Indução ao Ensino Superior

A indução é muitas vezes, entendida como um tempo e um processo de transição entre a

formação inicial e a prática, ou seja, como um processo de socialização dos individuos
em inicío de carreira numa comunidade escolar específica.

No entanto, este processo traz consigo muitos aspectos relevantes a serem levados em
conta da parte do aluno, assim como do docente. Segundo Tavares (2006, p.35) O aluno
continua a ser outro elemento ou factor essêncial dos processos de ensino –
aprendizagem e de formação. Em estudos e investigações realizados, um dos aspectos
que mais chama a atenção é a preparação e os metódos de estudo que os alunos tiveram
nos ensinos anteriores ao do superior (Ensino Básico e secundário). Já no ensino
superior nota-se que o aluno não consegue fazer face ou resolver determinados
exercicíos, e este não tem métodos de estudos adequados que possam lhe ajudar a
resolver este problema, logo, o aluno fica incapacitado de prosseguir a níveis seguintes.
Este problema acontece porque a preparação no ensino básico ou médio não foi
adequada, isto pode vir a decorrer pela falta de atenção que o aluno teve em relação as
aulas, assim como pode vir a ser pelo ensino diferenciado que o mesmo tinha lá. Um
exemplo é em relação a matemática no ensino geral e no ensino médio, o aluno que teve
matemática no ensino geral estará mais capacitado a resolver problemas matemáticos no
ensino superior pois estes abordam a matemática de uma forma mais ampla, enquanto
que, um aluno que teve matemática no ensino médio tecnico nao abordou a matematica
numa vertente mais ampla, apenas eram temas que o sistema achava relevante dar, e
este acaba tendo diversas dificuldades a resolver problemas matemáticos no ensino
superior. E é notável que a taxa de alunos que ingressa mais ao ensino superior publico
é do ensino geral em relaçao ao ensino médio tecnico professional.

Além da preparação do aluno nos ensinos básicos e secundário, adiante, temos mais
aspectos como:

1. A sua predisposicão para fazer uma formação universitária ou

politecnica a sério;
2. Os seus métodos de trabalho, de estudo e organização do tempo;
3. As suas perspectivas de trabalho e de emprego;
4. A sua visão do mundo e da vida;
5. A sua preparacão para um bom desempenho profissional futuro;
 6. Competências que deverá adquirir um estudante no final do respectivo
curso;
7. Consepção, organizacão, gestão e avaliação dos conteúdos
programáticos para atingir as compentências desejadas no final dos
respectivos cursos;
8. Problemas que o aluno terá de enfrentar e, se possível, resolver durante a
sua estada na academia para ter sucesso;
9. A necessidade de apotar novas formas de conhecer, aprender e
experênciar a realidade;
1.1. Predesposição para fazer uma formação universitária ou politecnica a sério

Normalmente, os alunos desenvolvem um esforço enorme para ingressar a faculdade,

estes aplicam demasiado esforço e foco para lá estarem. Daí cabe ao aluno envolver-se a
fundo, desde o ínicio nos trabalhos, nos estudos, nas pesquisas, deste modo alcansado as
metas que desde sempre ele tinha. Mas esta realidade é notoria para alunos que tem um
objectivo profissional bem traçado, alunos com mais ambição e que estão conscientes
do que lá foram fazer. Segundo Tavares (2006, pg 39) Esta realidade particularmente no
primeiro ano dos cursos de ciências e engenharias na universidade, reflete um estado de
espírito de mais generalizado do que o que se pensa e ajuda a explicar algumas
situações de insucesso, pois, uma vez vencida a barreira de entrada, os alunos tendem a
descomprimir nos primeiros meses e quando se dão conta ja é demasiado tarde para
recuperar o tempo perdido. Sobretudo em disciplinas basicas mais trabalhosas e dificeis.

No entanto, o aluno tem de ter a predesposiçao de se integrar e adaptar-se a vida

universitaria de forma organizada, ter uma grande vontade de aprender, muita
concentração e atenção, ter o espírito de aproveitar os alunos mais velhos da escola para
sanar as suas duvidas e ter adquirir conhecimentos através das experiências academicas
destes.

1.2. Metodos de estudo, trabalho e organização do tempo

Os alunos chegam ao ensino superior sem terem metodos de estudos que ajudam na
organização da sua aprendizagem, daí que ha a grande necessidade de se investir desde
cedo neste aspecto, esta atitude é por si só um dos factores de maior relevancia para o
sucesso académico dos alunos na construção pessoal e social dos saberes e das
aprendizagens do futuro, que de certa forma já estão a acontencer.
No entanto, os métodos de estudo, de trabalho, e organização do tempo e planificação
das actividades assumem uma primacial importancia para o sucesso academico dos
alunos. Este caminho esta aberto para envolver alunos e os processos atraves de
estratégias que configurem outra maneira de estar e agir nos processos de ensino e
aprendizagem do futuro, em que os modos de trabalhar terão de ser mais autonomos(ou
seja o aluno por si só será capaz de programar um metodo de estudo mais eficaz) e ao
mesmo tempo partilhados e colaborativos. E também mais virados para um processo de
construção pessoal e social do conhecimento, deste modo o aluno será capaz de estudar
mesmo inteirar-se mais em relação aos exercicios, invés de memoriza-los e criar um
bloqueio para a mente pensar por si só.

1.3. A sua visao do mundo e da vida

Segundo Tavares(2006, pg) Nao obstante a pressão da vida e do mundo a que aludimos,
os alunos no ensino superior tem geralmente uma visão de curto prazo. O passado para
estes nao tem muito significado, dada a sua juventude, e o futuro parece estar
demasiadamente longe, o que deixa-os mais "relaxados". Nota-se que os assuntos de
politica e religiao não são muito discutidos por estes. Mas tambem há jovens demasiado
velhos e seguidistas que projectam desejos e aspirações, por vezes confusos e até
contraditorios. No entanto tentar maior equilibrio entre as duas atitudes parece ser o
caminho a seguir.

Nota-se na maioria das vezes que as ideias e atitudes das gerações mais jovens sao
diferentes das geraçoes mais velhas, e por isso nem sempre ha compreensão das
situações, é normal que encontremos mais velhos com ideologias, mas os mesmos não
saberem defender estas ideologias de forma logica e isto é constragedor.

No entanto, um dos objectivos no ensino superior é de contribuir para a consttução de

um novo conhecimento e desenvolvimento de novas atitudes que possibilitem aos
estudantes uma outra maneira de ser, estar, de agir, e de comportar-se. E todos os
intervenientes da Faculdade devem estar inclusos nesta dimensão.

1.4. A preparação do aluno para um bom desempenho profissional futuro

Muitos alunos acreditam que preparar-se bem para o emprego não parece ser de grande
preocupação para eles, importa-lhes fazer o curso superior, se foi com boas ou más
notas nao parece ter grande importancia. Estes querem fazer o que mais gostam, e nem
sempre a realidade é essa, levando estes a desempenharem funções que nem
imaginaram que desempenhariam.

Contudo, a formação do aluno para o seu desempenho profissional tem a ver com ele
proprio, com as suas capacidades, com a grande vontade de aprender, com os seus
metodos de estudo, e de trabalho, com a sua organização tanto dos espaços quanto do
tempo, com estar bem internamente e exteriormente, com os docentes, com a sua
preparação cientifica e pedagogica, logo, com todos estes factores bem resolvidos
acredita-se haver maior sucesso quanto a sua realização profissional.

1.5. Competencias que deverá adquir um estudante no final do respectivo curso

No final do curso, um estudante deverá estar apto a responder pelo curso que estudou.

O estudante deverá desenvolver um espirito de responsabilidade pela função que ele

deseja realizar, estando apto a ter capacidedes e competencias especificas que se ligam
directamente a materia e as tecnicas no desempenho da respectiva função. Tem de ser
sábio quanto as materias do curso que realizou.

Ha também a necessidade do estudante estar constantemente actualizado em relaçaão as

materias estudadas, ex: Um aluno que fez Fiscalidade tem de acompanhar as
actualizaçoes que são feitas na legislação fiscal porque as normas estão constantemente
a mudar.

Portanto, a aquisição destas competencias devidamente actualizadas e inovadoras

prende-se directamente com os conteúdos programaticos, a sua organização, gestão e
avaliação mas, sobretudo, novas formas de conhecer, agir e proceder em função dos
objectivos a atingir.

1.6. Problemas que o aluno terá de enfrentar e, se possivel, resolver durante a sua
estada na academia para ter sucesso.

Ha no entanto, problemas que o aluno terá de enfrentar e, se possível, resolver durante a

sua estada na academia para ter sucesso, julga-se que estes problemas terão de ser
resolvidos a uma outra luz e de uma maneira mais autónoma e contextualizada. Quer
dizer que o aluno terá de estar empenhado a resolver estes problemas por iniciativa
própria. Os problemas sao:
  De adaptaçao e Integraçao;

Uma das medidas resolutivas para este problema, seria a criação de grupos de estudo,
Criando palestras ou debates em que ha a interaçao de todos, deste modo a vontade de
participação dos alunos está estimulada.

 Problema institucional e organizacional;

Como forma a realizar o que se espera alcansar o que foi planejado, as instituições de
ensino e os seus membros devem procurar transparecer a realidade, aplicando o que foi
prometido.

 De docencia;

O aluno deve adquirir uma capacidade de iniciativa própria, uma vez que esta a
ingressar a faculdade deve preocupar-se em fazer uma investigação acerca das cadeiras
que irá estudar, pesquisar os assuntos abordados nesta cadeira, frequentar biliotecas,
usar os recursos digitais e tudo mais como forma a se integrar dos assuntos que serão
abordados futuramente.
O docente deve estimular os alunos incitando-os a fazer pesquisas acerca do que se
abordará em aula, deste modo não será apenas o docente quem vai transmitir as
informações, os alunos também virão informados a aula e estarão aptos a manter uma
conversa informada.

 De densevolvimento;

Interesse em novos conhecimento. Ao invés de haver a memorização, o aluno deve

preocupar-se em compreender os exercicios, saber a essência dos mesmos analisar
como deve ser, daí buscar novas opniões e sabedorias e com novas ideias fará a
resolucão destes exercicios de forma eficaz. É tambem discutido que os alunos devem
adquirir experiencias mais reais que vão de acordo com a realidade. Ex: Estagios em
empresas.

 De conhecimento;

O problema de conhecimento afecta muito os alunos, por falta dos conhecimentos bases,
estes nao conseguem fazer face as exigencias do ensino superior, criando uma
desmotivaçao, fazendo com que a perda de interesse nas matérias seja imediata, e a
consequente reprovaçao aconteça.

E como forma a resolver este problema, exige-se muito esforço para o aluno, para
compreender estas matérias.

 De aprendizagem;

Como forma a resolver este problema as instituições de aprendizagem desenvolvem

diferentes programas de formação inicial, avançada, especial ou pós-graduada em que
as aprendizagens e a docência para o futuro do ensino superior são repensadas em novos
moldes, moldes estes que suiscintem interesse da parte dos alunos, Ex:

 Autonomia de aprendizagem
 novas formas de docencia, outros modos e dinamicas distintas dos tradicionais,
neste caso as aulas online.
 De relacionamento

Os problemas de relacionamento devem ser resolvidos partindo da questão que todos

somos humanos e acima de tudo temos que nos amar e respeitar, desta forma para que o
relacionamento entre os alunos, os formadores e a instituição seja bom é preciso
respeitar o proximo.

 Axiologicos;

Os problemas axiologicos envolvem dificuldades de aceitação propria, neste caso

aceitar os seus proprios valores e dificuldades da aceitação dos valores do próximo. Este
problema afecta directamente o equilibrio emocional, auto-estima e a produtividade
academica. Como forma a resolver, é necessário que todos os intervenientes do processo
educativo tenham conhecimentos de si proprio primeiro. Para o estudante saber se
aceita a si própro primeiro tem de se conhecer , daí será possível fazer uma avaliação de
aceitação propria.
 Construir uma nova visão da consciencia e fazer com que a mesma seja aceite
por todos e pela maioria.
 Quando criamos essa consciencia axiologica conseguimos gerar equilibrio na
sala de aula
Evitar o tabu, os mais velhos ao transmitir informacão devem usar uma linguagem que
nao dê a entender que é um julgamento, mas sim um conselho.

Abordado o tema da induçao ao ensino superior é sabido que nao tem como o aluno
sobreviver as exigencias do ensino superior sem ter os meios materiais necessarios, e o
ambiente de estudo estavél, entao.