N.º3
-> isto no fundo diz-nos q se o número de membros do órgão colegial for inferior a 7, torna-se
muito difícil conseguir os 15% pr q possa haver um membro q não tenha os 5 anos de exercício
-> por isso, o q nos diz este artigo é q no caso de o órgão colegial ter um número de membros
inferior a 7, um deles pode ter sempre menos de 5 anos de exercício da atividade
EXEMPLO: Imaginemos agora q eram apenas 3 membros, se fosse um que não tivesse os 5 anos seria
sempre menos de 85% de membros q tinham os 5 anos cm é exigido pelo N. º2
-> quando aqueles 85%, para estarem respeitados, não permitem que nenhum membro tenha menos
de 5 anos de exercício um deles pode ter!
o N.º4
-> os 5 anos têm q estar completos no final do prazo pr a entrega de candidaturas
o N.º2
-> “órgãos executivos regionais”: são os concelhos regionais e têm q ter membros oriundos de
mais de metade das delegações distritais q compõem essa região
o N.º3
o N.º4
-> por exemplo, se um órgão é composto por 10 membros a lista candidata a esse órgão nas
eleições tem de ter 10 candidatos, acrescido de metade (desse número) de suplentes. Ptt, estamos a
falar de uma lista q terá de ter 15 candidatos!
o N.º2
o N.º3
-> o q significa q pode haver cumulação de funções da assembleia de representantes com outro
órgão
-> há certos órgãos em relação aos quais os associados pertencem, fazem parte, sem serem eleitos,
dsd logo as assembleias
Aula 12 de Março
Imaginemos que temos ali o distrito de Vila Real - corresponde a uma coligação distrital - Imaginemos que
tinha apenas 22 membros - ou seja 22 associados pertencentes aquele distrito.
Ali não haveria nenhuma coligação distrital da ordem - porque ela iria associar-se a uma das confinantes
- Braga, Porto, Viseu e Bragança
- Aquela que tinha menos representatividade, menos número de associados e esta de Vila real ia juntar-se
a essa.
Eram 2 mais fracas que juntas se tornavam numa coligação mais forte.
Artigo 20º Nº1 H) - para a competência do bastonário e para a competência do Conselho Superior - Artigo
141º - norma que contem o dever de guardar o sigilo profissional
Secretário-Geral - é nomeado - não é eleito - é o bastonário que o nomeia, sendo que as únicas funções
próprias que ele tem são:
Que órgãos é que podem delegar no secretário-geral? - Bastonário e Conselho Geral (CG - 31º Nº3)
Para além do secretário-geral, junto do Bastonário existe um outro órgão que são os vice-presidentes.
- Artigo 21º
Artigo 21º
a) e b)
- Se formos ao Conselho Geral vamos perceber, na alínea b) do Artigo 29º EOSAE - nos indica o
número de vice presidentes que dele fazem parte.
Artigo 30º Nº1 - a primeira ideia que tiramos daqui é que os vice presidentes tem uma ordem - não são 3
vice- presidentes aleatoriamente, há um que é o primeiro, segundo e depois terceiro...
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Artigo 22º
Nº1 - ou seja qql associado que tenha inscrição em vigor faz parte da assembleia geral, pode
representar esta assembleia, tem direito de voto.
Uma decisão tomada pela assembleia geral é tida como a decisão de todos.
Nº2
- a)
- b)
- c)
- d)
- e)
Plano de atividades (cada atividade que vai ser realizada pela OSAE no ano seguinte)
Orçamento (serve para custear o plano de atividades - nós temos um plano de atividades, com todas as
atividades que se querem realizar, este vai ser um plano financeiro para fazer face a essas atividades)
Artigo 25º alínea A) B) e C) - tem as Reuniões Ordinárias - aquelas que se realizam regularmente nas
datas em que são agendadas.
As extraordinárias - são aquelas que são agendadas sem que nada o faça prever.
É o Conselho Geral que vai enviar para a Assembleia geral o plano de atividades e o orçamento - A)
Ptt, o Conselho geral quando cria o plano de atividades para o ano seguinte e depois atribui um
orçamento a essas atividades - ele vai ter de consultar os outros órgãos locais.
O que faz a delegação distrital? - Cada delegação distrital vai submeter uma proposta de plano de
atividades e de orçamento e integrar o orçamento da ordem para o ano seguinte (alínea F)
Cada delegação distrital vai criar o seu plano de atividades para os conselhos e vai arranjar um
orçamento para fazer face a essas atividades. - Nível local
Esta delegação distrital vai enviar o plano de atividades e o orçamento que acabou de fazer para o
conselho Regional - Nível regional
- Artigo 50º alínea f) - vai juntar todos os planos de atividades e todos os orçamentos para todas as
delegações distritais que fazem parte dessa região e vai enviar para serem aprovados pela Assembleia
regional
RESUMINDO:
As delegações distritais criam o plano de atividades , juntam-se todos os concelhos que fazem parte do
distrito e criam o orçamento necessário para fazer estas atividades e vão enviá-lo para o Conselho Regional.
O Conselho Regional vai juntar todos os planos de atividades e cada um dos distritos que compõem essa
região e vai nos termos da alínea f) do Artigo 50º criar um único e enviá-lo para ser aprovado pela
Assembleia Regional.
A assembleia regional tendo aprovado vai voltar para a Conselho Regional porquê ? - Artigo 50º alínea
g)
Porque o Conselho Regional vai apresentar ao Conselho Geral até ao dia 15 de outubro de cada ano a
proposta do plano de atividades e orçamento.
Ou seja, a Assembleia Regional aprova e volta para o Conselho Regional depois de já estar aprovado - e
este vai enviar para o Conselho Geral.
Artigo 55º alínea f) Remete para 50º f)
RESUMO PRÁTICO:
Delegações distritais - Conselho Regional -- vai para -- Assembleia Regional -- volta para o - Conselho
Regional -- vai enviar para o Conselho Geral - envia para -- a Assembleia Geral
EXEMPLO: A delegação distrital de Vila Real vai enviar para o Conselho Regional do Porto
Se for a delegação distrital de Coimbra vai enviar para o Conselho Regional de Coimbra
Se for a delegação dos Açores vai enviar para o Conselho Regional de Lisboa
Artigo 55º alínea G) - prazo que têm as delegações distritais para enviar para o Conselho Regional
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RELATÓRIO E CONTAS:
Para que a Assembleia Geral possa em março de cada ano discutir o relatório de contas do ano anterior
terá que ter os dados todos.
Quem é que sabe se se realizaram todas as atividades e que dinheiro foi gasto nessas atividades?
são normalmente quem as organiza - ou seja as delegações distritais
Dentro dos órgãos locais - as delegações distritais enviam para o conselho regional para aprovação dos
planos de atividades, mas antes eles têm de ser aprovados no âmbito local - Artigo 52º alínea B) -
Assembleias Distritais
Criadas pelas delegações distritais - vai ser aprovado um parecer sobre o relatório de contas das
atividades do ano anterior pelas assembleias distritais e volta para as delegações distritais
O relatório vai ser discutido e aprovado na Assembleia Geral em Março - ele ocorre no final do
esquema acima -
Só em janeiro do ano seguinte é que este procedimento vai começar - JANEIRO
Ou seja - Cada Delegação Distrital vai emitir um parecer a dizer se foi ou não cumprido o plano de
atividades e o orçamento e envia para ser aprovado pela Assembleia Distrital.
A 30 de setembro - data limite para cada uma das delegações - fazer o seu plano de atividades e
orçamentos e mandá-los ao Conselho Regional;
De 30 a 15 de Outubro - Conselho Regional vai ter que juntar tudo e enviar para a Assembleia
Regional que aprova e VOLTA para o Conselho Regional - para até ao dia 15 de Outubro enviar
para o Conselho Geral.
Até dezembro tem de estar na Assembleia Geral o plano de atividades e o orçamento do Conselho
Geral para o ano seguinte para que este possa ser discutido e votado.
14 de março de 2022
PLANO DE ATIVIDADES E DE ORÇAMENTO
Para que se consiga chegar a um ponto em que a ASSEMBLEIA GERAL vai aprovar o plano de
atividades e o orçamento da ordem a nível nacional, para chegarmos a esse ponto temos que começar de
baixo, das bases.
Começamos então a nível das DELEGAÇÕES DISTRITAIS em que estas delegações vão criar o plano
de atividades e o orçamento correspondente relativamente àquelas atividades que pretendem realizar
nos seus concelhos e, portanto, o orçamento respetivo pr saberem qual é o valor que vão precisar para
cada uma dessas atividades.
Uma vez estando criado este plano de atividades, vai à ASSEMBLEIA DISTRITAL para ser aprovado e
depois volta à DELEGAÇÃO DISTRITAL para ser enviado para o CONSELHO REGIONAL
Uma vez aprovado pela ASSEMBLEIA REGIONAL volta novamente ao CONSELHO REGIONAL
para este enviar para o CONSELHO GERAL que vai compilar os planos de atividades e orçamentos de
todas as regiões, fazendo/criando o plano de atividades e orçamento da ordem
Para q a ASSEMBLEIA GERAL possa em dezembro, na reunião ordinária (reunião onde é aprovado o
orçamento e o plano de atividades para o ano seguinte), reunir-se para decidir é necessário que já esteja
pronto o plano de atividades e o orçamento do CONSELHO GERAL (ART.25.º, n.º1, alínea a)
EOSAE)
Por isso, até ao dia 15 DE OUTUBRO todos os planos de atividades e orçamentos regionais têm que
chegar ao CONSELHO GERAL, pr que este os junte todos e envie para a ASSEMBLEIA GERAL a
tempo de serem decididos (ART.50.º, alínea g) EOSAE)
Assim, pr que o CONSELHO REGIONAL esteja possibilitado no dia 15 de outubro de enviar para o
CONSELHO GERAL o plano de atividades e orçamentos, é necessário que os receba das
DELEGAÇÕES DISTRITAIS até 30 de setembro (ART.55.º, alínea g) EOSAE)
Portanto, uma vez aprovado em dezembro pela ordem, passa a ser o plano de atividades e orçamento
para o ano seguinte e depois, naturalmente, passado esse ano, vai-se ver se realmente foi ou não foi
cumprido o plano de atividades e o orçamento.
É apresentado o relatório de atividades e as contas e esse terá que ser, no fundo, discutido e
aprovado na assembleia geral que reúne ordinariamente em março!
E este relatório terá que chegar ao CONSELHO GERAL da mesma forma que chega o plano de
atividades e o orçamento, ou seja, cada uma das delegações distritais vai ter que ver as atividades que
elaborou e o dinheiro que gastou e vai mandar pelo mesmo caminho
ART.25.º - Reuniões
o N.º1
-> alínea a)
-> alínea b)
-> alínea c) : temos as reuniões ordinárias para eleições que ocorre SEMPRE de quatro em quatro
anos e depois temos as assembleias gerais para a realização de referendos (conjunto de normas que
regem o funcionamento da assembleia geral)
E, neste caso (referendo), estamos perante uma reunião da assembleia geral extraordinária porque para
se realizar o referendo é necessário que haja necessidade para tal e vontade para tal, é necessário que
alguém requeira a realização desse referendo.
Será, então, ordinária se tivermos a falar da realização das eleições ordinárias (se houver, por exemplo,
reuniões intercalares já serão reuniões extraordinárias), em relação ao referendo é sempre extraordinária.
-> alínea e)
o N.º2 – no fundo para justificar a necessidade da reunião, a ordem de trabalhos vai especificar quais
são os temas que vão ser tratados na reunião da assembleia geral.
o N.º4
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(COMPETÊNCIAS DA ASSEMBLEIA GERAL)
-> alínea g)
-> alínea h)
-> alínea i)
-> alínea j)
-> alínea k)
o N.º3:
-> ou seja, isto é a regra geral, quem propõe os regulamentos à Assembleia é o CONSELHO
GERAL e a ASSEMBLEIA GERAL é que os aprova
-> alínea a) : reparem que antes de serem aprovados, que são propostos pelo conselho superior, é
necessário proceder à audição do conselho geral, de cada um dos presidentes de cada um dos
conselhos profissionais e da CAAJ.
Que parecer é que é vinculativo?? O do CAAJ porque na parte final diz-nos que é apenas nos casos que se
relacionam com os agentes de execução!!
-> alínea c)
-> alínea d): atenção que aqui não é a criação, aqui não se esta a dizer que é ou que são as
assembleias dos colégios profissionais que propõem o regulamento à Assembleia geral!!
A ASSEMBLEIA GERAL delega o seu poder de informar o regulamento, quem aprova são as
ASSEMBLEIAS DE REPRESENTANTES DOS COLÉGIOS PROFISSIONAIS competentes de cada
um dos colégios.
Normalmente, o que acontece é que seja o conselho geral, seja o conselho superior (ART.22.º, n.º3, alínea
a) EOSAE) apresentam as propostas de regulamento, sob proposta do conselho geral, regra geral,
quando é matéria disciplinar são propostas pelo conselho superior.
O que acontece na alínea d) é que não é a assembleia geral que vai aprovar, a assembleia geral vai delegar
nas assembleias de representantes dos colégios profissionais o poder de aprovar.
Eles aprovam, em última instância, esses regulamentos que lhes dizem exclusivamente respeito.
o N.º4
ART.23.º - Mesa
o N.º1
-> na assembleia geral não há eleições porque são todos os associados que a compõe!
o N.º2
o N.º3
o N.º4
-> alínea a)
-> alínea b): quem convoca as assembleias gerais é o presidente da mesa, mesmo aquelas que são
convocadas a requerimento de outras partes
-> alínea c): é IMPORTANTE o número de presenças por causa da votação e da formação de
maiorias
-> alínea d)
-> alínea f)
o N.º5
o N.º2
-> EXEMPLO: plano de atividades e orçamento
o N.º3
o N.º4
-> “aprovação de propostas de alteração do presente Estatuto” – ART.22.º, n.º2, alínea d)
-> temos aqui um quórum constitutivo porque para que possa ser aprovado qualquer uma
destas propostas, que são competências da assembleia geral, é necessário que estejam presentes
ou representados pelo menos 10% dos associados
-> e, para além disto, temos um quórum deliberativo especial que é destes 10% que estejam
presentes ou mais, 2/3 têm que votar favoravelmente para q possa ser aprovada a proposta
o N.º5
-> significa isto que no início, a hora que foi designada para a Assembleia geral se reunir, se não
estiverem pelo menos 50% dos membros dos associados da ordem, ela reúne 15 minutos depois com
qualquer número de membros e podem ser tomadas as deliberações com qualquer número de
membros
-> isto em relação a qualquer assembleia geral, a qualquer proposta necessária, no N.º4 é
relativamente àqueles 3 tipos de propostas (aprovação de propostas de alteração do Estatuto;
convocação de referendo; destituição de órgãos nacionais)
ART.25.º - Reuniões
o N.º5
-> estamos a falar aqui de assembleias gerais extraordinárias
-> a convocatória deve ser feita no prazo de 10 DIAS a contar da receção do requerimento, para que
possa reunir-se nos 20 DIAS seguintes a essa receção do requerimento.
o N.º7
o N.º8
-> se outras formalidades, que não esta (ART.24.º, n.º1), forem violadas no decurso de uma
assembleia geral, não são causa de invalidade das deliberações tomadas nesta assembleia
-> a única formalidade considerada essencial é a convocatória ser enviada, no prazo de 10 dias,
para o email dos associados
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(CONSELHO GERAL)
ART.29.º - Composição
o N.º1
-> alínea a) – remete para ART.19.º e 20.º
-> alínea b)
-> alínea c)
-> alínea d)
-> alínea e)
No fundo, o conselho geral é o motor da ordem, é o órgão executivo (impulsiona a ordem para a frente,
sendo controlado, no fundo, pelos outros órgãos).
o N.º2 (remete para o ART.16.º, n.º1 EOSAE)
-> só fazem parte do conselho geral porque são presidentes dos conselhos profissionais e
regionais
ART.30.º - Reuniões
o N.º1
o N.º2
o N.º3
-> “os membros agem a título individual e não como representantes dos restantes órgãos que
possam integrar”- refere-se, por exemplo, ao presidente, aos órgãos por inerência, ...
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o N.º4
o N.º5
o N.º6
18 de março de 2022
O CONSELHO GERAL é o órgão mais multifacetado de todos os órgãos da ordem trata assuntos
eminentemente executivos de administração da ordem, mas as suas funções não ficam por aí...
ART.31.º - Competência
o N.º1
FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS
– Alínea b): estas linhas gerais dos programas de ação, quer dos colégios profissionais, quer dos
conselhos regionais, servem, no fundo, para guiar as delegações todas de cada um dos conselhos
regionais, pr q as atividades que se propõem e planeiam e depois executam, sejam destas linhas
gerais nacionais (da ação da ordem??)
– Alínea t)
– Alínea u)
FUNÇÕES ECONÓMICO-FINANCEIRAS
– Alínea a)
FUNÇÕES CONSULTIVAS
– Alínea p)
FUNÇÕES LEGISLATIVAS (Competências legislativas)
– Alínea c)
– Alínea e)
FUNÇÕES RESIDUAL
– Alínea y)
Assim, qualquer competência que exista e que seja competência da ordem, que não especialmente
atribuída a nenhum órgão, será da COMPETÊNCIA DO CONSELHO GERAL.
QUESTÃO: é possível ao CONSELHO GERAL delegar alguma das suas competências num membro
desse mesmo conselho geral que não seja o bastonário?
O prof entende que não pode... (se reparamos o N.º2 fala em plural –“em quaisquer outros dos seus
membros” – ora, se algum dos membros pudesse realizar por delegação sozinho dizia ‘em qualquer outro
dos seus membros’ e não ‘quaisquer’)
Portanto, a verdade será que se o conselho geral delegar num só membro ninguém se vai queixar, mas
em termos legais, talvez não sei se estará correto...
o N.º3
Quem é o SECRETÁRIO-GERAL? Que figura é esta? De onde é que apareceu? -> o secretário-geral
surge porque é nomeado pelo Bastonário (ART.20.º, n.º1, alínea n))
Estes secretário-geral tem também funções por delegação do bastonário e tem também funções
próprias que estão na referida alínea n) do ART.20.º.
Para além disto, tem algumas funções que são, ou poderão ser, delegadas pelo conselho geral, que são
funções meramente administrativas reparam no ART.31.º, n.º1, alíneas h); j); k); l); s), ou seja, nada que
exija grandes conhecimentos de direito.
Como é que se chama a capacidade eleitoral para se poder ser membro de um órgão da ordem?
CAPACIDADE PASSIVA
Como é que os membros dos órgãos tomam posse? É necessário que alguém lhes dê posse!
Quem?
PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL (ART.23.º, N.º4, ALÍNEA F))
Uma vez eleito um membro para um órgão, ele cumprirá o seu mandato!
EXCEÇÕES:
1- “atraso na realização do ato eleitoral”
Se houver atraso na realização do ato eleitoral posterior, isto significa que o mandato do titular do órgão que
está em vigor, vai-se prolongar um pouco mais!
EXEMPLO: imaginemos que o ato eleitoral onde se vão eleger os novos titulares dos órgãos se atrasam
por alguma razão, por exemplo, por causa de uma pandemia, naturalmente que aqui, o mandato do atual
titular vai-se prolongar um pouco no tempo e vai ser mais do que 4 anos.
“cessa com a posse dos novos membros eleitos” (remete para o ART.23.º, n.º4, alínea f))
o N.º2
-> o que aqui nos diz é que um titular de um órgão poderá ser reeleito para um segundo
mandato, com a duração de 4 anos, mas já NÃO PODE SER REELEITO PARA UM
TERCEIRO MANDATO COM AS MESMAS FUNÇÕES.
-> vamos imaginar que o Joaquim foi eleito bastonário da ordem em 2020, o seu mandato
terminará 4 anos depois, em 2024. Ele poderá ser reeleito nas eleições de 2024? SIM!!
E em 2028, poderá ser eleito outra vez? NÃO!!
E em 2032 pode ser eleito bastonário outra vez? SIM, porque já não seria um terceiro mandato
consecutivo (ele não foi em 2028).
-> só se pode ser reeleito uma vez para a mesma função, logo se for para outra função pode, após
os dois mandatos consecutivos, iniciar um novo mandato de 4 anos consecutivamente noutras
funções, por exemplo, era bastonário e depois foi eleito para o conselho superior.
o N.º3
-> imaginemos que o bastonário teve um mandato inferior a um ano, ou seja, se um dos mandatos
teve uma duração inferior a um ano, aquele impedimento de segunda reeleição deixa de existir!
QUESTÃO: qual é o tempo máximo que poderá o bastonário estar em funções? Menos de 9 anos, um
dos mandatos não pode ter durado 1 ano.
Portanto será 8 anos, 11 meses e 30/29 dias.
o N.º4
o N.º5
-> são eleições que ocorrem entre os períodos eleitorais (4 em 4 anos)
-> se houver necessidade de fazer eleições intercalares, ou seja, eleições antes que a sua data tenha
chegado, quem for eleito nesse ato, só assegura o mandato até às novas eleições, por isso,
imaginemos que as eleições intercalares são depois do 4 ano do mandato, aqueles titulares dos órgãos
só vão assegurar a posição até às eleições desse ano
-> vem clarificar uma situação que, nas eleições intercalares, os órgãos só asseguram o mandato até
às próximas eleições ordinárias, porque as reuniões intercalares são extraordinárias.
Então temos ELEIÇÕES ORDINÁRIAS que são as que estão no ART.25.º, n.º1, alínea c), que ocorrem
de 4 em 4 anos
(ART.71.º, n.º5)
o N.º6
-> alínea a):
imaginemos que o bastonário teve 4 anos + 4 anos (dois mandatos) no conselho
geral, se ele se candidatar a bastonário vai pertencer ao conselho geral na
mesma... Portanto, seria um impedimento nos termos do N.º2 porque eu estaria a
fazer parte do mesmo órgão..
Por exemplo, se teve dois mandatos como vice presidente, por exemplo, ou dois
mandatos como vogal do conselho geral, esse facto não é impedimento para que ele
se possa candidatar a bastonário e, como tal, ter um terceiro mandato consecutivo no
conselho geral, mas aqui como bastonário e não como vogal, ou vice presidente ou
qualquer outro cargo do conselho geral.
ELE NÃO SE PODERÁ CANDIDATAR A UM MEMBRO DO CONSELHO
GERAL, A NÃO SER QUE SEJA PARA BASTONÁRIO!
Ou seja, eu fui presidente do conselho regional do porto e, por isso, nesses dois
mandatos eu fui membro do conselho geral por inerência, eu posso, neste
terceiro mandato, candidatar-me ao conselho geral, como membro do conselho
geral, porque o facto de eu ter pertencido ao conselho geral por inerência, não
impede que eu me candidate ao conselho geral neste terceiro mandato
QUESTÃO: quantos nomes aparecem na lista candidata ao conselho geral num determinado ato
eleitoral?
Os do N.º2 não contam para esse número, porque eles não são eleitos para o conselho geral, estes
membros são eleitos para os respetivos órgãos (o presidente do conselho regional é eleito para o conselho
regional, não é eleito para o conselho geral, ele apenas tem lugar no conselho geral, por ser presidente do
conselho regional)
o N.º1
-> alínea a)
Diferença entre as ELEIÇÕES INTERCALARES e as ELEIÇÕES
ANTECIPADAS: as eleições intercalares são apenas para determinados órgãos,
enquanto que as eleições antecipadas, como substituem as ordinárias, são para
todos os órgãos
- Quando é que há lugar a eleições intercalares? Existe a renuncia ou impedimento definitivo de mais de
metade dos membros após a chamada dos suplentes
- Portanto, se nós temos um órgão com 12 membros, é necessário, no fundo, que todos eles saiam, que
todos eles renunciem ou fiquem impedidos
- e porquê? Quantos suplentes é que existem num órgão que tem 12 membros? 6 suplentes!
Portanto, se saíssem só 6 titulares, entravam 6 suplentes que compunham o órgão outra vez, que eram
os suplentes que existiam
Agora, se saírem os 12 membros, entram os 6 suplentes e ficamos com 6 titulares, mas não chega na
mesma porque é preciso mais de metade dos membros renunciarem ou ficarem impedidos após a
chamada dos suplentes
Vamos supor que são chamados 6 suplentes e 2 desses suplentes ou renunciam ou estão impedidos de
exercer o cargo, aí sim, temos razão para haver reuniões intercalares para o órgão
Há reuniões intercalares para um órgão, quando este órgão tenha menos de metade dos membros que
devia ter, já depois de terem sido chamados os suplentes
Um órgão que tenha 12 membros, saem, por exemplo 10, quantos suplentes
entram? 6!
O órgão já só tem 7 membros, mas com 7 membros o órgão pode continuar até às eleições ordinárias,
com 6 também e com 5 também e com 4 também!
Agora sim, teriam que ser convocadas reuniões intercalares para este órgão e só para este órgão!
-> alínea b)
no fundo, o que temos aqui é a dissolução de um órgão, foi eleito e agora é dissolvido
destes órgãos que estão aqui, a assembleia geral só pode dissolver 3 (ART.22.º, n.º2,
alínea b)), por isso, que órgãos é que pode destituir a assembleia geral? O
BASTONÁRIO, o CONSELHO SUPERIOR, o CONSELHO GERAL e a
ASSEMBLEIA DE REPRESENTANTES.
-> alínea c)
O que interessa, no fundo, aqui é que se algum destes órgãos aprovar a dissolução de outro órgão, esse
órgão fica sem membros, o órgão é, no fundo, desfeito
Por isso, vai ser necessário haver ELEIÇÕES INTERCALARES para esse mesmo órgão.
Aula 21 de março
Lei 26/2019 - Regime da representação equilibrada entre homens e mulheres no pessoal dirigente e
nos órgãos da Administração Pública
Artigo 4º
o Nº1
o Nº2
o Nº3
- A)
- B)
Portanto, nós já tínhamos visto quais são os fundamentos das eleições intercalares, ou seja, o que é que
dá origem às eleições intercalares.
Tem a ver com o facto de um órgão vier a ser dissolvido ou então deixar de ter um número suficiente de
membros para proceder à prossecução das suas competências.
Se depois da chamada dos suplentes continuar a existir renúncia de + de metade dos membros desse
órgão - vai haver lugar a eleições intercalares.
B) - Como a Assembleia Geral tem competências para eleger determinados órgãos tem também
competência para os destituir...
- Conselho Geral
- Conselho Superior
- Conselho Fiscal
E se o fizer isto vai originar eleições intercalares apenas para o órgão dissolvido... - isto significa que as
eleições ordinárias vão se realizar na mesma.
Ao contrário tbm das eleições intercalares - as eleições antecipadas são para todos os órgãos e não apenas
para um só.
Nós temos os pressupostos das eleições intercalares presentes no Artigo 72º Nº1- que é a Renuncia ou
Impedimento de mais de metade dos membros ou por deliberação da Assembleia geral ou de qql um
daqueles órgãos a dissolução de um órgão aqui elencados.
- ou ficou reduzido a + de metade dos seus membros - e por isso havia razão para haver eleições
intercalares
- ou foi dissolvido pela assembleia geral - e havia razão para haver eleições intercalares
E como estas eleições intercalares se realizam em relação ao Conselho Geral, se este estiver no último
ano de mandato, vai haver eleições antecipadas para todos os órgãos.
EXEMPLO:
Imaginemos que o Conselho Geral foi dissolvido nos termos do Artigo 72º Nº1 alínea B) - em março -
encontrava-se no último ano de mandato.
necessário que estejam cumpridos os pressupostos para as eleições articulares e que esses
pressupostos sejam relativos ao Conselho Geral e ainda que o Conselho Geral esteja no seu último
ano de mandato.
Se estes 3 requisitos ocorrerem, em vez de haver lugar a eleições intercalares para o Conselho Geral vai
haver eleições antecipadas para todos os órgãos.
O bastonário foi eleito em 2017 e, em fevereiro de 2021, a Assembleia Geral decide dissolver o
Conselho Geral.
O bastonário foi eleito em 2017 - não esquecendo que o bastonário é eleito pelo Conselho Geral, portanto
é como se fosse o Conselho Geral.
- Foi dissolvido o Conselho Geral em março de 2021 - estava no último ano de mandato - por isso vai
haver eleições antecipadas.
Se não fosse o último ano do Conselho Geral - não ia haver eleições antecipadas - haveria apenas eleições
intercalares para o Conselho Geral
o Nº2 - “Há lugar a eleições antecipadas (...), a deliberação (alínea b) ou a verificação dos
pressupostos de realização de eleições ( alínea a).
Este mandato não conta como um dos 2 mandatos ao qual se pode candidatar seguidos - o que
significa que alguém que teve um mandato inferior a 1 ano pode candidatar-se a mais 2 seguidos
- porque não conta para o impedimento previsto no Artigo 71º Nº2
o Nº3
Só se houver eleições antecipadas é que as eleições extraordinárias são antecipadas para aquela data e
já não se vão realizar.
o Nº1 - na opinião do professor deve haver remuneração do exercício dos cargos apenas quando o
exercício desses cargos nos impeça de levar a cabo a nossa profissão.
Por exemplo: O Bastonário deve ser remunerado porque ao exercer essa profissão - não pode continuar
a ser solicitador ou agente de execução...
Mas por exemplo: Um membro de conselho fiscal não necessita de ser remunerado, podendo continuar a
exercer a sua profissão
o Nº2
o Nº3
Nº 1 - Escusa
A escusa ao cargo para que for eleito - para que possa ser aceite é necessária que seja requerida ao
Conselho Superior e só pode ser pedida quando o titular do cargo ficar impossibilitado de exercer o seu
cargo normalmente.
Este impedimento que tem de ser requerido ao Conselho Superior - terá de ser justificado:
seja por motivo de doença ou em virtude de mudança de domicílio profissional mais distante
Exemplo: Um vogal do conselho geral que, entretanto, contrai uma doença e deixa de puder exercer o
cargo para que foi eleito.
Terá que fazer o pedido dessa recusa ao Conselho Superior - e fundamentar essa escusa com essa
doença prolongada.
A escusa terá de ser fundamentada através da comunicação ao Conselho Superior - o que significa que se
estamos a falar de um pedido - estamos a falar de uma situação em que o Conselho Superior irá conceder
ou não esse pedido.
O conselho superior pode recusar a escusa se considerar que o motivo não é justificativo.
Nº 2 - Renúncia
Ou seja, os titulares podem renunciar ao cargo, mas tem de apresentar um requerimento junto do
Conselho Superior e comunicá-lo aos restantes órgãos nacionais.
Para que se possa proceder à escusa é necessário que se apresente fundamentação dessa escusa - o
motivo dessa escusa - esse motivo deverá ser um impedimento definitivo - que impede o titular do órgão
de continuar a exercer.
Na renúncia não existe nenhuma fundamentação - eu não tenho que justificar à ordem porque é que
estou a renunciar, tenho é que fazer um requerimento ao Conselho Superior e comunicar aos restantes
órgãos nacionais.
Nº 3
Quando a renúncia ou a escusa é do bastonário a situação é diferente - porque tem de ser substituído
com mais cuidado.
o Nº1 - Ou seja - temos 3 vice presidentes, nesses 3 vice presidentes vai haver 1 que vai ser escolhido
pelo conselho geral com a maioria de 2/3 - que vai ser escolhido para bastonário.
o Nº2 - Se não conseguirem decidir com a maioria de 2/3 - então no prazo de 30 dias, o primeiro
vice-presidente assume as funções de bastonário.
Artigo 75º Nº2 - Onde é que se verificam pressupostos para as eleições para o Conselho Geral?
Verificam-se quando o Bastonário renuncia ou pede escusa e o Conselho Geral não consegue
uma maioria de 2/3 para eleger um dos 3 vice presidentes como bastonário, neste último caso vai
ser o primeiro vice presidente que vai assumir a figura de bastonário...
MAS... Estão reunidos os pressupostos para organizar eleições para o Conselho Geral
- ou o Conselho Geral consegue eleger um dos 3 vice-presidentes como bastonário - através da maioria
- Caso não haja essa maioria - 75º nº2 - que o primeiro vice presidente vai ser o bastonário - vai assumir a
funções de bastonário e vão ser convocadas eleições - porque estão reunidos os pressupostos para as
eleições do Conselho Geral.
Aula 25 de março
Se houver renuncia de mais de metade dos membros depois de chamados os suplentes, se haverá lugar a
eleições intercalares para o Conselho Geral sempre?
o Só haverá lugar a eleições intercalares para o Conselho Geral se não estiver no último ano do
mandato - caso esteja haverá eleições antecipadas para todos os órgãos.
Só haverá eleições intercalares para o Conselho Geral se estiverem previstos os requisitos do artigo
72º Nº1 e não estiver no último ano do mandato.
o Nº1
o Nº2 - vai determinar se as eleições são antecipadas ou intercalares para o Conselho Geral
A renuncia - não tem de ser justificada e é comunicada ao Conselho e aos outros órgãos
nacionais
Estamos a falar por exemplo de uma doença ou então a mudança de residência - ou seja impedimentos
definitivos.
Se o impedimento for temporário significa que é o Artigo 77º
o Nº1 - “membros dos outros órgãos” - exceciona-se o bastonário porque tem um artigo próprio que é
o artigo 74º
- Se eu tiver com uma doença que me vá afastar durante algumas semanas/meses, mas que é
temporária e não definitiva - então vamos aplicar esta regra, e não a escusa.
Quando o impedimento é definitivo, nos casos do artigo 74º - então o resultado deverá ser a escusa
Quando o impedimento é temporário, não vamos ter escusa - vamos ter o Artigo 77º - ou seja o órgão a
que pertence o impedido vai deliberar sobre a disposição de impedimento e a necessidade da
disposição temporária - é o órgão que o vá decidir.
Este impedimento temporário pode resultar por exemplo de eu estar impedido de praticar um ato ou de
participar num procedimento de um órgão a que pertenço porque estou impedido - e os impedimentos
que se aplicam aos membros dos órgãos da ordem são os impedimentos que se aplicam à administração
pública, portanto esses impedimentos estarão no CPA (Código de procedimento administrativo) --- Artigo
69º CPA
Os impedimentos deste artigo vêm impedir a pessoa de participar seja num ato seja num
procedimento, fica impedida temporariamente de puder exercer o seu cargo porque há uma situação de
conflito de interesses.
o Nº2
Em que situações é que os membros dos órgãos da ordem perdem o seu mandato?
Estamos a falar da perda do mandato antes de este terminar automaticamente com o decorrer dos 4 anos
o Nº1
- A) - a suspensão e o cancelamento da inscrição são 2 vicissitudes que podem ocorrer na
inscrição de um associado na ordem
Tanto uma como a outra podem ser voluntárias ou então aplicáveis como sanção
A suspensão poderá ser aplicada como sanção - nos termos do Artigo 190º - enquanto SANÇÃO
As mais graves serão as alíneas d) e e)
- Elas podem ser voluntárias: eu posso cancelar ou suspender voluntariamente a minha inscrição
O cancelamento como sanção é definitivo - nunca mais o solicitador pode vir a inscrever-se na ordem
Enquanto estas 2 vicissitudes podem ser tbm Voluntárias como se encontra previsto no Artigo 112º e
114º
Quando as eleições antecipadas forem convocadas ou decididas isso vá fazer com que haja eleições para
todos os órgãos, portanto, os mandatos dos membros desses órgãos terminam também aí - remeter para
o Artigo 72º Nº2
o Nº2
o Nº3
o Nº4
------- --------
Assembleia de representantes
Cada uma das delegações distritais vai eleger um certo número de membros da assembleia de
representantes que tem a ver com a sua representatividade.
Artigo 60 Nº1 REMETE para o Artigo 11º e para o Artigo 69º Nº6
Como é que as eleições são feitas?? - através do método eleitoral que se utiliza também para as eleições
da Assembleia da República - chamado: METÓDO DE HONDT - 60 Nº5
Como é que este método funciona na prática?
1 - Divide-se o nº de votos de cada uma listas ou partidos conseguiram no total - e vão se dividindo pelos
números inteiros sucessivamente
2 - Depois de estarem divididos pelos números inteiros sucessivamente - os números mais altos que
obtivermos são aqueles que vão entrando sucessivamente na ordem.
Temos 4 listas:
Pegamos nos votos totais de cada uma das listas e vamos dividi-los sucessivamente pelos números
inteiros.
o Dividir por 1:
o Dividir por 3:
o Dividir por 4:
(...)
CONCLUSÃO: Estes seriam os membros da delegação distrital que iriam para a assembleia de
representantes
LISTA A - 4 eleitos
LISTA B - 4 eleitos
LISTA C - 2 eleitos
LISTA D - 1 eleitos
Importante: Cada lista tem de ter pelo menos um mandato - Do maior para o menor a contagem
No último mandato a distribuir tens 2 listas com votos empatados - como a lista C já tinha 2 mandatos e
só restava 1 para distribuir - atribuímos à lista D para ela ter no mínimo.
------- ------
Artigo 60º
o Nº4
o Nº5 - Método de Hondt
o Nº6
C) Competência externa
28 de março de 2022
ART.28.º - Competência
Alínea a): a mesa da assembleia de representantes é eleita, não por sufrágio universal, mas pelos
seus membros, nos termos do N.º7 do ART.27.º
Alínea b)
ART.27.º - Reunião
o N.º8
o N.º9
o N.º2
o N.º3
Mesmo que nem todos os pontos da ordem de trabalhos tenham sido indicados, o N.º4 vem permitir que se
incluam na convocatória outros pontos de trabalhos por deliberação da mesa ou a requerimento do
bastonário ou do conselho geral!
o N.º4
Princípio da economia
Se não se permitisse que estes novos pontos fossem incluídos na ordem de trabalhos, ter-se-ia que
convocar uma nova assembleia de representantes para discutir estes novos pontos que se
pretendia introduzir na ordem de trabalhos
o N.º5 (QUÓRUM CONSTITUTIVO)
Alínea a)
Alínea b)
Ou seja, o bastonário ou o seu representante têm que estar presentes obrigatoriamente nas
assembleias de representantes
o N.º11
A presença destes não é obrigatória
o N.º12
o N.º13
ART.28.º - Competência
Alínea c)
CONSELHO SUPERIOR
É aquele órgão independente e assume uma posição semelhante à posição dos tribunais
É um órgão por excelência de supervisão, no fundo, supervisiona todos os outros órgãos e é também
um órgão disciplinar.
ART.32.º - Composição
o N.º1
“voto de qualidade”: é aquele voto que vale por dois em caso de empate
o N.º2
Temos então 11 membros: um será o presidente, outro será vice-presidente e o secretário, os restantes
serão vogais!
ART.33.º - Competência
o N.º1 (competências do conselho superior no âmbito da supervisão)
Alínea a): ou seja, quem vai zelar pelo cumprimento, por parte dos outros órgãos todos,
do estatuto, das disposições legais e dos regulamentos é o conselho superior
“sem prejuízo das competências específicas do conselho fiscal”: remeter para
ART.36.º
Alínea b)
Alínea e)
Alínea g)
Alínea d): tem que ver com aqueles regulamentos que são da competência do conselho geral
ou dos órgãos, mas que versem sobre ética, deontologia, fiscalização e aplicação de sanções,
nesses casos o conselho superior tem direito a pronunciar-se
Alínea i)
o N.º3
o N.º4
“incompatibilidades”: remeter para ART.102.º
ART.34.º - Funcionamento
o N.º1
Portanto, o órgão tem 11 membros: um presidente, um vice-presidente e um secretário,
sobram quantos? 8
Assim, desses 8 fazemos 2 secções: uma secção para os solicitadores e outra para os
agentes de execução
Essas 2 secções que são criadas dentro do conselho superior, vão constituir a primeira
instância em termos de procedimento disciplinar
o N.º3
Ou seja, cada uma das secções é responsável em primeira instância por decidir processos
disciplinares e apreciar incompatibilidades, impedimentos, escusas e suspeições
No entanto, em relação aos processos disciplinares, esta comissão é apenas responsável pela
decisão
O que significa que todos os outros atos processuais podem ser delegados em terceiros
habilitados para o efeito ou então numa das comissões
o N.º2
o N.º4
O plenário do conselho superior é o órgão de recurso, é o órgão que decide em segunda
instância
RESUMINDO....
Temos então as decisões tomadas em primeira instância pelas secções compostas por três membros no
mínimo, cada uma delas.
o N.º5
Alínea a)
Alínea b)
EXEMPLO: julgamento em processos disciplinares dos membros do conselho superior, eles terão que ser
julgados em primeira instância por todos os membros em pleno, não contando com eles próprios,
naturalmente, porque nessa decisão eles teriam um impedimento.
Alínea c)
Alínea d): neste caso é quando alguém é inidóneo para a prática da profissão
o N.º6
“sanções acessórias”: remeter para ART.192.º
o N.º7
São todas as decisões!!
CONSELHO FISCAL
É outro dos órgãos que pode ter membros não associados da ordem.
ART.35.º - Composição
o N.º2
o N.º1
1 de abril de 2022
– Competências/funções de SUPERVISÃO
– Competências/funções DISCIPLINARES
EXEMPLO: imaginemos que é instaurado um processo disciplinar contra um solicitador porque violou
um dever do estatuto e esse solicitador é membro do conselho geral.
Quem é que terá poder disciplinar sobre este individuo?
Mas teremos que ver que tipo de dever foi aqui violado, se foi algum dever cuja violação origina um poder
disciplinar exclusivo do conselho superior ou se é uma violação de dever de agente de execução que está
também sobre a alçada da CAAJ
E para onde se pode recorrer das decisões do plenário do conselho superior? ART.34.º, N.º7
CONSELHO FISCAL
ART.35.º - Composição
o N.º1
o N.º2
ART.36.º - Competências
o N.º1
Alínea a)
Alínea b)
Alínea c): o conselho geral como órgão executivo terá que ter aconselhamento fiscal
o N.º2
o N.º3
o N.º4
CONGRESSO
ART.39.º - Competências
No fundo, o congresso é um órgão para debater questões jurídicas
ART.38.º - Realização
o N.º1
o N.º3
Alínea a)
Alínea b)
ART.37.º - Composição
o N.º1
ASSEMBLEIAS REGIONAIS
ART.46.º - Composição
CONSELHOS REGIONAIS
ART.49.º - Composição
ART.50.º - Competências
PROVEDOR
A resolução de conflitos do conselho superior é diferente da que o provedor faz! – ART.33.º, N.º1,
alínea c)
o N.º1
o N.º2
o N.º3
Se houver falta grave no exercício das suas funções é necessário que o conselho geral
delibere no sentido de o destituir, não é automático, terá de haver uma deliberação nesse
sentido
o N.º4
Alínea a)
Alínea c)
Alínea d)
REFERENDOS
ART.80.º - Referendos
Alínea a)
Alínea b)
Alínea c): se esta proposta surgir ela tem que ser levada OBRIGATORIAMENTE a referendo!
Alínea d)
o N.º3
o N.º4
o N.º2
ou seja, é a assembleia geral que aprova a realização de referendo
o conselho superior vai ser consultado para emitir parecer à cerca da conformidade
com a lei do referendo
há uma diferença deste artigo 22.º para os outros dois (80.º e 33.º), em relação ao objeto
do parecer, que é o texto do referendo
o parecer do conselho superior que deve ser emitido antes da votação da assembleia
geral, deve ser em 1º lugar favorável e deve versar sobre 2 questões: o texto do próprio
referendo (qual é a pergunta que vai ser colocada) e a conformidade do referendo com
a lei e com o estatuto
RESUMINDO....
O referendo será uma questão colocada, é aprovado pela assembleia geral com parecer obrigatório do
conselho superior acerca do texto do referendo e da legalidade do mesmo.
Aula 6 de abril
São estas receitas da ordem que nos vão permitir fazer face ao orçamento e ao plano de atividades.
Receitas internas ou próprias - são aquelas que advém do funcionamento interno da ordem
Receitas externas / impróprias - são aquelas que advém de 3º - sejam estes 3º organismos oficiais
ou particulares
Artigo 82º:
Nº1 :
A) Receitas Externas (subsídios e dotações - são quantias que advém de 3º, mas que vem da esfera
publica)
B) Receitas Próprias
C) Receitas Próprias
D) Receitas Próprias
E) Aqui podem ser receitas internas ou externas - as taxas de justiça servem como moeda de
pagamento do serviço de justiça de forma a auxiliar o estado na prossecução do bem - justiça -
na verdade é que não servem apenas para isto - servem tbm para auxiliar a ordem dos
solicitadores e dos agentes e de execução e na Ordem dos advogados
Esta atribuição das importâncias relativas à taxa de justiça não é bem uma receita externa porque ela
não é atribuída por nenhuma entidade, senão pelo legislador, mas tbm não será própria porque não
decorre da atividade interna da ordem. (o professor acredita que se situa na parte da receita própria)
- estamos sempre com os fins em vista, portanto a ordem não pode realizar nenhuma despesa, nem aplicar
nenhuma receita que não tenha a ver com os seus fins.
Nº1
Nº2
Portanto, as receitas que nós vimos, nos termos do Artigo 82º só podem vir a ser utilizadas em despesas
que tenham diretamente a ver com as atribuições e fins a que a ordem se deva dedicar - chamado
Princípio da Especialidade do fim
Quem não cumprir estas regras, seja por algum membro do órgão da ordem ou pela própria ordem
representada pelo bastonário poderá fazer incorrer o incumpridor deste princípio da especialidade em
responsabilidade não só disciplinar mas tbm criminal.
Nº1
A)
B)
Significa que
Nº2
Nº3 - cobrança feita mensalmente
B) - Associados reformados
D) Caso de redução
Esta norma está mal redigida ... vamos recorrer ao DL 341/2017 - Artigo 8º (tem a ver com a redução)
Artigo 9º DL 341/2017
Nº5 - “Cuja inscrição seja cancelada” - ou seja ele não a cancelou por vontade própria - significa
que foi cancelada por uma outra razão que não a vontade própria, mas sim como sanção.
Porque razão fazem o direito de retenção nas quotas pagas antecipadamente - quando existem dividas
? - Artigo 10º Nº1 DL 341/2017
Nº8 -
Aula 8 de Abril
Artigo 83º Nº5 - aqui estamos a falar da inscrição ser cancelada por alguém que não o próprio
solicitador ou agente de execução, portanto, se a inscrição é cancelada nós estamos aqui a falar de
uma sanção - e a sanção do cancelamento da inscrição é a sanção de expulsão da ordem (artigo
190º)
Já no que diz respeito ao regulamento - Artigo 10º Nº1 - fala-se do associado que suspende ou cancela a
sua inscrição - aqui estamos a falar de vontade própria em ambas as situações.
Nº5 - se a inscrição for cancelada o associado não tem direito à restituição das quotas liquidadas até à
data em que é notificado o cancelamento.
Ou seja, para que haja um cancelamento que não seja voluntário - é necessário haver um processo
disciplinar.
No Artigo 10º Nº1 - vem nos dizer que o associado que suspenda ou cancele a inscrição tem
direito à devolução das quotas pagas antecipadamente até à data de produção de efeitos ou
suspensão, caso pague todas as dividas que tenha para com a ordem.
Isto significa que: se eu tiver quotas haver em virtude de ter pago antecipadamente mas também ter
dividas à ordem - eu naturalmente que vou perder o direito a receber o crédito que tenho sobre a Ordem
- já que a Ordem tem um outro crédito sobre mim.
Compensação de créditos
A compensação voluntária - é aquela que é feita por acordo - ambas as partes querem compensar as
obrigações e fazem-no.
A compensação legal existe quando os requisitos do Artigo 848º estão cumpridos: ou seja, que as duas
obrigações estejam vencidas , que sejam da mesma natureza
Neste caso o que pode fazer um dos compensantes? É necessário acordo para que haja compensação
legal? - NÃO
Nº8 - ou seja não pagar as quotas por um período superior a 1 ano é uma infração disciplinar -
significa que quem não pagar as quotas por um período inferior a 1 ano não é infração disciplinar.
Regulamento 341/2017 - parte final - Tabela dos serviços prestados pela OSAE e as respetivas taxas
Há aqui multas tbm (Nº1 artigo 84º) ? - Então as multas não é só no processo-crime? - é verdade, mas
tbm é verdade que o processo disciplinar segue os termos do processo-crime.
Nº2
Nº3 - para cobrar taxas que não foram pagas depois daquele aviso de pagamento no prazo de 15
dias - Como é que a ordem irá coercivamente cobrar essas taxas? Da mesma forma que qql um de
nos poderá fazê-lo - recorrendo às normas do CPC. - Ver Artigo 1º CPC
Artigo 85º - Taxa pelos serviços de reforço de segurança documental (ele disse que ia passar a frente)
Princípio da Especialidade do Fim - as receitas da ordem servem para que a esta possa seguir os seus fins
estatutários - mas para o puder fazer terá que distribuir essas receitas pelos variados órgãos regionais,
locais, nacionais para que possam levar a cabo os fins da ordem e as suas atribuições.
É aquele orçamento que vem junto com o plano de atividades - para ser aprovado pela Assembleia
Geral
Nº1
Nº2 - além de cada um dos conselhos regionais enviar o seu orçamento que representa os
orçamentos das regiões e das delegações distritais aqui tbm cada uma das profissões remete tbm
o seu orçamento.
Nº3 - Quem é que supervisiona a gestão financeira da ordem? - Conselho Fiscal - Remeter para
o 36º EOSAE
Nº1:
A) Efetivo - aqueles que já terminaram o estágio com sucesso e estão inscritos na ordem
(Artigo 91º)
B) Estagiários - são aqueles que já foram aceites pela Ordem para fazer o estágio, mas ainda
não o terminaram com sucesso (Artigo 92º)
C) Honorários
D) Correspondente
Nº2 - só os associados efetivos é que podem votar e ser eleitos. Ptt, aquela questão que tínhamos
colocado dos estagiários, se eles poderiam ou não, eleger ou ser eleitos - em princípio não poderão.
Nº3 - “Titulo de Especialista” - é uma especialização dentro da própria Ordem, dentro de cada um
dos colégios profissionais.
Cada colégio profissional pode atribuir aos seus associados o título de especialista - este tem a ver com a
área especifica da prática profissional.
Nº4 - eu não preciso do título de especialista para nada - só vem cavar alguma diferença na minha
especialização em comparação com os outros.
Nº1
Nº2 - permite existir 2 profissões na mesma ordem ou então permite me que eu posso ser solicitador
e agente de execução ao mesmo tempo.
Nº1 - não tem a inscrição definitiva ainda mas foi admitido a realizar o estágio noutros colégios
profissionais
Nº2
Se eu pratico uma das atividades do estatuto, seja solicitador ou agente de execução eu não posso de
qql maneira praticar as atividades que estão aqui nestas alíneas.
Nº1
Nº2