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21/05/2023

HORA DA VERDADE SEFAZ MT


Contabilidade Geral

FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS

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PROVA

DIA 04-06-23 - manhã

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DIA 04-06-23 – tarde

CONHECENDO A
FGV

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12 ASSUNTOS MAIS COBRADOS PELA FGV


- todas as provas de 2015 a 2022 -

01º Lugar: Análise das Demonstrações 98 Questões


02º Lugar: DFC 67 Questões
03º Lugar: Balanço Patrimonial 61 Questões
04º Lugar: CPC 00 58 Questões
05º Lugar: Imobilizado/Depreciação 55 Questões
06º Lugar: DRE 53 Questões
07º Lugar: CPC 25 50 Questões
08º Lugar: Operações com Mercadorias 45 Questões
09º Lugar: DVA 41 Questões
10º Lugar: CPC 01 31 Questões
11º Lugar: Regimes de Escrituração 30 Questões
12º Lugar: Consolidação 23 Questões

PRONUNCIAMENTOS MAIS COBRADOS


- Questões Teóricas de 2015 a 2022 -

01º Lugar: CPC 00


02º Lugar: CPC 26
03º Lugar: CPC 25
04º Lugar: CPC 03
05º Lugar: CPC 09
06º Lugar: CPC 04
07º Lugar: CPC 23
08º Lugar: CPC 24
09º Lugar: CPC 27
10º Lugar: CPC 28
CPC 31

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS MAIS COBRADAS PELA FGV

01º Lugar: DFC 67 Questões

02º Lugar: Balanço Patrimonial 61 Questões

03º Lugar: DRE 53 Questões

04º Lugar: DVA 41 Questões

05º Lugar: DLPA/DMPL 13 Questões

06º Lugar: DRA 09 Questões

CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO

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Contabilidade Geral

1. Contabilidade.

1.1 Conceito, objeto, objetivos, campo de atuação e usuários da informação contábil.

2. Princípios e Normas Brasileiras de Contabilidade emanadas pelo Conselho Federal de


Contabilidade (CFC).

3. Conceitos, forma de avaliação, evidenciação, natureza, espécie e estrutura.

4. Atos e fatos administrativos.

5. Livros contábeis obrigatórios e documentação contábil.

6. Variação do patrimônio líquido. 6.1 Receita, despesa, ganhos e perdas.

7. Apuração dos resultados.

8. Regimes de apuração. 8.1 Caixa e competência.

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9. Escrituração contábil. 9.1 Lançamentos contábeis; contas patrimoniais, resultado.

10. Fatos contábeis. 10.1 Permutativos, modificativos e mistos.

11. Itens patrimoniais. 11.1 Conteúdo, conceitos, estrutura, formas de avaliação e


classificação dos itens patrimoniais do ativo, do passivo e do patrimônio líquido.

12. Demonstrações contábeis. 12.1 Balanço patrimonial, demonstração do resultado do


exercício, demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, demonstração das mutações do
patrimônio líquido, demonstração dos fluxos de caixa e demonstração do valor adicionado.

13. Notas explicativas às demonstrações contábeis. 13.1 Conteúdo, forma de apresentação e


exigências legais de informações.

14. Ajustes, classificações e avaliações dos itens patrimoniais exigidos pelas novas práticas
contábeis adotadas no Brasil trazidas pela Lei Federal nº 11.638/2007 e Lei Federal nº
11.941/2009.

15. Estoques. 15.1 Tipos de inventários, critérios e métodos de avaliação. 16. Apuração do
custo das mercadorias vendidas, tratamento contábil dos tributos incidentes em operações
de compras e vendas.

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Questões Quentes

01. (FGV/CONTADOR CGM RJ 2023) O conceito de prudência está


presente na Estrutura Conceitual. Nota-se que ativos e receitas não
devem estar superavaliados, da mesma forma que passivos e
despesas não devem estar subavaliados.

Nesse sentido, o conceito se aplica para a situação de maior incerteza


para a mensuração de um(a):

(A) mercadoria para estoque;


(B) empréstimo bancário pré-fixado;
(C) aplicação financeira pré-fixada;
(D) estimativa de provisão judicial;
(E) ativo imobilizado.

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CPC 00 (R2) – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA RELATÓRIO FINANCEIRO

Apêndice – Definições de termos

Os termos definidos a seguir são extraídos ou obtidos dos itens


correspondentes desta Estrutura Conceitual.

Prudência – Exercício de cautela ao fazer julgamentos sob condições


de incerteza. O exercício de prudência significa que ativos e receitas
não estão superavaliados e passivos e despesas não estão
subavaliados. Da mesma forma, o exercício de prudência não permite
a subavaliação de ativos ou receitas ou a superavaliação de passivos
ou despesas (EC.2.16).

02. (FGV/CONTADOR CGM RJ 2023) Uma empresa atualizou seu


sistema contábil. Após a finalização de implementação do novo
sistema, o plano de contas não mais segregava as contas a receber
de controladas e coligadas.

Nesse caso, a mudança ocorrida afeta a:

a) tempestividade, devido ao atraso na divulgação da informação


contábil, prejudicando a sua confiabilidade;

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CPC 00 (R2) – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA RELATÓRIO FINANCEIRO

Tempestividade

2.33 Tempestividade significa disponibilizar informações aos


tomadores de decisões a tempo para que sejam capazes de
influenciar suas decisões. De modo geral, quanto mais antiga a
informação, menos útil ela é. Contudo, algumas informações
podem continuar a ser tempestivas por muito tempo após o final
do período de relatório porque, por exemplo, alguns usuários
podem precisar identificar e avaliar tendências.

b) materialidade, devido à informação ser incompleta e fora dos


limites de materialidade e custo;

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CPC 00 (R2) – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA RELATÓRIO FINANCEIRO

Materialidade
2.11 A informação é material se a sua omissão, distorção ou
obscuridade puder influenciar, razoavelmente, as decisões que os
principais usuários de relatórios financeiros para fins gerais (ver
item 1.5) tomam com base nesses relatórios, que fornecem
informações financeiras sobre entidade específica que reporta.
Em outras palavras, materialidade é um aspecto de relevância
específico da entidade com base na natureza ou magnitude, ou
ambas, dos itens aos quais as informações se referem no
contexto do relatório financeiro da entidade individual.
Consequentemente, não se pode especificar um limite
quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que
pode ser material em uma situação específica.

c) consistência, pois a apresentação e a classificação de itens nas


demonstrações contábeis devem ser mantidas de um período
para outro;

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CPC 00 (R2) – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA RELATÓRIO FINANCEIRO

2.26 Consistência, embora relacionada à comparabilidade, não é a


mesma coisa. Consistência refere-se ao uso dos mesmos
métodos para os mesmos itens, seja de período a período na
entidade que reporta ou em um único período para diferentes
entidades. Comparabilidade é a meta; a consistência ajuda a
atingir essa meta.

d) compensação de valores, pois a entidade deve compensar ativos


e passivos ou receitas e despesas para divulgação ao usuário
interno;

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CPC 00 (R2) – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA RELATÓRIO FINANCEIRO

Compensação

7.10 Compensação ocorre quando a entidade reconhece e mensura


tanto ativo como passivo como unidades de conta separadas,
mas as agrupa em um único valor líquido no balanço patrimonial.
Compensação classifica diferentes itens em conjunto e, portanto,
geralmente não é adequado.

7.11 Compensar ativos e passivos é diferente de tratar um conjunto


de direitos e obrigações como uma única unidade de conta (ver
itens de 4.48 a 4.55).

e) uniformidade, pois permite aos usuários identificar e


compreender similaridades e diferenças.

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CPC 00 (R2) – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA RELATÓRIO FINANCEIRO

2.27 Comparabilidade não é uniformidade. Para que informações


sejam comparáveis, coisas similares devem parecer similares e
coisas diferentes devem parecer diferentes. A comparabilidade
de informações financeiras não é aumentada fazendo-se que
coisas diferentes pareçam similares, tanto quanto se fazendo que
coisas similares pareçam diferentes.

03. (FGV/CONTADOR CGM RJ 2023) Uma empresa tem as


informações a seguir.

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Considerando apenas as informações apresentadas, o saldo contábil


de Caixa e Equivalentes de Caixa da empresa é de:

(A) R$ 23.000,00;

(B) R$ 33.000,00;

(C) R$ 38.000,00;

(D) R$ 48.000,00;

(E) R$ 68.000,00.

CPC 03 (R2) - DFC

Definições

6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento Técnico,


com os significados abaixo especificados:

 Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários


disponíveis.

 Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de


alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante
conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco
de mudança de valor.

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04. (FGV/CONTADOR CGM RJ 2023) Uma empresa vendeu


mercadorias a prazo por R$ 50.000,00 com vencimento para 10
meses. Com base em estimativas passadas, a companhia projeta que
5% dessas vendas não serão cobradas. Dessa forma, o contador deve
contabilizar uma:

a) provisão para devedores duvidosos e credora de R$ 2.500,00 no


ativo;

b) perda estimada de créditos de liquidação duvidosa e credora de


R$ 2.500,00 no ativo;

c) provisão para devedores duvidosos e devedora de R$ 2.500,00 no


ativo;

d) perda estimada de créditos de liquidação duvidosa e devedora de


R$ 2.500,00 no ativo;

e) provisão para devedores duvidosos e devedora de R$ 5.000,00 no


resultado.

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CPC 25 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES

Definições

10. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os


significados especificados:

 Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos.

05. (FGV/CONTADOR CGM RJ 2023) Uma empresa adquiriu à


vista, em 01/01/2023, um seguro no valor de R$ 9.000,00 para o
prédio administrativo. O referido seguro tem vigência entre
01/01/2023 e 31/12/2023. Nesse caso, o contador deve contabilizar
os lançamentos de reconhecimento inicial e de apropriação da
despesa pelo regime de competência, respectivamente:

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06. (FGV/ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO - GESTÃO


CONTÁBIL BANESTES 2023) Uma entidade apresentava os
seguintes saldos em seu balanço patrimonial em 31/12/X0:

Fornecedores com pagamento em 120 dias: R$ 5.000; Financiamento


com pagamento em 720 dias: R$ 21.000; Empréstimo de sócio com
pagamento em 90 dias: R$ 12.000; Despesas antecipadas com
realização em 60 dias: R$ 8.000.

Assinale a opção que indica o saldo do passivo circulante da entidade


em 31/12/X0.

(A) R$ 5.000.

(B) R$ 13.000.

(C) R$ 17.000.

(D) R$ 20.000.

(E) R$ 25.000.

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LEI 6.404/76

Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

(...)

II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término


do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos
ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243),
diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não
constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia;

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07. (FGV/ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO - GESTÃO


CONTÁBIL BANESTES 2023) No balanço patrimonial de uma
entidade, um ativo contingente

a) é reconhecido no ativo circulante, uma vez que tem expectativa


de realização no curto prazo.

b) é reconhecido no ativo realizável a longo prazo, uma vez que tem


prazo de realização incerto.

c) pode ser reconhecido no ativo circulante ou no ativo realizável a


longo prazo, de acordo com o prazo esperado de realização.

d) não é reconhecido, uma vez que o seu valor não pode ser
estimado com segurança.

e) não é reconhecido, uma vez que pode tratar-se de resultado que


nunca venha a ser realizado.

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CPC 25 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES

33. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações


contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha
a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente
certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu
reconhecimento é adequado.

08. (FGV/ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO - GESTÃO


CONTÁBIL BANESTES 2023) Uma loja vende bicicletas elétricas
com garantia de dois anos. A entidade estima que se forem
detectados defeitos maiores em todas as bicicletas, ela irá incorrer
em custos de reparação de R$ 180.000.

Se forem detectados defeitos menores em todas as bicicletas, a


entidade deverá incorrer em custos de reparação de R$ 100.000.

Em janeiro de X0, a loja vendeu 50 bicicletas por R$ 6.000 cada. No


mês, foi estimado que, dessas 50, 10 apresentariam defeitos maiores
e 25, defeitos menores.

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Assinale a opção que indica a provisão para garantia contabilizada


pela loja em janeiro de X0, relacionada à venda das 50 bicicletas.

(A) R$ 70.000.

(B) R$ 86.000.

(C) R$ 126.000.

(D) R$ 210.000.

(E) R$ 280.000.

CPC 25 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES

39. As incertezas que rodeiam o valor a ser reconhecido como


provisão são tratadas por vários meios de acordo com as
circunstâncias. Quando a provisão a ser mensurada envolve uma
grande população de itens, a obrigação deve ser estimada
ponderando-se todos os possíveis desfechos pelas suas
probabilidades associadas. O nome para esse método estatístico de
estimativa é “valor esperado”. Portanto, a provisão será diferente
dependendo de a probabilidade da perda de um dado valor ser, por
exemplo, de 60 por cento ou de 90 por cento. Quando houver uma
escala contínua de desfechos possíveis, e cada ponto nessa escala é
tão provável como qualquer outro, é usado o ponto médio da
escala.

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CPC 25 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES

Exemplo

A entidade vende bens com uma garantia segundo a qual os clientes estão
cobertos pelo custo da reparação de qualquer defeito de fabricação que se
tornar evidente dentro dos primeiros seis meses após a compra. Se forem
detectados defeitos menores em todos os produtos vendidos, a entidade
irá incorrer em custos de reparação de 1 milhão. Se forem detectados
defeitos maiores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer
em custos de reparação de 4 milhões.

A experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam que,


para o próximo ano, 75 por cento dos bens vendidos não terão defeito, 20
por cento dos bens vendidos terão defeitos menores e 5 por cento dos
bens vendidos terão defeitos maiores.

CPC 25 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES

De acordo com o item 24, a entidade avalia a probabilidade de uma saída


para as obrigações de garantias como um todo.

O valor esperado do custo das reparações é: (75% x 0) + (20% x $ 1 milhão)


+ (5% de $ 4 milhões) = $ 400.000.

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09. (FGV/ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO - GESTÃO


CONTÁBIL BANESTES 2023) Em 31/12/X0, uma sociedade
empresária apresentava os seguintes saldos em seu balanço
patrimonial: Ativo Circulante: R$ 50.000; Ativo Realizável a Longo
Prazo: R$ 30.000; Ativo Imobilizado: R$ 80.000; Ativo Intangível: R$
20.000; Passivo Circulante: R$ 25.000; Passivo não Circulante: R$
45.000; Patrimônio Líquido: R$ 110.000.

Em relação à situação contábil da sociedade empresária em


31/12/X0, é correto afirmar que

(A) os ativos não circulantes são de R$ 30.000.

(B) os imóveis destinados à valorização são de R$ 80.000.

(C) os ativos que podem ser avaliados a valor de mercado são de


R$ 20.000.

(D) o saldo das obrigações com terceiros é de R$ 70.000.

(E) o resultado é positivo, ou seja, há reconhecimento de lucro.

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10. (FGV/ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO - GESTÃO


CONTÁBIL BANESTES 2023) Uma sociedade empresária que atua
na compra e venda de mercadorias apresentou os seguintes saldos
em sua Demonstração do Resultado do Exercício no ano de X0:

Receita bruta de vendas: R$ 250.000; devolução de vendas: R$


20.000; custo das mercadorias vendidas: R$ 100.000; despesa de
depreciação: R$ 25.000; despesa de salários: R$ 30.000; despesa de
juros: R$ 15.000; despesa de aluguel: R$ 24.000.

Assinale a opção que indica o resultado bruto da sociedade


empresária em 31/12/X0.

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(A) R$ 36.000.

(B) R$ 51.000.

(C) R$ 130.000.

(D) R$ 150.000.

(E) R$ 230.000.

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11. (FGV/ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO - GESTÃO


CONTÁBIL BANESTES 2023) A Lei nº 6.404/76 foi alterada pela Lei
nº 11.638/07.

Assinale a opção que indica uma alteração trazida pela Lei nº


11.638/07 em relação apenas às companhias abertas.

a) Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa.

b) Elaboração da Demonstração do Valor Adicionado.

c) Extinção da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos.

d) Publicação das demonstrações de cada exercício com a indicação


dos valores correspondentes das demonstrações do exercício
anterior.

e) Registro da destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos


da administração, no pressuposto de sua aprovação pela
assembleia-geral.

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LEI 6.404/76
SEÇÃO II
Demonstrações Financeiras
Disposições Gerais

Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base
na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações
financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da
companhia e as mutações ocorridas no exercício:

I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.

LEI 6.404/76

Art. 176

(...)

§ 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço,


inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à
elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.

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12. (FGV/ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO - GESTÃO


CONTÁBIL BANESTES 2023) No ano de X0, uma sociedade
empresária reconheceu os seguintes fatos em sua Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido:

 Reconhecimento do lucro do período: R$ 800.000.


 Reconhecimento de dividendos declarados: R$ 400.000.
 Reconhecimento de juros sobre o capital próprio: R$ 100.000.
 Integralização de capital social com a utilização de reserva: R$
200.000.
 Incorrência de gastos na emissão de ações: R$ 50.000.

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Com base nesses fatos, no ano de X0, o patrimônio líquido da


sociedade empresária apresentou o seguinte aumento:

(A) R$ 250.000.

(B) R$ 300.000.

(C) R$ 400.000.

(D) R$ 450.000.

(E) R$ 500.000.

13. (FGV/ANALISTA ECONÔMICO FINANCEIRO - GESTÃO


CONTÁBIL BANESTES 2023) As notas explicativas devem

a) incluir a opinião do administrador da entidade sobre as


demonstrações contábeis.

b) incluir a opinião do auditor independente sobre as


demonstrações contábeis.

c) repetir as principais informações apresentadas nas demonstrações


contábeis e que são consideradas essenciais para a sua
compreensão.

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d) evitar apresentar as informações de modo sistemático,


considerando os efeitos sobre a tempestividade das suas
demonstrações contábeis.

e) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas


demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua
compreensão.

CPC 26 (R1) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Estrutura

112. As notas explicativas devem:

(a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das


demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas,
de acordo com os itens 117 a 124;

(b) divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos Técnicos,


Orientações e Interpretações do CPC que não tenha sido apresentada nas
demonstrações contábeis; e

(c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas
demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão.

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LEI 6.404/76

Art. 176, § 5o As notas explicativas devem:

I. apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações


financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas
para negócios e eventos significativos;

II. divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no


Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das
demonstrações financeiras;

III. fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias


demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma
apresentação adequada; e

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14. (FGV/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO TCE ES 2023) Uma


empresa apresentou os seguintes saldos em sua Demonstração do
Resultado do Exercício (DRE) em 2022.

Considerando-se apenas as informações apresentadas pela DRE e


que o estatuto social da empresa define um percentual de 10% para
dividendos com base no lucro, de acordo com a Lei nº 6.404/1976, o
dividendo a ser distribuído é de:

a) 10% conforme definido em estatuto social;


b) 10% conforme definido em estatuto social e 15% conforme o
mínimo obrigatório;
c) 25% conforme o mínimo obrigatório;
d) 50% do lucro líquido do exercício;
e) 75% conforme o mínimo obrigatório.

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DIVIDENDOS - LEI 6.404/76

Dividendo Obrigatório

Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada
exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a
importância determinada de acordo com as seguintes normas:

I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes


valores:

a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e

b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art.


195) e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores;

15. (FGV/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO TCE ES 2023) Uma


empresa comercial está separando seus ativos e passivos circulantes e
não circulantes para elaborar o Balanço Patrimonial. O contador, ao
verificar os requisitos do CPC 26 (R1) – Apresentação das
Demonstrações Contábeis, observou que:

a) os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem crescente


de liquidez, do menos líquido para o mais líquido;

b) o passivo deve ser classificado como circulante quando for caixa


ou equivalente de caixa;

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21/05/2023

c) os impostos diferidos não devem ser classificados como


circulantes;

d) o ativo deve ser classificado como circulante quando for


adiantamento de clientes;

e) o passivo deve ser classificado como circulante quando for uma


despesa antecipada.

CPC 26 (R1) – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

56. Na situação em que a entidade apresente separadamente seus ativos e passivos


circulantes e não circulantes, os impostos diferidos ativos (passivos) não devem ser
classificados como ativos circulantes (passivos circulantes).

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16. (FGV/AUDITOR CGE SC 2023) A Cia A produz navios e tem


ciclo operacional de dezoito meses. Já a Cia B produz móveis para
encomenda e tem ciclo operacional de dez meses.

O prazo para classificação das exigibilidades das Cias A e B,


respectivamente, em Passivo Circulante e Passivo não Circulante,
considerando que as empresas optam por adotar o prazo do
exercício social de acordo com o ciclo operacional, é de

(A) doze meses e dez meses.

(B) doze meses e doze meses.

(C) quinze meses e onze meses.

(D) dezoito meses e dez meses.

(E) dezoito meses e doze meses.

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LEI 6.404/76

CAPÍTULO XV
Exercício Social e Demonstrações Financeiras

SEÇÃO I
Exercício Social

Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será
fixada no estatuto.

Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração


estatutária o exercício social poderá ter duração diversa.

LEI 6.404/76

Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

(...)

Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver


duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo
terá por base o prazo desse ciclo.

38
21/05/2023

LEI 6.404/76

Passivo Exigível

Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de


direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se
vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento
em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei.

17. (FGV/ANALISTA CONTÁBIL PGM NITERÓI 2023) Uma


empresa do setor de varejo (supermercado) possui um programa de
fidelidade com diversos benefícios, contudo, os clientes precisam
pagar uma anuidade de associado para fazerem jus aos benefícios.

Nesse contexto, um cliente pagou, à vista, uma anuidade de R$


24,00, comprou um aspirador de pó por R$ 200,00 e a garantia
estendida por R$ 20,00 e quatro pneus novos, à vista, por R$
2.440,00. A compra dos pneus inclui instalação por um técnico do
supermercado e, ainda, serviços de alinhamento e balanceamento
pelos três anos seguintes.

39
21/05/2023

Considerando-se somente as informações apresentadas, a empresa


deve:

a) reconhecer a anuidade como um recebível, pois há um direito


incondicional do cliente perante a empresa;

b) alocar o preço da venda dos pneus a cada obrigação (instalação,


alinhamento e balanceamento) e pelo valor que reflita o valor da
contraprestação;

c) contabilizar a garantia estendida como obrigação de performance


em conjunto com o aspirador de pó;

d) aplicar o ajuste a valor presente dos fluxos de caixa esperados aos


pneus e à anuidade;

e) reconhecer o conjunto de vendas (anuidade, aspirador de pó,


garantia e pneus) como receita das mercadorias vendidas.

40
21/05/2023

18. (FGV/AFRB 2023) Uma entidade vende canetas personalizadas.


Em 01/01/X0, não havia estoque.

Em 02/01/X0, ela adquiriu 500 unidades de canetas para


personalização e venda por R$ 6.000, para pagamento em 3 meses.
Se as canetas tivessem sido adquiridas à vista, o custo unitário seria
de R$ 10,00.

Na data da aquisição, a entidade incorreu em gastos com frete e


seguro, respectivamente, de R$ 800 e R$ 700. Para a personalização
das 500 canetas são gastos R$ 1.000 em material. Além disso, é
utilizada uma máquina que foi adquirida por R$ 10.000 e tem
capacidade estimada em 5.000 canetas.

A máquina é depreciada de acordo com o método dos benefícios


gerados e a entidade não considera valor residual. Ainda, os gastos
com o armazenamento das 500 canetas prontas eram de R$ 1.500.

Após prontas, 50 canetas foram descartadas, por estarem com


qualidade inferior ao esperado.

Em 31/01/X0, as canetas foram colocadas à venda por R$ 20,00. A


entidade destina aos vendedores uma comissão de 10% sobre o
preço de venda.

41
21/05/2023

Assinale a opção que indica o valor contabilizado como estoque em


31/01/X0.

(A) R$ 5.850.

(B) R$ 6.750.

(C) R$ 7.650.

(D) R$ 8.100.

(E) R$ 9.000.

19. (FGV/AUDITOR CGE SC 2023) No ano de X0, uma entidade


iniciou o processo para captação de recursos por intermédio da
emissão de títulos patrimoniais, incorrendo em custos de transação.

Por problemas internos, em X1, a entidade verificou que não seria


possível concluir a operação, de modo que não houve aumento de
capital ou emissão de bônus de subscrição.

Nesse momento, os custos de transação foram contabilizados do


seguinte modo:

42
21/05/2023

a) Passivo no Balanço Patrimonial de X1.

b) Despesa na Demonstração do Resultado do Exercício de X1.

c) Redutora do patrimônio líquido no Balanço Patrimonial de X1.

d) Despesa na Demonstração do Resultado do Exercício de X0,


reapresentada.

e) Redutora do patrimônio líquido no Balanço Patrimonial de X0,


reapresentado.

CPC 08 (R1) – Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários

7. Quando a operação de captação de recursos por intermédio da emissão de


títulos patrimoniais não for concluída, inexistindo aumento de capital ou emissão
de bônus de subscrição, os custos de transação devem ser reconhecidos como
despesa destacada no resultado do período em que se frustrar a transação.

43
21/05/2023

20. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO SENADO FEDERAL 2022) Em


31/12/X0, uma sociedade empresária apresentava os seguintes saldos
em suas demonstrações contábeis:

• Juros incorridos de financiamentos: R$12.000;


• Juros recebidos por atraso de pagamento de seus clientes:
R$16.000;
• Descontos concedidos incondicionalmente sobre o preço de
venda: R$ 5.000;
• Descontos concedidos a clientes por pagamentos antecipados de
duplicatas: R$ 8.000;
• Descontos obtidos por pagamento antecipado de duplicatas: R$
7.000;

• Despesas financeiras nominais de valores prefixados: R$ 14.000;


• Prêmio de resgate de títulos e debêntures emitidos: R$ 24.000;
• Receitas de títulos vinculados ao mercado aberto: R$ 15.000.

Assinale a opção que indica o resultado financeiro contabilizado na


Demonstração do Resultado do Exercício da sociedade empresária
em 31/12/X0.

(A) R$11.000.
(B) R$21.000.
(C) R$27.000.
(D) R$28.000.
(E) R$29.000.

44
21/05/2023

21. (FGV/AFRB 2023) Uma entidade que presta serviços de


consultoria contabilizou as seguintes transações no ano de X0:

45
21/05/2023

Todas as receitas são tributáveis, e as despesas, dedutíveis. Além


disso, a constituição da reserva legal não foi necessária. Em relação à
Demonstração do Valor Adicionado da entidade, analise as
afirmações a seguir.

I. Valor adicionado recebido em transferência: R$ 21.000.

46
21/05/2023

CPC 09 – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Valor adicionado recebido em transferência

Resultado de equivalência patrimonial - o resultado da equivalência pode


representar receita ou despesa; se despesa, deve ser considerado como
redução ou valor negativo.

Receitas financeiras - inclui todas as receitas financeiras, inclusive as


variações cambiais ativas, independentemente de sua origem.

Outras receitas - inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados ao


custo, aluguéis, direitos de franquia, etc.

II. Valor adicionado a distribuir a pessoal: R$ 75.000.

47
21/05/2023

CPC 09 – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Pessoal – valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício na forma


de:

• Remuneração direta - representada pelos valores relativos a salários, 13º


salário, honorários da administração (inclusive os pagamentos baseados
em ações), férias, comissões, horas extras, participação de empregados
nos resultados, etc.

• Benefícios - representados pelos valores relativos a assistência médica,


alimentação, transporte, planos de aposentadoria etc.

• FGTS – representado pelos valores depositados em conta vinculada dos


empregados.

III. Valor adicionado a distribuir a impostos, taxas e contribuições: R$


61.880.

48
21/05/2023

CPC 09 – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Impostos, taxas e contribuições - valores relativos ao imposto de renda,


contribuição social sobre o lucro, contribuições aos INSS (incluídos aqui os
valores do Seguro de Acidentes do Trabalho) que sejam ônus do
empregador, bem como os demais impostos e contribuições a que a
empresa esteja sujeita. Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI,
PIS e COFINS, devem ser considerados apenas os valores devidos ou já
recolhidos, e representam a diferença entre os impostos e contribuições
incidentes sobre as receitas e os respectivos valores incidentes sobre os
itens considerados como “insumos adquiridos de terceiros”.

CPC 09 – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

• Federais – inclui os tributos devidos à União, inclusive aqueles que são


repassados no todo ou em parte aos Estados, Municípios, Autarquias etc.,
tais como: IRPJ, CSSL, IPI, CIDE, PIS, COFINS. Inclui também a contribuição
sindical patronal.

• Estaduais – inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que


são repassados no todo ou em parte aos Municípios, Autarquias etc., tais
como o ICMS e o IPVA.

• Municipais – inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles


que são repassados no todo ou em parte às Autarquias, ou quaisquer outras
entidades, tais como o ISS e o IPTU.

49
21/05/2023

IV. Valor adicionado a distribuir a remuneração de capitais próprios:


R$ 36.036.

CPC 09 – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

• Remuneração de capitais próprios - valores relativos à remuneração


atribuída aos sócios e acionistas.

• Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos - inclui os valores pagos


ou creditados aos sócios e acionistas por conta do resultado do período,
ressalvando-se os valores dos JCP transferidos para conta de reserva de
lucros. Devem ser incluídos apenas os valores distribuídos com base no
resultado do próprio exercício, desconsiderando-se os dividendos
distribuídos com base em lucros acumulados de exercícios anteriores, uma
vez que já foram tratados como “lucros retidos” no exercício em que foram
gerados.

50
21/05/2023

CPC 09 – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

• Lucros retidos e prejuízos do exercício - inclui os valores relativos ao lucro


do exercício destinados às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse
tratamento; nos casos de prejuízo, esse valor deve ser incluído com sinal
negativo.

As quantias destinadas aos sócios e acionistas na forma de Juros sobre o


Capital Próprio – JCP, independentemente de serem registradas como
passivo (JCP a pagar) ou como reserva de lucros, devem ter o mesmo
tratamento dado aos dividendos no que diz respeito ao exercício a que
devem ser imputados.

V. Valor adicionado a distribuir a remuneração de capitais de


terceiros: R$ 48.000.

51
21/05/2023

CPC 09 – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Remuneração de capitais de terceiros - valores pagos ou creditados aos


financiadores externos de capital.

• Juros - inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais


passivas, relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto
a instituições financeiras, empresas do grupo ou outras formas de obtenção
de recursos. Inclui os valores que tenham sido capitalizados no período.

• Aluguéis - inclui os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento


operacional) pagos ou creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos
ativos.

CPC 09 – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

• Outras - inclui outras remunerações que configurem transferência de


riqueza a terceiros, mesmo que originadas em capital intelectual, tais como
royalties, franquia, direitos autorais, etc.

52
21/05/2023

Está correto o que se afirma em

(A) I e II, apenas.

(B) III e IV, apenas.

(C) III e V, apenas.

(D) I, III e V, apenas.

(E) II, IV e V, apenas.

22. (FGV/ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RFB) Uma sociedade


empresária apresentava os seguintes Balanços Patrimoniais em
31/12/X0 e em 31/12/X1, respectivamente:

53
21/05/2023

Já a Demonstração do Resultado do Exercício, em 31/12/X1, era a


seguinte:

Sobre a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo


método indireto em 31/12/X1, analise as afirmativas a seguir:

I. Os montantes das contas “salários a pagar” e “imposto de renda


a pagar” foram adicionados ao lucro líquido para calcular o fluxo
de caixa da atividade operacional.

II. Os montantes das contas “estoques” e “clientes” foram,


respectivamente, excluídos e adicionados ao lucro líquido para
calcular o fluxo de caixa da atividade operacional.

54
21/05/2023

III. No ano, o fluxo de caixa consumido pela atividade operacional


foi de R$ 25.000.

IV. No ano, o fluxo de caixa gerado pela atividade de investimento


foi superior ao obtido nas atividades de financiamento.

Em relação à elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa da


entidade em 31/12/X1, estão corretas as afirmativas

(A) I e II, apenas.

(B) I e III, apenas.

(C) II e IV, apenas.

(D) I, II e III, apenas.

(E) I, III e IV, apenas.

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21/05/2023

Risco Sacado (Forfait)

Caso das Lojas Americanas

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21/05/2023

23. (FGV/CONTADOR CGM RJ 2023) Uma empresa adquiriu a


prazo mercadorias para a revenda por R$ 2.250,00 para pagar em 3
meses (taxa de juros efetiva de 14,47% ao mês ou 50% total do
período e considerada material para a empresa).

Em seguida, a empresa e o fornecedor realizaram um acordo com


uma instituição financeira – operação de forfait, também chamada de
risco sacado.

Considerando as informações apresentadas, as contabilizações iniciais


e subsequentes são:

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21/05/2023

58
21/05/2023

Normas Brasileiras de Contabilidade emanadas


pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

NBC TG 25 - Provisões Ativas e Passivas e


tratamento das contingências ativas e passivas.

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21/05/2023

24. (FGV/ANALISTA CONTÁBIL PGM NITERÓI 2023) Uma


empresa apresentou as seguintes informações quanto a diversos
processos trabalhistas similares, mas com riscos e mensurações
distintos.

Considerando-se apenas as informações apresentadas, a empresa é


requerida a divulgar em notas explicativas uma breve descrição da
natureza, as incertezas sobre o valor e um montante total de:

(A) R$ 178.000,00;

(B) R$ 350.000,00;

(C) R$ 378.000,00;

(D) R$ 628.000,00;

(E) R$ 650.000,00.

60
21/05/2023

NBC TG 23 - Políticas Contábeis, Mudança de


Estimativa e Retificação de Erro.

25. (FGV/CONTADOR CGM RJ 2023) Uma empresa do segmento


de shopping center possui seus empreendimentos classificados como
propriedades para investimento mensuradas a custo. Devido a uma
mudança na estratégia da empresa, mais inclinada para a venda
dessas propriedades para investimento, ela decide mensurar seus
empreendimentos ao valor justo. Nesse caso, o fato caracteriza um(a):

(A) mudança na estimativa contábil;


(B) erro de período anterior;
(C) mudança na política contábil;
(D) efeito na conversão das demonstrações financeiras;
(E) necessidade de impairment dos empreendimentos.

61
21/05/2023

CPC 28 – PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO

Mensuração após reconhecimento

Política contábil

30. Com as exceções indicadas no item 32A, a entidade deve escolher


como sua política contábil o método do valor justo, descrito nos itens 33 a
55, ou o método do custo, descrito no item 56, e deve aplicar essa política a
todas as suas propriedades para investimento.

NBC TG 18 – INVESTIMENTO EM COLIGADAS E


CONTROLADAS

62
21/05/2023

26. (FGV/CONTADOR CGM RJ 2023) A empresa XYZ (investidora)


tem um investimento na empresa FGH (investida). Em 31 de
dezembro de X1, o patrimônio líquido da investida é de R$
100.000,00 e a investidora possui 40% de participação na FGH (sua
coligada).

Durante o ano de X1, a investida vendeu um terreno para a


investidora e lucrou R$ 20.000,00 nessa operação.

Considerando-se as informações apresentadas, a aplicação do


método de equivalência patrimonial em 31 de dezembro de X1
resulta em um valor de:

(A) R$ 20.000,00;

(B) R$ 32.000,00;

(C) R$ 40.000,00;

(D) R$ 80.000,00;

(E) R$ 100.000,00.

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21/05/2023

NBC TG 01 - Redução ao valor recuperável, mensuração,


registro contábil, reversão.

64
21/05/2023

27. (FGV/AFRB 2023) Em 31/12/X0, uma sociedade empresária


apresentava o seguinte balanço patrimonial:

As vidas úteis estimadas dos móveis e dos computadores eram,


respectivamente, de 10 anos e de 5 anos. A sociedade empresária
depreciava os seus ativos imobilizados de acordo com o método da
linha reta e não considerava valor residual.

Em 31/12/X1, a sociedade empresária realizou um teste de


recuperabilidade de seus ativos imobilizados.

No teste, ela constatou que os móveis apresentavam valor justo de


R$ 85.000, sendo que as despesas com a sua remoção eram
estimadas em R$ 12.000, e as despesas associadas à reorganização
do negócio após à venda eram estimadas em R$ 4.000. Por sua vez, o
valor em uso dos móveis era estimado em R$ 70.000.

65
21/05/2023

Por sua vez, os computadores apresentavam valor justo de R$ 32.000,


sendo que os gastos diretos incrementais para deixá-los em condição
de venda eram de R$ 5.000. O valor em uso dos computadores era
estimado em R$ 28.000.

Assinale a opção que indica os valores contabilizados como perda por


desvalorização dos móveis e dos computadores, respectivamente.

(A) zero e zero.

(B) R$ 9.000 e R$ 2.000.

(C) R$ 9.000 e R$ 3.000.

(D) zero e R$ 3.000.

(E) R$ 13.000 e R$ 2.000.

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21/05/2023

NBC TG 08 – CUSTOS DE TRANSAÇÃO

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21/05/2023

28. (FGV/AFRB 2023) Uma sociedade empresária efetuou a


captação de debêntures de longo prazo no mercado financeiro, com
prêmio.

No ano de X1, foi efetuado o pagamento dos juros e realizada a


amortização periódica do prêmio recebido.

Assinale a opção que indica a apresentação do efeito da apropriação


do prêmio das debêntures na estrutura de grupos da Demonstração
do Resultado do Exercício da sociedade empresária em 31/12/X1.

(A) Despesa Financeira.

(B) Receita Financeira.

(C) Outras receitas Operacionais.

(D) Retificação da Receita Financeira.

(E) Prêmios na emissão de debêntures a apropriar.

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21/05/2023

NBC TG 06 - ARRENDAMENTOS.

29. (FGV/ANALISTA CONTÁBIL PGM NITERÓI 2023) Na


perspectiva da convergência aos padrões internacionais de
contabilidade, o CPC 06 (R2) traz alterações na estrutura de
apresentação das demonstrações contábeis.

Em se tratando dos efeitos no Balanço Patrimonial, a norma


estabelece que:

a) o ativo de direito de uso deve ser mensurado inicialmente ao


valor justo;

b) o passivo de arrendamento deve ser mensurado, inicialmente,


pelo custo;

69
21/05/2023

c) para o arrendatário, há um modelo simétrico, ou seja,


arrendamentos operacionais e financeiros possuem o mesmo
tratamento contábil;

d) arrendamentos de curto prazo, ou seja, arrendamentos que, na


data de início, possuem prazo igual ou inferior a 24 meses
possuem isenção de reconhecimento;

e) para o arrendador, há um modelo simétrico, ou seja,


arrendamentos operacionais e financeiros possuem o mesmo
tratamento contábil.

NBC TG 31 - Ativo não circulante mantido para venda.

70
21/05/2023

30. (FGV/AFRB 2023) Uma entidade que trabalha com auditoria


contábil adquiriu, em 01/01/X1, por R$ 700.000 à vista, um imóvel
para ser utilizado como sede. A vida útil do imóvel era estimada em
25 anos e não era considerado valor residual. Além disso, a entidade
depreciava os seus ativos imobilizados de acordo com o método da
linha reta.

Em 31/12/X3, o imóvel foi colocado para à venda. Na data, o ativo


estava disponível para venda imediata e o nível hierárquico de gestão
estava comprometido com o plano de venda do ativo, tendo iniciado
um programa para localizar um comprador. Além disso, o valor justo
do imóvel, líquido das despesas de venda, foi avaliado em R$
720.000.

Em 31/12/X4, o imóvel foi vendido por R$ 750.000 à vista.

Assinale a opção que indica o resultado obtido com venda do imóvel,


contabilizado na Demonstração do Resultado do Exercício da
entidade em 31/12/X4.

(A) R$ 30.000.
(B) R$ 50.000.
(C) R$ 62.727.
(D) R$ 134.000.
(E) R$ 162.000.

71
21/05/2023

CPC 31 – ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA E OPERAÇÃO DESCONTINUADA

Classificação de ativo não circulante como mantido para venda

6. A entidade deve classificar um ativo não circulante como mantido para venda se o seu
valor contábil vai ser recuperado, principalmente, por meio de transação de venda em
vez do uso contínuo.

7. Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar
disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos
que sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda.
Com isso, a sua venda deve ser altamente provável.

72
21/05/2023

CPC 31 – ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA E OPERAÇÃO DESCONTINUADA

8. Para que a venda seja altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado
deve estar comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um
programa firme para localizar um comprador e concluir o plano. Além disso, o ativo
mantido para venda deve ser efetivamente colocado à venda por preço que seja
razoável em relação ao seu valor justo corrente. Ainda, deve-se esperar que a venda se
qualifique como concluída em até um ano a partir da data da classificação, com
exceção do que é permitido pelo item 9, e as ações necessárias para concluir o plano
devem indicar que é improvável que possa haver alterações significativas no plano ou
que o plano possa ser abandonado.

CPC 31 – ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA E OPERAÇÃO DESCONTINUADA

8A. A entidade que estiver compromissada com um plano de venda para a alienação de
controlada deve classificar todos os ativos e passivos dessa controlada (no balanço
consolidado) como mantidos para venda quando os critérios estabelecidos nos itens 6
a 8 estiverem presentes, independentemente de a entidade passar a deter uma
participação na investida como não controladora após a venda dessa controlada.

73
21/05/2023

CPC 31 – ATIVO NÃO CIRCULANTE MANTIDO PARA VENDA E OPERAÇÃO DESCONTINUADA

Mensuração de ativo não circulante classificado como mantido para venda

Mensuração de ativo não circulante mantido para venda

15. A entidade deve mensurar o ativo ou o grupo de ativos não circulantes classificado
como mantido para venda pelo menor entre o seu valor contábil e o valor justo menos
as despesas de venda.

CPC 27 - ATIVO IMOBILIZADO

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso,
ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma
pretendida pela administração. A depreciação de um ativo deve cessar na
data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído
em um grupo de ativos classificado como mantido para venda) ou, ainda,
na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro.

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21/05/2023

NBCTG 28 - Propriedade para investimento.

31. (FGV/ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RFB) Uma entidade tinha seu


modelo de negócios estruturado para a venda de terrenos.

Em 01/01/X0, o seu estoque era de R$ 270.000, tendo a seguinte


composição:
•  Terreno A: R$ 120.000
•  Terreno B: R$ 150.000.

Em 31/01/X0, teve início um processo de melhorias na região onde os


terrenos estão localizados. Por isso, a entidade decidiu retirar os
terrenos de venda e mantê-los para valorização de capital a longo
prazo, definindo mensurá-los pelo valor justo.

75
21/05/2023

Na data, o valor justo do Terreno A era de R$ 160.000 e o do Terreno


B, de R$ 140.000.

Assinale a opção que indica o efeito da mudança da intenção da


administração nas demonstrações contábeis da entidade.

a) Demonstração do Resultado do Exercício: +R$30.000.

b) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido: +R$30.000.

c) Demonstração de Outros Resultados Abrangentes: +R$30.000.

d) Demonstração do Resultado do Exercício: +R$40.000;


Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido: –R$10.000.

e) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido: +R$40.000;


Demonstração do Resultado do Exercício: –R$10.000.

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21/05/2023

NBC TG 04 - Ativos intangíveis, conceito, apropriação, forma de


avaliação e registros contábeis.

32. (FGV/CONTADOR CGM RJ 2023) Por vezes é difícil avaliar se


um ativo intangível gerado internamente se qualifica para o
reconhecimento, devido às diversas dificuldades.

Para avaliar se um ativo intangível gerado internamente atende aos


critérios de reconhecimento, a entidade deve classificar a geração do
ativo na fase de pesquisa e na fase de desenvolvimento.

Segundo CPC 04, um exemplo da fase de pesquisa é:

77
21/05/2023

(A) avaliação de alternativas para possíveis materiais do produto;

(B) realização de estudos de viabilidade;

(C) testes do protótipo;

(D) projeto, construção e operação de fábrica-piloto;

(E) construção de modelos pré-produção.

CPC 04 (R1) - ATIVO INTANGÍVEL

56. São exemplos de atividades de pesquisa:


a) atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento;
b) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos
resultados de pesquisa ou outros conhecimentos;
c) busca de alternativas para materiais, dispositivos,
produtos, processos, sistemas ou serviços; e
d) formulação, projeto, avaliação e seleção final de
alternativas possíveis para materiais, dispositivos, produtos,
processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados.

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CPC 04 (R1) - ATIVO INTANGÍVEL

Fase de desenvolvimento

57. Um ativo intangível resultante de desenvolvimento (ou da fase


de desenvolvimento de projeto interno) deve ser reconhecido
somente se a entidade puder demonstrar todos os aspectos a
seguir enumerados:
a) viabilidade técnica para concluir o ativo intangível de forma
que ele seja disponibilizado para uso ou venda;
b) intenção de concluir o ativo intangível e de usá-lo ou vendê-
lo;

CPC 04 (R1) - ATIVO INTANGÍVEL

59. São exemplos de atividades de desenvolvimento:


a) projeto, construção e teste de protótipos e modelos pré-
produção ou pré-utilização;
b) projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que
envolvam nova tecnologia;
c) projeto, construção e operação de fábrica-piloto, desde
que já não esteja em escala economicamente viável para
produção comercial; e
d) projeto, construção e teste da alternativa escolhida de
materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas e
serviços novos ou aperfeiçoados.

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CPC 12 - Ajuste a valor presente.

33. (FGV/CONTADOR CGM RJ 2023) Uma empresa comercial


vendeu um produto pelo valor prefixado de R$ 28.000,00 para ser
recebido daqui a 14 meses.

A taxa de juros da operação, conhecida, era de 1,924% ao mês.

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Considerando as informações apresentadas, o contador deve


registrar os seguintes lançamentos:

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NBC TG CPC 32 – TRIBUTOS SOBRE O LUCRO

34. (FGV/AFRE SEFAZ ES 2021 - Avançada) A


sociedade empresária Z apresentava o balanço
patrimonial a seguir, em 31/12/X0.

No ano de X1, a sociedade empresária Z auferiu receitas de serviços


de R$ 400.000 à vista. Os custos com os serviços prestados foram de
R$ 500.000, pagos à vista. Ainda, a sociedade empresária
reconheceu provisão para contingências de duas causas na justiça, a
primeira de R$ 30.000 e a segunda de R$ 10.000. A sociedade
empresária Z apresentava fortes perspectivas de lucros nos anos
seguintes.

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No ano de X2, a sociedade empresária Z auferiu receitas de serviços


de R$ 600.000 à vista. Os custos dos serviços prestados foram de R$
300.000, pagos à vista. Além disso, a sociedade empresária ganhou a
primeira causa na justiça e perdeu a segunda, tendo que pagar
$10.000.

Assinale a opção que indica, respectivamente, o imposto sobre a


renda diferido de Z em 31/12/20X1 e em 31/12/20X2, evidenciado
no Balanço Patrimonial, de acordo com o Pronunciamento Técnico
CPC 32, Tributos sobre o Lucro, considerando a alíquota de imposto
sobre a renda e da contribuição social de 34%.

(A) R$ 13.600 e zero.

(B) R$ 13.600 e R$ 3.400

(C) R$ 13.600 e R$ 32.980

(D) R$ 47.600 e R$ 4.420

(E) R$ 47.600 e R$ 43.180

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