Você está na página 1de 34

Você quer empreender e está pensando em abrir uma serralheria?

Veja o passo a passo!

A serralheria é um tipo de negócio caracterizado por ser uma pequena indústria


ou fábrica, onde se produz peças de metal como grades, portões, portas, janelas,
entre outros.

Fatores positivos do empreendedorismo brasileiro vêm contribuindo para o


planejamento e realização do desejo de ter um negócio próprio. O ramo da
serralheria pode ser um ótimo negócio, porém por se tratar de uma atividade
específica é importante que se conheça muito bem a parte técnica do negócio.
Também é fundamental que se tenha percepção do mercado que se pretende
atuar.

O que é uma serralheria?


A serralheria caracteriza-se por uma pequena fábrica, onde se produz peças de
metal como grades, portões, portas e janelas ou estruturas metálicas. É um
trabalho que pode ser feito por conta própria como Microempreendedor
Individual (MEI), como microempresa ou empresa de pequeno porte.
Como é o mercado?
O mercado de serralheria está proporcionalmente ligado ao setor da construção
civil e é composto de clientes variados, tanto de pessoas físicas quanto de
pessoas jurídicas. Os clientes pessoa jurídica tendem a acompanhar o mercado da
construção que atualmente está em fase de recuperação devido a recente crise
no país. Dados do IABr (Instituto Aço Brasil) mostram um crescente na produção
de ferro nas siderúrgicas brasileiras, com aumento de 6,2% de 2016 para 2017,
contra um aumento de 3,9% para o mesmo período entre 2015 e 2016. Um dos
principais setores de consumo dessa matéria prima é a construção civil. A
previsão da Câmara Brasileira da Indústria da Construção – CBIC é que a
economia registre expansão de 2,5% em 2018.
No entanto existe sempre a opção para o empreendedor investir e focar nos
clientes pessoa física que necessitam desse serviço para pequenas e grandes
reformas residenciais, manutenção e renovação de imóveis. Pesquisa da Anamaco
– Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção, mostra um
aumento na retomada das reformas e obras residenciais. O varejo de material de
construção fechou o ano de 2017 com crescimento de 6% sobre 2016 e prevê
um crescimento de 8,5% para 2018.
O ideal é o empreendedor que deseja abrir uma serralheria, focar a sua empresa
na possibilidade de atender aos dois tipos de público, analisando as tendências do
mercado e da economia, planejando as estratégias e tendo sucesso no seu
empreendimento.
Como montar um plano de negócios?
O plano de negócios é um documento que descreve os objetivos de um negócio e
o caminho para alcançá-los e serve para que o empreendedor tenha uma visão
mais ampla sobre a empresa e o mercado no qual está inserida.
No plano de negócios você irá definir assuntos como por exemplo, os serviços e
produtos que irá oferecer. Além disso, o plano de negócios também detalha a
questão financeira e os recursos humanos que você poderá contar para o
desenvolvimento da empresa.
Um plano de negócios permite identificar um problema e restringir seus erros no
papel, em vez de cometê-los no mercado.
Para desenvolver o planejamento, é necessário juntar todos os investimentos de
material, equipamento, pagamentos de funcionários e maquinário. Além disso,
deve-se pesquisar também o público que irá contratar o seu serviço, quem serão
seus principais concorrentes, o mercado e muito mais.

RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS DO PLANO DE NEGÓCIO:


•O que é o negócio?;
•Quais os principais produtos e/ou serviços?;
•Quais serão os seus principais clientes?;
•Onde será localizada a empresa?;
•O montante de capital a ser investido?;
•Qual será o faturamento mensal?;
•Em quanto tempo espera que o capital investido retorne?;
Como escolher uma boa localização?
Um dos principais fatores de sucesso é a localização do empreendimento e para o
empresário que deseja abrir uma serralheria, não é diferente.
Para encontrar uma boa localização para a serralheria, o empreendedor pode
considerar locais mais afastados do centro da cidade, já que este negócio não
necessita uma grande circulação de pessoas.
É importante que a Prefeitura ou Órgão Responsável da sua cidade seja
consultada para a verificação das normas da região. É interessante verificar
também se serão necessárias adaptações no local, como por exemplo, uma
possível preocupação com isolamento acústico. Além disso, é preciso analisar se o
estabelecimento possui área disponível para o recebimento de caminhões para
carga e descarga de materiais.
Mas, independentemente da região, lembre-se de estar atento às questões de
fachada, visibilidade e acessibilidade ao seu negócio.
Como contratar os colaboradores ideais?
A contratação de colaboradores para abrir uma serralheria dependerá de dois
fatores: necessidade e tamanho do empreendimento.
Inicialmente, o empreendedor deverá contratar: vendedor; recepcionista; auxiliar
administrativo; serralheiro; auxiliar de limpeza.
É essencial que na hora da escolha, o empresário priorize a contratação de
profissionais qualificados para atuar na área.

Qual a estrutura e equipamentos necessários?


A estrutura mínima recomendável para abrir uma serralheria é de 150m², com
flexibilidade para expansão conforme o empreendimento for se desenvolvendo.
Neste espaço, deverão ser distribuídos às áreas de circulação e produção,
estoque e administração.
Alguns dos equipamentos necessários para abrir uma serralheria são:
•Máquina de corte;
•Furadeiras;
•Esmerilhadeira
•Moto esmeril
•Lixadeira;
•Transformador de solda;
•Dobrador de tubo;
•Compressor de ar;
•Arame Mig;
•Tocha mig;
•Eletrodo;
•Jogo de chave Allen;
•Tesoura de cortar chapa;
•Equipamentos de pintura;
•Abafador de ruídos;
•Respirador com filtro;
•Bota de segurança;
•Óculos de segurança;
•Máscara de Solda;
•Mangote de raspa;
•Avental de raspa;
•Luva de raspa;
•Mesa e cadeiras;
•Computador, impressora e telefone.
Como abrir uma serralheria?
O ramo da serralheria pode ser um ótimo negócio, porém por se tratar de uma
atividade específica é importante que se conheça muito bem a parte técnica do
negócio. Também é fundamental que se tenha percepção do mercado para o que
se pretende fabricar. Por melhor que seja o produto, ele só será vendido se
houver uma necessidade do público.
Além disso, é preciso também estar atento às partes legais da abertura de uma
empresa, e para te ajudar nesse passo, listamos abaixo toda a documentação
necessária para abrir uma empresa. Confira!

1 – Escolha o tipo de atividade da sua serralheria


Antes mesmo de decidir abrir uma serralheria, é necessário identificar qual o
segmento da atividade que você deseja. Para designar isso, existem três
distinções:
✓ Prestação de Serviços: trabalho realizado a título de mão de obra física ou
intelectual;
✓ Indústria: atividade econômica que visa transformar matéria-prima em
materiais comercializáveis;
✓ Comércio atacadista: direcionado para lojistas e Comércio Varejista,
direcionado ao consumidor final.

2 – Escolha a Natureza Jurídica


O segundo passo é verificar qual o tipo de natureza jurídica da sua empresa. Isso
ajudará a definir o regime jurídico no qual ela se enquadra.
Informar a natureza jurídica no ato de formalização da empresa é indispensável, já
que cada uma delas possui diferentes formas de aplicação das normas. Existem
diversas naturezas jurídicas, mas às empresas, são atribuídas:
•Empresário Individual (EI): Uma única pessoa constitui uma empresa, cujo nome
empresarial deve ser composto por seu nome civil, completo ou abreviado. É a
pessoa física titular da empresa, podendo constituir apenas uma em seu nome;
•Sociedade Limitada (LTDA): É aquela que reúne dois ou mais sócios a fim de
explorar atividades de produção ou circulação de bens e serviços. Inclui-se toda a
empresa que contribui com moeda para a formação de capital social e realização
da constituição empresarial;
•Sociedade Simples (SS): Exploram atividade de prestação de serviços decorrente
de atividades intelectuais e de cooperativa. Ou seja, os sócios não exercem
nenhuma atividade voltada ao comércio, e sim exercem suas profissões. Exemplo:
contadores, advogados, cooperativas e representações comerciais;
•Sociedade Anônima (SA): Todas as empresas que não atribuem seu capital social
a um nome específico, mas sim se dividem em ações. Essas ações podem ser
transacionadas e eliminadas. Neste caso não é necessário nenhum contrato social
ou outro ato oficial como nas sociedades limitadas;
•Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI): Empresa formada
por somente uma pessoa, onde o capital pertence unicamente ao titular. Esse
capital deve ser obrigatoriamente integralizado, e não pode ser inferior a 100
vezes o salário-mínimo vigente.

3 – Defina o porte da serralheria


Depois de definir a natureza jurídica da sua serralheria, chegou a hora de saber
qual o porte dele. As opções devem ser escolhidas a partir do seu faturamento.
➢ Microempreendedor Individual (MEI): Modalidade em que o faturamento
máximo deve ser de R$81 mil por ano e não permite com que o parceiro
participe como sócio ou titular de outra empresa;
➢ Microempresa (ME): É permitido empresário individual e sócios. O teto de
faturamento anual é de R$360 mil.
➢ Empresa de Pequeno Porte (EPP): Modalidade em que a faixa de faturamento
anual começa em R$360 mil e vai até R$4,8 milhões.
4 – Reúna os documentos preparados para abrir uma serralheria
Para abrir uma serralheria, é obrigatório a apresentação de documentos
importantes. Alguns documentos possuem prazos determinados para serem
cumpridos, já que possuem data de validade. Por isso, essa etapa requer a ajuda
de um contador especializado em abrir serralheria. Nós podemos te ajudar!
Confira a seguir alguns dos documentos para abrir uma empresa.

Para os sócios
Se você for abrir uma serralheria com sócios, será necessário seguir os documentos de cada
um deles:
•1 cópia simples do comprovante de residência;
•Certidão de casamento (se casado);
•2 cópias autenticadas do RG e CPF de cada (Carteira Nacional de Habilitação também é
válida);
•1 cópia de folha espelho do IRPF, caso tenha comprovado no ano vigente.
Para a empresa
•CNPJ;
•2 cópias simples do IPTU do imóvel;
•2 cópias do Contrato de Locação ou Compra e Venda.
Contrato Social
O contrato social é um documento importante e que deve ser assinado por todos os sócios da
empresa, a fim de firmar a sociedade. Nele, devem estar devendo a cada participação de cada
um dos sócios da serralheria, bem como suas cotas, investimentos e participação nos lucros.
Realize o registro na Junta Comercial
Sua serralheria só funcionará legalmente se você realizar seu registro na Junta Comercial ou no
Cartório de Pessoas Jurídicas do seu Estado.
O registro é considerado uma certidão de nascimento da serralheria e deve ser feito antes de
obter o CNPJ. Para isso, é necessário apresentar no cartório o Contrato Social e os
documentos dos sócios da empresa.
5 – Abra um CNPJ
O processo de abertura de um CNPJ para abrir uma serralheria é muito simples.
Após o registro na Junta Comercial, você receberá o Número de Identificação do
Registro de Empresa (NIRE). Ele será solicitado para entrar no site da Receita
Federal para abrir o CNPJ.
No site, faça o download do Programa Básico de Entrada. Em seguida, realize a
impressão, preencha e envie pelos correios para a Receita Federal ou leve
pessoalmente.

6 – Solicite o Alvará de Funcionamento


O Alvará de Funcionamento é o documento que indica se a sua serralheria pode
exercer as suas funções no local que você deseja instalar.
Na maior parte dos Estados brasileiros o empreendedor pode solicitar o Alvará
gratuitamente pela internet. O documento é emitido pela Prefeitura Municipal ou
Órgão Governamental Municipal.
Cada atividade requer um certo tipo de Alvará e, por isso, é necessário estar
atento se a atividade escolhida está representada no registro por um código
CNAE de atividades protegidas.
Os documentos necessários para solicitar o Alvará de Funcionamento são:
•Planta do imóvel onde você abrir seu negócio;
•Cópia do recibo do IPTU pago;
•CPF e RG, originais ou cópias, da pessoa responsável pelo negócio;
•Cadastro do Contribuinte Mobiliário, ou CCM, na Secretaria das Finanças;
•O Setor, Quadra e Lote – também chamado de SQL – do imóvel;
•Declaração de atividade: para que você usará o imóvel e qual área será destinada
aos consumidores;
•Certificado de conclusão de imóvel recém-construído.
Como divulgar uma serralheria?
A divulgação é um importante instrumento para tornar a empresa e seus serviços
conhecidos pelos clientes potenciais. Para o empreendedor que deseja abrir uma
serralheria, as ações de marketing devem estar concentradas de acordo com o
porte e o público alvo escolhido.
Se sua serralheria for localizada em um bairro residencial, é possível investir na
divulgação em jornais locais ou sites de classificados locais.
Como dica de negócio, o empreendedor precisa saber que o mercado no setor de
serralheria caracteriza-se pela alta competitividade. Por isso, é recomendável que
o mesmo tenha conhecimento do ramo e mão-de-obra especializada. Outro fator
importante é a busca constante de inovações tanto no processo produtivo como
também nos produtos ofertados. Além disso, é preciso estudar sempre o mercado
e a concorrência para descobrir quais pontos você pode oferecer ao seu cliente
como um diferencial. Para se manter no ramo, é preciso oferecer produtos de boa
qualidade, preço acessível e principalmente ser pontual nas entregas.
II – MEDIDAS

METROLOGIA

A metrologia é uma palavra de origem grega: metron = medida; logos =


ciência. E é a ciência das medidas e das medições.

Basicamente, a metrologia está dividida em três grandes áreas: Metrologia


Cientifica, Metrologia Industrial e Metrologia Legal, o objetivo deste curso não é se
aprofundar em metrologia, instituições conceituadas como SESI e SENAI oferecem
opções de cursos específicos para aqueles que querem atuar nessa área, no entanto
precisamos entender o conceito básico de Metrologia Industrial pois ela é a base de
todos os processos na serralheria, tudo que vamos falar aqui é baseado em normas e
medidas, os sistemas de medição são responsáveis pelo controle dos processos
produtivos e pela garantia da qualidade e segurança dos produtos finais.

Para facilitar seu entendimento vamos imaginar um exemplo prático, tudo que
compramos hoje em dia tem uma especificação, uma medida, ou uma quantidade
envolvida. Digamos que você vai até a feira e queira comprar bananas, ao perguntar
ao vendedor o preço, automaticamente ele vai te dizer que a dúzia custa “tantos
reais”, em via de regra bananas são vendidas por dúzia, agora imagine que você vai
até uma serralheria e quer saber um valor de portão, quem te atender inevitavelmente
irá te perguntar: _ qual a medida do portão?; ou seja qual altura qual a largura dele?
Você conseguiu perceber? Medidas são muito importantes, sem elas não é possível
produzir nada dentro de uma serralheria.

METROS E POLEGADAS

Nos tempos antigos cada povo, cada região tinha um padrão de medida esse
padrão era estabelecido pelo tamanho de algumas partes do corpo do Rei, a referência
de medida eram: pés, polegares, braço, palmo; o maior problema é que de uma região
para outra o tamanho dos membros não era o mesmo. O fato de cada país medir e
registrar esses resultados de forma peculiar, dificultou muito a exportação e o
comércio. Isso porque ao comprar algo do exterior, aquele item poderia chegar com
proporções totalmente diferentes do adquirido, justamente por cada região entender as
unidades e as medidas de uma maneira diferente.
A partir daí, começaram a surgir meios de padronizar os resultados
metrológicos. Atualmente, os resultados metrológicos podem ser aceitos
mundialmente, desde que sigam um padrão. Mais conhecido como SI, o Sistema
Internacional de Unidades que surgiu em 1960 e é conhecido no mundo todo. Hoje, o
SI é o padrão que garante que resultados metrológicos obtidos em um país sejam
aceitos mundialmente.

Pois bem existem algumas unidades de grandeza que são padrão em qualquer
lugar do mundo e para nós as mais usuais são o metro e a polegada, se você já
trabalha na área sabe muito bem do que estamos falando, essas grandezas são a base
de toda confecção na serralheria e para colher essas medidas vamos precisar de no
mínimo duas ferramentas de medição, trena convencional e paquímetro, sem elas é
impossível começar a trabalhar com qualidade e precisão.

1. Trena convencional.

A trena é um instrumento para medição


linear e em curvas. É constituída por uma fita
de aço flexível, em cuja superfície está gravada
graduação no sistema métrico decimal e em
polegadas.

Lembra da régua que usávamos na escola, pois bem a trena nada mais é do
que uma régua com um comprimento bem maior, nela é possível colher medidas em
metros, em polegadas e também as frações de cada uma dessas unidades como por
exemplo milímetros e centímetros.

Existem trenas no mercado a partir de 1 metro, para iniciar aconselho que


compre uma trena com oito metros, tendo em vista que a maioria do material utilizado
na serralheria vem em barras de seis metros, essa trena lhe garante uma margem de
folga para colher essa medida sem maiores dificuldades. No entanto para serviços
maiores como um telhado é necessário outro tipo de trena, a trena de fita que se
inicia com 15 metros seguindo gradualmente de 30 metros, 50 metros, 100 metros e
assim sucessivamente.
Ok! Agora que você já sabe o que é uma trena vamos aprender como usá-la.

O uso da trena é bem simples, marca-se o local do início da medição, (ela


possui a ponta com uma dobra o que facilita “enroscá-la” em algum lugar), abre-se a
trena até o ponto final da medição. O corpo da trena é dotado de uma escala como na
figura acima e está escala indica o tamanho do que se mediu.

No caso das escalas métricas os números marcam os submúltiplos em


centímetros e há ainda as subdivisões em milímetros, a cada metro um número maior
faz a marcação na unidade fundamental.

Normalmente na área industrial falamos as medidas em milímetros, ou seja ao


invés de dizer que uma porta tem 90 centímetros de largura, falamos que a porta tem
900 milímetros de largura, pessoalmente eu costumo usar essa linguagem de
milímetros exclusivamente quando vou fazer a compra de algum material ou contratar
um serviço de dobra ou corte , com os clientes prefiro usar a linguagem de centímetros
ou metros mesmo, facilita o entendimento deles ao explicar o serviço que estão
contratando, destino a linguagem técnica a quem cabe, no entanto para ser um bom
profissional é necessário dominar essa transição de medidas para ser bem
compreendido em qualquer lugar que esteja, com essa regra simples e um pouco de
pratica ira fluir naturalmente essa linguagem no seu dia a dia, observe:
O metro pode ser dividido em partes para termos uma medida mais precisa,
com a trena podemos dividir o metro em até mil partes, não tem segredo sabendo que
um metro vale mil milímetros, é apenas uma questão de movimentação da virgula, a
dica é sempre, vá de metros para milímetros acrescentando três casas ou no caso de
precisar converter os centímetros acrescente uma casa, acompanhe outros exemplos:

• 80 Centímetros = 800 Milímetros

• 1,5 metros = 1500 milímetros

(Nesse caso a virgula se move uma casa e incluímos dois zeros)

Agora que você já entendeu o princípio do metro vamos para a outra escala
graduada disponível em sua trena e muito utilizada na serralheria, as polegadas, elas
são utilizadas frequentemente para indicar espessuras e tamanho de materiais, vamos
falar deles mais para frente o importante agora e saber usar esse recurso da sua
ferramenta de medição.

A escala de polegada talvez seja a mais difícil de ser lida devido a quantidade
de submúltiplos da polegada. Os números indicam os valores em polegadas mas há
ainda quatro submúltiplos da polegada que são fracionários como mostra a imagem
abaixo, o que dificulta um pouco a leitura para quem não está acostumado.
Submúltiplos fracionários da polegada.

Parece um pouco complexo devido ao pouco uso, normalmente quando


falamos de polegada lembramos do tamanha da televisão e só, no entanto fique
tranquilo, até o final deste curso você estará entendendo melhor as polegadas
mais utilizadas e veremos que é bem simples de aplicar, cada polegada equivale
a uma certa quantidade de milímetros e o que pode auxiliar muito é uma tabela
comparativa, nesse caso vale a boa e velha “decoreba” das medidas mais
utilizadas até que se torne habitual e automático o uso.

2. Paquímetro

Aprendemos a pouco que a trena é essencial na serralheria, ela mede em


metros, centímetros e milímetros, no entanto em algumas ocasiões é necessário
alcançar uma maior precisão na medida, nesses casos os milímetros já não são
suficientes.
Por exemplo se você precisa fazer um furo em alguma peça com a
medida de 7,5mm, como encontrar a broca correta no meio de outras brocas, a
trena não dispõe desse tipo de graduação, perceba que para alcançar essa
precisão a unidade milímetro terá de ser dívida:

Da mesma forma que o metro pode ser


dividido, o milímetro também pode,
seguindo a mesma lógica sendo fracionado
por múltiplos de “Dez”.

• Decimo de milímetro = 0,1mm


• Centésimo de milímetro =0,01mm
• Milésimo de milímetro =0,001mm

A unidade que nos cabe estudo por ser a mais usual na serralheria, é o
decimo de milímetro, no caso acima podemos dizer que a broca mede sete
milímetros e cinco décimos, como a trena só vai até o milímetro precisamos e
outra ferramenta de medição, o paquímetro.

Existem dois tipos de paquímetro, o universal analógico e o digital, e


nesse momento todos os alunos querem usar o digital, realmente ele é mais fácil
e prático de usar, entretendo não se trata apenas de colher medidas, o mais
importante é você entender os fundamentos de medição, usaremos muito esse
instrumento para conferir espessuras de materiais e também escolher com
precisão as ferramentas que utilizaremos para cada processo, como no caso da
broca; por isso vamos ver entender como funciona um paquímetro analógico.

O paquímetro é composto basicamente por duas partes:

1. Parte fixa tem uma escala milimétrica e um em polegadas, usada para comparar

as medidas.
2. Parte móvel, também chamada de nônio, tem uma outra escala que é usada

para comparar e obter a medida e sua precisão.

Além das escalas temos ainda no paquímetro duas outras partes importantes:

1. A trava, para não se perder as medidas realizadas.

2. Apoio para dedo, utilizado para deslizar a escala móvel com maior facilidade.
Agora que você já conhece o paquímetro, vamos ao que mais interessa a
medição, é importante saber que podemos realizar quatro tipos de medidas com essa
ferramenta, ao saber que medida é preciso colher, vamos posicioná-lo da maneira
correta observe:

Após colocar a peça na parte correta do paquímetro é observar onde o


(zero) da parte móvel (nônio) está e com qual número da parte fixa ele está
coincidindo, isto indicará o primeiro número da medida:
Neste caso o 0 (zero) do nônio está entre o 4mm e o 5mm da escala fixa
milimétrica, isto indica que o primeiro número da medida é o 4mm.

Em seguida vemos qual a marcação que coincide em ambas as escalas, na fixa


e na móvel e observamos o número da escala móvel que coincidiu, este será o
segundo número, representando os décimos de milímetros.

Viu só não é tão difícil assim! Agora é só praticar, quando mais você usar mais
fácil será identificar as medidas com rapidez e precisão.
III – Materiais

Não é ferro, é Aço!

Recebo clientes diariamente e todos eles buscam serviços em ferro, o mais


interessante nisso é que os produtos produzidos em uma serralheria não são de ferro,
portões, grades, estruturas metálicas, nada disso é ferro, é tudo feito de aço, você
sabia disso?

Para se tornar um bom profissional é necessário dominar a matéria prima,


entendendo suas propriedades e características, então vamos lá...

O ferro é o nome do minério retirado da natureza, ele sozinho não possui as


propriedades necessárias para a execução dos produtos produzidos nas serralherias e
indústria, sendo assim, para ganhar resistência o ferro é associado ao carbono, no
calor de 1200ºC é eliminada todas as impurezas e outros elementos juntamente com o
carbono são adicionados para originar o aço líquido. Este aço líquido por sua vez é
depositado em formas que após ser solidificado dá origem a inúmeros tipos de perfis, é
sobre eles que vamos falar neste capítulo.
Oque é metalon?

Um dos materiais mais utilizados em uma serralheria é o metalon, mas o que é


um metalon?

Basicamente o metalon é um tubo de


aço utilizado no setor da construção civil. O
produto é disponibilizado no mercado em
formato quadrado ou retangular, conta com
uma costura de fechamento imperceptível, e
cantos arredondados possibilitando assim um
ótimo acabamento, além da vantagem na
relação resistência x peso da barra, ou seja, ele
possibilita ótima resistência estrutural mesmo não sendo maciço o que é
extremamente vantajoso pois fica leve e barato. As medidas são as mais variadas
possíveis, visando atender nicho maior de clientes os fabricantes desses perfis
oferecem espessuras e tamanhos diferentes. Um detalhe importante é que esse tipo de
perfil é comercializado em milímetros. Observe:

Em relação ao tamanho e espessura dos perfis, não é possível listar os mais


utilizados, cada tipo de serviço exige um determinado tipo de perfil, o importante é
estar ciente que duas variáveis devem ser levadas em consideração na hora de
escolher qual usar.
1. Esse perfil será estrutural?

No caso de ser um perfil principal de um portão, por exemplo: o perfil que chamamos
de quadro (esse perfil é o que delimita o perímetro externo do portão), se ele for fino
demais pode futuramente empenar ou até mesmo entrar em colapso e romper caso
não seja o perfil adequado.

Por isso toda vez um metalon tiver função estrutural, em qualquer tipo de produto a
ser executado, o ideal é ter um projeto com as informações de bitola e espessura feitos
por um engenheiro ou calculista, isso evita muitos problemas, o famoso: “acho que
essa medida dá” não funciona na serralheria pois pode colocar sua vida e a de outras
pessoas em risco. Caso você não tenha um projeto minha dica é perguntar a alguém
com um pouco mais de experiência, não é vergonha nenhuma pedir ajuda quando
temos alguma dúvida.

2. Qual espessura eu uso?

Assim como no item acima o ideal é sempre ter um projeto em mãos, principalmente
quando se trata de algo estrutural, mas caso você não tenha um projeto, minha dica é:

Para perfis estruturais de serralheria leve (portões, grades, guarda corpos etc...) As
espessuras de 1.2mm e 1.5mm funcionam muito bem

No entanto para perfis complementares na serralheria leve, espessuras como 0.9mm e


1.06mm trazem o benefício de um custo mais baixo e diminuem o peso bruto final do
seu produto.
Materiais mais comuns na serralheria convencional.

É notório que o metalon tem sido a base da serralheria atualmente, no entanto


outros tipos de perfis são amplamente utilizados vamos falar um pouco sobre eles, e
também sobre outros materiais que dão acabamento e movimento.
• Cantoneiras e barra chata

Diferente do metalon as cantoneiras e barras


chata são comercializadas em polegadas, ao
comprar esse tipo de perfil você terá de
fornecer ao vendedor a medida de aba e de
espessura em polegadas, outro detalhe
importante é que a espessura desses perfis
laminados se inicia em 1\8” (3.18 mm).

• Perfil T ou Ferro T

Os perfis T são muito utilizados na


serralheria sua aplicação mais recorrente é em
portas com vidro e também suportes para apoio
de pia e bancadas. Esses perfis também são
comprados em polegadas.

• Perfis U

Os perfis U se dividem em dois tipos, os laminados e


os dobrados. Para você entender melhor perfis
laminados são aqueles que são fabricados através da
injeção de metal liquido dentro de uma forma, por
isso quando se trata de perfil U laminados
normalmente se iniciam com espessura de 1\4”
(6.35mm). Eles também têm como característica principal as quinas internas
levemente arredondadas.
Já os perfis dobrados são fabricados a partir de
tiras de chapa por isso é possível encontrar várias
espessuras disponíveis no mercado as mais comuns são
2.0mm, 2.5mm, 3.0mm e partir daí as espessuras são
nomeadas em polegadas.

Ainda na categoria dos perfis dobrados encontramos o perfil U enrijecido, esse


tipo de perfil é muito utilizado para exercer função estrutural como: montagem de
mezanino e galpões. Além de poder ser utilizado como trilho para deslizar portas e
janelas, quando o trilho é superior.

• Chapas

Talvez o tipo de material com mais ampla aplicação na serralheria seja as


chapas, elas podem sem utilizadas lisas, xadrez, com furos ou dobradas em vários
formatos como lambril, ondulada, painel entre outros.

As chapas lisas normalmente são comercializadas em formato retangular sendo


elas: 2,00x1,20, 3,00x1,20 ou 2,00x1,00, 3,00x1,00, e as espessuras utilizadas na
serralheria que permitem soldagem através do processo de eletrodo e Mig\Mag se
iniciam em 0.90mm.
Materiais mais comuns na serralheria artística.

Particularmente considero que todo tipo de serviço dentro de uma serralheria é


uma arte pois todos os produtos produzidos nela são feitos manualmente, mesmo com
o apoio das melhores maquinas e ferramentas disponíveis no mercado o profissional
que se destaca é aquele que desenvolve melhor as habilidades manuais, no entanto
quando falo de serralheria artística me refiro ao estilo colonial, marcado pelo material
predominantemente maciço e bem trabalhado, com curvas e arabescos.
Para esse tipo de trabalho alguns perfis
não podem faltar dentre eles a barra chata
que falamos acima, ela é o carro chefe quando
o assunto é arabescos pela facilidade de
trabalhar esse tipo de perfil a frio (sem auxílio
de forja, falaremos disso mais adiante). Além

da barra chata outros são muito utilizados.

• Barra redonda e barra quadrada

Esse tipo de material


também é encontrado
no mercado em
polegadas, eles são
maciços por isso
dispensa espessura.
• Ferro fundido

A serralheria artística conta com alguns elementos em ferro fundido como


folhas, pinhas, lanças e até alguns tipos de arabesco são encontrados em ferro fundido,
um detalhe importante é que esses elementos não podem ser soldados ao aço por isso
devem ser parafusadas ou fixadas de alguma outra forma nos produtos produzidos na
serralheria.

Materiais mais comuns na serralheria estrutural.

Os perfis metálicos tem sido uma ótima opção na construção civil, eles trazem
agilidade na montagem, deixando a obra mais rápida e limpa, em alguns casos
extingue o uso de madeira por completo se tornando ecologicamente correto, mas você
sabe que tipo de perfil metálico pode ser usado no lugar de vigas e colunas de concreto
armado?

• Perfis IW e H

Esse perfil é conhecido popularmente como viga I, nome dado pelo seu
formato, no entanto o nome comercial é perfil IW caso ele seja retangular (aba
superior e inferior menor que aba central), ou perfil H caso ele seja quadro (altura e
largura na mesma medida).

Podemos encontrar esse perfil


no mercado em milímetros ou
em polegadas, dependo do
fabricante, e seu uso deve
sempre ser acompanhado por
um engenheiro responsável,
de preferência com
experiência em cálculo
estrutural.
• Treliças

As treliças são uma ótima opção para reduzir custo e peso nas estruturas,
normalmente são compostas por perfis U e cantoneiras, uma treliça bem projetada é
muito resiste, sendo usada para montagem de telhados com grades vão livres,
hipermercados por exemplo são construídos com esse tipo de estrutura. Além de ser
usada na posição vertical as treliças podem ser usadas horizontalmente.

• Elementos de uma treliça

Existem diferentes tipos de treliças,


porém todas são compostas por três
elementos: banzo superior, banzo
inferior, diagonal ou escora e
montante.

Além desses, temos também os chamados nós, que são os pontos de conexão entre os
elementos da treliça e recebem a maior parte dos esforços.

Nunca se esqueça na hora de montar uma treliça, busque informações sobre


dimensionamento e espessura, sempre respaldado nos cálculos feitos por um
engenheiro estrutural. Um bom profissional é aquele que acima de tudo trabalha com
responsabilidade.
IV – Segurança

A Serralheria é uma das atividades que mais oferecem riscos à saúde do


trabalhador. Por este motivo, a utilização do EPI para o Serralheiro não é só
obrigatória, como fundamental.

Mas você sabe o que é um EPI?

EPI é uma sigla para Equipamento de Proteção Individual, que é o que engloba
todo dispositivo de proteção utilizado individualmente pelo trabalhador, com a intenção
de protege-lo de qualquer risco que o ambiente de trabalho possa fornecer a sua saúde.

Agora que você já sabe o que um EPI, vamos entender melhor quais os riscos
que o serralheiro é exposto ao exercer a profissão, para facilitar nosso entendimento
vamos separa-los por grupos:

1. Riscos Físicos: ruídos excessivos, que podem causar a perda auditiva com o

passar do tempo, perca de visão causada por fagulhas ou por falta de proteção a
luminosidade, queimaduras, cortes e amputações;
2. Químicos: queimaduras com produtos químicos, radiações, lesões pulmonares

pela inalação dos produtos, etc.

3. Ergonômicos: má postura, lesão por esforço repetitivo, etc.


4. Riscos de Acidentes: piso irregular, maquinário com problema, problemas com

os equipamentos, instalações elétricas, fiação, etc.

É notório que são muitos os riscos que envolvem a profissão do serralheiro,


isso prova a necessidade da aplicação das Medidas de Controle de Risco adequadas
para cada momento.

Quando trabalhamos em alguma empresa é de responsabilidade da mesma


oferecer condições de trabalho seguras para seus colaborados, no entanto, esse curso
visa capacitar profissionais autônomos, aqueles que montarão sua própria empresa ou
exercerão a profissão como hobby, tendo isto em vista, você será o responsável pela
sua proteção individual e por gerar um ambiente de trabalho seguro.
Vamos juntos analisar quais os procedimentos necessários para gerar um local
de trabalho seguro, livre de acidentes.

Riscos Físicos:

•Excesso de ruídos: as
maquinas de corte e acabamento
geram grandes ruídos, por isso é
muito importante usar Protetores
auriculares tipo concha ou plug, a
escolha entre estes modelos fica a
seu critério sendo que os dois
protegem da mesma maneira. Atenção o ouvido e uma parte muito sensível de
nosso corpo e a perca da audição é gradativa e indolor, quando nos damos
conta já é tarde demais, a audição não se recupera uma vez perdida não tem
retorno.

•Perca de visão: Óculos de segurança é um item indispensável na serralheria,


minha dica é que assim que você entre no local de trabalho coloque seus óculos
e só tire quando deixar este local. Isso porque todo tipo de processo dentro de
uma serralheria inevitavelmente espirra estilhaços ou
respingos de solda, o menor corpo
estranho ao entrar nos olhos pode
acarretar perca de visão agora
imagine um estilhaço quente
atingindo seu olho com velocidade o
estrago que pode fazer! Faça dos

óculos de segurança um habito.


Existe vários tipos disponíveis no
mercado, o importante é que ele seja regularizado (no corpo do óculos você
encontrará uma numeração) para que você realmente esteja protegido, e
trabalhe com segurança, além do custo médio de apenas R$ 10,00 temos a
opção de óculos transparentes, e escuros. Mais não se esqueça os óculos
escuros não protegem da luminosidade da solda ele é indicado para trabalhos
externos no sol.
Para o processo de soldagem você precisa de uma máscara de solda, ela
protegerá seus olhos da alta luminosidade gerada pelo processo e também da
radiação proveniente da solda, o não uso deste equipamento de proteção pode
gerar queimaduras graves nos olhos e alguns casos causar cegueira temporária
ou permanente. Dentre os variados modelos existentes no mercado, os dois
mais utilizados são:

1. Mascará comum, ela custa em média R$ 40,00, o ideal é


utilizar a lente escura nº 10 ou 12, apesar da vantagem
do custo ele dificulta o soldador iniciante pois não é
possível enxergar até que a luza solda se acenda.

2. Mascara escurecimento automático, é possível encontrar


esse tipo de máscara no mercado por R$ 200,00, o custo um pouco mais
alto vale a pena pois ela permite que o soldador enxergue perfeitamente,
seu visor fica claro e escurece automaticamente ao identificar a
luminosidade da solda, além de fornecer ao usuário regulagem de
escurecimento que varia do nº 8 ao 13,
minha dica para você que esta iniciando que
invista nesse equipamento pois vai acelerar
seu processo de aprendizado e também
aumentar a qualidade do produto final.

•Queimaduras: a maioria dos processos que transformam o aço bruto no


produto final envolve temperatura, ao cortar, lixar, furar ou soldar
inevitavelmente ele esquenta, no processo de soldagem por exemplo o aço
chega a 1200 C°, por isso para não se queimar ou manusear o metal quente é
necessário estar devidamente protegido com luvas aventais e mangotes, no
entanto esses EPI´s devem ser de um
material chamado raspa de couro,
outros tipos de materiais não são
indicados quando o assunto é
temperatura.

Riscos Químicos:

• Busque ambientes que ofereçam uma ventilação natural: O processo de


soldagem gera fumaça, em local fechado pode fazer mal ao sistema respiratório.
• Procure isolar as atividades que envolvam soldagens e pinturas: A
maioria das tintas são inflamáveis por isso evite deixar esses produtos próximos
a área de produção.

Riscos Ergonômicos:

• Mantenha as bancadas de trabalho bem organizadas.


• Prepare um local de trabalho onde não necessite ficar curvado ou em má
postura.
• Evite o transporte manual de cargas a não ser que o peso não comprometa a
saúde.
Risco de Acidente:

• Mantenha tudo organizado;


• Evite materiais soltos pelo chão;
• Realize manutenção frequente em ferramentas, máquinas e equipamentos;

• Por último não esqueça do


calcado de segurança, a
famosa bota de segurança,
ela é importantíssima pois e
resistente aos respingos de
solda e fagulhas da lixadeira.
Minha dica é que procure um
calçado com biqueira de aço,
ele irá proteger seu pé caso
algo caia sobre ele.

Parabéns você chegou ao


fim do primeiro modulo
deste curso, agora você • próximo nível, vamos
já tem todo conhecimento
necessário para à parte pratica!
avançarmos ao

Você também pode gostar