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EXTRATÉGIAS DE SUPERAÇÃO DOS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM

DOS ALUNOS

Em quase toda escola os professores sofrem com o mesmo problema: alunos


abaixo da média, desinteressados e com um desempenho que poderia (e
deveria) ser muito melhor. Se essa realidade é extremamente comum e se
repete de forma incessante, como fazer para mudá-la ou, pelo menos, melhorar
o quadro geral de desempenho dos alunos?

Mude a visão que os alunos têm dos estudos

A primeira mudança a ser adotada diz respeito à uma alteração de mentalidade


que deverá gerar efeitos práticos, a longo prazo. Trata-se de mudar a imagem
que os alunos têm dos estudos.

Estudar é, muitas vezes, visto como um afazer mandatário e entediante, quase


uma punição que pais e professores impõem aos jovens. Porém, isso não
deveria ser assim, afinal, a possibilidade de entrar em contato com o novo e de
compreender mais o mundo ao nosso redor é algo que deveria se apresentar
como extremamente estimulante. Para que esse quadro mude, é interessante
que as atividades escolares sejam apresentadas como desafiadoras e
cativantes.

Muitos pais e professores cobram o desempenho de forma errada, focando na


duração dos estudos do aluno, por exemplo. Frequentemente, quando a
criança ou o adolescente está ocioso, logo é obrigado a estudar mais, mesmo
que já tenha concluído as atividades em sala de aula ou o dever de casa.
Dessa maneira, o aprendizado acaba se tornando, inevitavelmente, um castigo.

Por isso, muito mais do que dizer “vá estudar” de forma vazia e automática, é
mais interessante focar a questão do aprender, mostrando ao aluno o que ele
tem a ganhar. Além disso, é fundamental transformar as estratégias
pedagógicas NO CONTEXTO DA SALA DE AULAS.

A família pode ser uma grande aliada no processo de melhorar o desempenho


dos alunos, já que exercem um papel muito relevante na sua formação.
Portanto, manter um diálogo aberto e direto entre as famílias e a escola é
extremamente importante para criar uma relação de confiança. Além disso,
com essa proximidade eles terão a oportunidade para contribuir para uma
melhora contínua no ambiente escolar. Assim sendo, cria-se a oportunidade de
estimular ainda mais os estudantes.

2. Faça do aprendizado uma diversão

Se nos anos anterior em angola em particular no Namibe a dificuldades de


aprendizagem era a falta de escolas, professores livrarias, bibliotecas e
internet, Hoje é fluxo existente da própria informação, como por exemplo o
tempo dedicado as redes socias midias, em fim. Entaão nos professores temos
de fazer este uso.

A utilização da tecnologia aliada à educação, por exemplo, é uma


estratégia bastante promissora para motivar o estudo. Atualmente, a
maioria dos jovens é bastante ligada a aparelhos tecnológicos e a ferramentas
digitais. Aproveitar esse interesse de modo a melhorar o ensino é uma ótima
ideia. Aplicativos como o Plurall e o AppProva são maneiras de fazer os
estudantes se divertirem e aprenderem ao mesmo tempo, e por isso valem a
sua atenção.

Propor atividades externas, de modo a prender a atenção e instigar o


pensamento dos estudantes é outra ótima estratégia. É preciso saber
manter o foco nos objetivos, mas sair do lugar-comum é mais do que
recomendado. Além dos exercícios que envolvem a tecnologia, é preciso usar
a criatividade para fazer com que aulas fujam do esquema restrito ao livro,
ao caderno e ao quadro.

Nosso cérebro funciona melhor quando é constantemente estimulado e


surpreender os estudantes com exercícios diferentes é muito
positivo. Atividades diferenciadas são interessantes para dar contexto ao
que foi aprendido em sala de aula, além de serem úteis para desenvolver
e fortalecer as competências socio-emocionais dos alunos. Por meio
disso, a escola estará incentivando os estudantes a se tornarem cidadãos
integrais capazes de aplicar seus conhecimentos no dia a dia.

3. Mostre a aplicação prática do conteúdo

Fazer com que os alunos atinjam um grau de excelência nos estudos


passa por motivá-los a querer aprender para, a partir daí, ensinar com
qualidade e receber resultados positivos. Esse ensino diferenciado deve deixar
de lado, antes de tudo, o “decoreba”, para privilegiar o conhecimento mais
profundo e aplicado do conhecimento no dia a dia dos estudantes, de
modo que aquilo que o aluno aprende em sala passe a fazer parte de sua vida,
mesmo fora da escola.

Por isso, é essencial tornar as aulas mais dinâmicas e práticas, aliando o


conteúdo das disciplinas à “vida real”, por assim dizer.

Relacionar aquilo que está nos livros às situações comuns do cotidiano


dos estudantes ajuda a deixá-los muito mais interessados nas aulas. Dessa
forma, o desempenho dos alunos melhora bastante ao perceber a utilidade dos
estudos e a aplicação dos conceitos na prática.

É válido, por exemplo, pedir para que eles observem o respeito às normas
gramaticais nas revistas e blogs que leem, deixando a aula de português muito
mais envolvente. Já no caso da matemática, é possível propor a atividade de
observação das condições de pagamento das lojas que costumam frequentar,
de modo a estudar os juros e o parcelamento de valores.

4. Acompanhe o desempenho dos alunos para melhorar

Outra estratégia para melhorar o desempenho dos estudantes é sempre estar


atento ao resultado geral da turma. Uma dificuldade recorrente em
matemática, por exemplo, pode ser um sinal de que o conteúdo não está sendo
trabalhado da melhor forma. É essencial que o professor esteja atento,
também, aos sinais de dificuldade de aprendizagem.

Ao longo do ano, por meio das ferramentas de avaliação de desempenho, é


importante comparar os resultados e acompanhar a evolução da turma. Esse
tipo de diagnóstico ajuda professores e coordenação a identificar
as intervenções pedagógicas necessárias e a traçar estratégias de ensino
mais eficientes. O educador ganha embasamento para, por exemplo, testar
diversas formas de trabalhar o conteúdo e ver quais combinam mais com cada
turma. Além disso, ao indicar exercícios, atividades e formas de avaliação
múltiplas, torna-se muito mais fácil melhorar o desempenho dos alunos.

A partir daí, o processo de aprimoramento do desempenho tem sua etapa final


— que será, também, o pontapé inicial, já que se trata de um ciclo — no
momento da intervenção pedagógica. Isso porque não adianta aplicar uma
atividade aos alunos se os seus resultados não são analisados: é fundamental
entender quais são as lacunas do aprendizado dos alunos e traçar
estratégias para que sejam de fato superadas.

Por fim, não se esqueça de retomar o conteúdo com alguma


periodicidade. Certos temas vão ficando para trás, e relembrá-los é uma boa
estratégia para manter os tópicos sempre em voga na sala de aula e ainda
mostra aos alunos que o que foi aprendido não deve ser esquecido após as
avaliações, e sim permanecer com eles para o futuro.

Mesmo com essas dicas apresentadas, desenvolver os alunos para um melhor


desempenho pode ser um grande desafio. Os estudantes são muito diferentes
uns dos outros, o que exige um tratamento diferenciado para cada um deles.
Para saber mais sobre o assunto, você pode baixar gratuitamente o
nosso "Guia para desenvolver os alunos":

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