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UNIDADE CURRICULAR: Práticas de Estudo e Aprendizagem

CÓDIGO: 11045

DOCENTE: Maria de Fátima Goulão & Maria João Silva

A preencher pelo estudante

NOME:

N.º DE ESTUDANTE:

CURSO: Licenciatura em Educação

DATA DE ENTREGA:

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TRABALHO / RESOLUÇÃO:

1.Esta afirmação, "A procrastinação, como falha no processo de


autorregulação, implica um descompasso entre a intenção e a ação, ou seja,
há um déficit na implementação daquilo que o sujeito almeja e planeja
(Sampaio, Polydoro, & Rosário, 2012).", está suscetível ao levantamento de
diversas questões.
Poderá a procrastinação ditar o desfecho do nosso percurso académico?
Podemos perder a oportunidade de progredir na carreira devido à realização de
procrastinação? Como consequência da procrastinação podemos não
conseguir realizar uma autorregulação de forma correta? A procrastinação é
um gerador de ansiedade e stress, principalmente com o aproximar de datas
importantes? Existe procrastinação em diferentes níveis, dependendo do
assunto a ser tratado? Ter metas de aprendizagem faz parte da autorregulação
ao mesmo tempo que diminui a realização de procrastinação?
 
2. As questões “Poderá a procrastinação ditar o desfecho do nosso percurso
académico? Podemos perder a oportunidade de progredir na carreira devido à
realização de procrastinação?” podem se agrupar na categoria de
compromissos académicos, inseridas na procrastinação, uma vez que esta
pode afetar permanentemente a nossa vida futura, tanto a nível académico
como a nível profissional. Já as questões, “A procrastinação é um gerador de
ansiedade e stress, principalmente com o aproximar de datas importantes?
Existe procrastinação em diferentes níveis, dependendo do assunto a ser
tratado?” serão agrupadas dentro da categoria de cuidados pessoais, uma vez
que o stress e ansiedade provocados com diferentes níveis de intensidade
podem afetar gravemente a nossa saúde física e mental.

3. A procrastinação é realizada por grande parte dos estudantes, pelo menos


uma vez na semana, estando, segundo estudos, maioritariamente associada a
falta de interesse pelas matérias, falta de tempo a uma quantidade excessiva
de tarefas a realizar.
Esta tende a prejudicar o uso correto de autorregulação, uma vez que, não
será fácil ter sucesso nos estudos se estivermos sempre a adiar o inevitável,

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ficando com pouco tempo para a realização das tarefas. Temos que ser
responsáveis pelo nosso comportamento académico (Rosário, P. et all (2005) e
não é desculpa o facto de não termos professores tão bons ou a matéria não
ser do nosso agrado, para praticar a procrastinação.
A procrastinação deve ser evitada, devemos ter força de vontade e saber
rentabilizar tempo de modo a que consigamos obter bons resultados. É através
da autorregulação que devemos ser capazes de aprender de forma autónoma,
organizar apontamentos e saber estudar com base nos recursos fornecidos. 
 Muitos estudantes planeiam e organizam a informação a ser trabalhada, mas
consequentemente, a procrastinação não permite a fase de execução e
avaliação do trabalho final. Como forma de colmatar este grave problema que
“(...) implica um descompasso entre a intenção e a ação (...)”
Em suma, devemos sempre batalhar por ser melhor e fazer melhor tentando
deixar de parte a procrastinação, não deixar que ela atrapalhe o nosso sucesso
e evolução académica, profissional ou familiar. Devemos ter a intenção e ter a
ação, praticar o que almejamos e planeamos sem “ses” ou “mais tarde”.

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Bibliografia

Adonis, E. (2017, janeiro 17). Autorregulação: o aluno no centro do processo de


aprendizagem.
Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=kYrRATdUEf8&t=93s

Jantsch, R. (2018, janeiro 25) Ted | por dentro da mente de um procrastinador |


Tim Urban | acabe com a enrolação.
Youtube https://www.youtube.com/watch?v=9DbYXR4k18k&feature=emb_title

Pereira, L. & Ramos, F. (2021). Procrastinação académica em estudantes


universitários: Uma revisão sistemática da literatura. Psicologia Escolar e
Educacional, 25, 1-7

Rosário, P & Oliveira, M. (2006). Mapear o estudar no ensino superior:


abordagens dos alunos ao estudo numa E.S.E. Saber (e) Educar, 11, 23–38

Rosário, P. et all (2005). Promover as competências de estudo na


Universidade: Projecto “Cartas do Gervásio ao seu Umbigo”. Psicologia e
Educação, IV(2), 57-69

Sampaio, R. & Baribani, I (2011). Procrastinação académica: um estudo


exploratório. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 2(2), 242-262

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