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SUMÁRIO
Coleta de dados............................................................................................................. 23
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 45
FARMÁCIA HOSPITALAR: HISTÓRICO, OBJETIVOS E
FUNÇÕES
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Em 1975, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) introduziu no
currículo do curso de Farmácia a disciplina Farmácia Hospitalar, tornando-se mais
tarde uma realidade em diversas universidades. Além disso, em 1980, foi implantado o
curso de pós-graduação em Farmácia Hospitalar na Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ).
A partir de 1982, o Ministério da Educação (MEC), passou a incentivar
programas de desenvolvimento para a farmácia hospitalar, colaborando para a
formação de um número elevado de profissionais. Em 1985, o Ministério da Saúde,
preocupado com os problemas de infecção hospitalar, passou a incentivar a
reestruturação das farmácias hospitalares, promovendo cursos de especialização.
Já em 1995, foi criada a Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar
(SBRAFH), contribuindo intensamente para a dinamização da profissão e para o
desenvolvimento da produção técnico-científica nas áreas de assistência farmacêutica
hospitalar.
Nesse momento, vivemos uma fase clínico-assistencial da farmácia hospitalar,
como expressa o conceito da SBRAFH: “Unidade clínica, administrativa e econômica,
dirigida por profissional farmacêutico, ligada, hierarquicamente, à direção do hospital
e integrada funcionalmente com as demais unidades de assistência ao paciente”. A
atuação da farmácia hospitalar se preocupa com os resultados da assistência prestada
ao paciente e não apenas com a provisão de produtos e serviços. Como unidade clínica,
o foco de sua atenção deve estar no paciente, nas suas necessidades e no medicamento,
como instrumento.
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principal objetivo da farmácia hospitalar pela SBRAFH; Estabelecer um sistema
eficaz, eficiente e seguro de distribuição de medicamentos;
❖ Implantar um sistema apropriado de gestão de estoques;
❖ Fornecer subsídios para avaliação de custos com a assistência
farmacêutica e para elaboração de orçamentos;
❖ Propiciar suporte para as unidades de produção de propedêutica e
terapêutica.
Com o intuito de atingir seus objetivos, a farmácia hospitalar deve contar com
um sistema eficiente de informações, dispor de sistema de controle e manipular
corretamente os fatores de custos. É essencial, também, o planejamento e
gerenciamento adequado do serviço.
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FUNÇÕES DA FARMÁCIA HOSPITALAR
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FONTE: Adaptado de Gomes, M. J. V. M. Ciências Farmacêuticas: Uma
Abordagem em Farmácia Hospitalar, 2006.
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❖ Programação das necessidades da farmácia em função das atividades
propostas;
❖ Região geográfica onde se localiza o hospital, considerando as
dificuldades de aquisição e transporte de medicamentos.
Devido às suas peculiaridades e independentemente da diretoria a que esteja
vinculada, a farmácia deve desenvolver um relacionamento integrado com as divisões
clínicas e administrativas.
A localização da farmácia deve ser tecnicamente correta, devendo ser
observados os seguintes aspectos:
❖ Facilidade de circulação e reabastecimento;
❖ Equidistância das unidades usuárias e consumidoras, permitindo um
fácil acesso;
❖ Certo grau de isolamento devido aos ruídos (quando houver produção
industrial ou semi-industrial), assim como odores e poluição; Critérios técnicos e
administrativos empregados.
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farmacêutico para cada 50 leitos. O número de auxiliares de farmácia dependerá da
disponibilidade de recursos e do grau de informatização da unidade. Na ausência
destes recursos, deve existir, no mínimo, um auxiliar para cada dez leitos.
O perfil do farmacêutico hospitalar deve abranger as habilidades, destrezas,
comportamentos e atitudes consideradas fundamentais para o farmacêutico moderno
segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), que inclui na descrição das
características do farmacêutico moderno:
❖ Capacidade de comunicação
Habilidade de comunicação verbal, não verbal, escrita e escuta são essenciais
para a prática assistencial, pois o farmacêutico interage com pacientes, com as equipes
de saúde e administrativa.
❖ Liderança
O farmacêutico deve assumir, muitas vezes, uma posição de liderança para
desenvolver suas atividades. Liderança envolve solidariedade e empatia, assim como a
habilidade para decidir, comunicar e gerenciar de forma efetiva.
Habilidade gerencial
O farmacêutico deve gerenciar de forma eficaz os recursos (humanos e físicos)
e a informação. Como gerente de nível intermediário deve possuir boa integração e
relação com os níveis hierárquicos da instituição.
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Aperfeiçoamento profissional
O avanço tecnológico e a produção técnico-científica do mundo moderno
exigem a atualização constante dos profissionais. A disponibilidade para aprender
novas metodologias e reciclar conhecimentos é essencial.
Capacidade de ensinar
O farmacêutico, na vida profissional, necessita transmitir o conhecimento e
elaborar procedimentos, visando melhorar as habilidades da equipe de trabalho.
Os níveis de autoridade e áreas de responsabilidade devem ser claros; a
supervisão e o controle do pessoal devem ser desenvolvidos adequadamente. As
atribuições de cada categoria profissional devem estar bem estabelecidas e deverão ser
revisadas quando necessário. É importante o serviço dispor de manual contendo essas
atribuições para conhecimento e consulta de todos os funcionários.
Uma gestão de recursos humanos adequada, coordenada pelo chefe do serviço
com auxílio dos supervisores, irá garantir aos funcionários uma satisfação no trabalho
e cumprimento dos planos de atividade, colaborando, assim, para que a farmácia da
instituição atinja seus objetivos.
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▪ Controle do prazo de validade dos medicamentos estocados, de modo
que com habilidade profissional conduza ao escoamento mais rápido os estoques mais
antigos e cujos prazos de validade estão mais próximos.
Dessa forma, torna-se imprescindível a implantação de um sistema bem
estruturado em todas as fases do processo de controle de estoque, para que a
continuidade do processo de assistência farmacêutica seja assegurada e não haja
ruptura do estoque, garantindo o atendimento da demanda das prescrições.
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farmácia hospitalar. Contribui para diminuir a permanência do paciente no hospital e
para a melhoria de sua qualidade de vida.
❖ Rotatividade do item
Os itens que apresentam grande rotatividade, que entram em grandes volumes e
com elevado peso devem ser armazenados próximos à área de expedição, facilitando
assim a distribuição.
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❖ Ordem de entrada e saída
Os medicamentos com menor prazo de validade devem ser armazenados à
esquerda e na frente para serem dispensados primeiro.
❖ Utilização de pallets
Consistem em estrados de material resistente de dimensões diversas que evitam
o contato dos produtos com o piso, evitando, assim, a ação da umidade e da poeira
sobre os medicamentos.
❖ Utilização de prateleiras
Devem ser utilizadas prateleiras de material resistente de preferência de metal
por serem imunes a ação de insetos e roedores, por suportarem maior peso e por
apresentarem grande durabilidade.
❖ Forma de empilhamento
O empilhamento é uma forma de armazenamento de caixas que diminui a
necessidade de divisões nas prateleiras (ou formando uma espécie de prateleira por si
só) e permitindo assim o aproveitamento máximo do espaço vertical.
Ordenação do estoque
O sistema de ordenação mais indicado é o dividido por forma farmacêutica em
ordem alfabética.
Equidistância
O armazenamento deve ser feito mantendo-se certa distância entre os produtos
para facilitar a circulação de ar e permitir a limpeza.
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proporcionar iguais oportunidades aos que desejam contratar com o Poder Público.
PRINCÍPIOS DA LICITAÇÃO
❖ Procedimento formal
Significa que a licitação está vinculada às prescrições legais que a regem em
todos os seus atos e fases.
Vinculação ao edital
A vinculação ao edital é princípio básico de toda licitação. Servindo para a
administração divulgar a existência e as condições para licitar, o edital é um dos
instrumentos mais importantes da licitação.
Julgamento objetivo
A avaliação deve ser realizada, dentro do possível, com critérios verificáveis,
levando em conta sempre a qualidade, o rendimento, o preço, os prazos de entrega e o
pagamento. Devido à diversidade e à especificidade dos materiais utilizados nos
hospitais, o julgamento não pode ser feito somente por compradores. É necessária a
participação do farmacêutico e de outros profissionais da equipe multidisciplinar para
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elaboração dos pareceres técnicos.
MODALIDADES DA LICITAÇÃO
Lei 8666/1993
▪ Concorrência
É a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de
habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação
exigidos no edital. Deve ser utilizada para compras acima de R$ 650 mil e seu edital
deve ser publicado com antecedência mínima de 45 dias.
▪ Tomada de preço
É a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que
atendem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à
data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Utilizada para
valores entre R$ 80 mil e R$ 650 mil. Seu edital deve ser publicado com antecedência
mínima de 30 dias.
▪ Convite
Modalidade de licitação entre interessados cadastrados ou não, escolhidos e
convidados em número mínimo de três pela unidade administrativa, a qual afixará, em
local apropriado, cópia do instrumento convocatório (com antecedência mínima de
cinco dias) e o estenderá aos demais cadastrados que manifestem seu interesse com
antecedência de 24 horas da apresentação da proposta. Modalidade realizada para
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comprar de até R$ 80 mil.
Lei 10520/2002
Pregão
O pregão é realizado mediante propostas e lances em sessão pública para
qualquer valor de contrato. O autor da oferta de menor valor e os das ofertas de até
10% superiores a ela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a
proclamação do vencedor, sempre pelo critério de menor preço. Seu edital deve ser
publicado com antecedência mínima de oito dias úteis.
❖ Cadastramento de fornecedores
A pré-seleção dos concorrentes qualificados evita o dispêndio de tempo com
um grande número de fornecedores dos quais, boa parte, muitas vezes, não tem
condições adequadas para um bom negócio.
Preço objetivo
O conhecimento prévio do preço justo, além de ajudar nas decisões do
comprador, proporciona uma verificação no sistema de cotações. Pode, ainda, ajudar
os competidores a serem competitivos mostrando que suas bases comerciais não são
reais, e que seus preços estão fora de concorrência. Fornece ao comprador parâmetros
para negociar com segurança.
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❖ Aprovação da compra
Estabelece uma defesa da empresa pela garantia de um melhor julgamento,
protegendo o comprador ao possibilitar a revisão de uma decisão individual. A
aprovação da compra nos aspectos técnicos é feita pelo setor solicitante por meio de
parecer técnico. Em algumas instituições é necessária uma aprovação administrativa
para avaliação das condições da negociação da compra.
❖ Registro da compra
A documentação escrita anexa à solicitação de compras permite a revisão do
processo e deve estar sempre disponível para esclarecer dúvidas posteriores.
O farmacêutico geralmente não executa as compras, mas deve participar do
processo de compras elaborando especificações do produto, indicando fornecedores,
emitindo parecer técnico e fazendo o recebimento dos produtos.
CONTROLE DE ESTOQUE
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de saúde dentro do processo logístico de materiais é imprescindível, pois é ele que
normalmente solicita o produto com a correta especificação, controla a qualidade do
que vai ser comprado, realiza o recebimento qualitativo e, finalmente, em várias
situações, é também usuário destes materiais nas suas atividades.
Parâmetros de compra
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Existe ainda a evolução de consumo modelo horizontal, que retrata uma
tendência constante por não sofrer influências.
Assim, ao se estabelecer o valor de “n” deve-se ter em conta o modelo de
evolução de consumo no período.
Último período
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X t = X ( t - i) + α ( X ( t - i) – X ( t - i) )
Xt = Previsão de consumo
X (t - i) = Consumo ocorrido no período anterior
X (t - i) = previsão de consumo no período anterior
X (t - i) - X (t - i) = Erro de previsão
Erro de previsão - é a diferença entre consumo ocorrido no período anterior e
a previsão de consumo no mesmo período. α = Constante de amortecimento (dado
empírico, estabelecido normalmente entre 0,1 e 0,3). O valor escolhido deve ser menor
para consumos uniformes e maior para variações maiores de consumo.
Mínimos quadrados
Estoque de segurança
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brusca do consumo e atraso no suprimento. O estoque de segurança evita ruptura do
estoque que teria como consequência a queda no nível de atendimento e o próprio
custo da ruptura.
O custo da ruptura de estoque pode ser avaliado levando em conta os seguintes
parâmetros:
❖ Custo do não atendimento;
❖ Custo com o pessoal que estará, temporariamente, subutilizado pela falta
do material;
❖ Custo adicional do material adquirido para manutenção do nível de
atendimento;
❖ Custo do trabalho desenvolvido.
O estoque de segurança depende do consumo, do tempo de abastecimento e da
classificação ABC do produto. O consumo utilizado para esta determinação é
geralmente representado pala média móvel.
O tempo de abastecimento (TA) é o intervalo de tempo entre o início do
processamento interno da compra (incluindo a emissão do pedido) e a chegada do
material ao local de armazenamento. O tempo de processamento interno (TPI)
compreende o período do planejamento, elaboração do pedido, emissão e
processamento da compra. Já o tempo de processamento externo (TPE) abrange o
espaço entre a emissão da ordem de fornecimento e a entrega do produto no hospital.
TA = TPI + TPE
TA = Tempo de Abastecimento
TPI = Tempo de Processamento Interno
TPE = Tempo de Processamento Externo
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Curva ABC
% de itens % de custos
Classe A 20 50
Classe C 50 20
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Elaboração da curva ABC
Coleta de dados
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X4 19 10 190
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10° X4 190 21050 100 C
ES = estoque de segurança
CM = média aritmética móvel
TA = tempo de abastecimento (em meses)
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podendo ser estabelecidos valores menores que os exemplificados acima.
Ponto de ressuprimento
PR – CM . TA + ES
CM = 200 unidades
TA = 30 dias (1 mês)
ES = 33 unidades
PR = 200 x 1 + 33 = 233 unidades
PR = 233
Portanto , quando o estoque atingir 233 unidades, sinaliza o momento que o
novo pedido deve ser processado para que não haja falhas no estoque.
Lote de ressuprimento
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O lote de ressuprimento, também conhecido como lote de reposição (LR), é a
quantidade de itens a ser adquirida para que o estoque atinja seu valor máximo.
Fórmula para calculando o LR:
LR = Emax - ES
LR = CM
FC
Estoque Máximo
Emax = ES + LR
ES = Estoque de segurança
LR = Lote de ressuprimento
Emax = ES + CM
FC
ES = Estoque de segurança
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CM = Média aritmética móvel
FC = frequência de compras (transformado em meses)
Lote econômico
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se que, com uma aquisição, ele se apresenta alto, com tendência a redução e, logo a
partir de um número de aquisições, volta a aumentar. Por meio do menor valor do
custo total, obtém-se o número de aquisição para o LEC:
TABELA - DETERMINAÇÃO DO LOTE ECONÔMICO (LEC)
Determinação de LEC
Aquisições Quantidade/ Custo deCusto Custo
anuais aquisição armazenamento Aquisição e total
1 12000 480 50 530
2 6000 240 100 340
3 4000 160 150 310
4 3000 120 200 320
5 2400 96 250 346
6 2000 80 300 380
FONTE: Adaptado de Gomes, M. J. V. M. Ciências Farmacêuticas: Uma
Abordagem em Farmácia Hospitalar, 2006.
ES = 1/3 TA. CM
TA = 1,5
ES = 0,5 CM se CM = 1000
ES = 500 unidades
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Emax = 500 + 4000 = 4500
Inventário
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tempo hábil.
É aconselhável fazer inventário utilizando-se a classificação ABC e também
incluir alguns tipos de medicamentos que interessam à administração, realizando sobre
estes um controle mais rigoroso. Os itens A (maior custo), produtos sujeitos a controle
legal (por intermédio da Portaria 344/1998, do Ministério da Saúde) e itens que são
imprescindíveis ao inventário devem ser realizados todo mês. Os itens B poderão ser
controlados a cada dois meses e os itens C a cada seis meses.
Atualmente, com os recursos cada vez mais poderosos da informática e o
advento do código de barras, pode-se ter uma redução dos erros de contagem e do
tempo gasto para ser feito um inventário, sendo possível obter a qualquer momento os
estoques atualizados de todos os itens.
A administração deve planejar com antecedência que tipo de inventário que irá
utilizar na farmácia e resolver, também, o que será feito com as divergências de
estoque que são possíveis e esperadas, dentro de um limite em um inventário.
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❖ Supervisão técnica adequada;
❖ Características do hospital como complexidade, tipo de edificação e
fonte;
❖ Mantenedora;
❖ Existência de padronização de medicamentos atualizada;
❖ Gestão de estoque eficiente;
❖ Existência de controle de qualidade de produtos e processos;
❖ Manual de normas e rotinas aplicável.
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aproximadamente 25% do seu tempo de trabalho em procedimentos relacionados aos
medicamentos como: transcrever prescrição, verificar o estoque existente na unidade,
preencher solicitação, ir à farmácia, aguardar separação dos mesmos, transportá-los até
a unidade, guardá-los nos seus devidos lugares, separar os que são necessários a cada
horário, fazer cálculos, prepará-los e administrá-los.
Uma grave consequência é o alto índice de erros de administração de
medicamentos que este sistema gera, desde o ato da prescrição até o momento da
administração dos mesmos.
Os principais erros descritos são:
❖ Duplicação de doses;
❖ Medicamentos, dosagem e/ou via incorretos;
❖ Administração de medicamentos não prescritos.
Outro aspecto importante é o alto custo deste sistema para a instituição devido
às perdas, por existirem vários pontos de estoque facilitando desvios, armazenamento
inadequado ou caducidade dos medicamentos.
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FLUXOGRAMA DO SISTEMA DE DOSE COLETIVO
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❖ Prescrição via fax
Utilização de aparelho de fax para emissão na unidade assistencial e recepção
na farmácia. Os inconvenientes do uso desta tecnologia são:
▪ Permitir o envio de uma mesma prescrição mais de uma vez;
▪ Gerar emissão de documentos ilegíveis induzindo aparecimento de
novas fontes de erros de administração de medicamentos;
▪ Permitir a perda das informações com o passar do tempo. Porém,
diminui o tempo gasto com o transporte de documentos.
❖ Prescrição informatizada
Em cada unidade assistencial existe um terminal de computador no qual os
médicos fazem diariamente a prescrição que é remetida à farmácia. Algumas das
vantagens deste processo são à eliminação de falhas devido à má qualidade da grafia
médica e a redução do tempo gasto com transporte de documentos.
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sistema de distribuição coletivo e para um período determinado que, geralmente, pode
ser 12 horas, 24 horas ou por turno de trabalho.
❖ Os medicamentos são fornecidos em embalagens, dispostos segundo o
horário de administração constante na prescrição médica, individualizados e
identificados para cada paciente e para no máximo de 24 horas. Sua distribuição pode
ser feita em embalagem plástica, com separações obtidas por termossolda ou em
escaninhos adaptáveis a carros de medicamentos adequados ao sistema de distribuição.
Para o êxito deste sistema, é fundamental que todos os profissionais envolvidos
(farmacêutico, enfermeiro, médico, administrador hospitalar) participem de todo o
processo de implantação, elaboração de impressos, aquisição de materiais e
equipamentos e definição da rotina operacional.
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FLUXOGRAMA DO SISTEMA DE DOSE INVIDUALIZADO
Indireto Direto
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Recebe e Enfermage Recebe e
administra m administra
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Acondicionamento e embalagem de dose unitária
Para garantir a qualidade dos produtos preparados por dose unitária, é de suma
importância que, para cada produto, seja verificado em publicações científicas
atualizadas o tipo de envase mais apropriado.
O fracionamento ou reembalagem de medicamentos para o sistema de
distribuição individualizado e/ou por dose unitária deve se efetuar em condições
semelhantes às utilizadas pelo fabricante, de forma a impedir, tanto uma possível
alteração de estabilidade como a contaminação cruzada ou microbiana.
Entre os materiais mais utilizados são: o plástico, laminados, vidros e alumínio.
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permitir a colocação de agulha. Os envases devem permitir a administração de seu
conteúdo corretamente ao paciente.
Para embalagem tipo blister, deve-se ter um verso opaco que permita imprimir
informações e o outro deverá ser de material transparente. O mesmo deve permitir fácil
remoção do medicamento.
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❖ Envasadora (líquidos, cremes e pomadas);
❖ Máquina de cravar frascos;
❖ Rotuladora;
❖ Impressora;
❖ Máquina para lavar frascos;
❖ Terminal de computador.
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desvantagens:
❖ Dificuldade de se obter no mercado farmacêutico todas as formas e
dosagens para uso em dose unitária;
❖ Resistência dos serviços de enfermagem;
❖ Aumento das necessidades de recursos humanos e infraestrutura da
farmácia hospitalar;
❖ Necessidade da aquisição de materiais e equipamentos específicos;
❖ Necessidade inicial de alto investimento financeiro.
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FONTE: Adaptado de Gomes, M. J. V. M. Ciências Farmacêuticas: Uma
Abordagem em Farmácia Hospitalar, 2006.
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REFERÊNCIAS
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