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Saúde do

trabalhador
Epidemiologia
Doscente: Kátia Balieiro
Discente: Natalya Ketelyn Silveira Barbosa
5 EAM
Breve histórico
• A relação entre o trabalho, a saúde e a doença é registrada desde a
Antiguidade em papiros egípcios e textos judaicos;

• Ellenborg (1440-1499), que escreveu um livro sobre os riscos dos


ourives; Vigo, sobre a febre dos marinheiros; e Agrícola, sobre a
asma dos mineiros, entre outros;

• Na atualidade, são considerados aspectos da relação saúde-trabalho


no contexto atual da globalização e da reestruturação produtiva.
Mas o que é trabalho?

Associa-se a:

• Esforço
• Fadiga
• Práticas físicas ou intelectuais
Relação básica de trabalho
Base
O trabalhador vende sua força de trabalho, tornando o
trabalho apenas uma maneira de sobreviver e não uma
atividade com um fim em si própria ou de
emancipação.
Resultados do trabalho

• Sofrimento
• Adoecimento
• Desgaste físico
• Desgaste mental
Acidentes de trabalho

Típicos De trajeto Ocupacionais

Doenças relacionadas com o trabalho, bem como a degradação e


contaminação dos bens naturais, como as águas, o ar, o solo, a
biodiversidade, relacionadas com a crise ambiental mundial
contemporânea.
Indo ao ponto
Saúde do trabalhador
O campo da saúde do trabalhador vem se constituindo no
Brasil a partir dos anos 1960-1970, tempo da ditadura militar,
da abertura às empresas multinacionais e de acirramento dos
conflitos no campo.

Nutria-se, então, no sofrimento, na mutilação e no


adoecimento dos trabalhadores e trabalhadoras, aos quais
foram impostas precárias condições de trabalho e também o
silêncio, inclusive nas organizações sindicais, reduzidas
muitas vezes ao assistencialismo jurídico e médico.
Para o Ministério da Saúde:

“Saúde do Trabalhador constitui uma área da Saúde Pública que tem como objeto de estudo e
intervenção as relações entre o trabalho e a saúde. Tem como objetivos a promoção e a proteção da
saúde do trabalhador, por meio do desenvolvimento de ações de vigilância dos riscos presentes nos
ambientes e condições de trabalho, dos agravos à saúde do trabalhador e a organização e prestação
da assistência aos trabalhadores, compreendendo procedimentos de diagnóstico, tratamento e
reabilitação de forma integrada, no SUS – Sistema Único de Saúde” (BRASIL, MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 2001, p. 17).
Mudanças pelas revoluções
 A carga física do trabalho tenha diminuído em função da introdução das novas tecnologias, a carga
“psicológica” ou “emocional” aumentou.

 Levando aos chamados transtornos psíquicos relacionados com o trabalho.

 Esses transtornos atingem também os trabalhadores do setor de serviços, uma vez que a pressão pela
produção segue as mesmas tendências.

 Além disso, em vários os setores houve a incorporação de novas formas de gestão que acompanham a
introdução das tecnologias e da globalização.
Desafios
Um dos desafios impostos à área de saúde do trabalhador na atualidade é a
questão da informalização do trabalho.

A noção de informalidade é bastante controversa e envolve interpretações


diversas. A expressão setor informal tem sua origem nos trabalhos produzidos
pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 1972.

Esse documento é considerado um marco na delimitação do conceito de


informalidade, pois seu propósito era “construir uma categoria de análise que
descrevesse as atividades geradoras de rendas relativamente baixas e aglutinasse
os grupos de trabalhadores mais pobres no meio urbano” (DALBOSCO &
KUYUMJIAN, 1999, p. 204)
Epidemiologia no trabalho
 A epidemiologia atua na produção de conhecimento sobre a ocorrência e
distribuição de doenças e agravos à saúde na população de trabalhadores.

 Destaca-se a necessidade de definir indicadores para avaliar e monitorar o


perfil epidemiológico da saúde-doença dos trabalhadores, considerando
fatores técnicos, psicológicos, organizacionais e sociais.

 Os indicadores devem ser sustentáveis cientificamente, fáceis de manusear,


considerar a subnotificação e possibilitar a composição de uma matriz com
outros sistemas de informação em saúde-doença.
Mapa de risco da empresa
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Situações de vulnerabilidade tanto no que diz respeito à


continuidade de seu contrato de trabalho e das garantias
trabalhistas como no que se refere à aceitação de condições
de trabalho insalubres e uma organização do trabalho
pautada unicamente pela perspectiva do lucro.

Somem-se a isso os riscos cada vez mais complexos trazidos


pelas bio e nanotecnologias, entre outros, além das grandes
ameaças à sobrevivência humana, que penalizam de modo
desigual a classe trabalhadora e outros segmentos sociais.

Cabe aos profissionais da saúde dar visibilidade a esses


processos, desocultar seus impactos e danos e contribuir para
que os direitos já conquistados sejam garantidos e ampliados.
Referencias bibliográficas
https://www.crmpr.org.br/Saude-do-Trabalhador-Notificacao-compulsoria-deve-ser-feita-por-medicos-d
as-redes-publica-11-52674.shtml

https://www.sodexobeneficios.com.br/qualidade-de-vida/noticias/o-trabalho-pode-causar-problemas-de-
saude-como-mudar-este-cenario.htm

https://valorcrucial.com.br/mapa-de-risco/

http://patrocinados.estadao.com.br/mundodigital/ola-mundo/

Rouquayrol, Maria Zélia. Rouquayrol : epidemiologia & saúde / Maria Zélia Rouquayrol, Marcelo


Gurgel. Carlos da Silva. - 8. ed. - Rio de Janeiro

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