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I IAE

O Conceito de
Investigador Coletivo na
Investigação Ação
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Bataille
14 de Março de 2023 CRISTINA BARBOSA, JOANA BORGES , VITÓRIA CALDEIRA
IAE

Índice:
Investigação-Ação e Sujeito
O CONCEITO DE INVESTIGADOR COLETIVO NA INVESTIGAÇÃO AÇÃO

Coletivo
Apresentação do autor
O que é Iuma mesa redonda?
O que é Investigação-Ação?
Como se caracteriza um investigador
coletivo?
Contribuição para o afinamento do
aparelho de apuramento dos
conhecimento
IAE Georges Bataille II

"Une recherche-action coéducative”


O CONCEITO DE INVESTIGADOR COLETIVO NA INVESTIGAÇÃO AÇÃO

Michael Bataille nasceu a 5 de fevereiro de 1945 em


Toulouse
Teórico no campo educativo que defendeu a
Investigação-Ação como forma eficaz de melhorar a
prática educativa.
Tese defendida em 1984 que aborda a questão das
metodologias e teorias da pesquisa-ação, da inovação na
educação ou da profissionalização.
"Modelo plicare" destaca como os seres humanos
moldam as vidas através de narrativas que permitem
uma compreensão profunda do mundo.
Faleceu a 19 de dezembro de 2012 em Muret, Toulouse
IAE
III

O que é uma mesa


redonda?
Segundo Bataille, “A função da mesa redonda parece-me ser a da
produção de ideias, de questionar certezas, de avançar com ideias
que ainda não tinham sido desenvolvidas/elaboradas, de propor
pistas à margem dos caminhos estabelecidos” (1981, p. 28).
O que é Investigação- IV

Ação?
Atividade da núvem de palavras
https://www.menti.com/alos1gyrbr28

Coloca o Código no Escreve uma frase


teu telemóvel curta que defina
Investigação-Ação,
8868 5252
no teu
entendimento
V
Esclarecimento:
Microssistema Social
Um microssistema social é Neste sentido podemos
IAE um sistema ecológico que afirmar que tudo o que
pressupõe diversas vocês foram escrevendo
relações entre os sobre o que é a
indivíduos e o ambiente Investigação-Ação é
imediato como a família, a aplicável ao microssistema
escola, etc. social, com vista à
emancipação do mesmo.
VI

O que é “Investigação-Ação torna-se uma


forma específica de investigação e de

Investigação-
inovação, em que no Microssistema
Social constroem e defendem a sua
autonomia relativa à instituição

Ação? escolar e contra as organizações de


investigação” (1981, p.30)

O CONCEITO DE INVESTIGADOR COLETIVO NA INVESTIGAÇÃO AÇÃO | GEORGES BATAILLE


VII Está refletido um processo de
conhecimento orientado para a
emancipação, não só dos investigadores,

A Investigação-
como também dos sujeitos, sendo que na
base desse processo está implícito um
objetivo comum;

Ação propõe-se... Está assente a construção de um espaço


comum que permita, também interações
entre o investigador e o sujeito, uma vez
estabelecer a dialética entre a teoria e a que a Investigação-Ação pressupõe a
prática existência de uma comunicação
equilibrada e simétrica, através da
abolição da relação sujeito/objeto entre
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os investigadores.
O que é Investigação- VIII

Ação?
Atividade do resumo

Alguém quer fazer um resumo muito pequeno sobre o que foi falado?
IX

"A Investigação-Ação implica a


vontade de assegurar mudanças
orientadas para um objetivo comum,
ou seja, a cooperação entre
investigadores e sujeitos (…) permite
a redução de assimetrias (…) pode IAE
garantir um verdadeiro controlo da
problematização (…) e da gestão dos
resultados, por parte do coletivo."

Bataille, 1981, p.32


O que é o/a investigador X

coletivo?
Atividade de seleção das duas permisas
As pessoas que incorporam a Investigação-Ação têm os seus papéis bem definidos
entre o que é o/a investigador/a e o objeto da investigação.
Na Investigação-Ação, deixa de haver o/a investigador/a individual, construindo-se,
dentro do processo, um sujeito transindividual que não é nem prático, nem
investigador.
A existência de um sujeito transindividual garante, através da circulação e produção
de conhecimentos, que a Investigação-Ação seja uma ferramenta de transformação
social.
A comunicação assimétrica dos protagonistas para que se chegue a uma resolução
concisa no campo da Investigação-Ação.
XI
o investigador-coletivo trata-se de
um grupo que reconhece que cada
membro do grupo possui
Portanto, o/a conhecimentos e experiências únicos
que são importantes para resolver o
investigador coletivo problema em questão.

O conceito de “investigador-coletivo”
também enfatiza a importância da
participação ativa dos membros do
grupo em todas as etapas da
pesquisa, desde a formulação do
problema até a avaliação dos
O CONCEITO DE INVESTIGADOR COLETIVO NA INVESTIGAÇÃO AÇÃO | GEORGES BATAILLE
resultados.
IAE XII
Como esse sujeito coletivo de circulação faz
investigação ou dá o seu contributo para o fazer?
O CONCEITO DE INVESTIGADOR COLETIVO NA INVESTIGAÇÃO AÇÃO

Premissa 1
Diríamos que a investigação é o trabalho de produção de conhecimento
e a instituição de um aparelho de refinamento do conhecimento.
Premissa 2
Diríamos que a teorização das práticas é pré-científica, mas isto num
duplo sentido: Ela não é ainda uma teoria; Ela é uma condição para conseguir
a sua constituição — em Investigação-ação, deve ser considerada a
necessidade, por parte dos investigadores, de assumir posição: não pode
existir produção de um discurso coerente (teoria) englobando as práticas
sem que as práticas tenham tido voz
IAE XIII
Como esse sujeito coletivo de circulação faz
investigação ou dá o seu contributo para o fazer?
O CONCEITO DE INVESTIGADOR COLETIVO NA INVESTIGAÇÃO AÇÃO

Premissa 3
Diríamos que ouvir a voz das práticas supõe para a investigação que
esta possibilite os meios de ser constante e realmente interrogada pela
complexidade, abalada nas suas simplificações. Isto supõe, no mínimo,
admitir que a investigação é interdisciplinar, que constitui a confrontação de
uma pluralidade de olhares científicos. Isto supõe, portanto, atitudes a nível
pessoal, modos de relação interpessoal, estruturas de comunicação,
resumindo, isto supõe que o investigador, a equipa de investigação, se
instale como parte do coletivo.
IAE XIV
Como esse sujeito coletivo de circulação faz
investigação ou dá o seu contributo para o fazer?
O CONCEITO DE INVESTIGADOR COLETIVO NA INVESTIGAÇÃO AÇÃO

Premissa 4
Em Investigação Ação, a mudança/transformação é uma ferramenta da
investigação e não somente o objeto de estudo à posteriori, ou seja, em
termos de aplicação. “A mudança/transformação social é uma ferramenta da
investigação (…) isto significa que a Investigação-Ação privilegia a
transformação que cataliza como ferramenta de investigação” (Bataille, 1981,
p.35) Do ponto de vista da Investigação, portanto, o sujeito coletivo de
Investigação Ação é também investigador coletivo na medida em que instala
novas práticas suscetíveis de produzir novos conhecimentos (…).
IAE XV
Como esse sujeito coletivo de circulação faz
investigação ou dá o seu contributo para o fazer?
O CONCEITO DE INVESTIGADOR COLETIVO NA INVESTIGAÇÃO AÇÃO

Premissa 5
O sujeito coletivo institui-se e defende-se num espaço autónomo que não
é nem o da investigação nem o da prática. Bataille sustenta aidei a de que a
especificidade da Investigação Ação é enriquecer a investigação. E a ação
coloca-se como não sendo nem da investigação em termos estritos (são os
investigadores que experimentam fazê-la) nem da ação em termos restritos
(são os práticos que experimentam fazê-la)."(...) a Investigação Ação procura
a sua especificidade, que é a de trabalhar para gerar a ação pela investigação
e a investigação pela ação na e para a confrontação e o questionamento de
uma para a outra no seio da mudança/transformação" (Bataille, 1981, p. 35)
XVI
O afinamento é caracterizado por...
A tónica coloca sobre a complexidade: “as práticas reais necessitam de uma leitura científica
plural, da dialetização da relação teoria/prática” (Bataille, 1981, p.36)
A tónica colocada na implicação: “O investigador (…) implicado nos processos para a
construção de um sujeito coletivo participante na investigação e na mudança social” (Bataille,
IAE 1981, p.37)
A tónica colocada sobre o paradoxo “Guardar o sentido e a coerência”: “o investigador em
ciências sociais te dever de se esforçar por” manter “o nexo com o sentido de um mundo que
se arrisca a perder esse nexo” (Bataille, 1981, p.37)

A tónica coloca sobre a mudança/transformação: “mudança na complexidade do real (…) é


(…) mudança social e ferramenta de investigação” (Bataille, 1981, p.37)

A tónica colocada sobre a qualidade do sujeito do objeto que estuda: “o outro (…) e objeto de
mudança, situado no tempo e no espaço social e histórico. (Bataille, 1981, p.37)
IAE

Obrigada!

14 de Março de 2023 CRISTINA BARBOSA, JOANA BORGES , VITÓRIA CALDEIRA

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