Apresentação “Poemas Escolhidos”

AUTOR
Rómulo Vasco da Gama de Carvalho nasceu em Lisboa a 24 de
Novembro de 1906 e faleceu a 19 de Fevereiro, na mesma cidade. Foi
um professor e poeta português. Teve dois filhos, Frederico de
Carvalho, igualmente formado em ciências e Cristina Carvalho,
escritora.
Formado nas Universidades de Lisboa e Porto (entre os anos
1927 e 1933 intermitentemente), tem como dois dos seus poemas mais
célebres “Pedra Filosofal” e “Lágrima Preta” (Ler PG 47).
O seu dia de nascimento foi adotado em Portugal como o Dia
Nacional da Cultura Científica.

CONTEÚDO
Foi publicado a 1997 e tem como editor Edições João Sá da
Costa.
Nas primeiras páginas do livro, conseguimos encontrar o índice,
que não só tem presente o nome dos poemas, tal como apresenta
(em grupos) a que livro pertencem os poemas.
O livro "Poemas escolhidos" enquadra-se no tipo de livro
poético, como era de esperar.
Nesta apresentação irei abordar, mais detalhadamente, cinco
dos poemas que mais me intrigaram ao longo da leitura, sendo estes:
“Impressão digital” (Pg.9); “Tudo o que é foi” (Pg.16); “Lágrimas de
tudo” (Pg.33); “A adolescente” (Pg.64); “Poema das coisas belas”
(Pg.87)
O primeiro poema faz alusão ao quão inigualáveis cada ser
humano realmente é, e que, ao contrário do que muitos acham, não
deveríamos querer extinguir estas diferenças. Demonstra igualmente
que, cada um, opta por ver o mundo da forma que mais quer, visto
nos versos (Ler “Cada um...”).
O segundo poema, ao meu ver, retrata como o mundo está em
constante movimento e não para nem por nada. Presenciado nos
versos (Ler “Fecho os olhos...”). Penso igualmente que, é utilizado
para mencionar o quão insignificante um momento pode ser, pois
num segundo está connosco e no próximo já desapareceu.
Com o terceiro poema, o autor questiona as inúmeras situações
que puxam pelas nossas lágrimas e o porquê de estarem tão
frequentes no nosso dia a dia. Visível nos versos que leem (Ler
“Tudo, lágrimas...”).
O quarto poema que escolhi pretende caracterizar a
adolescente da atualidade, os seus feitios e atitudes. Alude, também,
como, para além, de se mostrar assertiva, na maioria das vezes, não
sabe bem o que está a fazer, (Ler “e do resto, ...”).
 No último poema dos quais optei, o autor interroga o porquê da
existência das coisas belas, ou seja, o porquê de coisas vulgares
serem consideradas belas. Retratado nos versos (Ler “Põe-se o sol
porque...”).

OPINIÃO

Para além, de ser de leitura fácil, considerei que fosse de

compreensão um pouco complicada, maioritariamente, por ter uma
dificuldade no que trata a interpretação de poemas.
O livro que acabei por apresentar foi de longe o que pretendia
escolher, no entanto, fui realmente surpreendida pela positiva, pois
achei interessante a mudança de estilos de livro aos quais estava
acostumada.
Por outro lado, e tendo em conta que, os poemas eram
escolhidos de diversos livros, senti uma certa desmotivação em lê-lo
pelos temas não terem nenhuma continuação ao anterior.

DESPEDIDA
Se ninguém tiver dúvidas, gostaria de terminar a minha
apresentação.