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5.0. Introdução
5.7. Tecnologia.
5.0. INTRODUÇÃO
Praticamente todos os objectos feitos pelo homem que você vê a sua volta, resultam do esforço
do Engenheiro.
O que é um Engenheiro?
É o conhecimento prático que distingue os engenheiros dos cientistas, que também são mestres da
ciência e da matemática. Esta prática dos Engenheiros, foi relatada pelo Engenheiro A. M.
Wellington (1847-1895), que descreve a Engenharia como “a arte de fazer bem com um dólar,
aquilo que qualquer outro pode fazer com dois”.
• Autónomo;
• Empregado; ou
• Empresário.
➢ O Autónomo é aquele que tem maior independência de decisão sobre a sua profissão
estabelecendo os seus honorários e condições de trabalho, actuando geralmente em escritório
próprio.
Fig.1
➢ O Empregado trabalha directamente para uma empresa, com a qual mantém um contrato
de trabalho estabelecendo um vínculo mais duradoiro, prestando serviços técnicos
permanentes.
Fig.2
Fig.3
O Engenheiro desempenha as suas funções em vários locais tais como: empresas privadas,
órgãos públicos, estabelecimentos financeiros, etc.
Nas suas actividades, os engenheiros desempenham tarefas que vão desde a pesquisa básica (onde
aplicam muitos princípios científicos e poucos conceitos de administração e finanças), até a
administração (onde, a prioridade aplicam pouco os fundamentos científicos e bastante os
conceitos de administração, gerência e finanças).
Espectro de algumas funções que o Engenheiro exerce no mercado de trabalho;
pesquisa básica, pesquisa aplicada, ensino, desenvolvimento, projecto, construção,
Produção, operação, teste, manutenção, consultoria, vistoria, vendas, administração, etc.
N.B. Um Engenheiro que deseja permanecer no emprego por longo período, deve-se adaptar ou
familiarizar-se com fundamentos de outras especialidades.
Fig.4
Em 1º lugar porque os conhecimentos ensinados num curso superior dizem respeito muito mais á formação
teórica do que à prática. È natural que um recém-formado, que ainda não tem experiência prática,
desconheça detalhes técnicos de sistemas de produção e outros aspectos do quotidiano da engenharia. E
nem poderia ser diferente, pois a função da escola não é apenas informativa; é primordialmente, formativa.
Em segundo lugar, deve-se alertar para o facto de que com os embasamentos teóricos e conceituais
adquiridos num curso superior, em poucos anos o profissional terá plenas condições de dominar grande
parte dos conhecimentos técnicos do dia-a-dia da engenharia e, além disso, ampliar os seus conhecimentos
teóricos. Vejamos isso esquematicamente.
Gráfico - 6.1
Fig.5
➢ Ciências físicas;
➢ Tecnologia;
➢ Outros conhecimentos.
5.4.1.2. Tecnologia
Exemplo: Para diagnosticar e tratar correctamente as enfermidades, não basta o médico conhecer os
princípios fundamentais da fisiologia e da química, pois para além de cursar uma faculdade, ele deve
servir como interno em um hospital, já daqui aprenderá a aplicar os conhecimentos básicos adquiridos.
Relativos ao projecto de dispositivos, estruturas e processos, o que pode ser considerado como
“experiêcia transmitida”.
➢ Sociologia
➢ Economia
➢ Psicologia
➢ Filosofia
➢ Direito
N.B. O engenheiro deverá conciliar entre os fundamentos das ciências físicas e suas aplicações na
engenharia, assim como saber conciliar os princípos científicos com a experiência, discernimento e
engenho.
O diploma do engenheiro marca o fim do princípio, pois, os cursos de engenheria destinam-se tão-
somente a assegurar uma firme arrancada para um longo processo de desenvolvimento.
N.B. Este é o esquema representativo do processo pelo qual os atributos do engenheiro que são
aplicados à solução de problemas.
Insastifação
Capacidade de trabalhar
eficientemente em
colaboração com outros Sensibilidade para as
necessidades
Capacidade de
comunicação