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QFL 1313 – Química Analítica III


2o. Semestre de 2020
Lista de Exercícios
1. Análises em fluxo
1.1. Descreva as principais características de analisadores discretos e em fluxo. Cite vantagens e
limitações associadas a cada um deles.
1.2. Quais as principais características da análise por injeção em fluxo (FIA)? Quais as vantagens
da utilização de FIA em relação a análises em batelada?
1.3. Descreva o processo de dispersão da amostra em FIA. Quais as conseqüências sobre o sinal
analítico obtido, frequência de amostragem e sensibilidade? Como a dispersão pode ser
estimada?
1.4. Discuta o efeito dos seguintes parâmetros sobre o sinal analítico, considerando a dispersão
da amostra no transportador: (a) volume de amostra; (b) comprimento do reator, quando não
há reação química envolvida; (c) comprimento do reator quando a reação química
empregada é lenta.
1.5. A determinação de creatinina é freqüentemente conduzida em amostras de urina e soro
sanguíneo. Um dos procedimentos mais empregados explora a reação com picrato em meio
alcalino formando um produto com máximo de absorção em 520 nm. A reação envolvida é
lenta.
a) Projete sistemas FIA (i) em linha única; (ii) com fluxos confluentes e (iii) com zonas
coalescentes para a determinação de creatinina em urina (considerando concentrações na
ordem de g L-1). Discuta vantagens e desvantagens de cada sistema.
b) Proponha 2 alternativas para maximizar a conversão de creatinina no produto a ser
medido, sem afetar significativamente a dispersão da amostra.

2. Cromatografia

2.1. Dois componentes com fator de capacidade k’1 = 4,00 e k’2 = 5,00 são injetados em uma coluna
com 1,00 x 103 pratos teóricos. O tempo de retenção do soluto menos retido é 10 min.

(a) Estime a razão entre os coeficientes de partição dos dois compostos.

(b) Calcule tM e (tR)2 e determine a largura de cada pico medida na base.

(c) Calcule a resolução entre os picos. As condições descritas são adequadas para a quantificação
dos analitos?

2.2. Quais são as causas de alargamento de bandas previstas pela equação de Van Deemter?
Sugira alternativas para minimizar a altura de prato.

2.3. Compare o desempenho esperado para colunas recheadas e capilares. Como a espessura da
fase estacionária e o diâmetro da coluna afetam a resolução e a quantidade de amostra que pode
ser processada?

2.4. Quando se emprega programa de temperatura e de pressão em cromatografia gasosa? É


possível fazer uma analogia com a eluição por gradiente em HPLC?
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2.5. Os tempos de retenção listados abaixo foram obtidos em uma coluna recheada de 25,0 cm de
comprimento.
SOLUTO TEMPO DE RETENÇÃO LARGURA DA BASE
(min) DO PICO (min)
Não-retido 2,9 
W 6,2 0,41
X 13,7 1,07
Y 14,3 1,16
Z 19,8 1,72
Calcule:
a. O número médio de pratos.
b. A altura equivalente a um prato.
c. O fator de retenção dos solutos.
d. A resolução entre X e Y.
e. O fator de separação entre X e Y.
f. O comprimento da coluna necessário para a completa resolução (Rs = 1,5) de X e Y.
g. O tempo necessário para a separação completa de X e Y na nova coluna.

2.6. Colunas comumente usadas em Cromatografia gás-líquido são listadas abaixo:

NOME COMERCIAL FASE ESTACIONÁRIA


OV-1, SE-30 polidimetil siloxano
OV-3, SE-32 poli(fenilmetil-dimetil) siloxano (10% fenil)
OV-17 poli(fenilmetil) siloxano (50% fenil)
OV-210 poli(trifluorpropil-dimetil) siloxano
Carbowax 20M polietileno glicol
OV-275 poli(dicianoalil-dimetil) siloxano

Escolha a coluna mais adequada para a separação dos compostos listados abaixo. Indique também
a ordem de eluição esperada e um detector apropriado. Justifique a escolha da coluna e detector.

a. benzeno, naftaleno, antraceno, fenantreno e pireno.


b. metanol, etanol, 1-propanol, 2-metil-1-propanol e 2-metil-2-propanol.
c. clorofórmio, tetracloreto de carbono, o-diclorobenzeno e p-diclorobenzeno

2.7. Calcule o índice de retenção de Kovats para os seguintes compostos:

COMPOSTO tR-tM COMPOSTO tR-tM


propano 1,29 tolueno 16,32
n-butano 2,21 2-buteno 2,67
n-pentano 4,10 n-propanol 7,60
n-hexano 7,61 metil-etilcetona 8,40
n-heptano 14,08 ciclohexano 6,94
n-octano 25,11 n-butanol 9,83
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2.8. Uma mistura de duas substâncias foi utilizada para avaliar a eficiência de uma coluna
cromatográfica para HPLC, quando nova e após 1 ano de intenso uso. As condições
cromatográficas nas 2 ocasiões de avaliação foram as mesmas. Com os dados listados a
seguir, determine:
a) O número de pratos teóricos da coluna quando nova e após 1 ano, tomando como
referência o pico da substância B.
b) A resolução entre os dois picos na coluna nova e após 1 ano.
c) Que considerações você faria sobre o estado de conservação da coluna?

Coluna Nova Coluna após 1 ano


Substância A Substância B Substância A Substância B
tr (min) 4,6 5,1 4,8 5,4
Wb (cm) 0,6 0,7 0,9 1,4
Dado: Relação entre distância e tempo de retenção = 2 cm/min.

3. Eletroforese capilar
3.1 Qual o princípio básico das separações por eletroforese capilar em solução livre e em meio
micelar.

3.2 O que é fluxo eletroosmótico, como ocorre e quais são as variáveis que podem ser
manipuladas para o controle do fluxo.

3.3 O que é fluxo eletroosmótico invertido e qual a sua principal aplicação.

3.4 Defina e apresente características da injeção hidrodinâmica e eletrocinética.

3.5 Qual é o princípio da cromatografia eletrocinética capilar micelar?

3.6 Estime a mobilidade efetiva dos ácidos fórmico e acético nos pH 2, 7 e 9. Qual o melhor pH
para a separação dos dois solutos. (ác. fórmico: pK a = 3,752; formiato = 56,6 x 10-5 cm2 V-1 s-1; ác.
acético: pKa = 4,756; acetato = 42,4 x 10-5 cm2 V-1 s-1).

3.7 Calcule a mobilidade eletroforética de um soluto catiônico sabendo-se que seu tempo de
migração até o detector foi de 5 min, e que o tempo de migração de um soluto neutro no
mesmo eletrólito foi de 7 min. Outras condições: comprimento total do capilar = 72 cm,
comprimento do capilar até o detector = 50 cm, tensão aplicada = +30kV.

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