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FARMÁCIA
INTRODUÇÃO A PRÁTICA FARMACEUTICA

ATIVIDADE 3 - PROJETO DE PESQUISA

ANDRÉ FERREIRA DA SILVA UP 23110491


BRUNA ELIZABETH BRITO SANTOS UP 23124675
CARLOS ANDREY NAHUN VELOSO UP 23126748
CAROLINE DE SOUZA MONTEIRO UP 23113940
TIAGO FONSECA GASEL UP 23108722 UP23108722

UNIP-POLO GENERALISSIMO
2023

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INTRODUÇÃO

A Farmácia hospitalar data da época dos gregos, romanos árabes, e é certo que, na
idade Média, a medicina e a farmácia desenvolviam-se, de forma paralela, sob a
responsabilidade de religiosos dos conventos, nas boticas e nos hortos plantas medicinais
(BRASIL, 1994)

Historicamente, no Brasil colônia, havia botica onde os medicamentos eram


preparados e comercializados, num amontoado de prateleiras com balanças e cálices.
Nessa ocasião já se conhecia a botica pública, o de hospitais militares e civis (santas
Casas) e a botica. No século XIX, a botica denominou-se farmácia e assumiu grande
importância nos hospitais da época, já que fornecia todo medicamento para o tratamento
dos pacientes

Nas décadas de 20 e 30 do século XX, os avanços em engenharia química


estabeleceram as bases da moderna indústria farmacêutica; a expansão da produção de
remédios determinou o tratamento para doenças então sem expectativas de cura; como a
úlcera péptica e o câncer, e possibilitou o tratamento ambulatorial de outras patologias
(SIMONETTI et al., 2009).

Em 1973 publicou a primeira obra científica na área; o livro iniciação à farmácia


Hospitalar. (GOMES; REIS 2000; NOVAES et al;2009). De forma pioneira, em 1975 inclui no
currículo do curso de Farmácia a disciplina de Farmácia Hospitalar, tornando-se realidade
em diversas universidades brasileiras.

Em 2005, através da Medida Provisória n°238, Art.12, “fica instituída a residência em


área profissional da saúde definida como modalidade de ensino pós-graduação lato sensu,
voltada para educação em serviço e destinada às categorias profissionais que integram a
área de saúde, executada a médica”, o que inclui o Farmacêutico hospitalar
(SBRAFH,2007).

A Sociedade de Farmácia Hospitalar e serviços de Saúde (SBRAFH) tem contribuído


intensamente para o desenvolvimento da produção técnico-científica nas áreas de
assistência Farmacêutica hospitalar, além de estar normatizando, criando conceitos e
padrões mínimos para o segmento.

Ao estudar sobre a competência do trabalho farmacêutico no desempenho de


atividade hospitalar, podemos observar a importância deste profissional, em todo mundo, e,
à semelhança de outros países, onde o profissional farmacêutico encontra-se
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desempenhando atividades ainda não desenvolvidas no Brasil, a profissão passou pelos


mesmos desafios que ora enfrentamos (KUHNER, OLIVEIRA, 2010).

Conforme as definições do conselho federal de farmácia, a partir da resolução n ° 300


(1997), “a farmácia é uma unidade clínica de assistência técnico-administrativa, dirigida por
profissional farmacêutico, integrada funcionalmente e hierarquicamente às atividades
hospitalares. “Sendo importante ressaltar que a farmácia dever ser uma unidade clínica e,
portanto, todas suas ações devem ser orientadas ao paciente.

Isso significa que a farmácia além de fornecer medicamentos deve acompanhar sua
correta utilização e seus efeitos (CFF, 1997). Como o paciente é o real beneficiário das
ações do farmacêutico, à assistência farmacêutica deve ser um complexo de atitudes,
comportamentos, compromissos, valores éticos, funções, conhecimentos e
responsabilidades.

A farmácia hospitalar é o setor que se esforça para manter e melhorar continuamente


o gerenciamento de medicamentos e os cuidados farmacêuticos dos pacientes com os mais
altos padrões em um ambiente hospitalar. O farmacêutico hospitalar é o líder e gestor dentro
da farmácia hospitalar e seu foco é direcionado à gestão dos processos de suprimentos,
dispensação, equipe de auxiliares e segurança do paciente.

O objetivo do grupo na escolha do tema da Farmácia hospitalar é debater métodos e


coletar informações desses profissionais em assuntos que contribuam para o uso seguro e
racional de medicamentos, visando enxergar individualmente a opinião de cada profissional
sobre a implantação do sistema de farmacovigilância.

Além de coletar dados sobre a perspectiva de vida desse profissional atuante na


área envolvendo a gestão e logística farmacêutica e partes integrantes, trabalhando com
ferramentas de qualidade, visando metas de cada instituição.

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METODOLOGIA

Iniciamos o trabalho da disciplina introdução a prática farmacêutica realizando


primeiramente um plano de pesquisa por meios de vídeo-aula presencial e montou-se então
a estratégia do grupo dos 5 alunos. Após a discussão o grupo decidiu trabalhar o tema
Farmácia hospitalar onde a intenção é abordar métodos relacionados a prática desses
profissionais.
Através da união do grupo foi feito um questionário com relação ao tema e assim
será realizada uma pesquisa de campo na área onde estes profissionais atuam, seja
hospitais públicos ou privados, pois o tema em questão pode abranger diversas áreas
A pesquisa será realizada de forma anônima, como orientado em sala de aula, sendo
assim o grupo criou as 10 perguntas fechadas na plataforma Word 2016, e dividiu-se para
aplicar nestes profissionais de diversas áreas da farmácia hospitalar. Após toda coleta de
dados será realizada a apresentação do trabalho trazendo estatísticas dos dados levantados
conforme a resposta de cada profissional.

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REFERÊNCIAS

BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. COORDENAÇÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO


HOSPITALAR. GUIA BÁSICO PARA A FARMÁCIA HOSPITALAR. BRASÍLIA, 1994. 174P
SIMONETTI, V.M.M.; NOVAES, M.L.O.; AFONSO, M.W. GESTÃO DE SUPRIMENTOS DA
FARMÁCIA HOSPITALAR COM A IMPLANTAÇÃO DE MÉTODOS GERENCIAIS DE
INSUMOS UTILIZADOS NA MANUFATURA. REVISTA ELETRÔNICA PRODUÇÃO
ENGENHARIA V.2 N.1 P. 57-68. JAN./JUL,2009.
GOMES, M.J.V DE M; REIS, A.M.M. CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS: UMA ABORDAGEM
EM FARMÁCIA HOSPITALAR. 1A EDIÇÃO, SÃO PAULO, ATHENEU, 2000.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA- MEDIDA PROVISÓRIA Nº 238, DE 1º DE FEVEREIRO


DE 2005
SOCIEDADE BRASILEIRA DE FARMÁCIA HOSPITALAR E SERVIÇOS DE SAÚDE
(SBRAFH). ORGANIZAÇÃO CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. PADRÕES MÍNINOS
PARA FARMÁCIA HOSPITALAR. GOIÂNIA: 2007. 20P.
KÜHNER, D.O.; OLIVEIRA, A.M. GESTÃO FARMACÊUTICA: ATIVIDADE LUCRATIVA
PARA O HOSPITAL. SÃO PAULO: SEGMENTO FARMA EDITORES, 2010.
FARIA, CAROLINE DE O.; MACHADO, MARCELLA G M.; DRIES, SAMUEL S.; ET AL.
FARMÁCIA HOSPITALAR. [DIGITE O LOCAL DA EDITORA]: GRUPO A, 2020.
CONSELHO FEDERAL DE FARMACIA (CFF). RESOLUÇÃO Nº 300 DE 30 DE JANEIRO
DE 1997

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1- Na pergunta 1 verificou-se que a perspectiva de vida desses profissionais atuando


na área são boas, os 10 farmacêuticos entrevistados disseram que tem boas
perspectivas trabalhando na área.

Grau de Satisfação

BOM 10
REGULAR 0
NENHUMA 0

100%

2- Foi verificado com os 10 profissionais a opinião sobre o perfil ideal de aluno ou


profissional para atuar na área da farmácia hospitalar 4 disseram que não existe e 6
disseram que sim existe um Perfil

Perfil Profissional

SIM 6
40% NÃO 4
60%

3- Foi entrevistado 10 Farmacêuticos onde foi perguntado se existe alguma


dificuldade na comunicação com a equipe multidisciplinar da área que atuam e 4
desses profissionais disseram que sim e 6 disseram que não

Comunicação com a Equipe

40%
SIM 4
60%
NÃO 6

6
7

4- Foi perguntado aos 10 entrevistados se eles têm o suporte necessário do hospital


para desenvolver seu trabalho com qualidade e segurança e 4 Farmacêuticos
disseram que sim os outros 6 disseram que não tem este suporte

Suporte Necessário

SIM 4
40% NÃO 6

60%

5- Na pergunta 5 verificou-se a opinião de cada profissional sobre o armazenamento,


transporte e estocagem dos medicamentos no hospital em que atuam, tivemos a opinião
dividida 5 desses Farmacêuticos disseram que é boa os outros 5 profissionais disseram
que não é boa.

Farmacovigilância
SIM 5
NÃO 5
50% 50%

6- Foi perguntado aos 10 Farmacêuticos com que frequência eles fazem à reciclagem e
treinamentos com suas equipes da farmácia hospitalar e 1 profissional disse que era
semanalmente o segundo profissional disse que não faz treinamento nenhum, e os 8
profissionais disseram que mensalmente

Capacitação Profissional
10% 10%
SEMANALMENTE 1

MENSALMENTE 8

NENHUMA 1

80

7- Verificou-se com os 10 entrevistados a opinião sobre o profissional farmacêutico ter que


possuir a pós-graduação para atuar no setor de farmácia hospitalar, 3 desses profissionais
disseram que concorda, 4 farmacêuticos disseram que discorda e 3 disseram que talvez.

7
8

Grau de Especialidade
CONCORDA 3
30% 30%
DISCORDA 4
TALVEZ 3
40%

8- Na pergunta 8 foi entrevistado 10 profissionais onde foi perguntado com que frequência
eles presenciavam casos de reações adversas atuando na área hospitalar, e notou-se que 3
desses farmacêuticos disseram que nenhuma vez, os outros 7 disseram que era raramente
que acontece.

Reação Adversa

30%
RARAMENTE 7
NENHUMA 3

70%

9- Verificou-se com os 10 Profissionais entrevistados que além de trabalhar na área da


farmácia hospitalar 2 desses profissionais disseram que exercem outra função na área da
saúde, e 8 desses profissionais disseram que não atuam em outra área.

Vida Profissional
SIM 2
20% NÃO 8

80%

10- Na pergunta 10 verificou-se que dos 10 profissionais presenciaram algum desvio de


qualidade em medicamentos na área que atuam, e 4 farmacêuticos entrevistados disseram
que sim, outros 6 disseram que não presenciaram.

Desvio de Qualidade

SIM 4
40% NÃO 6
60%

8
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CONCLUSÃO

Conclui-se então que a área da Farmácia Hospitalar além de realizar atividades


relacionadas à assistência Farmacêutica, desde a produção ao armazenamento, assim
como também ao controle, dispensação, distribuição de medicamentos e correlatos às
unidades hospitalares, tem como o dever à atuação do farmacêutico no âmbito hospitalar a
importância de evitar erros relacionados a medicamentos, reações adversas, garantindo ao
paciente que utilize a medicação que necessita, na dosagem, forma e no horário correto, a
fim de assegurar a eficácia do tratamento do paciente internado no hospital.

Baseado nisto a pesquisa de campo realizada com os profissionais que atuam na


farmácia hospitalar verificou-se e percebeu-se a importância desses profissionais e o grau
de satisfação seja positivo ou negativo, os resultados deixaram claro que além da
responsabilidade, existem pontos de melhorias na logística de controle financeiro
regularmente, na importância de uma equipe focada, na centralização das informações e no
espaço de armazenamento.

A Farmácia Hospitalar deve estar localizada em área de livre acesso e circulação,


tanto para atender à distribuição de medicamentos aos pacientes internados e
ambulatoriais, como para receber estes e demais produtos farmacêuticos adquiridos para
consumo.

O conceito de farmácia hospitalar vai além de um setor de guarda de medicamentos.


É um departamento que agrega valor a outros setores do hospital, tornando necessário a
adequada assistência aos pacientes. Assim, os achados da pesquisa permitiram concluir,
que o farmacêutico, quando atuando em farmácias hospitalares, pode colaborar com a
equipe multiprofissional em saúde, acompanhando a utilização dos medicamentos e a
evolução clínica dos pacientes visto que o uso off label de medicamentos é uma realidade
atual que pode gerar sérios agravos a saúde dos indivíduos que já estão internados em
estado grave e situação crítica.

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