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INTRODUÇÃO

A Farmácia hospitalar data da época dos gregos, romanos árabes, e é certo que, na
idade Média, a medicina e a farmácia desenvolviam-se, de forma paralela, sob a
responsabilidade de religiosos dos conventos, nas boticas e nos hortos plantas medicinais
(BRASIL, 1994)

Historicamente, no Brasil colônia, havia botica onde os medicamentos eram


preparados e comercializados, num amontoado de prateleiras com balanças e cálices.
Nessa ocasião já se conhecia a botica pública, o de hospitais militares e civis (santas
Casas) e a botica. No século XIX, a botica denominou-se farmácia e assumiu grande
importância nos hospitais da época, já que fornecia todo medicamento para o tratamento
dos pacientes

Nas décadas de 20 e 30 do século XX, os avanços em engenharia química


estabeleceram as bases da moderna indústria farmacêutica; a expansão da produção de
remédios determinou o tratamento para doenças então sem expectativas de cura; como a
úlcera péptica e o câncer, e possibilitou o tratamento ambulatorial de outras patologias
(SIMONETTI et al., 2009).

Em 1973 publicou a primeira obra científica na área; o livro iniciação à farmácia


Hospitalar. (GOMES; REIS 2000; NOVAES et al;2009). De forma pioneira, em 1975 inclui no
currículo do curso de Farmácia a disciplina de Farmácia Hospitalar, tornando-se realidade
em diversas universidades brasileiras.

Em 2005, através da Medida Provisória n°238, Art.12, “fica instituída a residência em


área profissional da saúde definida como modalidade de ensino pós-graduação lato sensu,
voltada para educação em serviço e destinada às categorias profissionais que integram a
área de saúde, executada a médica”, o que inclui o Farmacêutico hospitalar
(SBRAFH,2007).

A Sociedade de Farmácia Hospitalar e serviços de Saúde (SBRAFH) tem contribuído


intensamente para o desenvolvimento da produção técnico-científica nas áreas de
assistência Farmacêutica hospitalar, além de estar normatizando, criando conceitos e
padrões mínimos para o segmento.

Ao estudar sobre a competência do trabalho farmacêutico no desempenho de


atividade hospitalar, podemos observar a importância deste profissional, em todo mundo, e,
à semelhança de outros países, onde o profissional farmacêutico encontra-se

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desempenhando atividades ainda não desenvolvidas no Brasil, a profissão passou pelos


mesmos desafios que ora enfrentamos (KUHNER, OLIVEIRA, 2010).

Conforme as definições do conselho federal de farmácia, a partir da resolução n ° 300


(1997), “a farmácia é uma unidade clínica de assistência técnico-administrativa, dirigida por
profissional farmacêutico, integrada funcionalmente e hierarquicamente às atividades
hospitalares. “Sendo importante ressaltar que a farmácia dever ser uma unidade clínica e,
portanto, todas suas ações devem ser orientadas ao paciente.

Isso significa que a farmácia além de fornecer medicamentos deve acompanhar sua
correta utilização e seus efeitos (CFF, 1997). Como o paciente é o real beneficiário das
ações do farmacêutico, à assistência farmacêutica deve ser um complexo de atitudes,
comportamentos, compromissos, valores éticos, funções, conhecimentos e
responsabilidades.

A farmácia hospitalar é o setor que se esforça para manter e melhorar continuamente


o gerenciamento de medicamentos e os cuidados farmacêuticos dos pacientes com os mais
altos padrões em um ambiente hospitalar. O farmacêutico hospitalar é o líder e gestor dentro
da farmácia hospitalar e seu foco é direcionado à gestão dos processos de suprimentos,
dispensação, equipe de auxiliares e segurança do paciente.

O objetivo do grupo na escolha do tema da Farmácia hospitalar é debater métodos e


coletar informações desses profissionais em assuntos que contribuam para o uso seguro e
racional de medicamentos, visando enxergar individualmente a opinião de cada profissional
sobre a implantação do sistema de farmacovigilância.

Além de coletar dados sobre a perspectiva de vida desse profissional atuante na


área envolvendo a gestão e logística farmacêutica e partes integrantes, trabalhando com
ferramentas de qualidade, visando metas de cada instituição.

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METODOLOGIA

Iniciamos o trabalho da disciplina introdução a prática farmacêutica realizando


primeiramente um plano de pesquisa por meios de vídeo-aula presencial e montou-se então
a estratégia do grupo dos 5 alunos. Após a discussão o grupo decidiu trabalhar o tema
Farmácia hospitalar onde a intenção é abordar métodos relacionados a prática desses
profissionais.
Através da união do grupo foi feito um questionário com relação ao tema e assim
será realizada uma pesquisa de campo na área onde estes profissionais atuam, seja
hospitais públicos ou privados, pois o tema em questão pode abranger diversas áreas
A pesquisa será realizada de forma anônima, como orientado em sala de aula, sendo
assim o grupo criou as 10 perguntas fechadas na plataforma Word 2016, e dividiu-se para
aplicar nestes profissionais de diversas áreas da farmácia hospitalar. Após toda coleta de
dados será realizada a apresentação do trabalho trazendo estatísticas dos dados levantados
conforme a resposta de cada profissional.

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REFERÊNCIAS

Brasil, Ministério da saúde. Coordenação de controle de infecção hospitalar. Guia básico


para a farmácia hospitalar. Brasília, 1994. 174p
SIMONETTI, V.M.M.; NOVAES, M.L.O.; AFONSO, M.W. Gestão de Suprimentos da
Farmácia hospitalar com a implantação de métodos gerenciais de insumos utilizados na
manufatura. Revista eletrônica produção engenharia v.2 n.1 p. 57-68. Jan. /jul,2009.
GOMES, M.J.V DE M; REIS, A.M.M. Ciências farmacêuticas: uma Abordagem em Farmácia
Hospitalar. 1a Edição, São Paulo, Atheneu, 2000.
Presidência da República- Medida Provisória nº 238, de 1º de fevereiro de 2005
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH). Organização
Conselho federal de farmácia. Padrões Mínimos para farmácia Hospitalar. Goiânia: 2007.
20p.
KÜHNER, D.O.; OLIVEIRA, A.M. Gestão Farmacêutica: Atividade Lucrativa para o hospital.
São Paulo: segmento Farma editores, 2010.
FARIA, CAROLINE DE O.; MACHADO, MARCELLA G M.; DRIES, SAMUEL S.; ET AL.
farmácia hospitalar. Grupo a, 2020.
Conselho Federal de Farmácia (CFF). Resolução nº 300 de 30 de janeiro de 1997

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QUESTIONÁRIOS DE 10 PERGUNTAS

1- Qual sua perspectiva de vida atuando na área da farmácia hospitalar? Tiago

( ) boa

( )Regular

( ) Nenhuma

2- Você acha que existe um perfil ideal de aluno ou profissional para atuar na área da f
3- armácia hospitalar? (tiago)

( ) Sim

( ) Não

4- Você tem alguma dificuldade na comunicação com a equipe multidisciplinar no seu local de
trabalho? Bruna

( ) Sim

( ) Não

5- Você acha que tem o suporte necessário do hospital para desenvolver seu trabalho na área
atuante? Bruna

( ) Sim

( ) Não

6- Qual sua avaliação sobre o armazenamento, transporte e estocagem dos medicamentos no


hospital em que trabalha? carol

( ) Boa

( ) ótimo

( ) Regular

7- Com qual frequência você faz a reciclagem e treinamento da sua equipe da farmácia
hospitalar? carol

( ) Semanalmente

( ) Mensalmente

( ) Nenhuma.

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8- Você acha que é necessário ter a pós-graduação para atuar no setor de farmácia Andre
hospitalar?

( ) Concordo

( ) Discordo

( ) Talvez

9- Em relação aos medicamentos com que frequência você presencia casos de reações
adversas atuando na sua área de farmácia hospitalar? Andre

( ) Sempre

( ) Raramente

( ) Nenhuma.

10- Além de trabalhar na área da farmácia hospitalar, você exerce outra função na área da
saúde? Andrey

( ) Sim

( ) Não

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