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TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

NAS ORGANIZAÇÕES
EM TEMPOS DE
PANDEMIA
Em um cenário de tantas mudanças
em tão pouco tempo, o que mudou
na maturidade digital e quais os
impactos da transformação
nas organizações?

v2-210121

PARCEIROS:
Introdução 3

O perfil dos respondentes 9

Percepção de transformação digital pelas


empresas: o que mudou 12

Pandemia acelerando a transformação digital 19

Maturidade digital das organizações 23

O que esperar de 2021 62

Sobre o Estudo 67

Sobre o CESAR 70

Ficha Técnica 73

CESAR | JANEIRO 2021 2


Introdução

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INTRODUÇÃO

Os impactos da Covid-19 vão muito além da


crise na saúde. A pandemia vem afetando a
sociedade economicamente e representa
o maior choque econômico que o mundo já
experimentou em décadas.

De pequenas startups a grandes empresas,


todas foram forçadas a se adaptar e evoluir
digitalmente para poderem operar com
eficácia. As empresas que são capazes de
usar a tecnologia a seu favor e repensar
o seu modelo de negócio por meio da
Transformação Digital estarão bem à frente
de seus concorrentes.

No CESAR, acreditamos que a


Transformação Digital é a mudança dos
modelos operacionais de empresas
tradicionais (analógicas) para o mundo
híbrido analógico-digital provocada
pelas pessoas, como colaboradores e
consumidores, que são empoderadas por
plataformas digitais.

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INTRODUÇÃO

Em um cenário de tantas
mudanças, o que mudou
na maturidade digital das
empresas?

A pandemia de fato
acelerou processos de
Transformação Digital?

O que esperar para 2021?

Essas são algumas das perguntas que


esperamos responder neste report.

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INTRODUÇÃO

O ICTd foi criado pelo CESAR em 2019 e


já conta com mais de 2 mil respondentes
únicos. O índice vem mapeando a percepção
de diversos gestores de organizações
nos mais variados setores da economia,
apontando resultados interessantes para
avaliar o cenário brasileiro em relação às
estratégias digitais.

Entre junho e outubro de 2020, em uma


parceria entre o CESAR e a Revista HSM
Management foram analisadas 844 respostas
de 418 empresas que ajudaram a mapear um
retrato de como as organizações entendem
a Transformação Digital e os impactos da
pandemia neste contexto.

844
respondentes

418
empresas
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INTRODUÇÃO

As oito
perspectivas da
transformação
digital segundo
o CESAR

Migrar para o digital não se trata apenas de


mudanças na oferta, já que organizações
inteiras estão sendo completamente
reescritas para continuarem sendo
relevantes. Para entender o nível de
maturidade digital de uma empresa, é
necessário avaliar de forma ampla os
impactos da transformação, olhando
para dentro e fora da organização. Os oito
aspectos que apresentamos em nossa
metodologia de Transformação Digital,
são: Cultura & Pessoas, Consumidores,
Concorrentes, Inovação, Processos, Modelo
de Negócios, Dados & Ambiente Regulatório
e Tecnologias Habilitadoras.

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INTRODUÇÃO

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O perfil dos
respondentes

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O PERFIL DOS RESPONDENTES

Em 2020, participaram da avaliação 418


empresas de diversos setores, com maior
representatividade os setores de serviços
(15%), consultoria (12%), financeiro (10%) e
tecnologia (8%), o que mostra a diversidade
das organizações que estão preocupadas
com a transformação digital. Em relação ao
porte, percebemos uma maior participação
das micro e pequenas empresas entre 2019
e 2020 (aumento de mais de 9pp - pontos
percentuais), o que demonstra o crescente
interesse dessas organizações pelo tema,
considerando o cenário atual de desafios e
restrições impostos pela pandemia.

2019 32% 31% 18% 19%

2020 29% 25% 20% 26%

0% 25% 50% 75% 100%

Grande
Média
Pequena
Micro

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O PERFIL DOS RESPONDENTES

Já em relação aos cargos dos participantes,


mais de 60% deles são decisores, ocupando
cargos de diretoria, c-level, gerência ou
coordenação.

11,73%
CEO

24,53%
Diretor

16,94%
Gerente

9,24%
Coordenador

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Percepção de
transformação digital
pelas empresas:
o que mudou

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P E R C E P Ç Ã O D E T R A N S F O R M A Ç Ã O D I G I TA L
PELAS EMPRESAS: O QUE MUDOU

Disposição
para colocar a
Transformação
Digital na pauta
Em 2020, 23,7% dos respondentes afirmam
que a Transformação Digital já é prioridade
máxima no planejamento estratégico da
empresa, representando um salto de 7,3pp
em relação a 2019. Todavia, percebe-se
uma redução no número de respondentes
que não veem o tema como uma prioridade,
caindo de 16,9% em 2019 para 12,32% em
2020. O que demonstra a conscientização
das organizações em relação à importância e
urgência do tema.

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P E R C E P Ç Ã O D E T R A N S F O R M A Ç Ã O D I G I TA L
PELAS EMPRESAS: O QUE MUDOU

Entendemos a 34,93%
importância e estamos
nos preparando.
32,46%

Já é prioridade máxima 16,41%


no nosso planejamento
estratégico.
23,70%

Já está sendo 28,02%


considerada no
nosso planejamento.
29,27%

Não acreditamos 3,65%


que seremos
impactados.
2,25%

Não é prioridade, mas 16,99%


entendemos a
importância.
12,32%

2019
2020

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P E R C E P Ç Ã O D E T R A N S F O R M A Ç Ã O D I G I TA L
PELAS EMPRESAS: O QUE MUDOU

Objetivos para a
Transformação
Digital nas
organizações
Em 2019, 36,15% dos respondentes
afirmaram não ter uma estratégia digital,
mas esse número caiu para apenas 30,3%
em 2020, sugerindo uma maior percepção
das organizações em relação à importância
de uma estratégia digital bem definida.
Transformar fundamentalmente os
processos se tornou o principal objetivo a
ser alcançado com a Transformação Digital
no ponto de vista das organizações. Mais de
36% dos respondentes priorizam este fator
em 2020, um aumento de pouco mais de
5pp em relação a 2019.

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P E R C E P Ç Ã O D E T R A N S F O R M A Ç Ã O D I G I TA L
PELAS EMPRESAS: O QUE MUDOU

31,43%
Transformar
fundamentalmente
nossos processos.
36,48%

49,12%

53,7%

12,57%
Nos transformar em
uma organização
orientada a Dados.
15,88%

36,15%
Nossa empresa
ainda não tem uma
estratégia digital.
30,3%

2019
2020

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P E R C E P Ç Ã O D E T R A N S F O R M A Ç Ã O D I G I TA L
PELAS EMPRESAS: O QUE MUDOU

Quão próximas estão


as organizações da
Maturidade Digital
As empresas que se viam longe ou muito
longe da maturidade digital representavam
56,43% dos respondentes em 2019, ao
passo que, em 2020, esse número caiu para
48,23%. Já as organizações que se veem
perto, ou muito perto, saíram de 34,36%
para 42,77%. E a parcela dos respondentes
que ainda não conseguem avaliar a sua
proximidade em relação à maturidade digital
permanece muito semelhante a 2019.

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P E R C E P Ç Ã O D E T R A N S F O R M A Ç Ã O D I G I TA L
PELAS EMPRESAS: O QUE MUDOU

14,68%
Muito longe
11,14%

41,75%
Longe
37,09%

9,21%
Não sei dizer
9,00%

28,89%
Perto
33,41%

5,47%
Muito perto
9,36%

2019
2020

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Pandemia acelerando
a transformação digital

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PA N D E M I A A C E L E R A N D O A T R A N S F O R M A Ç Ã O D I G I TA L

Com a pandemia,
mais de 70% dos
respondentes
afirmam estar
mais propensos
a investir em
inovação.

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PA N D E M I A A C E L E R A N D O A T R A N S F O R M A Ç Ã O D I G I TA L

A pandemia da Covid-19 provocou diversas


mudanças na saúde e na economia,
alterando drasticamente a forma como
muitas empresas operam. O trabalho
remoto forçado acelerou transformações
e processos que não estavam na pauta
das organizações ou cuja implementação
acontecia em uma velocidade mais lenta.

Representando essa mudança estrutural,


cerca de 50% dos respondentes afirmam que
seu negócio foi impactado pela pandemia
e foi preciso se reinventar para sobreviver.
A aceleração desse processo fez 72,79%
dos respondentes perceberem diversos
pontos de melhorias nas suas estratégias
e se tornarem mais propensos a investir
em inovação. Já para 71,34% das empresas
participantes, a pandemia antecipou
melhorias de seus processos, levando-as a
criarem novas soluções digitais que já estão
sendo implementadas e trazendo resultados.

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PA N D E M I A A C E L E R A N D O A T R A N S F O R M A Ç Ã O D I G I TA L

72,79%

71,34%

50,06%

48,12%

21,95%

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Maturidade digital
das organizações

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M AT U R I DA D E D I G I TA L DA S O R G A N I Z A Ç Õ E S

60,02%

Estágio de Estágio de
Estágio Inicial
Desenvolvimento Maturidade Digital
< 40%
40% a 70% > 70%

60,02%
Ainda não entende Conhece a Conhece o tema
Transformação Digital, Transformação e já tem ações
ou conhece mas não Digital e já tem conectadas a um
tem ações. ações, porém ainda plano geral de
desconectadas da Transformação
estratégia geral Digital
da empresa.

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M AT U R I DA D E D I G I TA L DA S O R G A N I Z A Ç Õ E S

Maturidade digital
em estágio de
desenvolvimento
A escala de maturidade digital do ICTd vai de
0 a 100%, posicionando em seus extremos
empresas ainda nos estágios iniciais de um
processo de transformação de um lado e, do
outro, organizações digitalmente maduras.

Em 2020, as participantes do estudo


alcançaram um índice de 60,02%, o
que as posiciona ainda no estágio de
desenvolvimento, faixa que vai de 40%
a 70% de maturidade. Isso indica que
provavelmente essas organizações já
conhecem e têm ações voltadas para
Transformação Digital, porém de forma ainda
desconectada com a estratégia geral da
empresa.

Em comparação com o ano de 2019, em que


a maturidade digital dessas organizações
era de 55,55%, percebe-se uma pequena
evolução, porém ainda insuficiente para
alcançar o estágio de maturidade digital.

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M AT U R I DA D E D I G I TA L DA S O R G A N I Z A Ç Õ E S

59,14%
64,00%

54,87% 57,71%
59,66% 62,17%

52,94% 56,97%
56,21% 60,90%

57,40% 51,73%
61,31% 56,49%

53,72%
59,51%

2019
55,55%

2020
60,02%

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Cultura & Pessoas

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C U LT U R A & P E S S O A S

Cultura
& Pessoas

2019 59,14%

2O2O 64%

Liderança de olho nas


tendências digitais e
nos perfis profissionais
do futuro

Em 2020, muitas organizações viraram


a chave da transformação digital pela
primeira vez, obrigadas pela necessidade
de manterem-se produtivas a despeito do
isolamento social forçado pela pandemia.

Como resultado, descobrimos que muitas


dessas organizações eram “mais capazes do
que poderiam imaginar!”, ou seja, pessoas
já estavam prontas, mas faltava o estímulo
e a coragem para institucionalizar práticas
próprias de negócios essencialmente

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C U LT U R A & P E S S O A S

digitais, como o trabalho virtual distribuído,


equipes autônomas, digitalização de
processos burocráticos, etc.

Na pesquisa, o total de respondentes que


acredita que a liderança das organizações
“têm um claro entendimento de como
as tendências digitais e tecnologias
emergentes têm mudado o cenário de
atuação da organização” saltou de 67,74%,em
2019, para 73,65% em 2020.

Quando comparado com 2019, este


quadro reflete naturalmente uma maior
compreensão das lideranças sobre os
impactos das tecnologias digitais nos seus
negócios, assim como uma maior abertura
e participação de uma maior variedade
de pessoas e perfis nas iniciativas de
transformação digital das empresas.

Em 2021, mais de 65% dos respondentes


afirmaram estarem cientes dos novos perfis
profissionais que as suas organizações
precisarão no futuro e que estão trabalhando
para captar e formar esses perfis.
Isso mostra que essas empresas estão

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C U LT U R A & P E S S O A S

evoluindo na direção correta, mas ainda


há um longo caminho pela frente. O maior
desafio agora é buscar compreender melhor
a dinâmica dos novos desenhos de rotinas de
trabalho, para refinar e reequilibrar metas e
cobranças em busca de manter resultados
efetivos sem comprometer a saúde física e
mental dos seus talentos.

Nossa liderança tem um claro entendimento


e como as tendências digitais e tecnologias
emergentes têm mudado o cenário de
atuação da organização.

67,74%

73,65%

Nós estamos cientes dos novos perfis


profissionais que nossa organização precisará
no futuro e já estamos empenhados hoje para
captar e formar esses perfis.

60,03%

65,28%

2019 2020

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Consumidores

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CONSUMIDORES

Consumidores

2019 57,71%

2O2O 62,17%

Em busca da jornada
ideal do cliente digital
O encorajamento das empresas junto aos
clientes para que esses adotem canais
digitais para entrar em contato durante todas
as fases da venda (pré-venda, pós-venda,
SAC, etc) aumentou e tenderá a aumentar
não somente em função do contexto da
pandemia. A necessidade das empresas
se tornarem e se mostrarem acessíveis
e disponíveis para os seus públicos, cada
vez mais, 24 horas por dia, permite que
elas ampliem sua competitividade ao
despertarem para esta realidade de um
consumidor/prossumidor cada vez mais
always on.

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CONSUMIDORES

As métricas de acompanhamento dos canais


digitais melhoraram, mas timidamente
(aumento de 2pp). Esse resultado só
confirma o quanto as empresas no Brasil
ainda precisam se tornar data-driven para
tomar melhores decisões, principalmente
nos canais e meios digitais. Ainda há muito
o que avançar neste sentido. Uma boa
notícia é o aumento do acompanhamento
e da compreensão da jornada do cliente,
apontando a força crescente das estratégias
centradas no usuário. De acordo com o
resultado deste ano do ICTd, a quantidade
de participantes que afirmam entender
a jornada do cliente e mapear hábitos de
consumo online para potencializar novas
vendas saltou de 51,15% para 56,86%, um
crescimento relevante, mas ainda pequeno
considerando o contexto e a necessidade
urgente de ida para o digital.

Ao colocar o cliente no centro das suas


estratégias, compreendendo melhor
as mudanças de comportamento
dos consumidores, há um evidente
fortalecimento das marcas, que passam a
contar com os seus prossumidores cada vez

CESAR | JANEIRO 2021 33


CONSUMIDORES

mais como fãs e defensores da sua presença


tanto no digital quanto fora dele. Prova disso
é o fato de 75% dos respondentes afirmarem
que o fortalecimento e influência da marca
são fruto das referências positivas de seus
clientes que atuam como advogados dos
seus produtos e serviços.

Nós entendemos a jornada do nosso cliente,


estamos focados em mapear seus hábitos
de consumo online e potencializar novas
vendas no âmbito digital.

51,15%

56,86%

O fortalecimento e influência da nossa marca


são fruto das referências positivas de nossos
clientes que atuam como advogados dos
nossos produtos e serviços.

70,36%

75,37%

2019 2020

CESAR | JANEIRO 2021 34


+ -
X
÷

Concorrência

CESAR | JANEIRO 2021 35


CONCORRÊNCIA

2019 56,97%
57,71%
2O2O 60,90%
62,17%

Novos tempos, novas


formas de competir

Já estava claro para o mercado que a era


digital mudou a forma de competir. Mas a
rapidez da mudança de comportamentos em
função da pandemia e o isolamento social
acrescentaram o que faltava para quem
ainda não queria aceitar: a competição
moderna é assimétrica. Não competimos
mais entre produtos de mesma categoria ou
em setores. Devemos estar preparados para
competir com empresas nascentes e outras
que souberam se transformar rapidamente.
Surgem concorrentes muitas vezes
desprovidos dos recursos para entregar
o que vendem, mas que se articulam

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CONCORRÊNCIA

digitalmente em ecossistemas, que de


tão coesos, se confundem com grandes
conglomerados.

Essa perceção, que já se consolidava no


ICTd em 2019 com 64,4% dos respondentes
afirmando que entendiam que a
concorrência não se restringia apenas ao
seu próprio mercado ou setor específico,
pareceu crescer ainda mais em 2020, quando
esse número cresceu para 67,18%.

Neste contexto, estruturas verticais de


negócios cedem rapidamente espaço
para estruturas mais ágeis, distribuídas e
resilientes, configuradas em plataformas
digitais, que emergem, transbordam e
redesenham as fronteiras de setores
existentes.

Comparando o resultado geral da


perspectiva Concorrência entre 2019 e 2020,
a percepção é que as empresas avançaram
3,93pp na escala de maturidade digital. A
maior mudança entre um ano e outro se
deu na percepção de que as organizações
possuem uma visão diferente em relação

CESAR | JANEIRO 2021 37


CONCORRÊNCIA

à concorrência, e que elas se enxergam


abertas a cooperar com seus concorrentes,
trabalhando em rede para criar mais valor
para seus clientes. As organizações que se
vêem dentro deste perfil subiu de 51,96%
para 56,83%. Já as empresas que acreditam
que suas próprias agendas de Transformação
Digital foram definidas a partir dos seus
próprios direcionamentos estratégicos,
apresentou também aumento relevante de
4,2pp em relação ao ano anterior.

Novos tempos, novas formas de competir.


E a máxima da liderança de que “quem vai
só pode ir mais rápido, mas quem vai com
outros, vai sempre mais longe” agora vale
também para os negócios.

CESAR | JANEIRO 2021 38


CONCORRÊNCIA

Nossa organização possui uma visão diferente


em relação a concorrência. Estamos abertos
a cooperar com nossos concorrentes,
trabalhando em rede para criar mais valor
para nossos clientes

51,96%

56,83%

Nossa agenda de Transformação Digital foi


definida principalmente pelo nosso próprio
direcionamento estratégico e nossa Visão
de longo prazo

57,31%

61,51%

2019 2020

CESAR | JANEIRO 2021 39


Inovação

CESAR | JANEIRO 2021 40


I N O VA Ç Ã O

2019 51,73%

2O2O 56,49%

Mais espaço para inovar


As empresas já reconhecem e executam
um conjunto de práticas de inovação,
principalmente aquelas práticas que possam
dar um resultado de curto e médio prazos.
No entanto, apenas reconhecer e executar
um conjunto de ações de inovação não
confere a estas organizações a existência
de uma estratégia de investimento na
construção de um portfólio de projetos de
inovação, e tampouco na criação e realização
de experimentos para validação de novas
ofertas.

Ainda que tímido, os investimentos para


experimentação ganharam mais espaço nas
empresas quando comparamos os números
de 2019 com os de 2020. Isto é um bom
sinal. Em 2019, 56,26% dos respondentes

CESAR | JANEIRO 2021 41


I N O VA Ç Ã O

afirmaram que “novas iniciativas de inovação


e Transformação Digital são facilmente
aprovadas, desde que sejam aderentes ao
propósito estratégico da organização e
que tenham um plano de médio prazo com
quick wins claros para atingir os resultados
esperados”. Agora, este número aumentou
para 62,82%, um aumento de mais de 6,5pp.

Em relação a 2019, também é positivo


avaliar o crescimento da quantidade de
respondentes que afirmaram possuir
um board multidisciplinar dentro das
organizações para decidir sobre iniciativas
de inovação, parte importante do processo
de Transformação Digital, que apresentou
um crescimento expressivo de 5,6pp
comparando-se com 2020.

Como medir o sucesso da inovação?


Implantar um processo de governança que meça o
sucesso da inovação e esteja aderente à estratégia da
organização não é trivial. Por isso criamos o GO.In, uma
metodologia de 5 etapas que ajuda empresas que estão
na fase de gerir um portfólio de iniciativas de inovação e
prestar contas sobre o sucesso de cada uma delas.

SAIBA MAIS

CESAR | JANEIRO 2021 42


Nossa organização possui uma visão diferente
em relação a concorrência. Estamos abertos a
cooperar com nossos concorrentes, trabalhando
em rede para criar mais valor para nossos
clientes.

56,26%

62,82%

Nossa agenda de Transformação Digital foi


definida principalmente pelo nosso próprio
direcionamento estratégico e nossa Visão de
longo prazo.

49,23%

54,88%

2019 2020

CESAR | JANEIRO 2021 43


Processos

CESAR | JANEIRO 2021 44


PROCESSOS

Processos

2019 53,72%

2O2O 59,51%

Novos processos
para mais agilidade
Considerando as transformações promovidas
nos mais diversos setores, as organizações
já vinham buscando ter em suas equipes
pessoas motivadas, criativas e que se
apoiam em processos que potencializam a
cultura da inovação e da experimentação.

Em 2020, por conta da pandemia da Covid-19


e da necessidade expressa das empresas
colocarem suas operações em um modelo
de trabalho remoto, tivemos a aceleração
da busca por formas diferentes de realizar
gestão dos produtos e das pessoas, assim
como do compartilhamento de boas práticas.

CESAR | JANEIRO 2021 45


PROCESSOS

De acordo com o ICTd, 61,35% dos


respondentes afirmaram que suas
organizações são ágeis em capturar novas
ideias bem-sucedidas e integrá-las à
operação, um número bastante expressivo
que cresceu 6,6pp em relação ao resultado
do ano passado.

Além disso, a utilização de ferramentas e


plataformas digitais cresceu bastante com o
objetivo de automatizar processos, habilitar
a colaboração entre as pessoas e dar suporte
à gestão da informação de forma eficaz. É
possível observar esta realidade ao constatar
que 53,21% dos respondentes afirmaram
ter um número enxuto de sistemas e
ferramentas internas, estando as principais
já integradas e de fácil acesso, com uma
interface intuitiva. Em 2019, apenas 46,82%
dos respondentes se enquadravam neste
perfil.

Houve também um outro aumento relevante


no eixo de Processos, onde 72,19% dos
respondentes afirmam que gerar mais
autonomia e melhorar a experiência das
pessoas é uma prioridade ao automatizar

CESAR | JANEIRO 2021 46


PROCESSOS

processos , visto que em 2019, esse número


representava apenas 65,93%.

É importante reconhecer todas estas


melhorias, mas é preciso acompanhar de
perto como as organizações irão amadurecer
seus processos e formas de atuação
remota dada a continuidade do cenário de
distanciamento social em 2021. Até então, a
quantidade de respondentes que declarou
ter todos os processos internos digitalizados
aumentou 4,8pp, saltando de 44,87% em
2019 para 49,76% em 2020.

CESAR | JANEIRO 2021 47


PROCESSOS

Nossa organização é habilidosa em


compartilhar boas práticas. Somos ágeis
em capturar novas ideias bem sucedidas e
integrá-las a nossa operação.

54,75%

61,35%

Possuímos um número enxuto de sistemas


internos e ferramentas, e os principais já estão
integrados, são de fácil acesso e, de modo
geral, têm uma interface comum e intuitiva.

46,82%

53,21%

2019 2020

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Modelos de
Negócios

CESAR | JANEIRO 2021 49


M O D E LO S D E N E G Ó C I O S

Modelos
de Negócios

2019 57,40%

2O2O 61,31%

Estratégias bem
definidas para
gerar valor

As empresas estão reconhecendo cada vez


mais a necessidade de terem uma natureza
ambidestra; ou seja, a necessidade de um
foco na excelência de execução dos atuais
modelos de negócios, e, ao mesmo tempo,
outro foco na exploração de novos modelos
de negócios futuros.

Apesar de 47,98% dos respondentes


afirmarem que detêm estratégias digitais
claras e bem definidas, o progresso nesta
direção ainda é lento (nesta ponto o aumento
foi de apenas 1,05pp em relação a 2019), o

CESAR | JANEIRO 2021 50


M O D E LO S D E N E G Ó C I O S

que levanta suspeitas quanto ao acumulativo


ganho de compreensão do que sejam tais
estratégias.

Percebe-se, entretanto, um nítido avanço


na percepção de acompanhar as mudanças
nas preferências dos consumidores e no
entendimento da importância de gerar valor
aos clientes - quase 65% dos respondentes
afirmaram que gerar valor para os clientes
era uma prioridade, mesmo que isso reduza
temporariamente o retorno financeiro.
Todavia, não se deve perder de vista os
outros dois pilares fundamentais dos
modelos de negócios: entregar valor e
capturar valor.

Em 2020, 65,5% dos respondentes


afirmaram que estão “sempre atentos
às necessidades dos nossos clientes e
adaptando nossa Proposta de Valor para
estar à frente de possíveis mudanças” e
64,35% afirmaram que não estão limitados
ao próprio modelo de negócio, com foco
organizacional em adaptação para estarem
à frente das mudanças do mercado (um
crescimento de 5,5pp em relação a 2019).

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M O D E LO S D E N E G Ó C I O S

Finalmente, observa-se um incremento


na necessidade de criar novas vantagens
competitivas, que saiu de 61,93% para
65,63% em 2020. No entanto, o que importa
para os negócios é que as empresas
adquiram vantagens novas, mas também,
sustentáveis!

Não estamos limitados ao nosso modelo de


negócio atual. Nosso foco organizacional está em
se adaptar cedo, para ficar à frente da curva de
mudança do nosso setor/mercado.

58,79%

64,35%

Nossa prioridade máxima é gerar valor para


nossos clientes, mesmo que isto reduza
temporariamente nosso retorno financeiro.

59,83%

64,96%

2019 2020

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+2
3%

Dados &
Ambiente
Regulatório

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DA D O S & A M B I E N T E R E G U L AT Ó R I O

2019 52,94%

2O2O 56,21%

Dados para gerar


novas oportunidades
de negócios
Em consonância com a aceleração da
transformação digital em tempos de
pandemia, as empresas buscaram os
dados para apoiar na identificação de
novas oportunidades de negócios a partir
de tecnologias como Big Data, Analytics e
Inteligência Artificial. Neste ano, o número
de respondentes que afirmou usar uma
estratégia de dados para gerar valor para a
organização cresceu 5,7pp em comparação a
2019.

Apesar das empresas afirmarem que têm


uma estratégia clara e difundida para uso

CESAR | JANEIRO 2021 54


DA D O S & A M B I E N T E R E G U L AT Ó R I O

dos dados (51,99%), percebe-se que o


avanço nesse entendimento ainda é lento
(crescimento de apenas 3,8pp). Observa-
se, também, uma redução na estratégia de
compliance regulatórios (LGPD), quando
muitos negócios priorizaram matérias
mais urgentes para manter liquidez e
competitividade em tempos de crise. O
número de respondentes que afirmaram
ter estratégias bem definidas para o
gerenciamento e armazenamento de dados
aderentes à Lei Geral de Proteção de Dados
(LGPD) caiu de 45,9% para 44,4%.

Práticas da LGPD
para organizações
Conheça este curso ao vivo da CESAR
School e saiba como explorar algumas
das obrigações regulatórias e de
conformidade bem como iniciativas
organizacionais ligadas à LGPD que já
começam a surgir no Brasil.

SAIBA MAIS

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DA D O S & A M B I E N T E R E G U L AT Ó R I O

Nossa estratégia de uso e tratamento de dados


objetiva gerar novos valores para a organização
e identificar novas oportunidades de negócios
dentro dos limites legais.

56,19%

61,96%

Temos estratégias bem definidas para o


gerenciamento e armazenamento de dados,
aderentes à LGPD.

45,98%

44,47%

2019 2020

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Tecnologia

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T E C N O LO G I A

2019 54,87%

2O2O 59,66%

Tecnologia no
fortalecimento das
estratégias digitais
Tecnologia foi um dos ativos mais
demandados pelas organizações em
2020. Não por acaso ou baseados em um
planejamento estratégico, mas por pura
necessidade. Com uma pandemia mundial
que obrigou quase todos os setores a
se reinventarem, principalmente pela
necessidade de manter suas operações
funcionando e o trabalho sendo realizado de
casa, a tecnologia se tornou a principal aliada
mesmo para setores e empresas que antes
resistiam.

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T E C N O LO G I A

A virtualização de recursos físicos - como


prédios e instalações - e serviços, teve o
maior crescimento na pesquisa dentro deste
eixo, chegando a quase 7pp em relação a
2019. Também, a conscientização de líderes
e colaboradores quanto à importância da
utilização de tecnologias digitais no curto,
médio e longo prazos, que já se destacava
na pesquisa em 2019, continuou à frente
saltando de 70,81% em 2019, para 76,75% em
2020.

Obtiveram baixo crescimento o uso


racional de recursos de TI e a utilização
das tecnologias adotadas para gerar novos
valores para os clientes, o que pode ser
enxergado como natural em um ano em que
a adoção e disponibilização destes recursos
teve que ser acelerada, muitas vezes no
intervalo de poucas semanas ou mesmo
alguns dias, encurtando e até eliminando o
espaço para o pensamento estratégico.

Chama atenção também o baixo crescimento


da percepção dos investimentos em TI como
estratégicos e na utilização de Big Data e
Inteligência Artificial na geração de valor

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T E C N O LO G I A

para as empresas. No entanto, como 2020


foi um ano de forte adoção de tecnologias
digitais, principalmente com virtualização
de recursos físicos e de serviços, espera-
se que a utilização dessas ferramentas seja
intensificada nos anos seguintes. Isto será
possível, visto que as informações existirão,
mas depende da ação direta de líderes
na concretização de investimentos em
infraestrutura de dados e nas ferramentas de
Inteligência Artificial.

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T E C N O LO G I A

Em nossa organização, líderes e colaboradores


entendem que as tecnologias digitais são
importantes para o curto, médio e longo prazos.

70,81%

76,75%

Praticamente todos os nossos prédios e


instalações físicas estão virtualizados ou com
grandes intervenções digitais. Conseguimos gerir
esses ativos físicos de forma digital e extraímos
informações relevantes para a tomada de decisão.

41,62%

48,60%

2019 2020

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O que esperar de 2021

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O QUE ESPERAR DE 2021

Transformação digital
versão 2021
A esperança é que seja um ano
“explosivo” para a transformação
digital, no bom sentido

Redação HSM Management

Muitas empresas brasileiras se digitalizaram


em 2020, quase a fórceps. Nossa aposta
é de que, em 2021, várias delas terão uma
boa chance de passar para a próxima fase
de maturidade digital, seja esta qual for.
O estudo do CESAR, em parceria com a
HSM Management, já mostrou qual é sua
maturidade atual.

Por quê? Porque a economia continuará


devagar, como tudo leva a crer, e esse “limbo”
é o momento ideal para fazer as melhorias e
ficar competitivo na hora em que a demanda
se aquecer. (Isso vale, naturalmente, para as
empresas com caixa.)

As melhores companhias estão evoluindo


em direção a um modelo de gestão híbrido
que tem sido chamado de “fígital”. Trata-se

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O QUE ESPERAR DE 2021

de um acrônimo de físico, digital e social.


Entre os vários estudos que descrevem
essa transição, selecionamos um do Centro
de Pesquisas em Sistemas de Informação
do Massachusetts Institute of Technology
(MIT CISR), que identifica quatro fases de
empresas.

Com experiência Future-ready


integrada
• Inova e tem custos baixos
O cliente percebe uma
experiência integrada • Oferece ótima
apesar das operações experiência ao cliente
TRANSFORMADA

complexas
• É modular e ágil
• Design e UX fortes
• Vê os dados com um
• Rica experiência móvel, ativo estratégico
Experiência do cliente

incluindo a compra de
Com maior foco no cliente

produtos • Possui ecossistemas


prontos

Com silos tipo spaghetti Madura industrialmente


• Focada em produtos • Produtos/serviços
plug & play
• Cenário complexo de
TRADICIONAL

processos, sistemas e • Serviço oferecido os


dados principais negócios

• A performance vem • Um jeito melhor de


do heroísmo dos cumprir cada tarefa-chave
colaboradores
• Uma única fonte da
“verdade”

TRADICIONAL TRANSFORMADA

Experiência do cliente
Mais automotação, padronização, reuso e produtividade

FONTE: “COMO SE PREPARAR PARA O FUTURO”, POR PETER WEILL, STEPHANIE L. WOERNER E ANA MARIA BONOMI BARUFI, MIT
SLOAN REVIEW BRASIL Nº 4.

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O QUE ESPERAR DE 2021

Os movimentos a que devemos assistir


este ano no Brasil corporativo terão a ver,
portanto, com as explosões organizacionais
que lhes permitirão passar de uma fase à
outra. Explodem-se tanto o modo tradicional
de fazer as coisas como os obstáculos à
transformação necessária.

1. Explosão nos direitos de decisão


Um obstáculo comum ocorre quando duas
ou mais linhas de negócios decidem não
só o que vão fazer mas também como
vão fazê-lo. Isso resulta em esforços
replicados, gastos excessivos etc.

2. Explosão nas formas de trabalho


A cultura precisa de abordagens novas,
como metodologias ágeis, produtos
mínimos viáveis (MVPs), cocriação com os
clientes, criação de capacidades digitais,
trabalho remoto e mapeamento da
jornada. Não é modismo.

3. Explosão no mindset
Significa identificar os principais produtos
da empresa e convertê-los em serviços

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O QUE ESPERAR DE 2021

digitais reutilizáveis, e que conectem


silos organizacionais. Isso vai permitir
transações em tempo real, inovação
rápida e colaboração fácil.

4. Cirurgia organizacional
Significa cortar a complexidade da
estrutura organizacional, do tipo combinar
três departamentos em um, para não
depender do alinhamento entre eles, que
tende a ser lento e ineficiente.

Algumas empresas também irão estacionar


ou retroceder em 2021 – se seus gestores
cruzarem os braços. Poderão voltar a ser a
típica organização em silos, do tipo spaghetti
(como dizem os americanos), com muitas
áreas fazendo a mesma coisa sem colaborar.
Um desperdício.

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Sobre o Estudo

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SOBRE O ESTUDO

O ICTd - Índice CESAR de Transformação


Digital é uma pesquisa não científica com
propósito qualitativo e consultivo a fim de
entender o nível de Transformação Digital
das organizações brasileiras.

As respostas ao índice são um conjunto


das percepções do grupo de respondentes
da pesquisa em relação às suas empresas,
analisado sob a ótica do CESAR e seu
entendimento sobre Transformação Digital.

Durante os meses de junho e outubro de


2020, 418 empresas participaram do estudo,
fruto de uma campanha de divulgação do
CESAR em parceria com a Revista HSM
Management.

As oito perspectivas do ICTd foram baseadas


na ementa do curso executivo GNED - Gestão
de Negócio na Era Digital da CESAR School:
www.cesar.school/gned.

Agradecemos aos professores do curso


Gestão de Negócios na era Digital pela
contribuição na construção do relatório:
César França, Eduardo Campello Peixoto,

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SOBRE O ESTUDO

Eduardo José Guedes Magrani, Fabio


Wladimir Monteiro Maia, Iandé Bailey Bezerra
Coutinho, Izabela Domingues da Silva, Ivan
Patriota de Siqueira Júnior, João Paulo
Magalhães, José Carlos Silva Cavalcanti,
Luciano Rogerio de Lemos Meira e Rodrigo
Botelho Cursino pela colaboração.

Lidere a transformação
digital do seu negócio
Conheça o GNED - Gestão de Negócios
na Era Digital, programa de extensão
da CESAR School que capacita
executivos para entenderem e se
prepararem para os novos desafios da
era digital, munindo-os de estratégias
para liderarem suas organizações
nesta nova dinâmica de mercado

SAIBA MAIS

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Sobre o CESAR

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SORE O CESAR

Somos um centro de inovação que há


mais de duas décadas forma pessoas e
impulsiona organizações, potencializando
suas estratégias digitais. Trabalhamos com
um time diverso e multidisciplinar de mais de
800 colaboradores, atuando por todo o ciclo
de inovação.

No CESAR, acreditamos que a inovação


começa pelas pessoas, que criam negócios,
que mudam a vida de outras pessoas. E
é a partir da CESAR School, nossa escola
de inovação e centro de discussão sobre
mercado, economia e sociedade, que
realizamos estudos e pesquisas e geramos
o conhecimento necessário para formar
profissionais para transformarem os
ambientes e as empresas em que atuam,
tornando-os capazes de fomentar e
executar projetos que trazem mudanças
socioeconômicas relevantes ao país.

CESAR | JANEIRO 2021 71


SORE O CESAR

Gostaríamos de
conversar com você
sobre o quanto os
resultados deste relatório
refletem a realidade do
estágio de maturidade
digital do seu negócio.
Entre em contato conosco e agende uma
conversa com um dos nossos consultores.

Fale com um consultor

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Ficha Técnica

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Ficha Técnica

Eduardo Peixoto
CDO - Chief Design Officer do CESAR
Professor da CESAR School

Paula Marques
Head de Marketing do CESAR

Aldrêycka Albuquerque
Business Strategy Designer do CESAR

André Magalhães
Pesquisador e Doutor em Economia
Professor de Economia na UFPE

Anderson Saito
Mestre em Economia pela UFPE

Produção e Diagramação

Gabriella Leal
Head de Produção Visual do CESAR

Giovanna Cavalcanti
Researcher do CESAR

Isadora Lages
Researcher do CESAR

Matheus Rangel
Content Strategist do CESAR

Quihoma Isaac
Designer e Ilustrador do CESAR

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Este estudo contou
com a parceria de:

Parceria Estratégica

Parceria Técnica

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