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Métodos Analíticos Cromatográficos

CQDA-2023

Prof. Dr. Lucas C Mourao

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Lista de Exercícios - Entrega: 01/06/26 até as 23:59


-A presente lista de atividades pode ser respondida no pró prio
corpo do documento em campos específicos para resposta dentro
de cada enunciado.
-Ao salvar o arquivo, nã o esquecer de colocar o nome do aluno
como título do documento word.
-Se preferir a resoluçã o pode ser enviada separadamente desde
que legível (arquivos JPG ou PNG) ou em arquivo PDF.
-Enviar para o e-mail lucasclementinom@gmail.com dentro do
prazo estipulado com nome completo presente no corpo do email.
-Bons estudos!
1. A figura abaixo ilustra as estruturas da cocaína protonada — a forma em que a cocaína
é extraída das folhas de coca (Erythroxylon coca) — e sua base livre, também conhecida
como crack, ambas consideradas drogas ilícitas.

Um material suspeito de ser cocaína foi apreendido por peritos criminais. Para checar a
pureza a amostra, foi realizada aná lise por cromatografia em camada delgada em uma
placa de 10 cm de comprimento, recoberta de sílica; o solvente de desenvolvimento
utilizado foi n-hexano 100%. O cromatograma obtido, sem corrida paralela com padrõ es
e apó s métodos adequados de revelaçã o, apresentou duas manchas com valores de Rf
iguais a 0 e 0,5, respectivamente.
Acerca dessa situaçã o hipotética e considerando a figura acima, julgue os itens abaixo.
Explique brevemente o motivo de cada resposta.
i. ( ) A amostra é composta por dois ou mais componentes.

R:

ii. ( ) Nas condiçõ es experimentais utilizadas, quanto maior o valor do Rf de uma


substâ ncia, maior a sua polaridade.
R:

iii. ( ) Para deslocar a mancha com valor de Rf = 0, deve-se utilizar um solvente de


desenvolvimento menos polar que o n-hexano.
R:

iv. ( ) A partir das características estruturais da cocaína protonada e do crack, espera-se


que o crack seja mais lipofílico e que possua uma pressã o de vapor, à temperatura
ambiente, menor que a da cocaína protonada.

R:

v. ( ) O processo de obtençã o do crack a partir da cocaína protonada consiste em


solubilizaçã o inicial em á gua, basificaçã o com soluçã o aquosa de hidró xido de só dio e
extraçã o com solvente orgâ nico, seguida das etapas convencionais de isolamento.
R:
2. O cromatograma a seguir representa a separaçã o dos hormô nios representados pelas
estruturas 1 a 4, através da cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) em fase
reversa. O eluente foi metanol:água – 40:60.

Com base nesse cromatograma, os picos A, B, C e D estã o respectivamente relacionados à s


estruturas:

A)☐ 1, 4, 3 e 2.

B)☐ 3, 2, 1 e 4.

C)☐ 4, 1, 2 e 3.

D)☐ 2, 3, 4 e 1.
3. A figura abaixo ilustra os principais mó dulos componentes de um equipamento de
cromatografia líquida de alta eficiência

Nomeie os nomes dos mó dulos apresentados por A, B C, D, E e F


A:

B:

C:

D:

E:

F:

4. A cromatografia gasosa é uma técnica de separaçã o que desde os anos 70 vem sendo
cada vez mais utilizada na á rea da toxicologia forense. Entretanto, como toda técnica, ela
tem limitaçõ es quanto ao seu emprego na fase de triagem. A princípio, para ser passível de
aná lise por cromatografia gasosa, uma substâ ncia precisa:
a)☐ se degradar nas temperaturas do injetor;

b)☐ se volatilizar nas temperaturas operacionais;

c)☐ nã o conter nitrogênio na estrutura química;

d)☐ nã o interagir com a fase estacioná ria;


5. A imagem a seguir representa um sistema genérico de cromatografia à gá s:

Nomeie os principais componentes do equipamento (de A a E) e, em seguida, julgue


verdadeiro e falso os itens i a v.
A:

B:

C:

D:

E:

i. ( ) A fase mó vel gasosa, chamada de gá s de arraste, pode ser um gá s inerte leve e de


alta pureza e terá como principal funçã o o carregamento da amostra para dentro do
sistema cromatográ fico.
ii. ( ) As colunas cromatográ ficas possuem, geralmente, comprimento superior a 5 m e
diâ metro interno menor que 2 mm. Colunas cromatográ ficas mais estreitas tendem a
possuir melhor separaçã o se comparado com colunas de maior diâ metro.
iii. ( ) As colunas capilares apresentam um filme composto pela fase estacioná ria
suportada na parede do tubo. Para aná lise de compostos pouco volá teis é requerido uma
espessura de filme maior, enquanto compostos mais volá teis requerem filmes mais finos.
iv. ( ) O detector por condutividade térmica (DCT ou TCD) é um detector extremamente
seletivo o qual detecta apenas compostos que possuam condutividade térmica.
v. ( ) O injetor do tipo split/splitless é um detector que possui a capacidade de descartar a
maior fraçã o de amostra possível e proporcionando uma pequena fraçã o para ser injetada
na coluna cromatográ fica, proporcionando uma quantidade tal que diminua efeitos de
sobrecarga de analito principalmente em amostras concentradas.
6. Um analista implementou em um equipamento um método de cromatografia líquida de
alta eficiência. Os principais parâ metros do método sã o mostrados a seguir.
Parâmetros instrumentais:
FM: Metanol: H2O (90%:10%)
Fluxo 1,0 mL/min
Coluna C18 (250 mm x 4,6 mm di; 5µm); 30ºC
Detector: UV - 254 nm
Volume de injeção: 100 µL

Ao fazer uma primeira aná lise o analista se deparou com o seguinte


cromatograma:

Ao se deparar com o resultado o analista buscou supervisã o de dois supervisores os


quais não o responderam com duas conclusõ es divergentes:

- O supervisor A observou que o principal problema é a separaçã o. Ele concluiu que o


cromatograma não apresentou resoluçã o satisfató ria devido ao risco de a coluna
cromatográ fica ter sido danificada ou estar no fim da vida ú til. Ele apresentou algumas
alternativas para reaná lise que seriam: aumentar o fluxo de FM ou inverter a coluna
cromatográ fica, ambos buscando aumento de resoluçã o.

- O supervisor B observou que o sinal e o formato dos picos sã o os principais pontos a


melhorar. Ele concluiu que o problema da análise diz respeito à sobrecarga de amostra, seja
por estar injetando um volume grande de amostra e/ou a amostra estar muito concentrada,
visto que o sinal do pico A não é totalmente aparente no cromatograma. Sua abordagem incluiu
diminuir a quantidade de amostra injetada.

O analista refletiu e decidiu optar por uma das duas abordagens. Apó s alguns
testes chegou ao cromatograma a seguir:
Acerca das principais informaçõ es de cromatografia líquida de alta eficiência:
a) Qual foi a abordagem seguida pelo analista (supervisor A ou B) para melhorar a
aná lise cromatográ fica e por quê?
b) Qual a classificaçã o da técnica de separaçã o utilizada com base nos parâmetros
instrumentais?
c) Com base no segundo cromatograma, qual pico tenderá a apresentar maior
nú mero de pratos teó rico? Por quê?
d) Com base no segundo cromatograma, qual analito possui uma maior afinidade com
a fase mó vel?

R:
7. O cromatograma a seguir é proveniente de uma análise em HPLC usando os sinais de dois
detectores (detector A e B) na mesma separação cromatográfica.

Com base nos modos de operação dos detectores cromatográficos, julgue as afirmativas
abaixo como V ou F.

( ) Os picos cromatográficos apresentam maiores sinais no detector B, o que indica uma


maior sensibilidade do detector quando comparado com o detector A.

( ) O detector A é um detector universal do tipo RID, pois apresenta mais picos


cromatográficos (6 no total), enquanto o detector B é um detector mais seletivo do tipo UV-
Vis, pois apresenta um pico a menos do que o RID. Isso se deve a características do analito em
não absorver em um determinado comprimento de onda do espectro eletromagnético do UV-
Vis, porém ele é detectado no detector por índice de refração.

( ) O detector A é um detector universal do tipo de Fluorescência, possuindo boa resposta


para todos os analitos analisados, e o detector B é um detector MS com seletividade para
alguns compostos. Ambos os detectores não são destrutivos.

( ) O detector B é um detector do tipo FID, o qual utiliza da ionização dos analito em uma
chama de H2 para produção do sinal cromatográfico.

( ) O conjunto com detectores RID e UV-vis podem ser aplicados em mesma análise desde
que o método seja isocrático, visto que o gradiente de composição da fase móvel influencia
diretamente no índice de refração da fase móvel causando distúrbios na linha de base do
cromatograma.

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