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Introdução

O farmacêutico clínico desempenha um papel essencial no cuidado ao


paciente, assumindo a responsabilidade de participar ativamente da terapia
medicamentosa e contribuir para a promoção e recuperação da saúde. Suas
ações são guiadas pelos princípios éticos da profissão, e ele possui autonomia
na tomada de decisões.

Para se dedicar à prática da farmácia clínica, o farmacêutico precisa


possuir um conhecimento amplo e integrado em várias áreas, como
Farmacologia, Bioquímica, Fisiopatologia, Farmacotécnica, Farmacocinética e
Farmacodinâmica.

Segundo a Comissão Assessora de Farmácia Clínica, as competências


exigidas do farmacêutico clínico incluem:

- Habilidade para resolver problemas, exercer julgamento e tomar decisões


fundamentadas.

- Capacidade de se comunicar e educar, estabelecendo uma relação efetiva


com os pacientes.

- Competência para gerenciar e avaliar informações médicas relevantes.

- Habilidade para gerenciar cuidados farmacêuticos em nível populacional.

- Conhecimento aprofundado em farmacoterapia e suas aplicações.

Além dessas competências, o farmacêutico clínico deve ser capaz de


estabelecer conexões significativas com os pacientes, ter uma visão sistêmica
para antecipar riscos e promover a segurança, buscar os melhores resultados
clínicos e utilizar os recursos de forma sustentável. Em todas as interações, a
empatia é fundamental.

Sendo assim, o principal objetivo da farmácia clínica é otimizar o uso de


medicamentos e promover a segurança, eficácia e qualidade do cuidado ao
paciente. Os farmacêuticos clínicos desempenham um papel fundamental na
equipe de saúde, trabalhando em estreita colaboração com os médicos e
outros profissionais de saúde para garantir o uso adequado, racional e seguro
dos medicamentos.

Sexo
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0

Feminino Masculino

Idade
4.5

3.5

2.5

1.5

0.5

20 a 25 26 a 40 41 a 60
Já ficou internado na unidade hospitalar?
9

Sim Não

Unidade pública ou privada?


7

Pública Privada
Você conheceu o farmacêutico da unidade hospitalar?
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0

Sim Não

Soube o medicamento que utilizou enquanto estava


internado? Sim ou Não. Se não, você acha que seria
importante saber qual medicamento? Sim ou Não
12

10

0
Não Sim

Sim Não
Alguém perguntou se você tinha alguma alergia antes de
tomar o medicamento?
9

Sim Não

Você acha que foi bem cuidado na unidade hospitalar?


9

Sim Não
Você acha importante a presença do farmacêutico para
orientar o uso do medicamento e possíveis reações?
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0

Sim Não

Desenvolvimento

Realizou-se uma pesquisa de campo baseada em aulas teóricas de


farmácia hospitalar com enfoque em farmácia clínica, na qual foram aplicados
questionários a 10 participantes, sendo um homem e nove mulheres. Das
mulheres entrevistadas, quatro tinham idades entre 20 e 25 anos, três entre 26
e 40 anos, e outras três entre 41 e 60 anos. Observou-se que, dentre as 10
mulheres, oito já foram internadas, sendo seis delas em unidades hospitalares
públicas e quatro em unidades hospitalares privadas.

Foi constatado que oito participantes foram questionados sobre a


existência de alergias a algum medicamento, e os resultados foram
semelhantes em relação aos cuidados hospitalares. Apenas um dos
entrevistados afirmou ter conhecido o farmacêutico da unidade. Todos os
participantes relataram não saber quais medicamentos foram utilizados durante
a internação. Por fim, nove dos dez participantes destacaram a importância da
presença do farmacêutico para orientar o uso dos medicamentos e fornecer
informações sobre possíveis reações.
Conclusão

Com base no texto apresentado, podemos concluir que é de suma


importância a presença e envolvimento do farmacêutico no cuidado aos
pacientes durante a internação hospitalar. A percepção positiva dos
entrevistados em relação ao papel do farmacêutico reforça a importância desse
profissional na orientação sobre o uso de medicamentos e no monitoramento
de possíveis reações adversas. Além disso, a falta de conhecimento dos
pacientes sobre os medicamentos utilizados durante a internação destaca a
necessidade de melhor comunicação e compartilhamento de informações entre
os profissionais de saúde e os pacientes. Essas informações podem ser úteis
para melhorar a prática da farmácia clínica e a experiência dos pacientes no
ambiente hospitalar.

Referências

CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO ESTADO DE SÃO PAULO.


Departamento de Apoio Técnico e Educação Permanente. Comissão
Assessora de Farmácia Clínica. 2. ed. São Paulo: Conselho Regional de
Farmácia do Estado de São Paulo, 2019. Disponível em:
http://crfsp.org.br/images/190919_cartilha_fc_GM_s04.pdf. Acesso em: 29 de
maio de 2023.

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