Informativo UDT

Órgão de Divulgação da Unidade Diferenciada de Tupã

Ano III, no 14, Fevereiro de 2004

Estamos no mês do Carnaval, festa popular pagã e um dos principais símbolos da cultura brasileira.
Através das décadas esta festa evoluiu, se transformando, já há alguns anos, em um empreendimento que
gera uma sinergia para a indústria de turismo em vários pontos do país. Observando o desfile carioca
nota-se uma mescla de paixão, esforço e criatividade das comunidades que fazem a festa.
Nossa Universidade não organiza festas, mas oferece ensino, pesquisa e extensão, tripé que exige
a mesma paixão, esforço e criatividade e permite o desenvolvimento das comunidades de nossa nação.

Museu Histórico e Pedagógico “Índia Vanuíre” Gerenciamento de Informações Acadêmicas

Vanuíre foi a índia que conseguiu intermediar
o diálogo entre os nativos habitantes da região de
Tupã e os pioneiros colonizadores brancos, alcançando
a paz.
O museu que leva seu nome abriga um acervo
etnográfico de grande importância para o município da
estância turística. Seu acervo é dedicado à
documentação do surgimento de nossa cidade e à
origem e presença dos nativos em terras tupãenses.
Há muitas peças representativas de sua cultura e
costumes, sendo um dos destaque uma cabeça humana
reduzida e mumificada.
A Unidade de Tupã passará em breve a
contar com um sistema de banco de dados (DBS) para
o gerenciamento de informações acadêmicas.
Desenvolvido pelo docente Marcelo Marques
de Magalhães e pelo técnico em informática Júnior
César Rosante, o DBS em fase piloto, servirá
inicialmente para a avaliação das atividades docentes
realizadas semestralmente, permitindo o
aprimoramento do ensino. Posteriormente o DBS
incorporará o gerenciamento de freqüência, notas e
matrícula, permitindo uma ampla gestão dos registros
acadêmicos.

http://www.tupa.sp.gov.br/museuivanuire.shtml André Sávio Craveiro Bueno

Cabeça mumificada
Júmior e Marcelo
Além do acervo indígena, o espaço do museu
O sistema em desenvolvimento se utiliza da
exibe documentos e fotos que registram informações
linguagem PHP e do servidor de banco de dados
da cidade em seus primórdios. Peças e móveis de
PostgreSQL.
pioneiros ajudam a enriquecer o acervo e a compor o
Os esforços de ambos são unificados,
modo de vida da época.
cabendo uma maior dedicação à estruturação do DBS
O museu possui ainda uma biblioteca e
a Marcelo e o suporte à redes, segurança de
auditório para 90 pessoas.
informação e web design a Júnior. É necessário citar
Há um espaço para exposições temporárias e
que as implementações de segurança serão vitais.
nos meses de fevereiro e novembro são oferecidas
É importante ressaltar que o projeto
oficinas infantis de origami, música, brinquedo, teatro
resulta da livre iniciativa de ambos. A inspiração foi
e modelagem. Além do que foi citado, projetos
encontrada no espírito cooperativo, fundamental para
especiais são desenvolvidos ao longo do ano.
o crescimento de uma Unidade jovem e inexperiente
Para maiores informações acesse o
como a deTupã.
endereço:
http://www.tupa.sp.gov.br/museuivanuire.shtml
 Taturanas Invadem o Prédio da Unidade
Em uma das árvores, próxima ao edifício
central surgiram centenas de taturanas. A ocorrência,
já verificada no ano anterior, é bastante comum entre
os meses de novembro e março.
Júnior César Rosante
Colônia de lagartas
As taturanas apresentam uma grande
variedade de cores. Isso muitas vezes nos leva à
curiosidade de tocá-las, principalmente as crianças, o
que ocosiona o cidente de queimadura. Simplificando, a
queimadura ocorre quando da introdução de um líquido
urticante na pele através de espinhos. A gravidade da
ocorrência é diretamente proporcional ao número de
espinhos envolvidos.
O tratamento é feito através da injeção de
analgésicos, não ocasionando maiores complicações.
Júnior César Rosante
Uma das “invasoras”
A “invasão” é pacífica, mas requer cuidados,
principalmente com relação às crianças.
A natureza muitas vezes se apresenta de
forma bela e este é um desses casos. As lagartas
fazem parte de um complexo ciclo biológico no qual,
em momentos distintos um mesmo indivíduo apresenta
uma forma de vida terrestre e, mais tarde, uma forma
de predominância aérea.
Mais informações podem ser encontradas no
endereço:
http://www.orkideas.com.br/doencas/taturanas.html
Voltando no Tempo
Composta por Geraldo Vandré e Theo de
Barros,“Disparada” ganhou notoriedade na vibrante
interpretação de Jair Rodrigues no Festival da
Canção da TV Record no ano de 1966.
Disparada
Prepare o seu coração prás coisas que eu vou contar
Eu venho lá do sertão, eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão e posso não lhe agradar
Aprendi a dizer não, ver a morte sem chorar
E a morte, o destino, tudo, a morte e o destino, tudo
Estava fora do lugar, eu vivo prá consertar
Na boiada já fui boi, mas um dia me montei
Não por um motivo meu, ou de quem comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse, porém por necessidade
Do dono de uma boiada cujo vaqueiro morreu
Boiadeiro muito tempo, laço firme e braço forte
Muito gado, muita gente, pela vida segurei
Seguia como num sonho, e boiadeiro era um rei
Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo
E nos sonhos que fui sonhando, as visões se clareando
As visões se clareando, até que um dia acordei
Então não pude seguir valente em lugar tenente
E dono de gado e gente, porque gado a gente marca
Tange, ferra, engorda e mata, mas com gente é
diferente
Se você não concordar não posso me desculpar
Não canto prá enganar, vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado, vou cantar noutro lugar
Na boiada já fui boi, boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém, que junto comigo
houvesse
Que quisesse ou que pudesse, por qualquer coisa de
seu
Por qualquer coisa de seu querer ir mais longe do que
eu
Mas o mundo foi rodando nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte num reino que não tem rei
Geraldo Vandré e Theo de Barros
Edição
André Sávio Craveiro Bueno
Técnico em Biblioteconomia
email: andre_bueno@tupa.unesp.br
fone: 14 3404 4205