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Direito previdenciário
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Aquidoestá
Composição CNP materializada o princípio da GESTÃO
QUADRIPARTITE.
Aqui está materializada o princípio da GESTÃO QUADRIPARTITE.
6 representantes do
GOVERNO FEDERAL
P
3 representantes dos trabalhadores em
SOCIEDADE CIVIL atividade
!! SE LIGA !!
Os representantes do GOVERNO FEDERAL não possuem mandato.
Competência do CNP
De acordo com o art. 296, do RPS, Compete ao Conselho Nacional de Previdência Social:
I – estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisões de políticas aplicáveis à previdência social;
II – participar, acompanhar e avaliar, sistematicamente, a gestão previdenciária;
III – apreciar e aprovar os planos e programas da previdência social;
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IV – apreciar e aprovar as propostas orçamentárias da previdência social, antes de sua
consolidação na proposta orçamentária da seguridade social;
V – acompanhar e apreciar, mediante relatórios gerenciais por ele definidos, a execução dos
planos, programas e orçamentos no âmbito da previdência social;
VI – acompanhar a aplicação da legislação pertinente à previdência social;
VII – apreciar a prestação de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas da União,
podendo, se for necessário, contratar auditoria externa;
VIII – estabelecer os valores mínimos em litígio, acima dos quais será exigida a anuência prévia
do Procurador-Geral ou do Presidente do Instituto Nacional do Seguro Social para formalização
de desistência ou transigência judiciais;
IX – elaborar e aprovar seu regimento interno;
X – aprovar os critérios de arrecadação e de pagamento dos benefícios por intermédio da rede
bancária ou por outras formas; e
XI – acompanhar e avaliar os trabalhos de implantação e manutenção do Cadastro Nacional de
Informações Sociais.
O Conselho Nacional de Previdência Social reunir-se- á, ordinariamente, uma vez por mês, por
convocação de seu Presidente, não podendo ser adiada a reunião por mais de quinze dias se
houver requerimento nesse sentido da maioria dos conselheiros.
Poderá ser convocada reunião extraordinária por seu Presidente ou a requerimento de um
terço de seus membros, conforme dispuser o regimento interno do Conselho Nacional de
Previdência.
As reuniões do Conselho Nacional de Previdência serão iniciadas com a presença da maioria
absoluta de seus membros, sendo exigida para deliberação a maioria simples de votos.
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As ausências ao trabalho dos representantes dos trabalhadores em atividade, decorrentes
das atividades do Conselho Nacional de Previdência, serão abonadas, computando-se como
jornada efetivamente trabalhada para todos os fins e efeitos legais.
As resoluções tomadas pelo Conselho Nacional de Previdência deverão ser publicadas no Diário
Oficial da União.
!! SE LIGA !!
Trata-se de uma ESTABILIDADE PROVISÓRIA.
Os CPS serão compostos por 10 (dez) conselheiros e respectivos suplentes, designados pelo
titular da gerência executiva na qual for instalado.
Os representantes dos trabalhadores, dos aposentados e dos empregadores serão indicados
pelas respectivas entidades sindicais ou associações representativas.
6
4 representantes do
GOVERNO
FEDERAL
6 representantes do
S SOCIEDADE CIVIL
2 representantes dos empregados
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Vale dizer, o litigante pode recorrer à via judicial, mesmo após ter sido a parte vencida perante
os órgãos do CRSS. Também não é obrigatório o esgotamento da instância administrativa para o
ingresso em Juízo, pelo particular.
O prazo máximo para que seja proferida a decisão administrativa em quaisquer petições,
defesas ou recursos em processos administrativos é de 360 (trezentos e sessenta dias) – Lei nº
11.457/07, art. 24.
Composição do CRSS
2 representantes do governo
29 Juntas de Recursos
– tendo cada uma a 1 representante das empresas
seguinte composição
1 representante dos trabalhadores
C
R
S 4 Câmaras de 2 representantes do governo
Julgamento – tendo
S cada uma a seguinte
1 representante das empresas
1 Conselho Pleno
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O CRSS é presidido por representante do Governo, com notório conhecimento da legislação
previdenciária, nomeado pelo Ministro de Estado da Previdência Social, cabendo-lhe dirigir os
serviços administrativos do órgão.
O mandato dos membros do Conselho de Recursos do Seguro Social é de dois anos, permitida
a recondução, atendidas às seguintes condições:
I – os representantes do Governo são escolhidos entre servidores federais, preferencialmente
do INSS ou Ministério ao qual o INSS está vinculado, com curso superior em nível de graduação
concluído e notório conhecimento da legislação previdenciária, que prestarão serviços
exclusivos ao CRSS, sem prejuízo dos direitos e vantagens do respectivo cargo de origem;
II – os representantes classistas, que deverão ter escolaridade de nível superior, exceto
representantes dos trabalhadores rurais, que deverão ter nível médio, são escolhidos dentre os
indicados, em lista tríplice, pelas entidades de classe ou sindicais das respectivas jurisdições, e
manterão a condição de segurados do Regime Geral de Previdência Social; e
III – o afastamento do representante dos trabalhadores da empresa empregadora não constitui
motivo para alteração ou rescisão contratual.
O conselheiro afastado por qualquer das razões elencadas no Regimento Interno do CRSS,
exceto quando decorrente de renúncia voluntária, não poderá ser novamente designado para
o exercício desta função antes do transcurso de cinco anos, contados do efetivo afastamento.
Juntas de Recursos
Câmaras de Julgamento
As Câmaras de Julgamento, com sede em Brasília, com a competência para julgar, em segunda
instância e última instância, os recursos interpostos contra as decisões proferidas pelas Juntas
de Recursos que infringirem lei, regulamento, enunciado ou ato normativo ministerial.
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Trata-se de recurso especial e o prazo para interposição do mesmo, por parte do beneficiário, é
de 30 (trinta) dias a partir da intimação do interessado ou de seu representante legal.
As Câmaras de Julgamento, presididas por representante do Governo, são compostas
por quatro membros, denominados conselheiros, nomeados pelo Ministro de Estado da
Previdência e Assistência Social, sendo dois representantes do Governo, um das empresas e um
dos trabalhadores.
Conselho Pleno
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Resumos
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Questões
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LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
Lei e Legislação
Lei, é um princípio, um preceito, uma norma, criada para estabelecer as regras que devem ser
seguidas, é um ordenamento. Do Latim "lex" que significa "lei" – uma obrigação imposta.
Em uma sociedade, a função das leis é controlar os comportamentos e ações dos indivíduos de
acordo com os princípios daquela sociedade.
No âmbito do Direito, a lei é uma regra tornada obrigatória pela força coercitiva do poder
legislativo ou de autoridade legítima, que constitui os direitos e deveres numa comunidade.
A lei advém de atos do Poder Legislativo e visa disciplinar condutas objetivando o melhor
interesse da coletividade, de forma a proporcionar uma coexistência pacífica entre os membros
da sociedade.
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Autonomia do Direito Previdenciário
O Direito Previdenciário, ramo do Direito Público, tem por objeto estudar, analisar e interpretar
os princípios e as normas constitucionais, legais e regulamentares que se referem ao custeio
da Previdência Social – que no caso do ordenamento estatal vigente, também serve como
financiamento das demais vertentes da Seguridade Social, ou seja, Assistência Social e Saúde
– bem como os princípios e normas que tratam das prestações previdenciárias devidas a seus
beneficiários.
Do ponto de vista científico, não se deve falar em autonomia de nenhum ramo do Direito, que
é uno. Didaticamente, porém, é conveniente dividir-se o Direito em ramos, com o objetivo de
facilitar o estudo.
A autonomia científica de uma ramo do Direito, segundo critérios pacificamente aceitos
pela doutrina, e creditados a Alfredo Rocco, é observada quando a matéria a ser disciplinada
contém: um conteúdo vasto de estudo e pesquisa; princípios gerais ou institutos peculiares; e
método ou processo próprio.
Existem duas teorias a cerca da autonomia da legislação da Previdência Social, a “teoria
monista” que a coloca no âmbito do Direito do Trabalho, como simples apêndice deste último
e a “teoria dualista” que festeja a autonomia do Direito Previdenciário e mostra como esse
novo ramo do direito não de confunde com o Direito do Trabalho.
A maioria dos autores, atualmente, reconhece a autonomia do Direito Previdenciário, haja
vista, que o mesmo possui normas próprias, princípios próprios, institutos específicos, objeto
próprio, métodos específicos, enfim reúne os requisitos necessários para tanto.
A Constituição Federal de 1988 acaba com tal celeuma, ao estatuir um capítulo próprio para a
seguridade social.
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Questões
Gabarito: 1. E 2. C
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Fontes do Direito Previdenciário
O termo provém do latim fons, fontis, que implica o conceito de nascente de água. Entende-
se por fonte tudo o que dá origem, o início de tudo. Fonte do Direito nada mais é do que a
origem do Direito, suas raízes históricas, de onde se cria (fonte material) e como se aplica (fonte
formal), ou seja, o processo de produção das normas.
Fontes são os modos de expressão do direito. Nos sistemas de direito escrito, como o nosso, a
principal fonte do direito é a lei, entendida como ato emanado do Poder Legislativo. As outras
fontes apenas subsidiam a fonte principal.
As fontes podem ser materiais ou formais.
Fontes Materiais
Por fontes materiais deve-se ter em mente as variáveis sociais, econômicas e políticas que,
num determinado momento, ou durante a evolução histórica de uma sociedade, informam a
produção das normas jurídicas.
Como afirma Délio Maranhão, “em cada sociedade, em cada cultura, vários serão os fatores
sociais que, em cada momento histórico, contribuirão para fornecer a matéria, a substância
de determinada norma ou de determinado sistema de normas do direito. Esses fatores são as
fontes materiais do direito.” (Manual de Direito Previdenciário, Marco André Ramos Vieira).
Kelsen e Recaséns Siches, declaram: “a única fonte material do direito seja a vontade do Estado,
ou a vontade do legislador.”
As fontes materiais do Direito Previdenciário são os fatores que interferem na produção de
suas normas jurídicas. Pode-se apontar, que por fontes materiais deste ramo se encontram os
fundamentos do surgimento e da manutenção dos seguros sociais.
Fontes Formais
Sendo o Direito Previdenciário composto por normas de Direito Público, deve-se afirmar,
de plano, que todas as suas fontes formais – as normas que regem as relações em questão
– emanam do Estado. É dizer, embora movido por inúmeros fatores sociais, econômicos e
políticos, o conjunto de normas do Direito Previdenciário contempla, tão-somente, regras
decorrentes da atividade legiferante: constitucional, legal ou regulamentar. Não há lugar para
se entender como fonte formal do Direito Previdenciário, por exemplo, o costume.
O Direito Previdenciário tem como fontes principais a Constituição Federal, as emendas
constitucionais, as leis complementares, as leis ordinários, as leis delegadas, as medidas
provisórias, os decretos legislativos e as resoluções do Senado Federal.
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Os tratados, convenções e outros acordos internacionais também são fontes do Direito
Previdenciário.
A Constituição, segundo sistema kelseniano, ocupa o topo da pirâmide normativa. É a lei
suprema do Estado, a fonte irradiadora do todo o direito. Em vista disso, todas as normas
jurídicas devem submeter-se a ela.
A Constituição, ou seja, os princípios e preceitos insculpidos no texto constitucional, são as
fontes de maior hierarquia. É do texto da Lei Magna que se retira o fundamento de validade das
normas infraconstitucionais. É decorrente do poder constituinte originário.
No atual texto constitucional se estabelecem, taxativamente, os eventos cobertos pela
Previdência Social, limites mínimos de benefícios substitutivos dos salários, e no artigo 7º, até
mesmo, alguns benefícios em espécie.
As Emendas à Constituição previstas no art. 59, I, da Constituição, por seu turno, são espécies
legislativas decorrentes do chamado Poder Constituinte derivado, detentor de poderes
inferiores ao Poder Constituinte dito originário, uma vez que ao emendar o texto constitucional,
o legislador não pode invadir matérias consideradas intocáveis pela própria Constituição
Federal – as cláusulas pétreas, previstas no art. 60,§ 4º, da Constituição vigente. As emendas,
uma vez que transformadas em parte do texto constitucional, adquirem o status de norma
constitucional.
As leis, previstas nos incisos II e III do art. 59 da Constituição da República, são por excelência,
os veículos normativos da explicitação da vontade popular.
Somente as leis têm o condão de criar direitos e obrigações. A intenção do povo, manifestada
pelo poder constituinte originário ou derivado, não é suficiente para criar direitos; é somente a
partir da lei que se passa à efetividade. A não ser, é claro, que se trate de norma constitucional
de eficácia plena e aplicabilidade imediata, que por si só produz efeitos imediatos. Porém, esse
tipo de norma é exceção; a Constituição é geralmente composta de normas de eficácia limitada
de cunho programático.
As leis criam direitos e obrigações. Para sua efetivação, entra em cena o Poder Executivo,
que tem a função precípua de executar as leis. Para tanto, utiliza instrumentos que tornam
exequível, administrativamente, o comando emanado do Poder Legislativo. Essas espécies
normativas compõem as normas infralegais. São os decretos, regulamentos, circulares, ordens
de serviços, instruções normativas, etc.
Assim, a lei editada ou a ser editada tem de ter como fonte a Constituição. Deve obediência aos
princípios ali elencados. Se isso não ocorrer, a lei será declarada inconstitucional por meio da
competente ação direta de inconstitucionalidade, por não estar em consonância com a vontade
do povo.
As leis delegadas serão elaboradas pelo presidente da República, que deverá solicitar delegação
ao Congresso Nacional (art. 68, da CF).
A Constituição veda a delegação ao Presidente da República para expedir leis cuja matéria seja
reservada a lei complementar.
Em caso de relevância e urgência, o presidente da República poderá adotar medidas provisórias,
com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional (CF. art. 62).
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Verificamos, pois, que caberá ao Congresso Nacional a palavra final sobre as medidas
provisórias, seja para rejeitá-las, seja para convertê-las em lei.
As medidas provisórias perderão a eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei
ordinária no prazo de sessenta dias, prorrogável uma única vez por igual período (CF, art.62, §§
3º e 7º).
Os decretos legislativos são editados pelo Congresso Nacional, no uso de sua competência
exclusiva, não se sujeitando a sanção do presidente da República.
Em matéria previdenciária, os decretos legislativos mais importantes são aqueles que aprovam
os tratados internacionais firmados pelo presidente da República (CF, art.49, I).
De acordo com o art. 85-A, da Lei nº 8.212/91, os tratados, convenções e outros acordos
internacionais de que Estado estrangeiro ou organismo internacional e o Brasil sejam partes, e
que versem sobre matéria previdenciária, serão interpretados como lei especial.
Resolução é norma jurídica que integra o processo legislativo (previstas no art. 59, VII, da
CF/88). Não se sujeitam a sanção do Presidente da República. Em matéria previdenciária, as
resoluções do senado mais importantes são aqueles que suspendem a execução no todo ou em
parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal (art.
52, X, CF/88).
Como exemplo podemos citar a resolução nº 10, de 30 de março de 2016 que suspendeu o art.
22, IV, da Lei º 8.212/91.
Lei 8.212/91
IV – quinze por cento sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação
de serviços, relativamente a serviços que lhe são prestados por cooperados por
intermédio de cooperativas de trabalho.
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Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Senado Federal, em 30 de março de 2016
Senador RENAN CALHEIROS
Presidente do Senado Federal
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FONTES SEGUNDÁRIAS DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO
ATOS ADMINISTRATIVOS NORMATIVOS
O decreto é ato administrativo normativo, segundo Hely Lopes Meirelles,
que contém um comando geral do Executivo visando à correta aplicação
da Lei. O objetivo imediato de tais atos é explicitar a norma legal e ser ob-
Decreto
servada pela administração e pelos administrados. Ato privativo do Chefe
do Poder Executivo, é inferior a lei, não podendo contrariá-la, sob forma
de ferir o princípio da legalidade.
Segundo Hely Lopes Meirelles, “Os regulamentos são atos administrati-
vos, postos em vigência por decreto, para especificar os mandamentos da
lei ou prover situações ainda não disciplinadas por lei. Desta conceituação
ressaltam os caracteres marcantes do regulamento: ato administrativo (e
Regulamento não legislativo); ato explicativo ou supletivo da lei; ato hierarquicamente
inferior a lei; ato de eficácia externa”
O regulamento tem a missão de explicar a lei e de lhe prover detalhes não
alcançados pela norma geral editada pelo legislativo. É ato administrativo
normativo.
“Instruções normativas são atos administrativos expedidos pelos Minis-
tros de para a execução das leis, decretos e regulamentos (CF, art. 8º,
parágrafo único, II), mas também são também utilizadas por outros ór-
gãos superiores para o mesmo fim”, segundo a definição de Hely Lopes
Instruções Meirelles.
No âmbito da Previdência Social, a instrução normativa é emitida exclusi-
vamente pela diretoria colegiada para normatizar e disciplinar a aplicação
de leis, decretos, regulamentos e pareceres normativos de autoridade do
Poder executivo.
Segundo Hely Lopes Meirelles, “Resoluções são atos administrativos nor-
mativos expedidos pelas altas autoridades do Executivo (mas não pelo
Chefe do Executivo, que só deve expedir decretos) ou pelos presidentes
de tribunais, órgãos legislativos e colegiados administrativos, para disci-
Resoluções plinar matéria de sua competência específica.
No âmbito da Previdência Social, tal instrumento normativo é utilizado
para fixar diretrizes gerais de orientação da ação dos órgãos do INSS, com
o intuito de dar fiel aplicação à política e à programação do órgão e dispor
de matéria de sua competência exclusiva.
ATOS ADMINISTRATIVOS ORDINÁRIOS
Segundo Hely Lopes Meirelles, “Atos administrativos ordinários são os que visam disciplinar o funcio-
namento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. São provimentos, determinações
ou esclarecimentos que se endereçam aos servidores públicos a fim de orientá-los no desempenho
de suas atribuições. Tais atos emanam do poder hierárquico, razão pela qual podem ser expedidos
por qualquer chefe de serviço ao subordinado, desde que o faça nos limites de sua competência”.
Têm eficácia somente nos limites internos da Administração Pública de determinado setor. Não obri-
gam os particulares, nem os funcionários subordinados a outras chefias. São atos inferiores, a lei, ao
decreto, ao regulamento e ao regimento.
No âmbito da previdência social, no que tange ao direito previdenciário os seguintes instrumentos
dessa natureza são comumente encontrados: instruções, circulares e ordens de serviço.
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CF
EC
TISDH
Leis
Medidas Provisórias
Outros Tratados Internacionais
Decretos Legislativos
Resoluções do Senado
Decretos
Regulamentos
Portarias
Ordens de Serviço
Instruções Normativas
Orientações Normativas
Circulares;
Resoluções, etc.
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Doutrina e Jurisprudência
A jurisprudência e a doutrina não podem ser consideradas como fontes formais do Direito
Previdenciário, porém, exercem importante papel ao analisar as disposições da Previdência
Social.
A doutrina é a produção de doutores, juristas e estudiosos do direito, constituída pela
elaboração de conceitos, explicação de institutos jurídicos, métodos de interpretação, enfim,
de sistematização que vamos encontrar na literatura relativa ao direito e que influenciam e
fundamentam as decisões judiciais.
A jurisprudência é o conjunto de soluções dadas pelo Poder Judiciário às questões de direito,
no mesmo sentido, ou seja, uniforme.
Não pode ser considerada como fonte formal do Direito Previdenciário, pois não se configura
como norma obrigatória, mas apenas como caminho predominante em que os tribunais
entendem aplicar a lei, suprimindo, inclusive, eventuais lacunas desta última.
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Significa dizer, pois, que há possibilidade de haver a edição de lei com conteúdo diverso do qual
dispõe a Súmula vinculante, tendo em vista o exercício da atividade legislativa.
Todavia, de acordo com a Emenda Constitucional nº45 de 08/12/2004, o Supremo Tribunal
Federal poderá editar enunciado de súmula com efeito vinculante.
Lei nº 8.213/91
Esse artigo (Art. 103-A, da CF) foi regulamentado pela Lei nº11.417/2006.
Assim as súmulas vinculantes do STF também passam a integrar o rol das fontes principais do
Direito, já que o poder judiciário, quando do julgamento das lides, está obrigado a aplicá-las.
Há, porém, diferença entre a “Súmula Comum”, que o STF edita comumente, e as “Súmulas
Vinculantes”. A primeira é uma mera síntese de decisões da Corte sobre normas. Já a segunda é
uma norma de decisão, ou seja, elas têm poder normativo.
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Questões
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Aplicação – Antinomia das Normas
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Questões
Gabarito: 1. E
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