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Curso : Psicologia Campus: Barra. Turno: Tarde.

Profa: Luisa Dias Semestre: 2022.2

Integrantes do grupo:
Aluna:Victoria ferreira Matrícula:
Aluna:Fernanda Alves Dallaruvera Matrícula.2017100458
Aluna:Rafaella Murce Nogueira. Matrícula: 2019100944

1. Disserte sobre a Reforma Psiquiátrica pensada por Franco Basaglia e sua crítica à
psiquiatria. Para tal, contemple os conceitos de institucionalização,
desinstitucionalização, colocar a doença entre parênteses e duplo da doença mental.
(duas laudas corridas)

Para darmos início a reforma psiquiátrica e as críticas de Basaglia precisamos saber um


pouco sobre ele. Nascido em 1924 em Veneza, Basaglia era médico e um psiquiatra
reconhecido através de um movimento popular sobre a reforma psiquiátrica. Ele foi o
impulsionador da proposta de tornar o manicômio em um hospital psiquiátrico com o
objetivo de dar ao paciente a oportunidade de aprender a viver em sociedade com a doença
que porta. Em 1961 no hospital psiquiátrico de Gorizia, estabelecido no norte da Itália, sofreu
mudanças institucionais após a entrada de Basaglia. O hospital se transformou em um
laboratório de experiências onde se desenvolviam novas formas de tratamento para a loucura
e abriu portas para as críticas teóricas e práticas à psiquiatria e ao manicômio. Sendo o último
um local visto por ele como um local de desigualdade, opressão e intolerância. A reforma
psiquiátrica trouxe diversas transformações para pessoas em sofrimento. Este pretendia
contribuir com a garantia dos seus direitos e respeitos.

A institucionalização são danos decorrentes do indivíduo hospitalizado onde a instituição


tem como base a coerção e o autoritarismo como forma de tratamento. Já
desinstitucionalização é quando o manicômio passa a ser um local de cura do doente e não da
doença e com isso passa a tratar os “loucos” sem excluí-lo da margem da sociedade.

Basaglia acreditava que a instituição totais não cumpria com suas propostas de “curar”,
pois o paciente passava anos dentro de um manicômio sem apresentar melhora alguma e os
poucos que apresentavam tinham recaídas quando tentavam viver fora da instituição. Ou seja,
ao invés de “curar”, a instituição torna o paciente completamente dependente do local. Sendo
assim, o indivíduo não está só doente, está institucionalizado. Em decorrência do que foi
dito, atenção se volta para o duplo sentido da doença que "é a face institucional da doença
mental sendo construída com base na negação da subjetividade do louco, da negação das
identidades, a partir da objetivação extrema das pessoas como objeto do
saber.”(AMARATE,1996, P80)\l6. 0o[=gr=y

2. Elabore sobre o conceito de Clínica Ampliada. Como ela se opõe ao modelo


biomédico da psiquiatria no campo da saúde mental? Para responder à pergunta,
disserte sobre os fundamentos da clínica ampliada e algumas propostas de
intervenção. (duas laudas corridas)

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