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EFICÁCIA DAS REPETIÇÕES NA RESERVA
CLASSIFICAÇÃO DO ESFORÇO PERCEBIDO PARA O BANCO
IMPRENSA EM BENCHERS EXPERIENTES E NOVATOS
1 1
MICHAEL J. ORMSBEE, 1,2 JOSEPH P. CARZOLI, ALEX KLEMP BRITTANY R. ALLMAN,
3 1
MICHAEL C. ZOURDOS, JEONG-SU KIM, E LYNN B. PANTON1
1
Departamento de Ciências da Nutrição, Alimentação e Exercício, Instituto de Ciências do Esporte e Medicina, Florida State University,
Tallahassee, Flórida; 2Disciplina de Biocinética, Exercício e Ciências do Lazer, Universidade de KwaZulu-Natal, Durban, Sul
3
África; e Departamento de Ciência do Exercício e Promoção da Saúde, Laboratório de Fisiologia Muscular, Florida Atlantic
Universidade, Boca Raton, Flórida
ABSTRATO
Ormsbee, MJ, Carzoli, JP, Klemp, A, Allman, BR, Zourdos, MC, Kim, JS e
Panton, LB. Eficácia das repetições na avaliação baseada na reserva do
esforço percebido para o supino reto em supino experiente e novato. J
Strength Cond Res 33(2): 337–345, 2019—Autorregulação (AR) é a prática
de ajustar variáveis de treinamento em resposta ao feedback do atleta. Um
componente do AR postulado para melhorar as adaptações do treinamento
de resistência envolve a implementação de uma escala de avaliação
específica do esforço percebido (RPE) de treinamento de resistência
medindo repetições na reserva (RIR). O objetivo deste estudo foi examinar
a eficácia deste método usando o exercício de supino. Vinte e sete homens
em idade universitária foram designados para um dos 2 grupos com base
na idade de treinamento: supinadores experientes (EB) (n = 14, idade de
treinamento: 4,7 6 2,0 anos) e supinadores novatos (NB) (n = 13, treinando
idade: 1,1 6 0,6 anos). Os sujeitos realizaram 1 repetição máxima (1RM)
seguida de séries de repetição única com cargas correspondentes a 60, 75
e 90% de 1RM e uma série de 8 repetições a 70% de 1RM. Os sujeitos
relataram um RPE correspondente, com base no RIR, para cada série.
A velocidade média foi registrada para cada série de repetição única,
juntamente com a primeira e a última repetição da série de 8 repetições a
70% de 1RM. A velocidade média a 100% de 1RM em EB foi mais lenta
(0,14 6 0,04 m$s21) em comparação com NB (0,20 6 0,05 m$s21) (p ,
0,001). Sincheiros experientes registraram maior RPE do que NB em 1RM
(EB: 9,86 6 0,14 vs. NB: 9,35 6 0,36) (p = 0,011). Não houve diferenças
entre os grupos para velocidade média ou RPE em qualquer outra
intensidade. Ambos EB (r = 0,85, p , 0,001) e NB (r = 0,85, p , 0,001) tiveram
fortes correlações inversas significativas entre velocidade média e
Endereço de correspondência para Michael J. Ormsbee, mormsbee@fsu.edu.
33(2)/337–345
Journal of Strength and Conditioning Research
2017 Associação Nacional de Força e Condicionamento
Copyright © National Strength and Conditioning Association A reprodução não autorizada deste artigo é proibida.
1
RPE em todas as intensidades. Nossos achados sugerem que a escala
RPE baseada em RIR pode ser uma abordagem eficaz para AR da carga e
volume do treinamento de supino em homens em idade universitária.
PALAVRAS- CHAVE autorregulação, velocidade, força, 1 repetição
máximo
INTRODUÇÃO
porcentagem de 1 repetição máxima (1RM) com base em
um teste inicial de 1RM (5). Assim, ao usar porcentagem
A carga de treinamento
idade dede1RM
resistência
parageralmente
atribuiçãoé determinada
de carga, de acordo com
é importante
que o teste de 1RM seja preciso. No entanto, obter um valor real
de 1RM pode ser problemático devido a vários fatores, incluindo
erros do administrador e desempenho anormal de elevação (5).
Consequentemente, um erro de 1RM pode levar a uma carga de
treinamento muito leve ou muito pesada para alcançar as adaptações
desejadas, quando se utiliza uma porcentagem do modelo de 1RM (17).
Além disso, a capacidade de um indivíduo realizar com sucesso uma
carga diária fixa de treinamento é influenciada por flutuações fisiológicas
(por exemplo, padrões de sono e recuperação), que tradicionalmente
não são considerados ao projetar programas de treinamento de resistência (18).
Como os dados anteriores suportam que a recuperação do exercício
(4) e a taxa de adaptação (26) ao treinamento é específica do atleta,
um modelo regulado por feedback individualizado pode permitir a
alteração da carga de treinamento com base na prontidão diária, em
vez da prescrição de carga baseada apenas em uma teste inicial de 1RM.
De fato, um modelo de feedback do atleta para prescrição de carga,
denominado auto-regulação (AR), foi usado anteriormente para ajustar
individualmente a progressão da carga semanal de forma mais eficaz
do que uma progressão fixa em jogadores de futebol universitário (17);
no entanto, este estudo não investigou a alteração da carga
intratreinamento com base na prontidão diária. A alteração da carga de
treinamento intrasessão pode ser realizada usando o feedback do
atleta (30) das escalas de classificação de esforço percebido (RPE),
pois se um RPE estiver acima do limite desejado, a carga pode ser
reduzida para a série subseqüente, enquanto a carga pode ser
aumentada se um RPE está abaixo do limite desejado. As 2 escalas de RPE mais com
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Escala RPE/RIR no Supino
a literatura é a escala de 15 pontos (6–20) de Borg e uma escala de
proporção de categoria de Borg (CR-10) de 10 pontos (1–10), com
números menores indicando menor percepção de esforço.
Originalmente, as escalas de RPE foram desenvolvidas para monitorar
a intensidade do exercício aeróbico e, como tal, as escalas de RPE
podem não ser apropriadas para medir efetivamente a intensidade do
treinamento de resistência. De fato, vários estudos relataram que
indivíduos registram valores não máximos de RPE durante o exercício
de resistência, apesar da ocorrência de falha muscular ou esforço
muscular máximo (8,22). Especificamente, Hackett et al. (8)
compararam a escala CR-10 com uma baseada no conceito de
repetições em reserva (RIR) e relataram que os sujeitos não registraram
valores máximos de PSE com a escala CR-10 mesmo quando
atingiram a falha muscular (6); concluindo posteriormente que uma
escala focada em RIR pode ser mais adequada para medir a
intensidade do treinamento resistido. Devido às limitações do RPE
tradicional para treinamento de resistência, uma nova escala de RPE
baseada em RIR foi sugerida para aprimorar a configuração da escala
de RPE tradicional (10,11,30). Nesta escala, um valor de RPE
corresponde ao número adicional de repetições que os indivíduos
percebem que poderiam realizar após a conclusão das repetições
dentro de uma série. Por exemplo, um RPE 10 corresponde a 0 RIR, dinâmico e movimentos simples da faixa de resistência para garantir
um RPE 9 corresponde a 1 RIR, um RPE 8 corresponde a 2 RIR e um RPE uma
7 corresponde a física
preparação 3 RIR.adequada antes do levantamento. Os
Atualmente, apenas 2 estudos examinaram a eficácia da escala
RPE baseada em RIR durante o teste de 1RM e vários conjuntos de
intensidades submáximas em exercícios de resistência (11,30).
Zourdos et ai. (30) haviam registrado RPEs de agachamento
experientes e novatos após séries de repetição única a 60, 75, 90 e
100% de 1RM e após uma série de 8 repetições a 70% de 1RM. Helms
et ai. também examinou esta escala em 1RM e $ 80% de 1RM previsto
no agachamento, supino e levantamento terra em powerlifters apenas
em séries de repetição única (11). Ambos os estudos relataram uma
forte relação inversa entre RPE e velocidade média em intensidades
crescentes (isto é, RPE mais alto correspondia a velocidade mais
baixa) (11,30); validando assim a relação entre PSE e intensidade
com a escala RPE baseada em RIR. Além disso, o exame da
velocidade junto com o RPE é importante porque as avaliações do
RPE são subjetivas; assim, essas classificações podem ser validadas
com a medição objetiva da velocidade e os arquivos profissionais de
velocidade/RPE podem ser criados em várias intensidades. Além
disso, Zourdos et al. (30) também relataram velocidade média mais
lenta em agachamentos experientes versus novatos em 90 e 100% de
1RM. Essa velocidade mais lenta em altas intensidades pode sinalizar
maior eficiência neuromuscular (ou seja, recrutamento mais rápido de
unidades motoras de alto limiar), pois dados anteriores indicaram que
a velocidade média em 1RM diminui à medida que a força aumenta
com mais experiência de levantamento (24). É importante ressaltar
que, até onde sabemos, nenhum estudo examinou a escala de RPE
específica do treinamento de resistência quanto à eficácia durante séries deindivíduos
Portanto, o objetivo deste estudo foi examinar a aplicação da escala
RPE/RIR e as velocidades concêntricas médias correspondentes
durante um teste de 1RM no supino reto e em séries de repetição
única a 60, 75 e 90% de 1RM e 8- repetição fixada em 70% de 1RM
em supinadores experientes (EB) e novatos (NB). Foi levantada a
hipótese de que o
o MT
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A escala RPE/RIR seria eficaz na quantificação da intensidade do
supino, indicada por uma relação inversa entre RPE (ou seja, menor
RIR) e velocidade concêntrica. Além disso, foi hipotetizado que EB
realizaria velocidades médias mais lentas a 90 e 100% de 1RM do que
NB.
MÉTODOS
Abordagem Experimental para o Problema
Os sujeitos foram recrutados no clube de levantamento de peso da
Florida State University (FSU), ginásios do campus, de boca em boca
e panfletos afixados. Toda a coleta de dados ocorreu durante 1 visita
ao laboratório. Os indivíduos foram instruídos a abster-se de consumir
cafeína 24 horas antes do teste, pois a cafeína demonstrou ter efeitos
analgésicos, o que pode interferir nas avaliações precisas do RPE
(14). Nenhuma outra restrição dietética foi necessária (por exemplo,
jejum). Além disso, os indivíduos foram orientados a abster-se de fazer
qualquer exercício de tórax dominante por 48 horas antes do teste e
abster-se de qualquer exercício antes do teste no mesmo dia. Os
indivíduos foram então designados para EB (n = 14) ou NB (n = 13)
com base na experiência de supino obtida no questionário de histórico
de treinamento. O protocolo de teste começou com um aquecimento
participantes foram então explicados sobre o protocolo e familiarizados
com a escala RPE/RIR e começaram o teste de 1RM de acordo com
as especificações do USA Powerlifting (27). Imediatamente após o
teste de 1RM, os indivíduos completaram séries de repetição única a
60, 75 e 90% de 1RM, seguidas de uma série de 8 repetições a 70%.
Durante o teste de 1RM e todas as séries subsequentes, os sujeitos
foram solicitados a fornecer valores de RPE/RIR (Figura 1). Além
disso, a velocidade concêntrica média (m$s21) foi medida para cada
repetição para analisar se existiam correlações entre velocidade e
PSE.
Sujeitos
Vinte e sete homens ativos, em idade universitária, de 19 a 27 anos
(idade, 22,4 6 2,3 anos; massa corporal, 86,4 6 13,4 kg; e altura, 177,9
6 6,7 cm) foram recrutados para este estudo. Os participantes
realizaram sessões de testes no Institute of Sports Sciences and
Medicine (ISSM) da Florida State University. Todos os procedimentos
foram aprovados pelo Comitê de Revisão Institucional de Assuntos
Humanos da Florida State University, de acordo com a Declaração de
Helsinque. Ao chegarem ao laboratório, os sujeitos assinaram o termo
de consentimento livre e esclarecido e preencheram questionários de
histórico de saúde e de atividade física, seguidos de medidas
antropométricas. Antes do teste, a altura dos participantes (SECA,
Hamburgo, Alemanha) e o peso (Detecto 6127 High Capacity Digital
Physician Scale; ProMed, Brooklyn, NY, EUA) foram registrados. Os
repetiçõesforam
múltiplas no supino
divididos em umreto.
dos 2 grupos com base nos critérios
de inclusão obtidos no questionário: (a) EB (n = 14; treinamento de
resistência por 0,2 anos, supino $ 13/semana nos 2 anos anteriores e
Wilks determinado por teste coeficiente de $ 70); e (b) NB (n = 13;
treinamento de resistência por $ 3 meses e # 2 anos e supino em
média $ 13/2 semanas para garantir a familiarização com o exercício
supino). assuntos
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Figura 1. Escala experimental para avaliação da percepção subjetiva de esforço (PSE) para exercício resistido. Os
valores na coluna de classificação correspondem às repetições na reserva (RIR) ou nível percebido de esforço
indicado na coluna de descrição adjacente. Descrições de esforço percebido estão associadas ao número de
RIR. Adaptado com permissão de Zourdos et al. (25). As próprias adaptações são obras protegidas por direitos
autorais. Portanto, para publicar esta adaptação, deve-se obter autorização tanto do titular dos direitos autorais da
obra original quanto do titular dos direitos autorais da tradução ou adaptação.
foram excluídos se eles ou os questionários revelassem qualquer lesão
muscular esquelética recente ou contradições ao exercício (por exemplo,
doença cardíaca), tabagismo ou uso de esteroides.
Coeficiente de Wilks. O coeficiente de Wilks é usado (pelo United States
of American Powerlifting; USAPL) para calcular a força relativa e foi
validado na literatura (28). Este valor é calculado multiplicando um número
de coeficiente de peso corporal pela carga total levantada, que neste
estudo foi o valor de 1RM no supino. Optamos por incluir o coeficiente de
Wilks para diferenciar ainda mais entre EB e NB, pois levantadores mais
experientes devem ter valores mais altos.
Procedimentos
Aquecimento. Antes do teste de 1RM, todos os indivíduos completaram
um aquecimento dinâmico que consistia em 40 polichinelos, 16 tapas nas
costas, 8 flexões e movimentos simples da banda de resistência. Para os
movimentos da faixa de resistência, os participantes seguraram a faixa
com as mãos a uma largura confortável e giraram os braços na altura do
ombro até que a faixa fosse movida da frente de seus quadris, acima da
cabeça e para trás de seus quadris, mantendo os cotovelos estendida ao
longo do movimento. Este movimento foi invertido até que a banda fosse
colocada de volta na posição inicial. Os sujeitos completaram 4 repetições
desse movimento e, em seguida, completaram 4 repetições cada um dos
movimentos no sentido horário e anti-horário de maneira semelhante.
1 Repetição Máxima. Para o teste de 1RM, os sujeitos realizaram o
aquecimento específico do supino, que consistia em levantar
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uma barra de 20,4 kg para 8
repetições, 5 repetições a 20%, 3
repetições a 50%, 2 repetições a 75%
e 1 repetição a 85% de 1RM estimado.
Os indivíduos completaram as séries
de aquecimento com períodos de
descanso ad libitum. Um período de
descanso de 3 minutos (1) foi
administrado entre cada tentativa de
1RM e entre cada repetição única
definida em 60, 75 e 90% de 1RM,
bem como a repetição de 8 definida
em 70% de 1RM. As séries em
intensidades submáximas foram
implementadas para examinar a
quantidade percebida de repetições
permitidas em ambas as populações
em várias intensidades. Por fim, todas
as tentativas foram selecionadas
pelos pesquisadores; no entanto, a
estimativa de 1RM dos indivíduos e o
feedback da escala RPR/RIR foram
considerados para a seleção da
tentativa. Esse procedimento
geralmente consistia em uma primeira
tentativa de 95%, segunda tentativa
de 97,5% e terceira tentativa de 100% de 1RM estimado. Para garantir
uma avaliação precisa de 1RM, uma das 3 situações era necessária para
ser satisfeita: (a) o registro de 10 RPE pelo sujeito, e também o
investigador determinando uma carga aumentada para a tentativa
seguinte não seria totalmente concluída com sucesso; (b) registro de um
RPE de 9–9,5 seguido da falha do sujeito na próxima tentativa com um
aumento de carga de #2,5 kg; ou (c) registro de um RPE de ,9 e o sujeito
falha na próxima tentativa com um aumento de carga de #5 kg.
Para cada tentativa de 1RM e após séries submáximas, os sujeitos
foram obrigados a aderir a instruções de procedimento estritas. No início
de cada repetição, os sujeitos esperavam por um comando audível de
“começar” do investigador antes de abaixar a barra até o peito de maneira
controlada, seguido de estender os braços completamente para retornar
o peso à posição inicial. Por fim, um comando de “rack” foi dado antes de
permitir o reposicionamento da barra. A violação de qualquer um desses
comandos resultou em uma tentativa falhada. Além disso, os padrões de
levantamento seguiram as regras do USA Powerlifting, que exigiam que
os participantes mantivessem seus quadris, ombros e cabeça em contato
com o banco durante todo o movimento (27). Cada sessão foi
supervisionada por um Especialista Certificado em Força e
Condicionamento (CSCS) ou um Treinador do USA Powerlifting Club
(USAPL-CC) ou ambos para garantir desempenho e segurança adequados.
Avaliação da Percepção de Esforço e Repetições na Reserva. Antes do
teste de 1RM, a escala de RPE foi mostrada e explicada a cada sujeito
da mesma maneira descrita por Zourdos et al. (30).
VOLUME 33 | NÚMERO 2 | FEVEREIRO 2019 | 339
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Escala RPE/RIR no Supino

Um teste t independente bicaudal foi usado

para analisar diferenças em idade, massa
TABELA 1. Características descritivas (N = 27).*†
corporal e altura, enquanto um teste t
BE (n = 14) NB (n = 13) p independente bicaudal foi usado para
examinar idade de treinamento, 1RM e
Idade (anos) 22,1 6 2,1 22,6 6 2,5 0,599
coeficiente de Wilks. Para demonstrar a
Massa corporal (kg) 90,2 6 16,5 82,3 6 7,7 0,547
177,1 6 6,3 178,7 6 7,2 1,1 0,131 faixa de valores de RPE relatados dentro
Altura (cm)
Anos de treinamento (anos) 4,7 6 2,0 6 0,6 89,5 ,0,001z de nosso tamanho de amostra, valores
1RM (kg) 133,0 6 23,6 6 18,9 60,1 6 ,0,001z médios e limites de confiança de 95% (CLs)
coeficiente de Wilks 86,1 6 12,3 10,7 ,0,001z para todas as intensidades de supino foram
calculados. Além disso, para expressar a
*EB = supinadores experientes; NB = suplentes novatos; 1RM = 1 repetição máxima.
†Valores apresentados como média de dispersão dos dados, foram calculadas a
6 DPs. zSignificativamente (p , 0,001) diferente entre os grupos.
mediana e os intervalos interquartis. Além
disso, como os valores da PSE têm um
limite natural de 10, os valores médios da
PSE em todas as intensidades não foram
Imediatamente após cada tentativa de 1RM, bem como as séries de 60, distribuídos normalmente, o que foi determinado pelo teste de Shapiro-
75, 90 e 70% de 1RM, os indivíduos foram solicitados a fornecer um valor Wilk. Portanto, o teste U de Mann-Whitney de amostras independentes foi
de RPE. usado para examinar diferenças de valores médios de RPE não
normalmente distribuídos entre EB e NB. As diferenças nas velocidades
Velocidade média. A velocidade concêntrica média para todas as tentativas médias entre EB e NB para séries de repetição única foram analisadas
de 1RM e subseqüentes séries de repetição única foi registrada, bem usando um teste t de amostras independentes de 2 caudas.
como a primeira e a oitava repetições da série de 70% de 1RM usando
um Tendo Weightlifting Analyzer (TENDO Sports Machines, Trencin, As pontuações do coeficiente de correlação r e seus valores p associados
República Eslovaca), que previamente demonstrou ter alta confiabilidade foram calculados entre as velocidades médias de todas as séries de
teste-reteste (coeficiente de correlação intraclasse; ICC = 0,982) para repetição única e seus valores de RPE correspondentes para EB e NB.
velocidade média (6). A unidade Tendo é composta por 2 partes, um As correlações foram interpretadas e relatadas como “fracas” se fossem
sensor de velocidade e uma unidade de exibição. O sensor de velocidade menores ou iguais a 0,35, “moderadas” se caíssem entre 0,36 e 0,67,
foi colocado no chão com o cordão Tendo preso à barra logo dentro da “fortes” se caíssem entre 0,68 e 0,89 e “muito fortes” se fossem iguais
“manga” com uma tira de velcro. A unidade Tendo foi posicionada de igual ou superior a 0,90 (24). As pontuações do coeficiente de determinação
forma a obter um ângulo perpendicular entre a corda e a barra para o r2 também foram calculadas para descrever a variância explicada dos
início do movimento do supino. As velocidades foram mantidas em sigilo coeficientes de correlação. Análises de variância de medidas repetidas
até a conclusão de seus testes.
foram usadas para analisar mudanças nas velocidades médias de idade
a 70% de 1RM entre a primeira e a última repetições em EB e NB. Todas
as análises foram realizadas usando estatísticas SPSS (IBM SPSS
Statistics for Macintosh, versão 22.0; IBM Corp., Armonk, NY, EUA), e a
Análises estatísticas significância foi estabelecida em p # 0,05.
Testes t de amostras independentes foram usados para analisar as
diferenças nas características dos sujeitos entre EB e NB no início do estudo.

TABELA 2. Valores médios, DPs, intervalos de confiança, mediana e intervalos interquartis para valores de PSE.*

Média 6 Intervalo de confiança de 95% Mediana (faixa interquartil)

BE (n = 14) NB (n = 13) BE (n = 14) NB (n = 13)

RPE a 1RM†z 9,86 6 0,14 9,35 6 0,36 10 (9,50–10) 9,5 (9–9,75) 8

RPE a 90% 1RMz 7,54 6 0,58 7,65 6 0,78 7,75 (7,38–8) 5 (7,25–8,50) 5 (5–
RPE a 75% 1RMz 4,57 6 0,49 5,15 6 0,69 (4–5) 3 5,50) 3 (2–4)
RPE a 60% 1RMz 2,86 6 0,64 3,19 6 1,15 (2–3,25)

*RPE = nota de esforço percebido; EB = supinadores experientes; NB = suplentes novatos; 1RM = 1 repetição máxima. †PSE média
significativamente maior (p = 0,011) registrada para BE em 1RM. zDados não
distribuídos normalmente.

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TABELA 3. Repetições permitidas em diferentes porcentagens de 1RM: relações tradicionais vs. propostas.*

Relação proposta

BE (n = 14) NB (n = 13)
relacionamento tradicional
Repetições 95% CL Total de repetições RPE 95% CL Total de repetições RPE
% 1RM permitidas† RPE permitidas faixa RPE permitidas faixa

100 1† 9,72–10 9,5–10 8,99–9,71 5–9 8–10

90 4† 6,96–8,12 13a4 6,87–8,44 3–6 4,46– 23a4 5–9
75 10† 4,08–5,06 5 a 7+ 8+ 5,84 1–5 2,04–4,34 5 a 7+ 8+ 3–8
60 15+† 2,22–3,50 1–7,5

*1RM = 1 repetição máxima; RPE = classificação do esforço percebido; EB = supinadores experientes; NB = suplentes novatos. CL =
limite de confiança.
†De Baechle et al., 2008 (1). As próprias adaptações são obras protegidas por direitos autorais. Portanto, para publicar esta adaptação,
deve-se obter autorização tanto do titular dos direitos autorais da obra original quanto do titular dos direitos autorais da tradução ou
adaptação.

RESULTADOS valores e SDs de todas as características descritivas são

Características dos
exibidos na Tabela 1.
participantes Cinco participantes foram retirados do estudo por vários
Avaliação da Percepção de Esforço e Repetições na Reserva A
motivos (por exemplo, irritação muscular [n = 1 NB; n = 1 EB], exercício
Tabela 2 apresenta os valores médios da PSE, DPs, intervalos de
no dia anterior ao teste [n = 1 EB] e por não seguir os comandos de
confiança de 95%, mediana e intervalos interquartis. Interações grupais
levantamento [ n = 1 NB]). As características basais de altura, massa significativas foram observadas para valores médios de PSE em 1RM
corporal e idade não diferiram significativamente entre EB e NB. Como entre BE e RN. No entanto, não foram detectadas diferenças entre os
esperado, EB teve significativamente (p , 0,001) maior idade de grupos (p 0,05) para a PSE média em quaisquer outras intensidades.
treinamento, 1RM de supino e coeficiente de Wilks em comparação com A Tabela 3 ilustra CLs de 95% dos valores de RPE relatados
NB. Significar e o RIR associado, com referência cruzada com as diretrizes
“Porcentagem de 1RM e
Repetições Permitidas” (1).
Observou-se que 71,43% dos
EB (10 de 14) e 23,08% dos
RN (3 de 13) registraram valor
de PSE de 10 a 1RM. Todos os
EB (14 de 14) selecionaram um
RPE $ 9,5 em 1RM, enquanto
30,77% dos NB (4 de 13)
selecionaram um RPE #9 em 1RM.

Velocidade Concêntrica
Média Os valores médios e
DPs das velocidades concêntricas
médias (m$s21) para EB e NB
a 60, 75, 90 e 100% de 1RM
são mostrados na Figura 2.
Exercitados em supino
registraram velocidade média
significativamente mais lenta
em comparação com NB a
Figura 2. Velocidade média do supino reto a 60% 1RM, 75% 1RM, 90% 1RM e 1RM para EB e NB. EB = supinadores experientes;
100% de 1RM (EB, 0,14 6 0,04
NB = suplentes novatos; 1RM = 1 repetição máxima. *Velocidade média significativamente (p , 0,001) mais rápida em 1RM em
comparação com EB. m$s21; NB, 0,20 6 0,05 m$s21;
p , 0,001). Não houve diferenças significativas

VOLUME 33 | NÚMERO 2 | FEVEREIRO 2019 | 341

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Escala RPE/RIR no Supino
Figura 3. Correlação de RPE e velocidade em todas as séries de repetição única em supinadores experientes e
novatos. *Correlação significativa (p , 0,001). RPE = classificação do esforço percebido.
(p 0,05) entre os grupos para velocidades médias a 60% (EB, 0,61
6 0,13 m$s21; NB, 0,56 6 0,12 m$s21), 75% (EB, 0,47 6 0,10
m$s21; NB, 0,50 6 0,11 m$s21) e 90% (EB, 0,29 6 0,07 m$s21;
NB, 0,32 6 0,09 m$s21) de 1RM. Além disso, não houve diferenças
de grupo (p 0,05) nas velocidades médias da primeira (EB, 0,49 6
0,11 m$s21; NB, 0,52 6 0,08 m$s21) ou repetição final (EB, 0,38 6
0,12 m$s21 ; NB, 0,41 6 0,09 m$s21) das 8 repetições fixadas em
70% de 1RM. Não foi observada diferença entre os grupos (p 0,05)
na variação da velocidade média entre a primeira e a última
repetição da série de 8 repetições a 70% de 1RM (dados não
apresentados).
Correlação da velocidade média com classificação de
Esforço percebido
Quando todos os dados de velocidade da série de repetição única
foram agrupados, EB teve uma forte correlação inversa entre RPE
e velocidade média em todas as porcentagens de 1RM (r = 20,85,
p, 0,001). Em NB, também foi observada forte correlação inversa
entre a PSE e as velocidades médias em todos os percentuais de
1RM (r = 20,85, p , 0,001). Tanto no EB quanto no NB, 71% (r2 =
0,71) dessa correlação inversa entre carga relativa e velocidade
média pode ser explicada pela relação entre velocidade em todos
os percentuais de 1RM e PSE (Figura 3).
DISCUSSÃO
Os achados primários desta investigação demonstraram que os
valores da escala RPE baseada em RIR foram significativamente e
fortemente correlacionados com a velocidade concêntrica média
em EB (r = 20,85, p, 0,001) e NB (r = 20,85, p, 0,001). Nossas
hipóteses foram apoiadas em que: (a) houve uma forte correlação
inversa entre PSE e média
o MT
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velocidade (r = 20,72) em todas as
intensidades em EB e NB; e (b)
EB produziu velocidades médias
mais lentas (EB: 0,14 6 0,04
m$s21 vs. NB: 0,20 6 0,05 m$s21)
e maior RPE (EB: 9,86 6 0,14 vs.
NB: 9,35 6 0,36) em comparação
com NB em 100% de 1RM. No
entanto, uma hipótese não foi
suportada em que EB não
registrou velocidades médias
significativamente mais lentas do
que NB a 90% de 1RM. Além
disso, valores de RPE/RIR em
75% e 60% sugeriram que menos
repetições poderiam ser realizadas
do que as repetições
tradicionalmente propostas
permitidas nessas intensidades.
Além disso, esse achado
demonstrou grande variação entre
as repetições percebidas permitidas,
indicando ainda que a capacidade
de realizar repetições em várias intensidades é individualizada. No
geral, nossos resultados estão de acordo com descobertas
anteriores que sugerem que a escala RPE baseada em RIR é uma
ferramenta eficaz para auxiliar em um teste de 1RM e pode auxiliar
na AR da carga de treinamento dentro de um programa de
treinamento de resistência (11,30).
Embora a escala RPE tenha sido originalmente projetada para
exercícios aeróbicos, ela foi investigada anteriormente em
treinamento de resistência para quantificar intensidade (3,19),
potência (23) e esforço total da sessão (16). Hackett et ai. (8) fez
com que os sujeitos estimassem as repetições até a falha enquanto
também registravam o tradicional 1–10 RPE; no entanto, os
indivíduos ainda relataram valores submáximos de RPE na escala
tradicional, apesar de atingirem a falha volitiva, garantindo assim
uma escala combinada RPE/RIR como usada atualmente. Até o
momento, poucos estudos usaram a escala de RPE baseada em
RIR durante o teste de 1RM (11,15,29,30), embora o RIR possa
melhorar a seleção precisa de RPE ao fornecer uma medida de
esforço mais tangível. Além disso, as escalas tradicionais de RPE
usam apenas números inteiros para medir o esforço, o que é
inadequado para a escala baseada em RIR. Por exemplo, um valor
de RPE de 9 indicaria que mais uma repetição poderia ser concluída,
enquanto um valor de 9,5 sugere que mais peso poderia ser
adicionado (por exemplo, 2,5 a 5 kg), mas uma repetição adicional
não poderia ser realizada. Além disso, um RPE de 8,5 indica
definitivamente 1 e possivelmente 2 repetições adicionais podem
ser realizadas, enquanto um RPE de 7,5 representa que 2 e
possivelmente mais 3 repetições podem ser realizadas. Essa
inclusão de valores não inteiros, especialmente próximos de 1RM,
pode auxiliar na seleção de tentativas de carga e melhorar a
precisão na obtenção de valores reais de 1RM, permitindo maior
precisão no relato da PSE. Especificamente, se um indivíduo chama um RPE de 9 dura
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levado para a próxima tentativa, e se um RPE de 8 for chamado, então
um aumento de carga de 10 kg pode ser implementado. No entanto, se
um indivíduo não tiver certeza se 1 ou 2 repetições adicionais podem
ser realizadas, um RPE de 8,5 pode ser registrado, o que pode se
traduzir em um aumento de 7,5 kg para a próxima tentativa.
Conseqüentemente, uma escala com apenas valores inteiros pode fazer
com que o indivíduo falhe no aumento subsequente de 10 kg e, embora
o aumento de 5 kg possa ser bem-sucedido, também pode fatigar o
indivíduo em qualquer tentativa subsequente; no entanto, o aumento de
carga de 7,5 kg, que ocorre devido ao RPE de 8,5, pode permitir que o
levantador atinja o 1RM mais preciso. Portanto, valores não inteiros
permitem que treinadores e atletas sejam tão precisos quanto possível
na seleção de tentativas durante um teste de 1RM. É importante
ressaltar que Pageaux (20) sugeriu o uso de decimais na escala CR-10,
indicando que o CR-10 existente não permite classificações suficientes
para detectar pequenas mudanças no esforço; no entanto, isso é
corrigido no treinamento de resistência na escala RPE baseada em RIR,
conforme descrito acima.
Ao comparar as repetições permitidas tradicionais propostas por
Baechle, Earle & Wathen (1) com os valores atuais, encontramos tanto
semelhanças quanto discrepâncias. Em intensidades mais altas (100%,
90% 1RM), as recomendações tradicionais e a escala de RPE sugerem
um número semelhante de repetições permitidas. No entanto, ao
examinar essa comparação em 75%, nossos dados sugerem que 5 a
7+ repetições podem ser concluídas, enquanto a recomendação
tradicional permitiria 10 repetições. Esse padrão também é visto em
60%, onde nossos dados sugerem 8+ repetições e as recomendações
tradicionais propõem 15+ repetições. Esses resultados sugerem que o
RIR se torna mais impreciso quanto mais longe o levantador estiver da
falha (ou seja, quanto maior o número de repetições restantes). Além
disso, houve uma variação considerável observada para os valores de
RPE/RIR em 90% (5–9), 75% (3–8) e 60% (1–7,5), indicando um grande
grau de variação na capacidade percebida de realizar repetições
adicionais em várias intensidades.
De fato, parece que existe uma grande variação individual em relação
às repetições permitidas em porcentagens específicas de 1RM (7), que
podem ser influenciadas por uma miríade de fatores (ou seja, traços de
personalidade e experiência). Portanto, parece que a escala RPE/RIR
é um método plausível para contabilizar essa variação individual e
permitir ajustes adequados nos programas de treinamento para os
objetivos desejados.
Até onde sabemos, apenas 2 estudos examinaram a escala RPE
baseada no RIR nos exercícios resistidos (11,30). Helms et ai. (11)
examinaram diferenças em RPE e velocidade média em 100% de 1RM
no agachamento, supino e levantamento terra em levantadores de
peso, juntamente com a relação entre RPE e velocidade para séries de
repetição única entre 80 e 100% 1RM. Semelhante a Helms et al., o EB
neste estudo teve uma PSE média de 9,8 vs. 9,7 no estudo anterior;
ambos os estudos relataram uma forte correlação inversa entre
velocidade e PSE. No entanto, para a velocidade média do supino a
100% de 1RM, Helms et al. relataram uma média de 0,10 vs. 0,14
m$s21 entre os EB neste estudo. Esta pequena diferença na velocidade
pode ser explicada pelo uso de powerlifters estritamente por Helms et
al.; assim, é provável
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o MT
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que esta população foi mais eficiente no teste de 1RM do que a
população atual. Também deve ser notado que Helms et al. usaram um
GymAware PowerTool para avaliação de velocidade em comparação
com o Tendo Weightlifting Analyzer usado neste estudo. Embora ambos
os dispositivos tenham alta confiabilidade de teste-repouso para
velocidade (6,12), diferentes dispositivos ainda podem ter medições
diferentes entre si, o que pode ser outro motivo para as velocidades
médias ligeiramente diferentes em 1RM entre os estudos. No entanto,
Izquierdo et al. (13) e Gonzalez-Badillo et al. relataram velocidades
médias semelhantes à presente investigação de 0,15 e 0,16 m$s21 a
100% de 1RM em população ativa, mas não em powerlifting.
Além disso, Izquierdo et al. relataram um declínio significativo na
velocidade concêntrica média durante um supino definido para falhar
em 70% de 1RM com o primeiro declínio significativo ocorrendo em
média na quinta repetição de uma série de 14 repetições, e a velocidade
média na última repetição sendo 0,18 m $s21. Também observamos
um declínio significativo da primeira à última repetição em 70% de 1RM
(0,49–0,38 m$s21) em EB, e a velocidade mais rápida da última
repetição pode ser atribuída à nossa série de 8 repetições versus a
série de falha de Izquierdo et ai. Portanto, a velocidade concêntrica
média parece ser uma avaliação válida da fadiga neuromuscular durante
múltiplas séries de repetições no supino reto.
Atualmente, o EB registrou velocidades mais lentas a 100% de 1RM
em comparação com o NB. Em concordância, Zourdos et al. (30)
demonstraram velocidades mais lentas de 1RM de agachamento nas
costas em agachamentos experientes em comparação com
agachamentos novatos, sugerindo maior eficiência neuromuscular entre
levantadores experientes. Além disso, foi previamente sugerido que há
uma melhor manutenção da eficiência neuromuscular após o início da
fadiga com níveis adequados de testosterona (2). É importante ressaltar
que mudanças positivas na proporção de testosterona para cortisol em
repouso ao longo de 2 anos de treinamento foram associadas a
adaptações neuromusculares positivas (9); assim, parece razoável que
o EB (4,7 anos de treinamento) tenha melhorado a codificação da
frequência em 1RM em comparação com o NB (1,1 anos de
treinamento), permitindo maior RPE e menor velocidade em 1RM.
No entanto, Zourdos et al. (30) também demonstraram velocidades mais
lentas a 90% de 1RM com agachamentos experientes versus novatos,
enquanto este estudo não mostrou diferença na velocidade média do
supino a 90% de 1RM entre as populações. Uma possível explicação
para a diferença é que a velocidade média geral do supino é bem mais
lenta que a velocidade média do agachamento. Além disso, tanto
Zourdos et al. e a presente investigação relatou valores de PSE
significativamente maiores a 100% de 1RM no grupo experiente para
coincidir com as velocidades mais lentas, sugerindo que o EB estava
mais próximo de um verdadeiro 1RM.
O treinamento baseado em velocidade (VBT), no qual uma série de
treinamento de resistência cessa quando há uma certa porcentagem de
queda de velocidade durante uma série, é uma variante recente do AR
(21). Embora o VBT possa ser usado para autorregular a carga de
treinamento, ele requer a compra de um transdutor de posição linear;
assim, para as restrições monetárias individuais muitas vezes impedem VBT de
VOLUME 33 | NÚMERO 2 | FEVEREIRO 2019 | 343
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Escala RPE/RIR no Supino
tornando prático. Especificamente, como a escala RPE/RIR tem sido
fortemente correlacionada com velocidades de repetição em várias
intensidades (30), os atletas podem receber uma faixa alvo de RPE
e interromper o exercício assim que o valor registrado de RPE
exceder essa faixa, o que forneceria uma alternativa prática para
VBT. Por exemplo, se o foco do programa for baseado na intensidade,
uma faixa de RPE de 9–9,5 (RIR de ;1) pode ser atribuída, permitindo
que os atletas realizem várias repetições até que a faixa de RPE
desejada seja alcançada.
Talvez o uso mais importante dessa escala de RPE seja
autorregular a carga de treinamento para acomodar a prontidão diária
de um atleta. Especificamente, se um atleta está em um bloco de
treinamento do tipo volume e programado para realizar 4 séries de 8
repetições a 70% de 1RM, o que normalmente resultaria em RPEs
submáximos entre 5 e 8 (10); no entanto, se a fadiga estiver presente
por causa de treinamento anterior ou fatores não treinados (ou seja,
sono, ansiedade, etc.), as séries e repetições predeterminadas podem
não ser viáveis na carga de treinamento predeterminada. Neste
caso, o levantador pode simplesmente ajustar a carga de treinamento
para cair entre 5 e 8 RPE para 4 séries de 8 repetições. Com esta
estratégia, o levantador alcançou o estresse desejado por série (ou
seja, número de RIR) em vez de falhar em completar o volume
relativo desejado. Por outro lado, se a taxa de adaptação for mais
rápida do que o esperado e um levantador registrar um RPE de 0,5
durante a primeira série durante a mesma sessão de treinamento,
esse indivíduo poderá aumentar a carga de treinamento para as
séries subsequentes para atingir o estresse desejado por série.
Assim, o RPE pode ser uma ferramenta valiosa para ajustar a carga
de treinamento intrasessão para alcançar a adaptação desejada,
apesar da variabilidade na prontidão diária.
Em resumo, os resultados deste estudo apóiam descobertas
anteriores de que a escala RPE baseada em RIR é eficaz para medir
a intensidade do treinamento de resistência (11,30). Além disso,
houve discrepâncias em relação às repetições tradicionais permitidas
no supino em intensidades mais baixas em comparação com as
recomendações atuais. Além disso, existe uma variação considerável
entre a capacidade percebida de realizar repetições (ou seja, RPEs
registrados em intensidades específicas); assim, a atribuição de
carga universal por meio de 1RM provavelmente fornece vários níveis
de estresse fisiológico em uma população de levantadores.
APLICAÇÕES PRÁTICAS
Praticamente, a escala RPE/RIR é uma ferramenta para implementar
AR no desenho do programa de treinamento de resistência. De fato,
vários estudos demonstraram que a incorporação de AR é eficaz
para melhorar a força (21) e, em alguns casos, é mais vantajosa para
a força em comparação com os designs tradicionais (17,18).
Portanto, devido às limitações do modelo baseado em porcentagem
para atribuição de carga, a escala RPE/RIR pode ser efetivamente
usada para atribuir carga e carga de progresso para o supino.
Especificamente, realizar um certo número de repetições em uma
determinada intensidade não é universal; assim, os atletas podem
usar uma escala RPE/RIR para atingir o estresse fisiológico desejado
durante uma sessão de treinamento. Além disso, a carga pode ser
aumentada ou diminuída
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durante ou antes de uma sessão para coincidir com as taxas variáveis
de adaptação entre os atletas e para acomodar as flutuações diárias
na prontidão do treinamento. Além disso, como a escala RPE/RIR
está forte e inversamente correlacionada com a velocidade (11,30),
ela pode ser usada como uma alternativa ao VBT na ausência de
uma calculadora de velocidade objetiva. Por fim, de acordo com
achados anteriores (25,30), nossos achados sugerem que a precisão
da PSE tem uma relação direta com a experiência de treinamento;
portanto, é provável que exista uma curva de aprendizado com
estagiários novatos. Em última análise, a escala RPE/RIR específica
para treinamento de resistência parece ser uma opção viável para
atribuir e autorregular a carga de treinamento no supino reto.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem aos participantes por seu tempo e esforço em
participar deste estudo. Os resultados deste estudo não constituem
endosso dos autores ou da NSCA.
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