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DISCIPLINA: BIOSSEGURANÇA
Toledo – PR - 2023
ESTADO DO PARANÁ
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Dedicatória
Ao estado do Paraná
Á direção do Colégio Estadual Luiz Morais Rego e a Professora Rutnéia por estar disposta a
nos ensinar e dar suporte para nosso conhecimento.
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Responsabilidades do empregador
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Riscos químicos: são substâncias prejudiciais à saúde que podem adentrar em nosso
organismo pela pele, por via respiratória ou ingestão;
Riscos biológicos: trata-se de agentes vivos, como vírus, bactérias e fungos.
É essencial elaborar um plano para inibir tais riscos. A norma regulamentadora NR 9 determina
aos estabelecimentos de saúde a criação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
(PPRA), que consiste no conjunto de práticas para tornar o ambiente mais seguro.
1. Luvas
A maioria dos procedimentos realizados na área da saúde exige o uso de luvas descartáveis
para proteger as mãos, que são um dos principais meios de contrair infecções. Inclusive, tal item
é apropriado para a manipulação de contaminantes.
As luvas podem ser estéreis ou não estéreis. As primeiras são indicadas para a realização de
cirurgias e devem ser ajustáveis, além de terem formato anatômico, enquanto as segundas são
recomendadas para a realização de outros procedimentos de saúde, como dermatológicos e
dentários.
Existem diferentes tipos de materiais utilizados para a confecção das luvas hospitalares. O látex,
por exemplo, é uma borracha natural resistente, com ótima capacidade de vedação, que oferece
excelente proteção e conforto.
Quem tem alergia ao material precisa optar pelas luvas hipoalérgicas, ou seja, com baixa
tendência a oferecer reações. Aliás, as luvas nitrílicas são produzidas com borracha sintética,
sendo excelentes para profissionais alérgicos ao látex. Elas são flexíveis e confortáveis, porém,
não são aconselhadas para o trabalho com solventes, ésteres e cetonas.
2. Óculos de proteção
Os óculos de proteção precisam ser utilizados quando há risco de excreções ou secreções
respingarem no colaborador. Assim, esse EPI hospitalar protege os olhos de componentes
químicos, entre outros.
É importante utilizar óculos hospitalares que realmente sejam confeccionados de acordo com as
normas vigentes. Eles precisam ser de acrílico, de modo a não interferirem na visão. Também
devem ter proteção lateral e dispositivo para que a superfície não embace.
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3. Avental
O avental é empregado, principalmente, em práticas cirúrgicas, devendo ser de uso único e,
portanto, individual. Sua função é servir de barreira contra secreções e substâncias que fazem
mal à saúde. Itens feitos em algodão devem ser sobrepostos por um material impermeável. Tal
equipamento protege tanto a roupa como a pele do profissional.
4. Máscara cirúrgica
Empregada em diversos procedimentos, a máscara cirúrgica é um EPI hospitalar que
combate acidentes de risco biológico. Além disso, evita a transmissão de doenças por meio de
fluidos durante o contato dos profissionais de saúde com o paciente.
5. Sapatos fechados
Esses equipamentos de EPI são utilizados pelos colaboradores durante o dia a dia de trabalho e
na realização de procedimentos clínicos e hospitalares.
6. Touca
Além de proteger os profissionais de componentes contaminantes, a touca evita a queda de
cabelos no momento da execução de tarefas. Por esse motivo, é um EPI hospitalar muito
importante em estabelecimentos de saúde.
8. Máscara PFF2/N95
Esse tipo de máscara é aconselhado para a proteção contra doenças específicas, pois impede
completamente que os agentes nocivos à saúde e presentes no ar acessem as vias aéreas
dos profissionais de saúde.
Ela evita, por exemplo, a transmissão de varicela, sarampo, tuberculose, síndromes respiratórias
graves e COVID-19, provocada pelo contato com o vírus Sars-CoV-2.
Ele é feito desse material para permitir a perfeita visão durante a execução dos procedimentos.
Tal equipamento de EPI protege toda a face, inclusive a parte lateral. Para tanto, deve ser
adaptado ao rosto do profissional.
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Há, ainda, um “ritual” a ser seguido na hora da colocação. O avental é o primeiro equipamento
de EPI a ser colocado, seguido da touca, da máscara, dos óculos de proteção e das luvas, a
depender do procedimento a ser realizado. É necessário higienizar completamente as mãos antes
de tudo isso, obviamente.
O descarte adequado dos EPIs também é fator que merece atenção. Devemos lembrar que,
depois do uso, os equipamentos descartáveis são considerados lixo hospitalar, portanto, devem
ser lançados em lixeira específica e devidamente identificada. Esse cuidado evita a
contaminação por agentes infecciosos.
Quanto aos EPIs reutilizáveis, é fundamental que sejam destinados a locais específicos para
correta higienização e esterilização por colaboradores responsáveis pela tarefa.
As classes se dividem entre I e IV, de acordo com os riscos de cada um e funcionam da seguinte
forma:
Cuide da manutenção
É necessário documentar todos os equipamentos e planejar a manutenção de cada um. Nesse
caso, contar com a tecnologia vai contribuir para a criação do próprio ID de cada um e, assim,
rastreá-los com facilidade.
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Limpeza: são realizadas para retirar as sujeiras visíveis, como secreções, poeiras e
medicamentos. É indicada como forma de higienização e organização do ambiente
hospitalar;
Desinfecção: tem a finalidade de diminuir a quantidade de microrganismo para um
número seguro para a saúde, bem como evitar a sua proliferação. Nesse caso, são usados
produtos específicos que são aplicados à superfície logo depois da limpeza da sujeira
visível;
Esterilização: está um nível acima da desinfecção. Isso porque, enquanto a desinfecção
minimiza a quantidade de microrganismo em uma superfície, a esterilização elimina
todos os focos, tornando o equipamento livre da possibilidade de infecção.
E então, já tinha se dado conta da importância dos equipamentos de EPI hospitalar e
equipamentos de saúde para a prevenção de doenças ocupacionais, controle de infecções e
diagnósticos mais precisos? Seu estabelecimento utiliza esses itens de forma correta? Eles, de
fato, são confiáveis? Lembre-se: quanto maior a qualidade do produto, mais otimizado será o
trabalho e, por conseguinte, maior será a satisfação do paciente.
Essa Norma Regulamentadora tem como principal objetivo determinar as condições básicas
para a implementação de medidas preventivas. A intenção é colaborar com a proteção dos
trabalhadores da área da saúde, que atuam direta ou indiretamente.
Como área da saúde, segundo a NR 32, podemos entender “qualquer edificação destinada à
prestação de assistência à saúde da população e todas as ações de promoção, recuperação,
assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade”.
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Risco Biológico
Riscos Químicos
Radiações Ionizantes
Resíduos
Condições de Conforto por Ocasião das Refeições
Riscos nas Lavanderias
Limpeza e Conservação
Manutenção de Máquinas e Equipamentos.
Conclusão