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Introdução teórica
A cannabis é uma angiospérmica dioica, ou seja, uma plantas normalmente apresenta apenas
um género, mas existem variedades que já são hermafroditas. Os machos e as fêmeas são
anatomicamente iguais, possuindo apenas diferenças ao nível da flor. Mas quimicamente os
fêmeas e os machos apresentam muitas diferenças sendo fêmeas não polinizadas as únicas
produtoras de canabinóides.
Cannabis sativa:
É neste momentos a espécie mais comum sendo plantada com grande amplitude em todos os
continentes, mas principalmente naqueles com clima tropical. Diferencia-se das outras devido
a sua forma, tendo os ramos mais longo e afastados uns dos outros, e suas folhas que são mais
finas e alongadas. As percentagens de canabinoides também variam de espécie para espécie
sendo a sativa a que normalmente apresenta percentagens mais elevadas de THC e mais baixa
de CBD.
Cannabis Indica:
Apresenta muitos ramos, agrupados de forma mais compacta e uma tendência a adquirir uma
forma mais cônica ou piramidal, além disso possui folhas mais largas.
Esta espécie possui concentrações de CBD e THC equilibradas, que em comparação com as
outras 2 variantes podem ser consideradas médios.
Cannabis ruderalis:
Dentro das 3 é a menos conhecida e plantas, tendo apenas cultivos na Ásia Central, este e o
caso pois estas espécie requer climas muitos mais rigorosos.
Tal como a sativa apresenta ramos relativamente afastados e folhas mais finas, mas ao
contrário de ambas a sativa e a indica, não cresce em altura.
Esta espécie e das 3 a que possui menores níveis de THC, mas os mais elevados de CBD.
Diferenças entre THC e CBD e os seus efeitos no corpo humano
O THC (tetrahidrocanabinol) e o CBD (Canabidiol) são os canabinóides mais conhecidos
O THC e o CBD interagem com o nosso corpo de maneiras muito diferentes, influenciando
coisas como o humor, apatite, memória, sono, dor e muitos outros.
THC:
À parte dos efeitos alucinogénios também tem alguns efeitos secundários como:
Problemas de memória;
Tempo de reação reduzido/inexistente;
Vasodilatação nos olhos;
Aumento do apetite;
Aumento da frequência cardíaca;
Problemas de coordenação;
Apesar da existência de vários efeitos negativos, é impossível haver overdose fatal devido ao
consumo deste canabinoides.
CBD:
Também afeta o sistema nervoso central, mas tem uma afinidade muito baixa por esses
recetores (100 vezes menos que o THC) e quando se liga a ele produz pouco ou nenhum efeito.
O CBD ao contrário do THC pode ligar-se ao recetor CB2 e CB1, mas não tem efeitos
alucinógenos, em vez disso age em outros sistemas de sinalização cerebral o que lhe dá os seus
efeitos terapêuticos.