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Centro Estadual de Educação Profissional Áureo de Oliveira Filho
Anexo Livramento de Nossa Senhora – Ba.
“Saúde é o completo bem-estar físico, mental e social, e não somente a ausência de doença”.
(OMS - Organização Mundial da Saúde).
Saúde significa o estado de normalidade de funcionamento do organismo humano. Ter saúde é viver com boa
disposição física e mental.
Além da boa disposição do corpo e da mente, a OMS (Organização Mundial da Saúde) inclui na definição de
saúde, o bem-estar social entre os indivíduos.
A saúde de um indivíduo pode ser determinada pela própria biologia humana, pelo ambiente físico, social e
econômico a que está exposto e pelo seu estilo de vida, isto é, pelos hábitos de alimentação e outros
comportamentos que podem ser benéficos ou prejudiciais.
Uma boa saúde está associada ao aumento da qualidade de vida. É sabido que uma alimentação balanceada, a
prática regular de exercícios físicos e o bem-estar emocional são fatores determinantes para um estado de saúde
equilibrado.
Por outro lado, as pessoas que estão expostas a condições precárias de sobrevivência, não possuem saneamento
básico (água, limpeza, esgotos, etc.), assistência médica adequada, alimentação e água de qualidade, etc., têm a sua
saúde seriamente afetada.
Qualidade de vida é uma expressão que indica as condições de vida de um ser humano, que envolver várias áreas,
como o bem físico, mental, psicológico e emocional, relacionamentos sociais, como família e amigos e
também saúde, educação e outros parâmetros que afetam a vida humana.
Para garantir uma boa qualidade de vida, deve-se ter hábitos saudáveis, cuidar bem do corpo, ter uma alimentação
equilibrada, relacionamentos saudáveis, ter tempo para lazer e vários outros hábitos que façam o indivíduo se sentir
bem, que tragam boas consequências, como usar o humor para lidar com situações de stress, definir objetivos de
vida e fazem com que a pessoa sinta que tem controle sobre sua própria vida.
Qualidade de vida é diferente de padrão de vida, e muitas pessoas confundem os termos. Padrão de vida é uma
medida que quantifica a qualidade e quantidade de bens e serviços disponíveis.
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“Trabalho é a atividade coordenada, de caráter físico e/ou intelectual, necessária à realização de qualquer
tarefa, serviço ou empreendimento.”
Derivado do latim “tripaluim” que significa instrumento de tortura composto de três paus: Luta,
força e sofrimento. Trabalho é um conjunto de atividades realizadas, é o esforço feito por indivíduos, com
o objetivo de atingir uma meta. O trabalho também possibilita ao homem concretizar seus sonhos, atingir
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suas metas e objetivos de vida, além de ser uma forma de expressão. É o trabalho que faz com que o
indivíduo demonstre ações, iniciativas, desenvolva habilidades. O trabalho faz com que o homem aprenda a
conviver com outras pessoas, com as diferenças, a não ser egoísta e pensar na empresa, não apenas em si.
SEGURANÇA DO TRABALHO
Pode ser entendida como conjunto de medidas que são adotadas visando minimizar os
acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de executar a
função no ambiente de trabalho do trabalhador.
O programa segurança e saúde no trabalho do ministério do trabalho e emprego visa:
Proteger a vida, promover a segurança e saúde do trabalhador
SAÚDE DO TRABALHADOR
Refere-se a um campo do saber que visa compreender as relações entre o trabalho e o processo
saúde/doença. Trabalhador: É toda pessoa que exerça uma atividade de trabalho, independentemente de
estar inserido no mercado formal ou informal de trabalho, inclusive na forma de trabalho familiar e/ou
doméstico.
I. A saúde do trabalhador e um ambiente de trabalho saudável são valiosos bens individuais,
comunitários e dos países.
II. O trabalho constitui a atividade pela qual o homem transforma a natureza e, neste processo, se
transforma;
III. Trabalhar é uma capacidade exclusiva dos homens;
IV. Foi o trabalho humano que construiu o mundo tal como o conhecemos hoje;
V. Não ter trabalho comumente é fonte de sofrimento, não apenas pelo fato de excluir os indivíduos do
universo do consumo, mas por afastá-los de uma fonte de dignidade e respeito valorizada em nossa
sociedade;
VI. Isso por si só justifica várias situações de adoecimento, relacionadas, ou não, ao trabalho – o estresse,
a depressão, a insônia, o suicídio, entre outros.
SEGURANÇA DO TRABALHO
“Pode ser entendida como conjunto de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho,
doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de executar a função no ambiente de
trabalho do trabalhador”
SAÚDE OCUPACIONAL
Saúde Ocupacional é uma área da saúde que cuida da saúde do trabalhador, especialmente na prevenção de doenças
ou problemas provenientes do trabalho. Seu objetivo é promover o bem estar tanto físico como mental e social dos
trabalhadores no exercício de suas ocupações. Saúde Ocupacional é uma obrigatoriedade que o Ministério do
Trabalho impôs a todas as empresas, visando observar e resguardar a qualidade de vida dos trabalhadores. Mas essa
legislação não é somente mais um custo que as empresas devem tabular ao fim do mês, Saúde Ocupacional é um
benefício tanto para o empregado, quanto para o empregador.
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XIV – articular-se e colaborar com os setores responsáveis pelos recursos humanos, fornecendo-lhes resultados de
levantamento técnicos de riscos das áreas e atividades para subsidiar a adoção de medidas de prevenção a nível de
pessoal;
XV – informar os trabalhadores e o empregador sobre as atividades insalubre, perigosas e penosas existentes na
empresa, seus riscos específicos, bem como as medidas e alternativas de eliminação ou neutralização dos mesmos;
XVI – avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que subsidie o planejamento e a
organização do trabalho de forma segura para o trabalhador;
XVII – articula-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados à prevenção de acidentes do trabalho, doenças
profissionais e do trabalho;
XVIII – particular de seminários, treinamento, congressos e cursos visando o intercâmbio e o aperfeiçoamento
profissional.
Art. 2º – As dúvidas suscitadas e os casos omissos serão dirimidos pela Secretaria de Segurança e Medicina do
Trabalho.
Art. 3º – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
DOROTHEA WERNECK
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DOENÇAS OCUPACIONAIS
INTRODUÇÃO
No século XVI, já se descreviam as primeiras relações entre trabalho e doença, mas apenas em 1.700, no
século III, foi que se chamou atenção para as doenças profissionais, quando o italiano Bernardino Ramazzi
publicou o livro De Morbis Artificum Diatriba ("As Doenças dos Trabalhadores"). Nesta obra, ele descreve, com
extraordinária precisão para a época uma série de doenças relacionadas com mais de 50 profissões diferentes.
Diante disso, Ramazzi foi cognominado o "Pai Medicina do Trabalho", e, as perguntas clássicas que o médico faz
ao paciente na anammese clinica foi acrescentada mais uma: "Qual a sua ocupação?".
O advento da Revolução Industrial ocasionou o surgimento das fabricas, as quais passaram a empregar
grande parte população, multiplicando as ocupações e trazendo, como conseqüência, uma série de problemas de
saúde. Com isso, surge também a necessidade de o médico entrar nas fabricas e dedicar atenção ao trabalhador e as
condições de trabalho.
Na Inglaterra, berço da Revoluta Industrial, já em 1830 apareciam os primeiros médicos de fábrica.
CONCEITUAÇÃO
Para a Medicina do Trabalho, são de grande importância o diagnostico e a prevenção das doenças
ocupacionais. Pode-se definir Doença Ocupacional como sendo toda moléstia causada pelo trabalho ou pelas
condições do ambiente em que é executado.
A Legislação Brasileira define as doenças profissionais ou do trabalho no do Decreto 2.172, de 05 de
março de 1997, artigo 132, incisos I e II, e do Anexo II, equiparando-a, para todos os efeitos legais, ao
acidente do trabalho. Diz ainda, no artigo 132, parágrafo 2o do Decreto 2.172, que, em caso excepcional,
constatando-se que uma doença não esteja incluída na relação constante do Anexo II resultou de condições
especiais em que o trabalho é executado e com ele se relacione diretamente, a previdência social deve
equipara-la ao acidente do trabalho.
No anexo II, seguinte, reproduzimos a relação dos agentes patogênicos causadores de doenças profissionais. As
doenças ocupacionais causadas por tais agentes, se presentes nas atividades constantes da listagem anexa,
dispensam a necessidade de vistoria do local de trabalho.
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Devemos frisar que, embora sejam causados pelo trabalho, inúmeros casos de doenças ocupacionais não
estão na relação acima. Os mais importantes são os de dermatoses (doenças de pele) ocupacionais, que
correspondem a cerca de 50% dos atendimentos em serviços de assistência medica a doenças profissionais, ou seja,
são inúmeros casos de irritação, alergias etc., que não estão no Anexo IV do Decreto 2.172. Há ainda os casos e
bronquite em trabalhadores sensíveis, causadas por substancias químicas, e que estão também, evidentemente,
relacionadas diretamente com o trabalho e não constam do anexo. Esses quadros podem ser classificados como
doença profissional quando nexo entre a moléstia e o trabalho for estabelecido pelo médico.
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
1 – CONCEITO E IMPORTÂNCIA
A inspeção de segurança consiste na observação cuidadosa dos ambientes de trabalho, com o fim de
descobrir, identificar riscos que poderão transformar-se em causas de acidentes do trabalho e também com o
objetivo prático de tomar ou propor medidas que impeçam a ação desses riscos. A inspeção de segurança se
antecipa aos possíveis acidentes, mas quando repetidas, alcançam outros resultados: favorecem formação e o
fortalecimento do espírito prevencionista que os empregados precisam ter; servem de exemplo para que os próprios
trabalhadores exerçam, em seus serviços, controles de segurança; proporcionam uma cooperação mais aprofundada
entre os Serviços Especializados e CIPA’s e os diversos setores da empresa; dão aos empregados a certeza de que a
direção da empresa e o poder público (no caso das inspeções oficiais ) têm interesse na segurança do trabalho.
MODALIDADES DE INSPEÇÃO
Inspeção geral: Quando abrangem áreas geograficamente distintas da empresa ou toda a empresa, com o
objetivo de vistoriar de um modo geral os aspectos de segurança e da higiene do trabalho.
Inspeção Parcial: São aquelas que se limitam à parte da área total, de determinadas atividades ou a certos
equipamentos ou máquinas existentes, dividindo-se em:
B1) Inspeção de rotina
São as mais comuns, estão sempre na ordem do dia das atividades de várias pessoas, como por exemplo:
técnicos de segurança, supervisores trabalhadores, pessoal de manutenção e membros da CIPATR.
B2) Inspeção periódica / manutenção preventiva
São as efetuadas a intervalos regulares, de acordo com programas previamente estabelecidos para cada
caso. Em alguns casos é instituída por lei, como no caso de caldeiras, fornos, extintores, pessoal de manutenção e
membros da CIPA.
B3) Inspeção programada
É realizada seguindo uma determinada ordem de datas, horários e locais.
B4) Inspeção eventual
São as efetuadas esporadicamente sem dias ou períodos estabelecidos.
B5) Inspeções oficiais
São as efetuadas pelos órgãos governamentais do trabalho ou securitários.
B6) Inspeção especial / levantamento ocupacional
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São as que requerem conhecimento e/ou aparelhos especializados, caracteriza-se por levantamento
profundos no ambiente de trabalho.
2- LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DOS ACIDENTES
Alguns atos inseguros podem ocorrer durante uma inspeção de segurança. Os processos educativos, a
repetição das inspeções, as campanhas e outros recursos se prestarão a reduzir sensivelmente a ocorrência de tais
atos. Quanto às condições inseguras, elas se tornam mais aparentes, mais visíveis, mais notadas porque são
situações concretas, materiais mais duráveis que alguns atos inseguros que, às vezes, aconteceu em poucos
segundos.
Condições Inseguras – Problemas de iluminação, ruídos e trepidações em excesso, falta de protetores em partes
móveis de máquinas e nos pontos de operação, falta de limpeza e de ordem, passagens obstruídas, pisos
escorregadios ou esburacados, escadas entre pavimentos sem proteções, condições sanitárias insatisfatórias,
ventilação deficiente ou imprópria, ferramentas desarrumadas, ferramentas defeituosas, substâncias altamente
inflamáveis em quantidade excessivas na área de produção, má distribuição de máquinas e equipamentos,
condutores de eletricidade com revestimento estragado, roupas muito largas, colares, anéis, cabelos soltos em
operações com máquinas de engrenagens móveis, calçados impróprio, trânsito perigoso de material rodante, calor
excessivo, resíduos inflamáveis acumulados, equipamentos de extinção de fogo (se estão desimpedidos, se podem
ser facilmente apanhados, se estão em situação de perfeito funcionamento).
Atos Inseguros – atos imprudentes, inutilização, desmontagem ou desativação de proteções de máquinas, recusa de
utilização de equipamento individual de proteção, operação de máquinas e equipamentos sem habilitação e sem
treino, operação de máquinas em velocidade excessiva, brincadeira, posição defeituosa no trabalho, levantamento
de cargas com utilização defeituosa dos músculos, transporte manual de cargas sem ter visão do caminho,
permanência debaixo de guindastes e de cargas que podem cair, uso de fusíveis fora de especificação, fumar em
locais onde há perigo de fogo, correr por entre máquinas ou em corredores e escadas, alterar o uso de ferramentas,
atirar ferramentas ou materiais para os companheiros e muitos outros.
A presença de representantes da CIPA nas inspeções de segurança é sempre recomendável, pois a assimilação de
conhecimentos cada vez mais amplos sobre as questões de segurança e higiene e medicina do trabalho vai tornar
mais produtivo, mais completo o trabalho educativo que a comissão desenvolve. Além disso, a renovação dos
membros da CIPA faz com que um número sempre maior de empregados passe a aprofundar os conhecimentos
exigidos para a solução dos problemas relativos a acidentes e doenças do trabalho.
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1. Horários de trabalho:
esforços repetidos e prolongados;
má distribuição de horários e tarefas.
3) FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA - é o que podemos chamar de “problemas pessoais do indivíduo” e
que agindo sobre o trabalhador podem vir a provocar acidentes, como por exemplo:
1. Problemas de saúde não tratados;
2. Conflitos familiares;
3. Falta de interesse pela atividade que desempenha;
4. Alcoolismo;
5. Uso de substâncias tóxicas;
6. Falta de conhecimento;
7. Falta de experiência;
8. Desajustamento físico, mental ou emocional.
A investigação de acidentes não poderá nunca ter aspecto punitivo, pois o objetivo maior não é “descobrir
culpados”, mas sim causas que provocam o acidente, para que seja evitada sua repetição.
CONSEQUÊNCIAS DO ACIDENTE
É o efeito do acidente, ou seja, são lesões sofridas pelo homem e ainda os danos materiais e equipamentos.
1. Lesões pessoais
2. Perda de tempo
3. Danos Materiais
- Lesão Pessoal ou Lesão – é qualquer dano sofrido pelo organismo humano, como consequência do acidente do
trabalho.
- Natureza da lesão: é a expressão que identifica a lesão. Ex.: escoriação, choque elétrico...
- Localização da lesão: indica a sede da lesão.
- Lesão com perda de tempo – lesão pessoal que impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao
acidente.
NOTA: Essa lesão provoca morte, incapacidade total permanente, incapacidade parcial permanente ou
incapacidade temporária total.
- Lesão sem perda de tempo - é lesão pessoal que não impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato
ao do acidente
ANÁLISE DE ACIDENTES
Todo acidente traz informações úteis para aqueles que se dedicam sua prevenção. Sendo um acidente não
comum, raro, pode revelar a existências de causas ainda não conhecidas, causas que permaneciam ocultas e que não
haviam sido notadas pelos encarregados da segurança. Sendo um acidente comum, sendo a repetição de um
infortúnio, já ocorrido, pode revelar possíveis falhas nas medidas de prevenção que, por alguma razão a ser
determinada, não estão impedindo essa repetição. A CIPA deve participar em vários aspectos relacionados com o
estudo dos acidentes, preocupando-se em analisa-los e elaborando relatórios, registros, comunicações e sugestões
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entre outras providências, conforme o determinado na NR-5, item 5.16 da Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978,
do Ministério do Trabalho. A descrição do acidente deve ser feita com os pormenores possíveis, deve ser
mencionada a parte do corpo atingida e devem ser incluídas as informações do encarregado. O diagnóstico da lesão
será estabelecido pelo médico. Constarão, ainda, descrições de como se desenvolveram os fatos relacionados ao
acidente e a causa ou as causas que lhe deram origem. Esta investigação tem a participação de membro da CIPA. A
CIPA deve concluir ainda sobre a causa do acidente, as possíveis responsabilidade (principalmente atos inseguros)
e propor medidas, a quem deva tomá-las, para evitar que continuem presentes os riscos ou que eles se renovem.
Convém ressaltar que o estudo de acidentes não deve limitar-se àquelas considerados graves. Pequenos acidentes
podem revelar riscos grandes. Por outro lado, acidentes sem lesão devem se estudados cuidadosamente, porque
podem transformar-se em ocorrências com vítima. Perceber, em fatos que parecem não ter gravidade, os perigos, os
riscos que em ocasião futura se revelarão fontes de acidentes graves, é capacidade que os membros da CIPA devem
desenvolver. Disso dependerá, em grande parte, a redução ou a solução definitiva de muitos problemas na área de
segurança do trabalho.
Riscos ocupacionais:
Considera-se uma ou mais condições de uma variável(situação) com potencial para causar danos.
Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas, avarias em equipamentos ou estruturas, perda de
material em processo de produção ou redução da capacidade de desempenho de uma função
predeterminada. Havendo risco, haverá possibilidade de ocorrerem efeitos adversos.
Podem ser:
Ø operacionais (ou risco para acidente),
Ø comportamentais,
Ø ambientais (físicos, químicos ou biológicos, ergonômicos)
RISCOS OPERACIONAIS OU RISCO PARA ACIDENTE
São os riscos das condições adversas do ambiente de trabalho, devido a falhas administrativas e/ou
operacionais. Exemplos:
• Arranjo físico inadequado
• Máquinas e equipamentos sem proteção
• Ferramentas inadequadas ou defeituosas
• Iluminação inadequada
• Eletricidade
• Probabilidade de incêndio ou explosão
• Armazenamento inadequado
• Animais peçonhentos
• Outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes
RISCOS COMPORTAMENTAIS
São aqueles potencializados por aspectos pessoais do trabalhador, podendo ser decorrente de um
despreparo técnico e/ou desequilíbrio físico e/ou mental.
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A legislação determina que os agentes nocivos devem ser ELIMINADOS ou CONFINADOS no ambiente
de trabalho. Além disso impõe às empresas o pagamento do adicional de insalubridade, sempre que os níveis
encontrados no ambiente de trabalho não estejam em acordo com as normas emitidas pelo ministério do Trabalho.
O pagamento adicional não isenta as empresas de fornecerem Equipamentos de proteção Individual e deverão ser
esgotados todos os meios disponíveis para controle dos riscos ambientais, não se coadunando a prática de
insalubridade e não cuidar para que os agentes agressivos sejam eliminados do ambiente. Agentes agressivos
inibem o trabalhador e fazem com que as empresas percam seus valiosos recursos humanos com doença ou
acidentes. Deve-se, procurar estabelecer, no caso da empresa possuir em sua fase de produção agentes agressivos,
uma política de recrutamento e seleção voltada para cuidar para que não haja agravamento de situação de doença já
existentes, através de exames admissionais realizados por médicos do trabalho, e adotando-lhes sistemas de exames
complementares para cada função da empresa.
A CIPA poderá em muito ajudar a combater tal situação, a partir do momento que traz tais assuntos às suas
reuniões e que passa a despertar maior interesse de quantos militam na empresa para o problema. Além disso, os
membros da CIPA devem adotar uma postura maior de orientação desses riscos ao trabalhador e o que representam
para eles e suas famílias. A verificação da empresa desses agentes no meio ambiente de trabalho, somente pode ser
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feita com a utilização de instrumentos próprios (no caso de ruído – decibilímetro, no caso de iluminamentos –
luxímetro, etc.) e por profissionais devidamente habilitados pelo MTb. Associação Brasileira para Prevenção de
Acidentes – ABPA, sempre que solicitada poderá orientar a empresa em como proceder nos casos da suspeita de
agentes agressivos no meio de trabalho, podendo também ser solicitado auxílio ao próprio Ministério do Trabalho
através dos Serviços de Segurança e Medicina do Trabalho existentes nas delegacias regionais em todos os Estados.
NR5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
DO OBJETIVO
5.1 A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador.
DA CONSTITUIÇÃO
5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas,
públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes,
associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados.
5.3 As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e às entidades que lhes
tomem serviços, observadas as disposições estabelecidas em Normas Regulamentadoras de setores econômicos
específicos.
5.4 A empresa que possuir em um mesmo município dois ou mais estabelecimentos, deverá garantir a integração
das CIPA e dos designados, conforme o caso, com o objetivo de harmonizar as políticas de segurança e saúde no
trabalho.
5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através de membros de CIPA ou
designados, mecanismos de integração com objetivo de promover o desenvolvimento de ações de prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar com a participação da
administração do mesmo.
DA ORGANIZAÇÃO
5.6 A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento
previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos normativos para setores econômicos
específicos.
5.6.1 Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados.
5.6.2 Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual
participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados interessados.
5.6.3 O número de membros titulares e suplentes da CIPA, considerando a ordem decrescente de votos recebidos,
observará o dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos
normativos de setores econômicos específicos.
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5.6.4 Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um responsável pelo
cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de participação dos empregados, através
de negociação coletiva.
5.7 O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.
5.8 É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de Comissões
Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato.
5.9 Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas atividades normais na
empresa, sendo vedada a transferência para outro estabelecimento sem a sua anuência, ressalvado o disposto nos
parágrafos primeiro e segundo do artigo 469, da CLT.
5.10 O empregador deverá garantir que seus indicados tenham a representação necessária para a discussão e
encaminhamento das soluções de questões de segurança e saúde no trabalho analisadas na CIPA.
5.11 O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os representantes dos empregados
escolherão entre os titulares o vice-presidente.
5.12 Os membros da CIPA, eleitos e designados serão empossados no primeiro dia útil após o término do mandato
anterior.
5.13 Será indicado, de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu substituto, entre os
componentes ou não da comissão, sendo neste caso necessária a concordância do empregador.
5.14 Empossados os membros da CIPA, a empresa deverá protocolizar, em até dez dias, na unidade descentralizada
do Ministério do Trabalho, cópias das atas de eleição e de posse e o calendário anual das reuniões ordinárias.
Protocolizada na unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, a CIPA não poderá ter seu número
de representantes reduzido, bem como não poderá ser desativada pelo empregador, antes do término do mandato de
seus membros, ainda que haja redução do número de empregados da empresa, exceto no caso de encerramento das
atividades do estabelecimento.
DAS ATRIBUIÇÕES
5.16 A CIPA terá por atribuição:
a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de
trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver;
b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no
trabalho;
c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da
avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho;
d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações
que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as
situações de risco que foram identificadas;
f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
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g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos
de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e saúde dos trabalhadores;
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver
risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;
i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados à
segurança e saúde no trabalho;
j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e
convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho;
l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das causas das doenças e
acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;
m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na segurança e saúde
dos trabalhadores;
n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes
do Trabalho - SIPAT;
p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.
5.17 Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas
atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes do plano de trabalho.
5.18 Cabe aos empregados:
a) participar da eleição de seus representantes;
b) colaborar com a gestão da CIPA;
c) indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões para melhoria das
condições de trabalho;
d) observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto a prevenção de acidentes e doenças
decorrentes do trabalho.
5.19 Cabe ao Presidente da CIPA:
a) convocar os membros para as reuniões da CIPA;
b) coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando houver, as decisões da
comissão;
c) manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;
d) coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;
e) delegar atribuições ao Vice-Presidente;
5.20 Cabe ao Vice-Presidente:
a) executar atribuições que lhe forem delegadas;
b) substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos temporários.
5.21 O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA, em conjunto, terão as seguintes atribuições:
a) cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos;
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b) coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam alcançados;
c) delegar atribuições aos membros da CIPA;
d) promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;
e) divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;
f) encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;
g) constituir a comissão eleitoral.
5.22 O Secretário da CIPA terá por atribuição:
a) acompanhar as reuniões da CIPA, e redigir as atas apresentando-as para aprovação e assinatura dos membros
presentes;
b) preparar as correspondências;
c) outras que lhe forem conferidas.
DO FUNCIONAMENTO
5.23 A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com o calendário preestabelecido.
5.24 As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante o expediente normal da empresa e em local
apropriado.
5.25 As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias para todos os
membros.
5.26 As atas ficarão no estabelecimento à disposição dos Agentes da Inspeção do Trabalho - AIT.
5.27 Reuniões extraordinárias deverão ser realizadas quando:
a) houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas corretivas de
emergência;
b) ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;
c) houver solicitação expressa de uma das representações.
5.28 As decisões da CIPA serão preferencialmente por consenso.
5.28.1 Não havendo consenso, e frustradas as tentativas de negociação direta ou com mediação, será instalado
processo de votação, registrando-se a ocorrência na ata da reunião.
5.29 Das decisões da CIPA caberá pedido de reconsideração, mediante requerimento justificado.
5.29.1 O pedido de reconsideração será apresentado à CIPA até a próxima reunião ordinária, quando será analisado,
devendo o Presidente e o Vice-Presidente efetivar os encaminhamentos necessários.
5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões
ordinárias sem justificativa.
5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente, obedecida à ordem de
colocação decrescente registrada na ata de eleição, devendo o empregador comunicar à unidade descentralizada do
Ministério do Trabalho e Emprego as alterações e justificar os motivos.
5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto, em dois dias úteis,
preferencialmente entre os membros da CIPA.
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Anexo Livramento de Nossa Senhora – Ba.
a) publicação e divulgação de edital, em locais de fácil acesso e visualização, no mínimo 45 dias antes da data
marcada para a eleição;
b) inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição será de quinze dias;
c) liberdade de inscrição para todos os empregados do estabelecimento, independentemente de setores ou locais de
trabalho, com fornecimento de comprovante;
d) garantia de emprego para todos os inscritos até a eleição;
e) realização da eleição no mínimo trinta dias antes do término do mandato da CIPA, quando houver;
f) realização de eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários de turnos e em horário que possibilite a
participação da maioria dos empregados.
g) voto secreto;
h) apuração dos votos, em horário normal de trabalho, com acompanhamento de representante do empregador e dos
empregados, em número a ser definido pela comissão eleitoral;
i) faculdade de eleição por meios eletrônicos;
j) guarda, pelo empregador, de todos os documentos relativos à eleição, por um período mínimo de cinco anos.
5.41 Havendo participação inferior a cinquenta por cento dos empregados na votação, não haverá a apuração dos
votos e a comissão eleitoral deverá organizar outra votação que ocorrerá no prazo máximo de dez dias.
5.42 As denúncias sobre o processo eleitoral deverão ser protocolizadas na unidade descentralizada do MTE, até
trinta dias após a data da posse dos novos membros da CIPA.
5.42.1 Compete a unidade descentralizada do Ministério do Trabalho e Emprego, confirmadas irregularidades no
processo eleitoral, determinar a sua correção ou proceder a anulação quando for o caso.
5.42.2 Em caso de anulação a empresa convocará nova eleição no prazo de cinco dias, a contar da data de ciência ,
garantidas as inscrições anteriores.
5.42.3 Quando a anulação se der antes da posse dos membros da CIPA, ficará assegurada a prorrogação do
mandato anterior, quando houver, até a complementação do processo eleitoral.
5.43 Assumirão a condição de membros titulares e suplentes, os candidatos mais votados.
5.44 Em caso de empate, assumirá aquele que tiver maior tempo de serviço no estabelecimento.
5.45 Os candidatos votados e não eleitos serão relacionados na ata de eleição e apuração, em ordem decrescente de
votos, possibilitando nomeação posterior, em caso de vacância de suplentes.
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Assim como o empregador acredita muitas vezes não ser o culpado pelo empregado sofrer um acidente,
não seria razoável acreditar que o empregado tivesse a intenção de provocar o acidente, sob pena de ficar inválido
ou incapacitado, sem poder prover o sustento à sua família ou pelo risco de estar "descartando" sua vida pessoal
ou profissional.
Acidente do trabalho é aquele que ocorre no exercício de atividade a serviço da empresa e provoca lesão corporal
ou perturbação funcional, que pode causar a morte, a perda ou a redução permanente ou temporária da capacidade
para o trabalho.
Consideram-se, também, como acidente do trabalho:
A doença profissional ou do trabalho, produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a
determinada atividade;
Acidente típico, que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa;
Acidente de trajeto, que ocorre no percurso do local de residência para o de trabalho ou desse para aquele,
considerando a distância e o tempo de deslocamento compatíveis com o percurso do referido trajeto.
O prejuízo material decorrente do acidente de trabalho se caracteriza pela diminuição das possibilidades em
obter os mesmos rendimentos por meio da força de trabalho de que dispunha o empregado antes do fato ocorrido.
Essa redução diz respeito à profissão ou ofício então desenvolvidos, em que se comprova a diminuição da
capacidade de trabalho por parte do empregado, consoante entendimento extraído do art. 950 do Código Civil de
2002, in verbis:
"Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe
diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim
da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da
depreciação que ele sofreu.
Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só
vez."
DEVER DE INDENIZAR - DOLO OU CULPA?
O dever de indenizar surgiu da teoria do risco gerado, ou seja, se é o empregador quem cria o risco por
meio de sua atividade econômica (empresa), a ele caberá responder pelos danos causados, independente de dolo ou
culpa. A este contexto atribuímos a teoria da responsabilidade objetiva. Assim dispõe o art. 927 do Código Civil ao
determinar que haja obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano (empregador) implicar, por sua natureza, risco
para os direitos de outrem.
Se o empresário se propõe a estabelecer uma empresa que pode oferecer riscos na execução das atividades,
se contrata pessoas para executar estas atividades e se os benefícios (lucros) gerados à este (empregador) devem ser
atribuídos, logo, o risco do negócio, assim como os resultantes dos acidentes, também deverão ser por ele
suportados. Por outro lado, há entendimento de que se deveria aplicar, nestes casos, a teoria da responsabilidade
subjetiva, ou seja, somente após comprovar que houve dolo ou culpa do empregador, é que lhe imputaria a
responsabilidade pelo acidente e, consequentemente, o dever de indenizar.
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Anexo Livramento de Nossa Senhora – Ba.
A Constituição Federal dispõe em seu artigo 7º, inciso XXVIII, que é direito dos trabalhadores o seguro
contra acidentes do trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando
incorrer em dolo ou culpa.O dolo é a intenção de agir em desfavor ao que dispõe a lei ou contrariamente às
obrigações assumidas, agir de má-fé, é enganar mesmo com pleno conhecimento do caráter ilícito do próprio
comportamento. A culpa é a negligência, a falta de diligência (cuidado) necessária na observância de norma de
conduta, isto é, não prever o que poderia ser previsível, porém sem intenção de agir ilicitamente e sem
conhecimento do caráter ilícito da própria ação. Como se pode observar há uma norma constitucional direcionando
para a responsabilidade subjetiva e uma norma infraconstitucional direcionando para a responsabilidade objetiva.
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Anexo Livramento de Nossa Senhora – Ba.
1. Elemento humano (os trabalhadores) - quem são, quantos são, idade, sexo, jornada de trabalho,
treinamentos profissionais e treinamentos de segurança e saúde realizados.
2. Elemento de trabalho (as atividades exercidas) - as atividades/tarefas realizadas no setor de trabalho, as
mais frequentes e as mais eventuais.
3. Elemento material (os instrumento e materiais de trabalho) - as máquinas e os equipamentos do setor,
as matérias-primas e os insumos utilizados, o estado de ????
4. Elemento meio ambiente (o ambiente de trabalho) -as condições do trabalho, a organização do trabalho,
arranjo físico (Lay-out) das instalações, as relações interpessoais no trabalho.
2ª etapa: Identificar os riscos ambientais existentes
Para cada setor da empresa a ser analisada, o cipeiro deverá utilizar um roteiro de abordagem, alertando os riscos
ambientais, encontrados.
3ª etapa: Identificar as medidas de controle existentes
Existem quatro tipos de medidas preventivas:
1. De proteção coletiva;
2. De organização do trabalho;
3. De proteção individual;
4. De higiene e conforto.
4ª etapa: Identificar os indicadores de saúde
O Mapeamento de Riscos sinaliza que os cipeiros precisam estar atentos a todas as alterações no
desenvolvimento do trabalho. Nesse sentido, é importante fazer uma reavaliação periódica das medidas preventivas
adotadas, para que não percam a eficiência com o tempo. A contínua monitoração dos cipeiros é uma medida de
proteção fundamental para a saúde dos trabalhadores.
Em primeiro lugar, os cipeiros devem checar com os funcionários se a empresa está realizando os exames
médicos previstos no PCMSO. Feito isso, o próximo passo é identificar as queixas mais frequentes, os acidentes
do trabalho ocorridos, as doenças profissionais diagnosticadas e os casos de absenteísmo. Em outras palavras,
é preciso identificar os indicadores de saúde.
5ª etapa: Conhecer os levantamentos ambientais
A letra “e” do item 2 do Mapeamento de Risco, Portaria nº 25/94, diz que “os cipeiros devem conhecer os
levantamentos ambientais já realizados na empresa”.
Conceitos e definições
Em primeiro lugar, vamos esclarecer alguns conceitos e expressões usadas para definir questões de riscos
ambientais:
1. Insalubre - Palavra de origem latina, que significa tudo aquilo que origina doença, que doentio. Esta
condição de insalubre é caracterizada por valores em que o limite de tolerância foi ultrapassado.
2. Higiene do Trabalho - É a ciência e a arte dedicada ao reconhecimento, à avaliação e ao controle dos
fatores ambientais e agentes “tensores” originados no ou do local de trabalho, podendo causar doenças, prejuízos à
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Anexo Livramento de Nossa Senhora – Ba.
As medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem adequada proteção
contra os riscos de acidentes de trabalho e/ou doenças profissionais e do trabalho.
As medidas de proteção coletiva estiverem ainda sendo implantadas.
Atender a situações de emergência.
A recomendação ao empregador quando ao EPI adequado ao risco existente em determinada atividade, é
competência do SESMT e da CIPA.
1. COMBUSTÍVEL
É todo material que queima, São sólidos, líquidos e gasosos, sendo que os sólidos e os líquidos, se
transformam primeiramente, em gás pelo calor e depois inflamam.
Sólidos: Madeira, papel, tecido, algodão, etc.
2. Líquidos
Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperatura ambiente. Ex.:álcool, éter, benzina, etc.
Não Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperaturas maiores do que a do ambiente. Ex.: óleo,
graxa, etc.
3. Gasoso
Butano, propano, etano, etc.
4. Comburente (oxigênio)
É o elemento ativador do fogo, que se combina com os vapores inflamáveis dos combustíveis, dando vida
às chamas e possibilitando a expansão do fogo. Compõe o ar atmosférico na porcentagem de 21%, sendo que o
mínimo exigível para sustentar a combustão é de 16%.
5. Calor
É uma forma de energia. É o elemento que dá início ao fogo, é ele que faz o fogo se propagar. Pode ser
uma faísca, uma chama ou até um super aquecimento em máquinas e aparelhos energizados.
6. Reação em Cadeia
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Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais calor(1). Esse calor provocará o desprendimento
de mais gases ou vapores combustíveis (2), desenvolvendo uma transformação em cadeia ou reação em cadeia, que,
em resumo, é o produto de uma transformação gerando outra transformação.
Propagação do Fogo
O fogo pode se propagar:
• Pelo contato da chama em outros combustíveis;
• Através do deslocamento de partículas incandescentes;
• Pela ação do calor.
O calor é uma forma de energia produzida pela combustão ou originada do atrito dos corpos. Ele se propaga por
três processos de transmissão
Condução
É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio material, de molécula a molécula ou de corpo a
corpo.
Convecção
É quando o calor se transmite através de uma massa de ar aquecida, que se desloca do local em chamas,
levando para outros locais quantidade de calor suficiente para que os materiais combustíveis aí existentes atinjam
seu ponto de combustão, originando outro foco de fogo.
Irradiação
É quando o calor se transmite por ondas caloríficas através do espaço, sem utilizar qualquer meio material.
Pontos e temperaturas importantes do fogo
• Ponto de Fulgor
É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis, os
quais, combinados com o oxigênio do ar em contato com uma chama, começam a se queimar, mas a chama não se
mantém porque os gases produzidos são ainda insuficientes.
• Ponto de Combustão
É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis que,
combinados com o oxigênio do ar e ao entrar em contato com uma chama, se inflamam, e, mesmo que se retire a
chama, o fogo não se apaga, pois essa temperatura faz gerar, do combustível, vapores ou gases suficientes para
manter o fogo ou a transformação em cadeia
Pontos e temperaturas importantes do fogo
• Temperatura de Ignição
É aquela em que os gases desprendidos dos combustíveis entram em combustão apenas pelo contato com o
oxigênio do ar, independente de qualquer fonte de calor.
Classes de incêndio
• Os incêndios são classificados de acordo com as características dos seus combustíveis. Somente com o
conhecimento da natureza do material que está se queimando, pode-se descobrir o melhor método para uma
extinção rápida e segura.
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Recomendações:
• Instalar o extintor em local visível e sinalizado;
• O extintor não deverá ser instalado em escadas, portas e rotas de fuga;
• Os locais onde estão instalados os extintores, não devem ser obstruídos;
• O extintor deverá ser instalado na parede ou colocado em suportes de piso;
• O lacre não poderá estar rompido.
Agentes extintores
Água Pressurizada
• É o agente extintor indicado para incêndios de classe A;
• Age por resfriamento e/ou abafamento;
• Pode ser aplicado na forma de jato compacto, chuveiro e neblina. Para os dois primeiros casos, a ação é por
resfriamento. Na forma de neblina, sua ação é de resfriamento e abafamento.
ATENÇÃO:
• Nunca use água em fogo das classes C e D.
• Nunca use jato direto na classe B.
Gás Carbônico (CO2)
• É o agente extintor indicado para incêndios da classe C, por não ser condutor de eletricidade;
• Age por abafamento, podendo ser também utilizado nas classes A, somente em seu início e na classe B em
ambientes fechados.
Pó Químico
É o agente extintor indicado para combater incêndios da classe B;
Age por abafamento, podendo ser também utilizados nas classes A e C, podendo nesta última danificar o
equipamento
Espuma
• É um agente extintor indicado para incêndios das classe A e B.
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PREVENÇÃO
As causas de um incêndio são as mais diversas: descargas elétricas, atmosféricas, sobrecarga nas instalações
elétricas dos edifícios, falhas humanas (por descuido, desconhecimento ou irresponsabilidade) etc.Os cuidados
básicos para evitar e combater um incêndio, indicados a seguir, podem salvar vidas e bens patrimoniais.
CUIDADOS BÁSICOS:
Não brinque com fogo! Um cigarro mal apagado jogado descuidadamente numa lixeira pode causar uma catástrofe.
Apague o cigarro antes de deixá-lo em um cinzeiro ou de jogá-lo em uma caixa de areia. Cuidado com fósforos.
Habitue-se a apagar os palitos de fósforos antes de jogá-los fora. Obedeça às placas de sinalização e não fume em
locais proibidos, mal ventilados ou ambientes sujeitos à alta concentração de vapores inflamáveis tais como
vapores de colas e de materiais de limpeza. Evite usar espiriteira. Sua utilização é insegura. Nunca apoie velas
sobre caixas de fósforos nem sobre materiais combustíveis. Não utilize a casa de força, casa de máquinas dos
elevadores e a casa de bombas do prédio, como depósito de materiais e objetos. São locais importantes e perigosos,
que devem estar sempre desimpedidos. As baterias devem ser instaladas em local de fácil acesso e ventilado. Não é
recomendado o uso de baterias automotivas.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
A sobrecarga na instalação é uma das principais causas de incêndios. Se a corrente elétrica está acima do que a
fiação suporta, ocorre superaquecimento dos fios, podendo dar início a um incêndio. Por isso:· Não ligue mais de
um aparelho por tomada. Esta é uma das causas de sobrecarga na instalação elétrica; Não faça ligações provisórias.
Tome sempre cuidado com as instalações elétricas. Fios descascados quando encostam um no outro, provocam
curto-circuito e faíscas. Chame um técnico qualificado para executar ou reparar as instalações elétricas ou quando
encontrar um dos seguintes problemas: Constante abertura dos dispositivos de proteção (disjuntores)ü Queimas
frequentes de fusíveis; Aquecimento da fiação e/ou disjuntores; Quadros de distribuição com dispositivos de
proteção do tipo chave-faca com fusíveis cartucho ou rolha. Substitua-os por disjuntores ou fusíveis do tipo Diazed
ou NH; Fiações expostas (a fiação deve estar sempre embutida em eletrodutos) Lâmpadas incandescentes instaladas
diretamente em torno de material combustível, pois, elas liberam grande quantidade de calor: Inexistência de
aterramento adequado para as instalações e equipamentos elétricos, tais como: torneiras e chuveiros elétricos, ar
condicionado, etc.; Evite aterrá-los em canos d'água.
ATENÇÃO: toda a instalação elétrica tem que estar de acordo com a Norma Brasileira NBR 5410 da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas)
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
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Anexo Livramento de Nossa Senhora – Ba.
Antes de instalar um novo aparelho, verifique se não vai sobrecarregar o circuito. Utilize os aparelhos elétricos
somente de modo especificado pelo fabricante.
INSTALAÇÕES DE GÁS
Somente pessoas habilitadas devem realizar consertos ou modificações nas instalações de gás. Sempre verifique
possíveis vazamentos no botijão, trocando-o imediatamente caso constate a mínima irregularidade. O botijão que
estiver visualmente em péssimo estado deve ser imediatamente recusado. Para verificar vazamento, nunca use
fósforos ou chama, apenas água e sabão. Nunca tente improvisar maneiras de eliminar vazamentos, como cera, por
exemplo. Coloque os botijões sempre em locais ventilados. Sempre rosqueie o registro do botijão apenas com mas
mãos, para evitar rompimento da válvula interna. Aparelhos que usam gás devem ser revisados pelo menos a cada
dois anos.
Vazamento de Gás sem Chama: Ao sentir cheiro de gás, não ligue ou desligue a luz nem aparelhos elétricos. Afaste
as pessoas do local e procure ventilá-lo. Feche o registro de gás para restringir o combustível e o risco de
propagação mais rápida do incêndio. Não há perigo de explosão do botijão ao fechar o registro. Se possível, leve o
botijão para local aberto e ventilado.
Vazamento de Gás com Chama: Feche o registro e gás. Retire todo o material combustível que esteja próximo do
fogo.
Incêndio com Botijão no Local: Se possível, retire o botijão do local antes que o fogo possa atingí-lo. Em todas
essas situações, chame os BOMBEIROS - telefone 193.
CIRCULAÇÃO:
Mantenha sempre desobstruídos corredores, escadas e saídas de emergência, sem vasos, tambores ou sacos de lixo.
Jamais utilize corredores, escadas e saídas de emergência como depósito, mesmo que seja provisoriamente. Nunca
guarde produtos inflamáveis nesses locais. As coletas de lixo devem ser bem planejadas para não comprometer o
abandono do edifício em caso de emergência. As portas corta-fogo não devem Ter trincos ou cadeados. Conheça
bem o edifício em que você circula, mora ou trabalha, principalmente os meios de escape e as rotas de fuga.
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A recarga do extintor deve ser feita:· Imediatamente após ter sido utilizado; Caso esteja despressurizado
(manômetro na faixa vermelha); Após ser submetido a este hidrostático; Caso o material esteja empedrado. Tais
procedimentos devem ser verificados pelo zelador e fiscalizado por todos.
Mesmo não tendo sido usado o extintor, a recarga deve ser feita:· Após 1 (um) ano: tipo espuma; Após 3 (rês) anos:
tipo Pós Químico Seco e Água Pressurizada; Semestralmente: se houver diferença de peso que exceda 5% (tipo Pó
Químico Seco e Água Pressurizada), ou 10% (tipo CO2);Esvazie os extintores antes de enviá-los para recarga;
Programe a recarga de forma a não deixar os locais desprotegidos; A época de recarga deve ser aproveitada para
treinar as equipes de emergência. O Corpo de Bombeiros exige uma inspeção anual de todos os extintores, além
dos testes hidrostáticos a cada cinco anos, por firma habilitada. Devem ser recarregados os extintores em que forem
constatados vazamentos, diminuição de carga ou pressão e vencimento de carga.
HIDRANTES E MANGOTINHOS
IMPORTANTE: Para recarga ou teste hidrostático escolha uma firma IDÔNEA. Os hidrantes e mangotinhos
devem ser mantidos sempre bem sinalizados e desobstruídos.
A caixa de incêndio contém:· Registro globo com adaptador, mangueira aduchada (enrolada pelo meio) ou
ziguezague, esguicho regulável (desde que haja condição técnica para seu uso), ou agulheta, duas chaves para
engate e cesto móvel para acondicionar a mangueira mangotinho deve ser enrolado em "oito" ou em camadas nos
carretéis e pode ser usado por uma pessoa apenas. Seu abrigo deve ser de chapa metálica e dispor de ventilação.
Verifique se:
a) A mangueira está com os acoplamentos enrolados para fora, facilitando o engate no registro e no esguicho;
b) A mangueira está desconectada do registro;
c) estado geral da mangueira é bom, desenrole-a e cheque se não tem nós, furos, trechos desfiados, ressecados ou
desgastados;
d) registro apresenta vazamento ou está com o volante emperrado;
e) Há juntas amassadas;
f) Há água no interior das mangueiras ou no interior da caixa hidrante, o que provocará o apodrecimento da
mangueira e a oxidação da caixa. ATENÇÃO: Nunca jogue água sobre instalações elétricas energizadas; Nunca
deixe fechado o registro geral do barrilete do reservatório d'água. (O registro geral do sistema de hidrantes localiza-
se junto à saída do reservatório d'água).· Se for preciso fazer reparo na rede, certifique-se de que, após o término do
serviço, o registro permaneça aberto.· Se a bomba de pressurização não der partida automática, é necessário dar
partida manual no painel central, que fica próximo à bomba de incêndio.· Nunca utilize a mangueira dos hidrantes
para lavar pisos ou regar jardins.· Mantenha sempre em ordem a instalação hidráulica de emergência, com auxílio
de profissionais especializados.
INSTALAÇÕES FIXAS DE COMBATE A INCÊNDIO
As instalações fixas de combate a incêndios destinam-se a detectar o início do fogo e resfriá-lo.
Os tipos são:
a) Detector de fumaça;
b) Detector de temperatura;
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c) Detector de chama;
d) Chuveiro automático: redes de pequenos chuveiros no teto dos ambientes;
e) Dilúvio: gera um nevoeiro d'água;
f) Cortina d'água: rede de pequenos chuveiro afixados no teto, alinhados para, quando acionados, formar uma
cortina d'água;
g) Resfriamento: rede de pequenos chuveiros instalados ao redor e no topo de tanques de gás, petróleo, gasolina e
álcool. Geralmente são usados em áreas industriais;
h) Halon: a partir de posições tomadas pelo Ministério da Saúde, o Corpo de Bombeiros tem recomendado a não
utilização desse sistema, uma vez que seu agente é composto de CFC, destruidor da camada de ozônio.
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
A iluminação de emergência, que entra em funcionamento quando falta energia elétrica, pode ser alimentada por
gerador ou bateria e acumuladores (não automotiva). A iluminação de emergência é obrigatória nos elevadores.
Faça constantemente a revisão dos pontos de iluminação.
Baterias: As baterias devem ser instaladas acima do piso e afastadas da parede, em local seco, ventilado e
sinalizado. Providencie a manutenção periódica das baterias, de acordo com as indicações do fabricante; devem ser
verificados seus terminais (pólos) e a densidade do eletrólito.
ALARME DE INCÊNDIO
Os alarmes de incêndio podem ser manuais ou automáticos. Os detectores de fumaça, de calor ou de temperatura
acionam automaticamente os alarmes. O alarme deve ser audível em todos os setores da área abrangida pelo
sistema de segurança. As verificações nos alarmes precisam ser feitas periodicamente, seguindo as instruções do
fabricante. A edificação deve contar com um plano de ação para otimizar os procedimentos de abandono do local,
quando do acionamento do alarme.
Sistema de Som e Interfonia Os sistemas de som e interfonia devem ser incluídos no plano de abandono do local e
devem ser verificados e mantidos em funcionamento de acordo com as recomendações do fabricante.
PORTAS CORTA-FOGO
As portas corta-fogo são próprias para isolamento e proteção das rotas de fuga, retardando a propagação do fogo e
da fumaça. Elas devem resistir ao calor por 60 minutos, no mínimo (verifique se está afixado o selo de
conformidade com a ABNT). Toda porta corta-fogo deve abrir sempre no sentido de saída das pessoas.
Seu fechamento deve ser completo. Além disso, elas nunca devem ser trancadas com cadeados ou fechaduras e não
devem ser usados calços, cunhas ou qualquer outro artifício para mantê-las abertas. Não se esqueça de verificar
constantemente o estado das molas, maçanetas, trincos e folhas da porta.
ROTAS DE FUGA
Corredores, escadas, rampas, passagens entre prédios geminados e saídas, são rotas de fuga e estas devem sempre
ser mantidas desobstruídas e bem sinalizadas. IMPORTANTE: Conheça a localização das saídas de emergência das
edificações que adentrar. Só utilize áreas de emergência no topo dos edifícios e as passarelas entre prédios vizinhos
na total impossibilidade de se utilizar a escada de incêndio. As passarelas entre prédios tem que estar em paredes
cegas ou isoladas das chamas. LEMBRE-SE: é sempre aconselhável DESCER.
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LIXEIRAS
As portas dos dutos das lixeiras devem estar fechadas com alvenaria, sem possibilidade de abertura, para não
permitir a passagem da fumaça ou gases para as áreas da escada ou entre andares do edifício.
PÁRA-RAIOS
Os para-raios deve ser o ponto mais alto do edifício. Massas metálicas como torres, antenas, guarda-corpos, painéis
de propaganda e sinalização devem ser interligadas aos cabos de descida do para-raios, integrando o sistema de
proteção contra descargas elétricas atmosféricas. O para-raios deve estar funcionando adequadamente. Caso
contrário, haverá inversão da descarga para as massas metálicas que estiverem em contato com o cabo do para-
raios. Os para-raios podem ser do tipo FRANKLIN ou GAIOLA DE FARADAY. O tipo Radioativo/Iônico tem sua
instalação condenada devido à sua carga radioativa e por não Ter eficiência adequada. A manutenção dos para-
raios deve ser feita anualmente, por empresas especializadas, conforme instrução do fabricante. É preciso observar
a resistência ôhmica do aterramento entre elétrodos e a terra (máximo de 10 ohm), ou logo após a queda do raio.
EQUIPE DE EMERGÊNCIA
A equipe de emergência é a Brigada de Combate a Incêndio. Ë uma equipe formada por pessoas treinadas com
conhecimento sobre prevenção contra incêndio, abandono de edificação, pronto-socorro e devidamente
dimensionada de acordo com a população existente na edificação.
Cabe à esta equipe a vistoria semestral nos equipamentos de prevenção e combate a incêndios, assim como o
treinamento de abandono de prédio pelos moradores e usuários. A relação das pessoas com dificuldade de
locomoção, permanente ou temporária, deve ser atualizada constantemente e os procedimentos necessários para a
retirada dessas pessoas em situações de emergência devem ser previamente definidos. A equipe de emergência
deve garantir a saída dos ocupantes do prédio de acordo com o "Plano de Abandono", não se esquecendo de
verificar a existência de retardatários em sanitários, salas e corredores. O sistema de alto-falantes ajuda a orientar a
saída de pessoas; o locutor recebe treinamento e precisa se empenhar para impedir o pânico. A relação e
localização dos membros da equipe de emergência deve ser conhecida por todos os usuários.
COMBATE A INCÊNDIOS
PRIMEIRAS PROVIDÊNCIAS
O perceber um princípio de incêndio, acione imediatamente o alarme e aja de acordo com o plano de evacuação.
Logo a seguir, chame o Corpo de Bombeiros pelo TELEFONE 193.A uma ordem da Equipe de Emergência,
encaminhe-se sem correria, para a saída indicada e desça (NÃO SUBA) pela escada de segurança. NUNCA USE
OS ELEVADORES. Se tiver que atravessar uma região em chamas, procure envolver o corpo com algum tecido
molhado não-sintético. Isso dará proteção ao seu corpo e evitará que se desidrate. Proteja os olhos e a respiração;
são as partes mais sensíveis, que a fumaça provocada pelo fogo pode atingir primeiro. Use máscara de proteção ou,
no mínimo, uma toalha molhada no rosto.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
Há três meios de extinguir o fogo:
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Abafamento: Consiste em eliminar o comburente (oxigênio) da queima, fazendo com que ela enfraqueça até
apagar-se. Para exemplificar, basta lembrar que quando se está fritando um bife e o óleo liberado entra em
combustão, a chama é eliminada pelo abafamento ao se colocar a tampa na frigideira. Reduziu-se a quantidade de
oxigênio existente na superfície da fritura. Incêndios em cestos e lixo podem ser abafados com toalhas molhadas de
pano não-sintético. Extintores de CO2 são eficazes para provocar o abafamento.
5 CUIDADOS COM O SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO (MUITA ATENÇÃO NO ITEM DOIS)
Um detalhe que devemos tomar cuidado é em relação à manutenção desse sistema. Ter um sistema não
significa que tudo vai funcionar quando necessário, para isso, precisamos fazer inspeções periódicas.
Geralmente são feitos são as inspeções de extintores e hidrantes, mas não basta isso, lógico, por exemplo:
1 – Casa de Bombas: as bombas precisam ser testadas periodicamente. Será que elas vão entrar no modo
automático se necessário?
E será que elas funcionam realmente no modo manual se formos ligar?
Isso precisa ser avaliado, uma boa forma de fazer é por meio de simulados, por exemplo. O importante é sempre
fazer esse acompanhamento!
Não estou falando que o pessoal da segurança do trabalho (SESMT) vai executar essa manutenção. Pode ser uma
terceirizada, por exemplo, ou mesmo a própria manutenção da empresa. O importante é que a segurança do
trabalho esteja envolvida. Estabelecer os prazos, fazer a gestão em relação a isso. Se envolver para saber como tudo
está.
Tem Técnico de Segurança que nem sabe onde fica a casa de bombas!
Lembro que certa vez entrei em uma empresa que não tinha nem o motor que bate água para o hidrante! Ainda bem
que fui lá! Se eu não tivesse inspecionado, em uma situação de sinistro não poderíamos nem ligar o sistema.
2 – Registros: outro problema frequente é o das válvulas os registros para a abertura e passagem da água dos
hidrantes e sprinklers. Esses também têm de ser inspecionados periodicamente, e também
lubrificados principalmente os que ficam em áreas externas, eles ficam no tempo, pegando chuva, sol… Com o
tempo eles vão oxidar.
Aconteceu comigo em uma empresa que tinha visita da seguradora para fazer uma inspeção, uma vistoria geral. E
nesta vistoria ele abria cada registro, um desses registros que ele abriu, na verdade não abriu. E nós fomos forçar
com chave na tentativa de abrir e acabamos quebrando o registro, percebe a vergonha que foi? E, além disso, a
falha no sistema como um todo, caso fosse necessário não teríamos como abrir aquele hidrante.
3 – Sprinklers: temos também que ver a questão dos sprinklers que precisamos periodicamente testá-los, avaliar a
questão dos detectores de fumaça. Precisamos estar inspecionando e testando.
4 – Alarmes: precisamos tirar um dia para pegar cada ponto de alarme e verificar se estão funcionando, também
é importante ir na central de alarme que geralmente fica na portaria, para ver se está tudo ok.
Realmente e o ideal é que tenha uma empresa que faça esse acompanhamento, mas mesmo que não tenha essa
empresa nós precisamos fazer o que for possível. Então percebe que não basta à manutenção corretiva, precisamos
fazer as inspeções para justamente verificar se é preciso ou não fazer uma corretiva.
Também precisamos ter um acompanhamento preventivo.
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Alguém chama a vistoria dos Bombeiros para verificação e posterior certificação e como ninguém sabe ver a data
de vencimento do extintor, ele fica lá, vencido, o Bombeiro vê e por isso a empresa perde tempo, terá que
recarregar o extintor para poder chamá-lo novamente.
Corrigindo…
Na verdade o termo correto seria verificação da validade da carga do extintor, afinal o extintor não vence, não tão
rápido quanto a carga :).
Iniciando – conhecendo o selo do INMETRO
Vamos aprender de uma forma bem prática, para mostrar de fato como verificar a validade do extintor passo a
passo, vamos lá.
Para saber o validade do extintor (carga) procure pelo selo do INMETRO que está fixado no próprio vasilhame
(cilindro) do extintor.
O selo do INMETRO tem partes destacáveis são elas que mostram a data de realização do serviço. Após um ano a
contar da data de realização do serviço (recarga ou carga) é necessário providenciar a recarga.
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Para verificar a validade procure observar os meses que vem antes e/ou depois do espaço que foi destacado.
Posteriormente procure observar no campo dos anos os/o espaços que vem antes e/ou depois do que foi destacado.
Lembrando…
Vamos considerar que o extintor (a carga) vence um ano após a realização do serviço.
Se você não entendeu nada então vamos juntos nessa!
A carga do extintor abaixo vence quando?
A realização do serviço de recarga foi feita em Novembro de 2012, lembra das dicas acima?
Logo, a carga do extintor vencerá em Novembro de 2013!
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