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que, por sua vez, está radicada numa base de natureza científico-pedagógica, adquirida a partir
de uma formação inicial altamente qualificada e especializada e num conjunto de qualidades
pessoais que se vão aprofundando em contexto de trabalho
Super lotação, ausência dos pais nas escolas e falta de autonomia são uma das dificuldades
enfrentadas
Ser professor nos dias atuais virou uma profissão de amor e coragem, isso devido às inúmeras
dificuldades que um docente passa ao longo de sua carreira profissional. Dentre as reclamações
estão à superlotação nas salas, ausência dos pais nas escolas, falta de autonomia, violência, baixo
salário entre outros.
Para a professora do ensino infantil, Poliana Souza, a profissão de docente no país deveria ser
mais reconhecida. “Não somente com um salário mais digno, mas com ações que beneficiassem
tanto o professor como o aluno. A gente cuida de vidas, temos que educar, ensinar, ser psicólogo,
dar apoio e por muitas vezes não percebemos o reconhecimento nem dos próprios pais”.
A educadora ainda ressalta que a violência tem sido um dos principais motivos de desistência da
profissão. Ela relata que viu amigos de profissão abandonando a licenciatura por medo. “São
inúmeros casos de abdicação da profissão por medo, as agressões vem dos próprios alunos, pais
e são tanto verbais como físicas, então diante dessa situação atual ao qual a educação se encontra
alguns optam por trocar de profissão com medo de que algo mais grave aconteça”.
São tantos os motivos para a esse problema educacional que começa em casa com a falta de
autoridade dos pais sobre os filhos e a transferência de responsabilidade da educação informal
para a escola e a falta de recursos desta.
Falta de investimentos generalizados
Muitos alunos numa única sala, sem estrutura, passando poucas horas e professores mal
remunerados. A solução seria um investimento maciço em escolas preparadas com laboratórios,
computadores, bibliotecas e aumento salarial para os professores, mas com um programa de
educação continuada a eles.
Os países mais desenvolvidos são justamente aqueles que mais investem em educação.
A meta inicial do Plano Nacional de Educação (PNE) previa que crianças de 0 a 3 anos de idade
deviam ter acesso à creche e escolas, mas não foi atingida em 2010, data final da meta,
postergada para 2020. O déficit é tão grande que apenas 23,5% das crianças estão matriculadas
nas creches. Entretanto, a solução não é apenas aumentar o número de vagas, mas garantir que
haja qualidade no ensino.
A realidade das escolas particulares é melhor. No entanto, quando o assunto é parceria entre
família e escola, o desafio é o mesmo para todos os tipos de escolas.
Estudos comprovam que o nível de envolvimento das famílias nos estudos tem total impacto no
comportamento dos alunos em sala de aula.
É claro que sua escola não tem o controle sobre o quanto os pais vão participar, mas ela pode sim
estimular este relacionamento.
Isso começa com uma comunicação escolar bem trabalhada, que permite que os pais fiquem
cientes de tudo que acontece na escola e se sentem convidados a participar.
O trabalho de conscientização também é necessário. A maioria dos pais não tem noção do peso
que têm no comportamento dos filhos. Alguns acham que só de colocarem em uma boa escola, é
suficiente.
No Brasil a profissão é regularizada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LBD). Entre
as atribuições para o professor definidas pela lei estão:
A LDB regulamenta a profissão e indica as principais diretrizes. No dia a dia, porém, é o Plano
de Trabalho que vai auxiliar a rotina diária, a organização e realização: desde as atividades
básicas até a aplicação de provas, correção e entrega das notas. Esse planejamento pode ser feito
anualmente, bimestralmente ou até semanalmente, de acordo com as regras de cada escola. O
que é indiscutível, no entanto, é que quanto mais completo e bem feito estiver o planejamento,
mais tranquila e eficiente será a rotina do professor que além de cumprir as horas em sala de
aula, precisa preparar aulas, organizar atividades, controle de frequência, avaliações, entre tantas
outras atividades que são inerentes à função.
Diante destes desafios e da falta de tempo, a gestão do trabalho é essencial. A LDB rege a
profissão e regulamenta as obrigações do professor, mas a lei não se opõe ao uso de ferramentas
e estratégias para que o profissional desempenhe sua função da melhor maneira possível. Pelo
contrário, muitas vezes o uso de um software especializado ajuda muito, principalmente na
questão de economia de tempo.
Um sistema que seja de fácil e rápido acesso para realizar todo controle e acompanhamento das
aulas, que permita fazer um controle total da rotina escolar com agenda, planejamento, chamada.
E que tudo fique registrado para acesso frequente, com possibilidade de integração entre pais e
alunos. Tudo sem infringir qualquer orientação da LDB e ainda potencializando a rotina do
professor e dos alunos e, consequentemente, melhorando a educação.