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TITULO:
MÉTODOS DE LINEARIZAÇÃO
DISCENTE: DOCENTE:
1. Introdução ........................................................................................................................... 3
5. Conclusão ......................................................................................................................... 20
Marcelino Pangaia 1
Índice de figuras
Marcelino Pangaia 2
1. Introdução
O aterramento ainda é um assunto que gera muitas dúvidas quanto às suas normas e
seus procedimentos, não só entre cidadãos comuns, mas até mesmo entre os profissionais
electricistas.
Referir que o aterramento eléctrico ou a ligação a terra deve possuir baixa resistência de terra
e alta capacidade de condução ou escoamento de corrente, portanto deve-se manter um valor
da resistência de aterramento constante, sobre todas condições climáticas independente do
material utilizado, proporcionando a segurança do pessoal e a protecção dos equipamentos,
mantendo os níveis de potenciais dentro dos limites adequados (ou seja, limites de tensão e
corrente que não causem danos aos equipamentos, choques eléctricos e fibrilação do
coração).
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4.6. Dimensionamento de sistema de aterramento formado por hastes alinhadas em
paralelo, igualmente espaçadas
( )[ ] [1]
Onde:
Resistividade aparente do solo [Ω.m];
Cumprimento da haste [m];
Diâmetro do círculo equivalente à área da secção transversal da haste [m];
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∑ [2]
Onde:
( )
[ ( )
] [3]
Onde:
√ [4]
[5]
∑
[6]
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individual de cada haste sem a presença de outras hastes.
( ) ( )
( )
* +
( )
√ √ √
( )
* +
( )
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( )
* +
( )
( )
* +
( )
( )
* +
( )
√ √
( )
* +
( )
Devido a simetria e
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Isso significa que a resistência equivalente de quatro hastes é igual a 31% da resistência de
uma haste isolada. Para evitar todo esse caminho, o coeficiente de redução (K) é tabelada e
este apresentado nas tabelas do apêndice A.
Nas tabelas tem-se disponível o valor da resistência de uma haste, obtida usando a fórmula 1
em função a . Além da coluna do K, tem-se a coluna do em função de .
Assim, no exemplo anterior, usando-se a tabela A.0.5, pode-se ter directamente o índice de
redução eo .
Analisando as tabelas do coeficiente de redução (K) para hastes alinhadas pode-se observar-
se que também existe uma saturação na diminuição da resistência equivalente com o aumento
do número de hastes. Na prática, o número de hastes alinhadas é limitado a 6, acima do qual
o sistema torna-se a dispendioso.
Exemplo 2:
( ) ( )
b) Quantas hastes devem ser cravadas para ter-se uma resistência máxima de 10Ω?
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Usando sistematicamente a tabela A.0.5, efectua-se a curva que esta apresentada na figura 5
Figura 5: Curva
Para este sistema as hastes são cravadas nos vértices de um triângulo equilátero.
Onde:
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Resistencia equivalente apresentada pelo sistema de aterramento em triângulo
com lado ´´e´´;
Os índices de redução (K) são obtidos directamente das curvas da figura abaixo.
As curvas são para hastes de e 1´´, com tamanhos de 1,2: 1,8; 2,4 e 3 metros.
Exemplo 3:
e o diâmetro . ( ) ( )
Da figura 7, tem-se:
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4.8. Dimensionamento de sistemas de com hastes em quadrado vazio
A figura 8, mostra o sistema com o formato de quadrado vazio, onde as hastes são colocadas
na periferia a uma distância ´´e´´ das hastes adjacentes.
A resistência equivalente do sistema é dada pela expressão 6, com o índice de redução (K)
obtido das figuras 9 e 10.
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Figura 10: Trinta e seis hastes em quadrado Vazio
[]
Da figura 9, tem-se
[]
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Figura 11: Quadrado cheio
Os índices de redução (K) são obtidos pelas curvas das figuras 12 e 13.
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Exemplo 5:
[]
[]
As hastes estão igualmente espaçadas ao longo da circunferência com raio R (figura 14). Os
respectivos índices de redução são obtidos na figura 15.
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Figura 15: Haste em circunferência com nove metros de raio
[]
Na utilização do sistema com hastes profundas, vários factores ajudam a melhorar ainda mais
a qualidade do aterramento. Estes factores são:
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Camadas mais profundas com resistividade menores;
Condição de água presente estável ao longo do tempo;
Produção de gradientes de potencial maiores no fundo do solo, tornando os potenciais
de passo na superfície praticamente desprezíveis.
a) Bate-estaca
Por este método, as hastes são uma a uma cravadas no solo por um bate-estacas- as hastes
emendáveis possuem rosca nos extremos e a conexão é feita por luvas.
Um bate – estaca produz, normalmente, 80 batidas por minuto e a haste vai sendo lentamente
cravada no solo.
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Figura 17: Bate-estaca e Hastes emendáveis
Dependendo das condições do terreno é possível, por este processo, conseguir ate 18 metros
de profundidade.
b) Moto – perfuratriz
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Recomenda-se também, introduzir no buraco, limalha de cobre. Esta limalha distribuída no
buraco vai, lentamente, penetrando o solo, aumentando consideravelmente o efeito da
actuação da haste, que facilita a dispersão da corrente no solo, pois se obtém uma menor
resistência eléctrica do sistema.
O processo de cavar o buraco no solo utiliza uma moto-perfuratriz de poço manual (figura
19). Por este processo pode-se conseguir até 60 metros de profundidade, dependendo das
características do solo.
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Risco para operador;
Ruído excessivo causado pelos motores da perfuratriz e da bomba de água;
Sendo que a última alternativa tem melhores resultados, dai que recomenda-se:
Com este processo, caso não seja alcançado os bons resultados, recomenda-se como
alternativas:
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5. Conclusão
Para obter-se um aterramento de boa qualidade, o valor da resistência deve ser estável ao
longo do tempo. Sendo que para a melhor dispersão de corrente deve-se ter uma menor
resistividade do solo.
6. Bibliografia
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