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A qualidade da educação baseia-se fundamentalmente na competência profissional dos docentes

que, por sua vez, está radicada numa base de natureza científico-pedagógica, adquirida a partir
de uma formação inicial altamente qualificada e especializada e num conjunto de qualidades
pessoais que se vão aprofundando em contexto de trabalho
Super lotação, ausência dos pais nas escolas e falta de autonomia são uma das dificuldades
enfrentadas

Ser professor nos dias atuais virou uma profissão de amor e coragem, isso devido às inúmeras
dificuldades que um docente passa ao longo de sua carreira profissional. Dentre as reclamações
estão à superlotação nas salas, ausência dos pais nas escolas, falta de autonomia, violência, baixo
salário entre outros.

Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) os


professores brasileiros estão entre os que passam o maior tempo de horas ensinando. Ainda
segundo a pesquisa, mulheres são maioria dentro do ciclo escolar.

Para a professora do ensino infantil, Poliana Souza, a profissão de docente no país deveria ser
mais reconhecida. “Não somente com um salário mais digno, mas com ações que beneficiassem
tanto o professor como o aluno. A gente cuida de vidas, temos que educar, ensinar, ser psicólogo,
dar apoio e por muitas vezes não percebemos o reconhecimento nem dos próprios pais”.

A educadora ainda ressalta que a violência tem sido um dos principais motivos de desistência da
profissão. Ela relata que viu amigos de profissão abandonando a licenciatura por medo. “São
inúmeros casos de abdicação da profissão por medo, as agressões vem dos próprios alunos, pais
e são tanto verbais como físicas, então diante dessa situação atual ao qual a educação se encontra
alguns optam por trocar de profissão com medo de que algo mais grave aconteça”.

São tantos os motivos para a esse problema educacional que começa em casa com a falta de
autoridade dos pais sobre os filhos e a transferência de responsabilidade da educação informal
para a escola e a falta de recursos desta.
Falta de investimentos generalizados
Muitos alunos numa única sala, sem estrutura, passando poucas horas e professores mal
remunerados. A solução seria um investimento maciço em escolas preparadas com laboratórios,
computadores, bibliotecas e aumento salarial para os professores, mas com um programa de
educação continuada a eles.

Os países mais desenvolvidos são justamente aqueles que mais investem em educação.

Mais acesso à escola e mais participação das famílias

A meta inicial do Plano Nacional de Educação (PNE) previa que crianças de 0 a 3 anos de idade
deviam ter acesso à creche e escolas, mas não foi atingida em 2010, data final da meta,
postergada para 2020. O déficit é tão grande que apenas 23,5% das crianças estão matriculadas
nas creches. Entretanto, a solução não é apenas aumentar o número de vagas, mas garantir que
haja qualidade no ensino.

A realidade das escolas particulares é melhor. No entanto, quando o assunto é parceria entre
família e escola, o desafio é o mesmo para todos os tipos de escolas.

Estudos comprovam que o nível de envolvimento das famílias nos estudos tem total impacto no
comportamento dos alunos em sala de aula.

É claro que sua escola não tem o controle sobre o quanto os pais vão participar, mas ela pode sim
estimular este relacionamento.

Isso começa com uma comunicação escolar bem trabalhada, que permite que os pais fiquem
cientes de tudo que acontece na escola e se sentem convidados a participar.

O trabalho de conscientização também é necessário. A maioria dos pais não tem noção do peso
que têm no comportamento dos filhos. Alguns acham que só de colocarem em uma boa escola, é
suficiente.

Principais desafios dos professores


1. Falta de interesse dos estudantes
O retorno à sala de aula tende a ser desmotivador. Os alunos querem apenas rever os amigos,
mas ouvir o professor nem sempre é a melhor opção para eles. O ritmo costuma ser mais lento a,
especialmente no início do ano, as primeiras aulas são para apresentação.
Contar com isso na hora de montar o cronograma de aulas é o ideal. No entanto, ainda é preciso
encontrar maneiras de chamar a atenção e engajar os educandos. De que forma fazer isso?
Uma das principais ideias é usar aplicativos educacionais. Essas ferramentas ajudam na interação
e na simulação de situações reais, que auxiliam nas tomadas de decisão. Eles ainda oferecem
outras funcionalidades — tudo depende da solução escolhida. Entre as principais opções estão:
 ABC Educação: gera um banco de dados sobre comportamentos e atividades. Monitora o
tempo das tarefas e contribui para o aumento da produtividade;
 iSpeech: transforma textos em áudio para a reprodução de sons. É ideal para o Ensino
Infantil, principalmente, quando o público-alvo são crianças entre 3 e 7 anos;
 Everyday Speech: ajuda na melhoria das interações sociais de alunos introvertidos e
tímidos;
 Prova Fácil: gera avaliações e exercícios, além de fazer a correção e a revisão
automáticas. Otimiza o tempo de trabalho dos professores e ajuda a incentivar os estudantes a
partir das atividades contínuas.
2. Dificuldade de comunicação com pais, responsáveis e alunos
Por mais que o professor se esforce em sala de aula, é necessário envolver pais e responsáveis,
que podem ser outro familiar ou o próprio aluno. No entanto, a rotina corrida faz com que essas
pessoas estejam cada vez mais longe da escola.
Para reverter o cenário, é necessário adotar diferentes estratégias. Uma delas é com a ajuda da
tecnologia. A melhoria da comunicação escolar pode ser melhorada pelo uso de ferramentas
apropriadas, como:
 Escola em Movimento: permite compartilhar informações em tempo real via mensagem
de texto ou arquivos multimídia. Pode ser integrado ao sistema de gestão escolar e pode ser
personalizado;
 Remind: oferece escolhas para os usuários receberem notificações, por exemplo, por
telefone, computador ou e-mail. Cria grupos para a comunicação dos participantes da
associação de pais e chega a traduzir as mensagens para outros idiomas;
 ClassApp: organiza a comunicação e facilita a conexão entre os pais e diferentes setores
da instituição de ensino. A direção pode configurar o app para enviar as mensagens
diretamente aos professores, ao coordenador ou a uma equipe específica;
 EduqMais: envia mensagens de celular para as famílias com sugestões de atividades para
aumentar o desenvolvimento das habilidades socioemocionais.
Também é possível melhorar as reuniões de pais. Elas precisam ser diretas e objetivas. Algumas
dicas para realizar esse propósito são:
 aborde assuntos de interesse dos pais;
 conheça o perfil dos responsáveis e alinhe as expectativas;
 conscientize sobre a importância da parceria;
 evite atrasos;
 traga temas relevantes, como inteligência emocional, uso excessivo da tecnologia e mais;
 converse sobre assuntos específicos em separado para evitar constrangimentos.
3. Redução do tempo para planejamento das atividades
O professor tem muitas responsabilidades e, mesmo com as férias, as atividades nem sempre
ficam prontas. Um software de gestão de provas é essencial para esse processo. Em vez de perder
tempo com a elaboração de avaliações, o docente segue os parâmetros já estabelecidos pela
instituição de ensino e conta com um banco de questões inteligente.
A partir dele, é possível elaborar provas que realmente ajudam na aprendizagem. Elas consistem
em instrumentos avaliativos importantes, mas podem sair do método tradicional. Uma forma de
fazer isso é pelas metodologias diferenciadas, como o Team Based Learning (TBL).
Nessa proposta, os estudantes são divididos em equipes e trabalham em conjunto para solucionar
um problema. Além de serem analisados de maneira individual, passam por uma verificação em
grupo.
Assim, eles se tornam o centro do processo de ensino-aprendizagem. O professor é um guia, que
direciona as ações a serem tomadas. Em outras palavras, a educação é personalizada.
4. Existência de indisciplina
O ânimo dos estudantes para voltar às aulas leva a casos graves de indisciplina. O professor
precisa estar preparado e acabar com a prática logo no início, a fim de evitar um problema maior.
A saída para esse desafio é trabalhar a aprendizagem adaptativa. Por ser centrada na
personalização e na inserção do estudante como centro da aprendizagem, ela ajuda a estimular o
protagonismo e o envolvimento dos educandos.
Ao mesmo tempo, essa prática faz o aluno ser um personagem ativo na construção do
conhecimento. Ele se identifica com o conteúdo e a instituição de ensino. Ainda tem a chance de
trabalhar suas competências socioemocionais, isto é, os possíveis problemas de indisciplina são
trabalhados e solucionados em breve.
5. Complexidade dos serviços de gestão escolar
O grande número de estudantes e o volume enorme de dados — tanto pessoais quanto referentes
a notas e outros tipos de avaliação da aprendizagem — exigem um trabalho de análise e
armazenamento constantes.
As instituições de ensino também precisam se adaptar às novas exigências da Lei Geral de
Proteção de Dados (LGPD), a ser implementada em 2020. Para conciliar esses dois lados, o
melhor é contar com um software de gestão simples de ser manuseado.
Ele deve ser passível de integração ao sistema de gestão e ainda executar de maneira automática
diversas tarefas, como: correção e revisão de provas, elaboração de avaliações, diagramação dos
testes etc. Dessa maneira, a equipe docente tem mais tempo para focar as atividades estratégicas.
6. Ausência de espaços
A sala de aula precisa ser transferida para outros espaços públicos. Abordar os assuntos em
museus, centros culturais, praças, clubes, empresas etc. é uma forma de fortalecer o aprendizado
e incentivar a construção do conhecimento.
Com essas experiências de aprendizagem diversas, o estudante se motiva mais e tem a
oportunidade de vivenciar as situações. Aqui, vale a pena fazer simulações para tornar o contexto
traçado mais real.
7. Ineficiência das avaliações
Apesar de serem importantes, as avaliações devem ser eficientes. Caso contrário, os resultados
apresentados deixarão de apresentar a realidade. Como alcançar esse patamar?
Uma resposta é criar um projeto interdisciplinar que vá além das avaliações tradicionais. Usar a
metodologia TBL e outras ajudarão a solidificar o conhecimento e a implementar o ensino
adaptativo.
Lembre-se de que o período anterior ao da volta às aulas é aquele em que o professor precisa
identificar quem está a ponto de reprovação e os estudantes que precisarão de recuperação. Esse
também é o momento certo para definir quais conteúdos serão trabalhados e de que forma isso
acontecerá.
Com avaliações que auxiliam na aprendizagem, o caso crítico de um aluno pode ser até
modificado e melhorado. Basta saber engajá-lo da maneira adequada.
8. Existência de problemas na infraestrutura e na conectividade
O investimento em tecnologias educacionais é primordial. Essa é uma forma de diferenciar sua
instituição de ensino e mostrar aos alunos e responsáveis como a aprendizagem é eficiente. Por
isso, lembre-se de realizar esse trabalho.
Com a tecnologia, os professores ainda têm mais chance de realizar as adaptações necessárias,
porque têm tempo para focarem as ações estratégicas. Por exemplo, a definição de uma visita a
um museu, a criação de um trabalho em equipe ou a adoção de um novo modelo para a aula, com
um experimento em vídeo.
Cabe à coordenação entender a importância de incentivar a conectividade e fornecer a
infraestrutura necessária. O resultado será positivo.
9. Limite de orçamento para a inovação
O aprendizado em massa traz resultados pouco eficientes. O foco precisa ser o ensino adaptativo
— e para proporcionar essa experiência nem é preciso investir muito. Duvida? Basta observar o
exemplo de Débora Garofalo, uma das finalistas do prêmio
Com sucata, ela incentivou os estudantes a trabalharem a robótica. Sua equipe também pode
fazer a mesma coisa. Por isso, adote tecnologias-chave, como um software de gestão de provas.
Assim, você ganhará tempo para inovar, em vez de gastar as horas com a execução de tarefas
operacionais.
10. Discussão de temas da sociedade
Em tempos de fake news, é preciso mostrar aos alunos o que é certo e errado de acordo com o
viés científico, histórico, social e econômico. O papel da escola é esse. Por isso, deve incentivar
as discussões sobre diferentes temas da sociedade.
É o caso de realizar um curso de verificação das informações, fazer um debate sobre direitos
humanos e estimular a inteligência emocional. Por meio dessas práticas simples, você efetiva os
processos analisados pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
muita força de vontade, levando em conta os desafios que a educação enfrenta. Mas assim como
todas as profissões, a de professor conta com alguns direitos e deveres essenciais ao
desenvolvimento diário da função.

No Brasil a profissão é regularizada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LBD). Entre
as atribuições para o professor definidas pela lei estão:

 Elaborar a proposta pedagógica;


 Elaborar o plano de trabalho (planejamento);
 Zelar pela aprendizagem dos alunos: além de ensinar é necessário cuidar para que todos os
alunos aprendam realmente;
 Elaborar estratégias de recuperação para aqueles alunos que não obtiveram notas satisfatórias;
 Ministrar os dias letivos de horas-aula;
 Colaborar com atividades entre a escola e a comunidade escolar: além de envolver os pais no
processo de ensino dos filhos, a comunidade deve ser convidada a participar da realidade
escolar.

A LDB regulamenta a profissão e indica as principais diretrizes. No dia a dia, porém, é o Plano
de Trabalho que vai auxiliar a rotina diária, a organização e realização: desde as atividades
básicas até a aplicação de provas, correção e entrega das notas. Esse planejamento pode ser feito
anualmente, bimestralmente ou até semanalmente, de acordo com as regras de cada escola. O
que é indiscutível, no entanto, é que quanto mais completo e bem feito estiver o planejamento,
mais tranquila e eficiente será a rotina do professor que além de cumprir as horas em sala de
aula, precisa preparar aulas, organizar atividades, controle de frequência, avaliações, entre tantas
outras atividades que são inerentes à função.

Diante destes desafios e da falta de tempo, a gestão do trabalho é essencial. A LDB rege a
profissão e regulamenta as obrigações do professor, mas a lei não se opõe ao uso de ferramentas
e estratégias para que o profissional desempenhe sua função da melhor maneira possível. Pelo
contrário, muitas vezes o uso de um software especializado ajuda muito, principalmente na
questão de economia de tempo.
Um sistema que seja de fácil e rápido acesso para realizar todo controle e acompanhamento das
aulas, que permita fazer um controle total da rotina escolar com agenda, planejamento, chamada.
E que tudo fique registrado para acesso frequente, com possibilidade de integração entre pais e
alunos. Tudo sem infringir qualquer orientação da LDB e ainda potencializando a rotina do
professor e dos alunos e, consequentemente, melhorando a educação.

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